The Misty escrita por Matt Silva


Capítulo 29
Capítulo 27 - Escuso


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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Out States — Dark Sky

Lara Croft. 15 de Novembro de 1997, 10h00min.

Depois de uma serie de espinhos da vida de Júlia Smith aproveitei para contar algumas coisas que aconteceu esses dias e chegamos à conclusão dos seguintes fatos:

Existe cinco deuses, cada um deles tem uma ou mais áreas abençoando cada cidade, menos Darkness cujo apenas tem o limbo o que possivelmente pode ter ligações com os outros territórios.

Existe quatro profecias duas delas foram dadas aos deuses e outras duas serão lançadas para os escolhidos. Nós. Isso foi bem repentino para min, como se ao meu nascer já fosse destinada para vim até Dark Sky e salva-la

Júlia tem certeza que Darkness é o traidor, pois Alice teria feito um pacto e herdado o poder de Darkness como um agrado por seu trabalho, além disso ela me falo que apenas os deuses que tem certeza que é o vilão e a Misty então basicamente devíamos contata-la e saber o que aconteceu exatamente no dia em que Darkness foi prendido e a maldição começou.

Rose havia dito que possivelmente o deus traidor tem o plano de juntar todos os poderes dos deuses e conseguir um poder inimaginável além de um objetivo desconhecido.

De qualquer forma essas informações terão um proposito no fim, o que preciso investigar mesmo são as pessoas que estão nessa cidade e descobrir sobre o desaparecimentos, o que já não era novidade no passado.

Tínhamos dormindo na mesa e ao acordar sentir algumas dores nas costas, o que não era novidade. A historia dela foi bem chamativa e só parei de ouvir quando ela começou a falar da Alice, acredito que também ela parou por ali.

Fui tomar um banho quente para me despertar, precisava disso para assimilar as coisas que soube recentemente, principalmente por conta do novo cargo de detetive.

— Lara?

— Estou aqui!

— Ah sei… você quer alguma coisa para comer?

— Qualquer coisa — Gritei para ela, já estava pegando minha toalha para me enxugar e me vestir.

— A mesma roupa? — Perguntou.

— Sim, por que preto é minha cor.

— Então está certo.

Ela estava fazendo alguns ovos mexidos e me sentei novamente na cadeira que dava para enchergar uma bela visão pela janela. A brisa da manhã me fazia sentir confortável e calma.

— O que iremos fazer hoje?

— Irei ler os documentos da Abigail e depois iremos fazer uma coisa que eu deveria ter feito antes.

— Oque?

— Conhecer Dark Sky — É uma realidade meio cômica, cheguei aqui já causando problemas e o meu nome sendo conhecido por todos.

— Para investigações?

— Sim, mas antes eu devo falar com eles.

— Zip?

— Ele mesmo, acredito que pensa que eu tenha morrido depois de vários dias sem contata-lo.

Depois de dez tentativas de ligações para Zip conseguir informa-lo do meu estado e sobre onde eu me encontrava, ele havia me dito que chegou a procurar a policia para me encontrar por sorte apenas escutou o que o Winston havia dito.

No meio do caminho Júlia havia me contado de como se afastou do seu objetivo principal. Vingança, na realidade depois do acontecimentos recentes e principalmente a morte de seu irmão e Will ela está querendo deixar o passado para trás e seguir um novo rumo, pois acredita que poderia ser perder em uma longa jornada sem fim, no entanto, ela não deixou de me lembrar que existe alguém por aqui que mandava as drogas para Roseward como eu já havia visto nos papeis e escutado do próprio Will.

Fomos direto para o centro da cidade lá havia uma bela paissagem para a praça que estava a nossa frente à cima de nós. É um detalhe bem importante por que uma parte da praça era elevada o suficiente para ver o rio desaguando do outro lado e seguindo seu rumo para o oceano. Havia um tipo de arco que em sua parte surpecial dava para caminha até a praça.

Nós Sentamos e pedimos alguma coisa para comer, havia muita gente lá, vendendo, comprando, comendo e fazendo coisas normais como caminhar, e passear com seu cachorro, os prédios da prefeitura eram enormes, não como um arranha-céu mas era bastante elevado, bem perto já vimos a delegacia. Júlia havia me dito que na prefeitura existe um museu contando a historia da cidade e da região onde ela é habitada.

