Nosso Amor Seddie escrita por Anninha Antonelly


Capítulo 18
Fim do sofrimento? Início da solidão


Notas iniciais do capítulo

É com muita alegria (e tristeza) que finalizo minha primeira *mas ñ última * fanfic! Esse capítulo ficou enorme, vcs merecem!
A fic foi um sucesso no quesito acessos, deixou a desejar quanto aos comentários, mas tive leitoras maravilhosas que me acompanharam desde do inicio, algumas que chegaram depois mas foram super fofas, e me inspiraram a fazer uma 2ª temporada (em julho).
Estou super orgulhosa dessa fic, minha primeira e eu já ganhei duas lindas recomendações (último cap, será que eu ganho mais alguma? rs rs).
Obrigada a todos que comentaram, acompanharam, e recomendaram, espero poder contar com vcs na segunda temporada ;)
Bjs



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Ponto de vista de SAM

Dylan 8 meses

Estou em uma praia paradisíaca em Londres. A água é azul-turquesa, a areia é muito branca, o dia está ensolarado. De repente um silêncio reina, tudo que ouço é o canto dos pássaros . Olho para o mar e vejo ondas gigantescas se aproximando. Vinte, 30, 40 metros de água chegando cada vez mais perto. Mas ao observar bem percebo que não são ondas de água, e sim ondas de lágrimas de Katie, fito o horizonte, mas no lugar de um belo pôr do sol, vejo a imagem de Katie chorando e gritando, a minha esquerda aparece Miguel também em prantos, tento alcançá-lo, mas as ondas de lágrimas querem me engolir. Saio correndo para me proteger. Entro em um castelo medieval (?) e tranco as portas, mas as ondas o destroem. Continuo correndo. Entro em outra cabana para me esconder, mas a maré também a engole.

– KATIE, MIGUEL, DYLAN? – Acordo desesperada, meu rosto está repleto de lágrimas, a única coisa que me acalma é o choro do meu pequeno Dylan.

Percebo que estou deitada no sofá, "Devo ter dormido aqui ontem", penso comigo mesma. Por um estante o choro passa, fico atordoada, depois deste pesadelo uma profunda culpa me veio. "Será que estou fazendo as coisas de maneira certa?" Como Dylan vai crescer sem uma mãe?" E Katie? Eu prometi a ela", essas perguntas rodeiam minha mente, mas não tenho absolutamente nenhuma resposta, a única coisa que ouço é o barulho do chorinho de Dylan.

– Dylan! – digo em voz alta

Corro até o primeiro andar e entro em um quarto de bebê, mas a única coisa que vejo é Marissa ninando Dylan e Katie sentada na cadeira de amamentação coçando ligeiramente os olhos. Observo a cena por alguns estantes, logo Dylan volta a dormir e Marissa o põe novamente no berço. Ela vai em direção a Katie e lê diz algo:

– Porque está acordada tão cedo Katie? Uma criança da sua idade precisa de no mínimo oito horas de sono sabia? – Diz a velha rabugenta, ela se abaixa ficando na altura de Katie enquanto tagarelava coisas chatas.

– Eu acordei com os gritos da mamãe, acho que ela teve um pesadelo.

– Tinha que ser a Samantha Puckett

– Benson, Samantha Puckett Benson.– digo olhado com cara de vencedora pra Marissa – E respondendo a pergunta de Katie, sim eu tive um pesadelo mas nada demais – minto descaradamente

– Bem já que a pequena Kathrin já está devidamente acordada, e o principezinho dormindo feito um doce anjo, porque não vamos tomar café? – Diz Marissa com um sorriso sínico nos lábios.
Todas nós descemos as escadas e marchamos até a cozinha. Katie, como sempre senta na cabeceira da mesa. Marissa começa a colocar várias coisas e comidas na mesa; saladas de fruta, panquecas integrais, sucos e pães integrais compunham a mesa, resumindo; tudo de ruim é chato em um mesmo lugar.

– Quero cereal – Diz Katie estendendo a mão para alcançar a caixa de cereais

– Não pequenina, primeiro comemos as frutas, depois os cereais – A mocreia coloca um prato cheio de frutas para a MINHA (ñ dela) filha comer.

– Minha filha come o que ela quiser.

– A vovó tá certa mamãe, eu como primeiro as frutas, são mais saudáveis – Katie começa a comer tranquilamente.

– O Freddie não vem? – digo colocando um pedaço de panqueca integral horrível em minha boca – Ele nunca se atrasa para o café da manhã, e as outras crianças?

– Não fala de boca cheia mamãe – Katie me repreende

– Que seja.

– Até a pequena Kathrin é mais educada que vc Samantha. Respondendo a sua pergunta, meu Freddie foi até a faculdade pegar uns turnos extras já que vc vai abandonar seus quatro filhos – Aquela OGRA falou para provocar, eu tenho certeza!

– Mamãe vai me abandonar? – Katie tinha uma expressão confusa e ao mesmo tempo triste no rosto.

– Claro que não, a mamãe vai apenas fazer uma viagem, mas vai voltar bem rapidinho, Okay? – Digo limpando sua boca com um guardanapo.

