Os instrumentos mortais - A bela perdida escrita por A OLD ME


Capítulo 20
Capitulo 18


Notas iniciais do capítulo

oie gente... escrevi super rapidão esse capitulo.... ele ta super parecido com a parte do livro to me sentindo meio plajiadora mas não soube escrever muito diferente... o proximo será POV Jonnathan... verão porque!



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Sem deixar que ele dissesse algo sai da sala o deixando para trás, não queria, mas sabia que ele começaria uma discussão com “você não vai, não quero que se arrisque blá-blá-blá”.

Quando retornei a cozinha Clary falava sobre ir e Jace perguntava se ela tinha certeza e ela confirmava.

— Então as garotas estão no jogo? – pergunto me aproximando dela. – Obrigada.

— Pare de agradecer afinal somos primas, temos que proteger uma á outra. – diz ela sorrindo para mim.

— Quero passar em alguns lugares antes da grande missão dos meninos, vai comigo? Eu sei aonde eles irão, ainda terão que passar o tempo antes. Está muito cedo.

Jace concorda comigo enquanto Jonathan volta colocando um cinto de armas nela ele me entrega uma jaqueta de couro preta e assim saímos ainda sem trocar muitas palavras e seguimos pelas ruas de praga. Eu caminho mais a frente Jonathan vem atrás de mim como Jace e Clary vem logo atrás dele. Clary para ficando para trás, consigo vê-la segurar o anel das fadas, ela está caindo na armadilha de Jonathan e contando tudo para aquela vaca.  Paro também na ponta da ponte e Jonathan vem ao meu encontro enquanto Jace vai até Clary.

— Você me perdoará algum dia?

— Já perdoei Jonathan, só estou com medo... – sussurro olhando para o rio.

— Medo de mim? Celeste de todas as pessoas do mundo você é a única que não deve me temer.

— Não sinto medo por mim Jonathan. – digo e ele entendendo me abraça afagando meus cabelos.

Ele continua abraçado a mim esperando que eu retribua até que não aguento mais e o abraço chorando. As lagrimas caem silenciosas molhando a camisa branca dele enquanto ele sussurra em meus cabelos que tudo vai ficar bem.

— Quando poderemos ter certeza? – pergunta ele puxando meu rosto para ver meus olhos negros brilhantes.

— Posso fazer um teste hoje se eu estiver já estou de cinco semanas, mas quero ver Kiron para ter certeza que tudo está bem.

— Não é melhor ir a um hospital mundano fazer exames, ver o bebê? – pergunta ele preocupado.

— Sim, mas você confia mais em hospitais mundanos ou em um bruxo que me protege?

— Vamos falar com seu bruxo depois de amanhã... – diz ele sorrindo, sorrio de volta. – Eu te amo. – ele diz. – Te amo minha bela, minha rainha...

— Eu te amo meu rei...

Continuamos caminhando passando por boates que tentavam nos arrastar para dentro. Paramos para comer, enquanto os meninos conversavam eu me encontrava com os pensamentos longe, nossa comida ainda ia demorar então chamei Clary para caminhar comigo.

— Aonde vamos? – perguntou ela.

— A uma farmácia... Jonathan e eu não aguentamos mais a duvida... isso que ele só está sabendo a um dia!

— Vai fazer o teste?- pergunta ela sem acreditar.

— Sim.

Entramos em uma farmácia e compramos o maldito teste, fui ao banheiro e fiz. Tinha que esperar, Clary estava do lado de fora esperando por mim, e não parava de perguntar “Já deu”, o que estava me deixando irritada. Quando finalmente passaram-se os cinco atordoantes minutos abri a porta encontrando com Clary...

— E então?

— Positivo! – disse em um misto de emoções... – Clarissa como serei capaz de criar uma criança em meio a toda essa loucura?

— Não pense nisso agora... Pelo anjo Celeste você vai ser mãe aos... – ela começa a falar quando percebe que não sabe minha idade – Quantos anos você tem?

— Dezessete. Vou ser mãe aos dezessete, mas isso não é nada demais para caçadores... Casamento e filhos cedo, caçadores dificilmente vivem muito.

— Animador – diz ela.

— Desculpa... Por favor não conte a ele que fiz o teste ele vai querer nos mandar para casa novamente.

— Tudo bem...vamos.

Caminhamos novamente de encontro aos meninos, a comida já havia chegado, mas eles nos esperavam... coloquei uma sacola com chocolates que encontrei no caminho para disfarçar o motivo de termos demorado.

— O que é isso? – perguntou Jace.

— Chocolates que encontramos no caminho... São deliciosos! – diz Clary. Jace está prestes a pegar um quando clary o adverte – Vamos comer antes... Sobremesa só depois mocinho!

Jonathan ri e todos começamos a comer em silencio. Após terminarmos voltamos a caminhar guiados por Jonathan até chegar a uma rua onde parou, Jace o corrigiu e logo chegamos a uma velha praça nos dirigindo a uma loja empoeirada com velhas garrafas na frente.

Dentro da loja, Jonathan foi ao balcão dos fundos conversando com um demônio Vetis. “Argh bicho nojento”. Jace pareceu explicar a Clary o que ele era e ela parecia tão enojada quanto eu. Jonathan olhava para nós três enquanto o demônio falava algo em tcheco, sempre odiei as aulas de tcheco, por isso aprendi pouco sobre.