Uma coisa que eu cheguei a pensar vendo aquela multidão toda foi como e quantas pessoas haviam por lá. A cidade se parecia tão pequena mas na realidade não era. Ela me disse que existe uns 100 mil habitantes. existia realmente muitas casas mais afrente, alguns condomínios chegavam a cobrir o raio de sol na praça.

— Eles não tem medo deles caírem no mar?

— Não, tudo foi bem arquitetado para que não desse prejuízo para ninguém, aquela cabana onde estávamos só era um ponto minusculo do que havia por trás. Por conta da névoa você não conseguiu ver outros condomínios atrás da cabana, ouvir dizer que os donos não venderam para o proprietario e ele ficou furioso com tudo isso.

— hum… Enfim por que não vemos tanta a gente assim a noite?

— Muitos vão para Roseward outros se escondem dentro de casa com medo do que pode acontecer. — Enquanto falávamos apenas observava pessoas passeando, parecia uma coisa bem normal. Chegava á pensar se estavam realmente em Dark Sky.

— O que exatamente muitos fazem aqui?

— Escutam à radio da cidade… ou alguma…

— Radio? — interrompi.

— Sim, na realidade eles ficam para aquelas partes da montanha no sul da cidade, eles conseguiram conectar com a torre que não estava mais sendo usada de Apollo Town e usa para conseguir falar com toda Dark Sky!

— Praticamente todo o continente…

— Curiosamente não… mesmo com tanta altura o sinal se perde depois que saímos da cidade…

— Estranho…

Eu e Júlia continuávamos a caminhar pela praça, subimos as escadas e em seguida chegamos a sentar em um banco.

Respirei fundo e comecei a olhar para o céu, algumas nuvens vindas das montanhas dava a sensação de que havia vindo uma grade tempestade, mas ao olhar para o lado, especificamente para o horizonte que é possível ver daquela praça apenas, um céu azul e a lua se pondo no horizonte. De qualquer maneira Dark Sky era uma cidade encantadora. Seus encantos chamariam uma atenção forte das pessoas de outros países, entretanto, a má fama de maldição só piora as coisas­.

—Era mais belo anos atrás... – Júlia logo falou como de lesse meu pensamento, sobre a beleza daquele lugar.

—Eu sempre pensei que como a noite, de manhã era mais parado, sendo que tem muita gente conversando e se divertindo.

—Quer conhecer outras partes da cidade? Ela aparenta ser pequena, mas se engana quem pensa isso.

Retornando para a lanchonete, pois por algum motivo Júlia se sentiu obrigada a ir o local por que estava sentindo um forte cheiro de cachorro quente, com katchup e maionese, mas no caminho ela me disse não gostava de maionese e iria pedir para tirar.

Enquanto ela entrava novamente na lanchonete notei um tipo de estatua no centro de um tipo de feira, diversas caixas de madeiras com frutas e vegetais espatifados e até mesmo alguns caídos chamavam a atenção do comprador que iria fazer a feira do dia para com certeza uma bela sopa á noite.

— Passamos aqui e não havia reparado nisso.

— Tudo bem você estava muito atenta com as teorias — Júlia falava mastigando o seu “lanchinho” das “meia hora” notava que ela estava muito feliz por ter conseguido o ultimo cachorro quente da prateleira.

Logo Júlia me mostrou um prédio ao lado da lanchonete, com um grande estrela e com uma frase “Protegidos por uma força” circular dava um toque chamativo, menos a frase. Que frase terrível. Ao me virar um evento de arco iris provocado pela água do chafariz que tinha no meio daquele local veio a imagem da prefeitura de Dark Sky, a bandeira de Roseward e “pedestais” balançando por conta do vento.

Aquele chafariz me chamava atenção por conta de uma mulher no centro e peixes ao redor dela, o moisaico que havia na parte em que a água fluia era um tom de azul com ciano. O exterior dela era com pedras rochosas, a textura se assemelhava a um mármore.

— Quer saber? Quero sorvete.

— Você não para? — ri. Júlia lançou um sorriso bem engraçado como se queria provocar aquela reação em min.

— Não.

— Está ficando meio frio não acha? Talvez você pegue alguma gripe.

— Talvez.

Começamos a caminhar pelo o local e a feira estava bastante agitada, diversos compradores e vendedores com sorrisos de como se nada estivesse acontecido ou que poderia acontecer.