– Agora a mamãe precisa arrumar as malas – Digo me levantando da mesa.

Na ponta da escada escuto o diálogo final de Marissa;

– A mami é tão linda não é vovó? Quando crescer quero ser tão linda e valente como ela – Deixei uma lágrima cair nesse momento, mas depois tratei de enxugá-la. "Pucketts não choram" sussurrei para mim mesma.

– Oh querida sua mãe pode até ser "aceitável" em níveis de aparência, mas é mais burra que uma pedra. Quando ela era da sua idade não tinha um pingo da educação que VC tem. Dos seus irmãos com certeza é a única que vale algo – como aquela megera ousa dizer isso? Ah mais ela vai ver.

– Mamãe é inteligente sim, só não é tanto quanto o papai. Porque eu sou a única que vale algo? – Aquilo doeu, a minha própria filha de 3 anos acha que eu não sou inteligente o suficiente? Claro porque Freddie é o sabe tudo, como sempre.
– Seu pai já tinha me falado que Miguel foi adotado, Zoey só vai morar aqui até a calça justa vir buscar a filha, e Dylan... É filho de outro homem, um tal de Victor. Vc é única que é filha dos dois, vc minha querida é linda, adorável, saudável, inteligente, fofa e esperta. Sua mãe se for fazer essa vigem com certeza só vai levar um, e quem vai ser? – Juro que vou quebrar a cara dessa velha. A se vou!

– Tem que ser eu. Eu sou a única que é boa o suficiente, não é vovó? – Não acredito no que ouço, até Katie cai na ladainha dessa velha.

– É sim querida. Só vc – Marissa passa as mãos pelas bochechas rosadas de Katie.

– Katie vem ajudar a mamãe a arrumar as malas? – digo intervindo, estendo minha mão e Katie vem correndo com um sorriso de orelha a orelha.

Chegamos ao meu quarto, Katie logo pega meu pear Phone e põe para tocar "Sugar Mama" de Fifth Harmony, quem baixou foi ela porque eu nunca vi tanta leseira em uma musica só. Em fim fico arrumando as malas, Katie distraída nas musicas *que ela baixou*, tudo de boa até que ela resolveu tirar os fones e me questionar;

– Mamãe eu sou bonita?

– Claro que é, porque essa pergunta? – digo remexendo em algumas coisas, sem dar muita atenção.

– Vai ter um concurso de beleza no colégio, eu quero me escrever. Vovó Marissa disse que eu ganharia – Nesse exato momento eu parei tudo que eu estava fazendo e encarei Katie, não acredito que Marissa queria convencer a minha filha a fazer tamanha barbaridade.

– Filha esses concursos são horríveis, mamãe já participou e é uma coisa muito muito ruim. Promete pra mamãe que mesmo eu viajando vc não vai participar – digo fitado suas pequenas orbes verdes. Ela me responde com uma careta

– Mas eu quero participar, não posso prometer nada – ela diz brincando com as mãos

– Katie me prometa, eu sou sua mãe e estou mandando vc prometer agora – digo rígida

– Não – como sempre petulante

– Kathrin Puckett Benson vc está proibida e acabou, eu estou mandando – digo quase gritando, confesso que fui rude demais, afinal ela só estava empolgada. Lágrimas começam a surgir e inundar sua face perfeitamente desenhada – Filha a mamãe não quis gritar, mas vc não pode participar dos concursos – digo mais calma tentando compassar minha respiração ofegante.

– Te odeio, vc é a pior mãe do mundo. Eu quero que vc viaje e vá pra bem longe – Ela largou o celular em cima da cama e saiu correndo e chorando. À última coisa que escutei foi a batida da porta do quarto ecoando por toda a casa – Katie – falei quase em um suspiro mas não ouvi nada. Apenas pousei minhas mãos sobre a testa e voltei arrumar minhas coisas

30 minutos depois.

Terminei de arrumar todas as minhas malas, sendo que duas eram apenas de comida. Fui checar como as coisas se encontravam e a única coisa que ouvi ao sair do quarto foi o terno e castigante silêncio. Mas logo a bruxa que eu chamo de sogra começa a tagarelar algumas coisas sem sentido, desço até o térreo para verificar tudo melhor. Fico na ponta da escada observando o diálogo entre a bruxa Marissa e Miguel.

– Então querido... Como andam suas notas?

– Mais ou menos, mas Freddie vem me ajudando bastante – ele diz sem prestar muita atenção

– Freddie? Não seria pai? – A velha da um sorriso irônico e sarcástico

– Não considero ele como meu pai, e ele nem é. Minha única família é minha mãe, onde ela estiver eu estarei, não importa onde. – foi como levar um soco na cara. Ele só tem a mim, não posso deixá-lo, mas não posso levá-lo.

– Arg aquela loira? Aquilo está mais pra gata parideira. 4 filhos – ela diz com desprezo

– Não fala assim da mamãe – ele diz bravo – Ela teve muitos filhos porque ela gosta de crianças.

– Ou porque não sabe usar camisi...