— São meus irmãos – respondeu Jonathan, odeio quando nos apresenta assim essa já era a segunda vez – são de total confiança, Mirek.

— Não gosto disto — disse o demônio Vetis. — Você falou que só iríamos lidar com você. E apesar de eu saber que Valentim teve uma filha — apontou com a cabeça para Clary —, sei que ele só teve um casal e não dois.

— Ele é adotado e ela é minha prima. — respondeu Jonathan calmamente, gesticulando para Jace e para mim.

— Adotado?

— Acho que descobrirá que a definição de família moderna está mudando a uma velocidade impressionante hoje em dia — disse Jace.

O demônio o ignorou repetindo — Não gosto disto.

— Mas gostará  — disse Jonathan pegando algo no bolso – disto.

— Centavos de olhos de homens mortos. Cem. Agora, você tem o que negociamos?

— Muito bem, mas não é o bastante para comprar o que deseja. — Ele disse fazendo Adamas aparecer em suas mãos – Adamas  puro — disse Mirek. — Material do Céu. Não tem preço.

Jonathan ficou claramente bravo mas controlou-se e continuou a troca.

— Mas combinamos um preço.

— Também combinamos que viria sozinho — respondeu Mirek. Voltou os olhos vermelhos para nós. — Vou dizer o que mais pode me dar — falou. — Um cacho do lindo cabelo de suas irmãs.

— Tudo bem — disse Clary, dando um passo para a frente. — Quer um pedaço do meu cabelo...

No mesmo instante eu e Jace a seguramos gritando um sonoro — Não! — Jace se moveu para bloqueá-la.

— Ele é um mago das sombras, Clary. Você nem imagina o que ele poderia fazer com um cacho do seu cabelo, ou um pouco de sangue.

— Mirek — disse Jonathan calmamente. Clary o observou curiosa para ver o que o irmão faria e para a surpresa dela, não minha, Jonathan disse. — De jeito nenhum.

O demônio piscou lentamente, como um lagarto.

— De jeito nenhum?

— Você não vai tocar em um fio de cabelo da cabeça de qualquer uma delas! E nem vai recuar do nosso acordo. Ninguém trapaceia o filho de Valentim Morgenstern. O preço acertado ou...

— Ou o quê? — rosnou Mirek. — Ou vou me arrepender? Você não é Valentim, garotinho. Aquele sim era um homem que inspirava lealdade...

— Não — respondeu Jonathan, puxando uma lâmina serafim do cinto. — Não sou Valentim. Não pretendo lidar com demônios como ele fazia. Se não puder ter sua lealdade, terei seu medo. Saiba que sou mais poderoso do que meu pai jamais foi e, se não tratar comigo de forma justa, eu o matarei para pegar o que vim buscar. — Ele ergueu a lâmina que segurava. — Dumah — sussurrou

O demônio se encolheu enquanto Jonathan ia de encontro a ele, mais demônios apareceram no local, com formas de serpentes nos atacando. Com meu chicote em uma mão e uma lamina serafim que havia pegado de Jace na outra vi Jace passando trabalho para combater três demônios e fui ajuda-lo. Pude ver de relance Jonathan puxando Clary do chão ao mesmo tempo que se encaravam conversando um demônios Alapid voou em direção a Jonathan mas Clary o viu a tempo de empurra-lo e atacar o demônio, em um movimento rápido Clary parti-o ao meio encharcando suas mãos com veneno.

Logo todos estávamos combatendo mais demônios que chegavam por todos os lados. Quando eles começaram a desaparecer Jonnathan e eu observamos Clary por uma fração de segundo enquanto ela gargalhava ao matar um demônio, Jonathan percebeu Mirek tentando fugir com o Adamas e gritou – Clary segure-o – Clary pulou no demônio ainda se divertindo enquanto ele implorava pela vida ela sussurrou algo para ele e enterrou a lamina no peito dele.

— Clary, pelo anjo – gritou Jonnathan – O adamas.

— Ah, está aqui – diz ela e no mesmo instante em que Jonnathan se afasta de mim um demônio Alapid abocanha minha barriga. Jonathan virou-se rapidamente para mim ainda sem reação e foi Jace quem se livrou do demônio.

Jonathan e Clary correram até mim Jace já segurava meu corpo junto ao dele enquanto me deitava no chão...

— Tem muito veneno - sussurrou ele, eu já estava perdendo os sentidos quando lembrei do símbolo que virá mais cedo e chamei por Clary...

— Faça! – disse entregando minha estela a ela e mostrando o símbolo.

Rapidamente senti Jonathan mandando meu vestido pelos ares enquanto Clarissa começava a queimar a runa em minha pele. Tudo ardia, meu sangue parecia estar fervendo então me lembrei do que descobrirá mais cedo... Meu bebê também estava recebendo o veneno e aquilo me apavorou. O escuro foi tomando conta de mim por completo até que desmaiei.


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Notas finais do capítulo

Só para lembrar que não é porque eu demoro a postar que vocês tem que me castigar e parar de comentar OK? adoro saber a opinião de vocês me deixa super motivada e realmente escrevo melhor!



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