– Já chega, Migues arruma suas coisas, vamos viajar – digo intervindo, como ela ia dizer isso pra uma criança de 8 anos?

– Tá bom, vai ser uma viajem longa?

– Vai sim leve tudo o que precisar, chame Katie e mande ela fazer o mesmo.

Miguel vai arrumar as coisas dele e Marissa sai com um sorriso de vitória nos lábios. No fundo ela sabia que eu estava escutando tudo, provavelmente fez isso para se livrar de Miguel.
Minha mãe entra na sala analisando cada parte do local, ela senta no sofá e faz sinal para que eu faça o mesmo.

– Vai mesmo viajar? E levar as crianças?

– Como sabe dessa viajem? Eu só falei para Freddie e ele contou para a bruxa

– Sam a velha coroca já espalhou para metade da população mundial. Eu ouvi toda a confusão de vcs duas, mas filha vc não pode levar as crianças, o Dylan é muito pequeno precisa de vc, Miguel e Freddie não se dão bem, mas a patricinha? Ela é o maior tesouro do nerd, vai deixá-lo e ainda levar a única lembrança que ele tem de vc?

– Não posso deixar Katie aqui, ela não pode ficar nas mãos dessa bruxa. E eu sou a mãe, eles podem falar pelo Skype. Ela precisa de mim – digo dando de ombros, estava levantando quando minha mãe puxa meu braço, me fazendo olhar fixamente em seus olhos.

– Ele já cuidou dela uma vez. A velha pode ser tudo, mas é uma avó coruja em relação a Katie, nunca deixaria nada de ruim acontece com ela. Pensa bem nanica – ela se levanta, vai até a cozinha e põe uma tira de bacon na boca – Pensa bem – ela diz ainda com a boca cheia, depois continua comendo como se toda aquela conversa não significasse nada.

Por mais louca é desprezível que seja minha mãe ela estava certa; se da última vez o único motivo de Freddie não ter entrado em uma depressão profunda foi Katie, agora sem NIGUEM a não ser a bruxa velha da mãe, o que poderia acontecer? Esses eram os pensamentos, como sempre sem resposta que rodeavam minha insana mente.

Respirei fundo, coloquei Miguel no acento, Dylan na cadeirinha para bebês, mas a última cadeirinha estava vazia, será que ela deveria está preenchida? Depois de muito refletir achei melhor não, era mais que duro para uma mãe ter que "abandonar" um filho (a), mas ela seria a única coisa, a única pessoa que poderia reanimar aquele nerd. Se me despedisse poderia ter uma verdadeira crise de choro, e me questionaria; porque estou fazendo isso? Para provar que eu sou tão capaz quanto meu marido de fazer algo de útil? Não, estou fazendo isso por mim, para seguir meus sonhos.

Liguei o carro e não voltei atrás. Eu iria dirigir até Nova York e só depois pegar o voo , claro que antes passaria na faculdade para me despedir do meu nerd preferido.

Cheguei na faculdade, tirei as crianças do carro, fui logo na recepção perguntar pelo professor,

– Fredward Puckett Benson está dando aulas particulares para a aluna Kristine , sala 9 a direita. – disse a recepcionista com um sorriso nos lábios.

– Obrigada. Hum, Miguel fique aqui na recepção olhando seu irmão no carrinho que eu vou falar com seu pai. Ok?

– Ele não é meu pai – ele fecha a cara.

– Que seja, apenas fique aqui com o Dylan – digo apressada saindo rapidamente daquele local, procurei por todos os cantos até achar a maldita sala 9.

– Finalmente – digo vibrando, girando a maçaneta.

Mas ao abrir a porta vejo uma cena de partir o coração; Freddie beijando copiosamente uma morena de corpo escultural. Ele correspondia com vontade, desejo, não sei ao certo, só sei que o beijo apenas se intensificava cada vez mais. Ele tinha as mãos em sua perfeita cintura, e ela amassava seus cabelos cor de chocolate. Ele me traiu novamente, como eu pude ser tão ingênua? Sai da sala contendo as lágrimas. Cheguei a recepção peguei na mão de Miguel, e com a outra mão livre empurrei o carinho do meu Dylan, que sorria por nada. Como eu invejava aquele sorriso tão lindo e puro, invejava por não está sorrindo também.

Coloquei meus pequenos no carro e pisei firme no acelerador

– Adeus para sempre Freddie – disse me debruçado no volante e chorando.


FIM?

Assim como começou, a fic termina com Sam indo embora. E

Freddie a traindo com uma morena. Porque ele fez isso? Quem

é a tal Kristine ? Sam voltará? O que vai acontecer com Katie ?

Descubra na segunda temporada (em julho).



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Notas finais do capítulo

2ª temporada em julho. Quem puder divulgar essa fic eu agradeço de coração 💜
Gostaria que todos que leram essa fic (até os que ñ comentaram) Comentassem, eu ficaria muito feliz mesmo!!!
Quem vai ler a segunda temporada?
Mais alguma recomendação? rs, rs
Amo todos vcs, obrigada por todo carinho ;)
É assim eu termino essa fic com minha frase clássica ~Big Bjs~ 💋



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