— Isso sempre é assim?

— Tem o ditado de que é melhor rir do que chorar, muitos não ligam para maldição, a maioria crer que isso passa de um plano para o prefeito da cidade sugar mais dinheiro nos impostos.

— Noto que tem muitas árvores por aqui…

— Sim. Dark Sky é meio que o pulmão de Roseward, e o prefeito adora plantas e principalmente pinheiros como estes que estão espalhados por essa praça.

— Espera, lembro que Abigail me falou que o marido dela era o prefeito depois dele falecer?

— Bem… — Acabo barrando com um homem que estava usando um tipo de casaco para chuva marrom cobrindo sua vestimenta, o único problema e que seu sorvete de creme caiu sobre meu casaco jeans.

— Desculpe sou muito atrapalhado.

— Não… eh que…

— Lara Croft?

— Xerife James? — Lanço um olhar curioso, acredito que ele tenha se espantado.

— Está na hora de pararmos com isso.

— Sim…

— Vai para delegacia? — Júlia perguntou sem nenhuma expressão no rosto, apenas com um interesse á mais além da curiosidade.

Ruido na garganta*

— Eh… Jones estou exatamente indo para lá, não se preocupe.

— Ótimo… Lara vamos?

— Sim…

Distanciamos da multidão e fomos caminhando pela longa rua e atravessamos os becos que encontramos no sudeste da cidade. Lá havia casas bem antigas com um moisaico e cerâmicas bem distintas, as quais me trouxeram muitas nostalgias. De inicio avistei casas com cores bem amarronzadas semelhante a cor de barro, outras eram vestidas de madeira branca e outras acizentadas, algumas tinha uma pintura branca com alguns tijolos dando uma textura bem chamativa. No caminho perguntava se aquelas casas eram habitadas e se havia muita gente pela redondeza, logo ela afirmou e citou o que falou à uma hora trás, referente as pessoas que não acreditava.

— Retornando a conversa anterior… — Falei caminhando lentamente, a cada passo uma brisa de vento fria me acalmava, o cheiro de chuva so me fazia querer pegar algo confortável e se deitar naquele mesmo local.

— Bem depois que o prefeito faleceu a cidade ficou cada vez mais amarga, Abigail ficou arrasada e decidiu apenas tentar tomar os negócios da cidade, com isso ela virou a vice prefeita.

— Quem é o novo prefeito?

— Não foi decidido ainda, além disso ninguém da cidade se preocupa com esses pontos, e acredito que nem deveria se preocupar. — Júlia acabava de falar quando uma nuvem já se aproximava de Dark Sky. Vindo das montanhas, as nuvens eram bastante negras e diversos relâmpagos eram visto de longe, o céu azul visto algumas horas já era coberto pela nuvem. — Está chegando uma tempestade por ai…

— Exato.

— Vamos?

— Lara eu deixarei você ir caminhando para casa, você não deve ir para nenhum outro local, essa tempestade tem alguma coisa à mais e eu precisarei descobrir.

— Tudo bem eu irei caminhando.

Deixei Júlia para trás e fui caminhando para o apartamento, eu cheguei a interpretar que ela iria entrar em contato com a Rose, de qualquer forma eu espero que ela retorne logo, estou com um péssimo pressentimento.

A cada passo as nuvens cobriam o céu, quando cobriu o sol e Dark Sky ficou a noite um pouco mais cedo.

Já estava em casa ligando a TV quando as primeiras gotas caiam sobre a terra. A velocidade de cada gota era em questão de segundos, se eu pudesse contar os milímetros por segundo, eu estaria na faixa de 50.

Era umas seis horas e esperava ansiosamente que Júlia retornasse com a janta, mas meu apetite era como uma nuvem passageira, sempre me lembrava das pessoas que precisava do meu trabalho.

— Estou muito atrasada. — um forte raio atingiu Dark Sky acabando com a luz elétrica do apartamento.

Eu me senti feliz por Júlia não está nesse momento, o susto que esse raio me deu foi de colocar os olhos para fora. Qual olhei pela janela, a qual não parava de derramar um rio, notava que os postes de luzes da cidade, se apagaram.

— Lara! —Júlia estava encharcada e a manga do casaco dela havia sido rasgado. Sua face era de apavorada, espero que não tenha sido atingida por um raio.

— Júlia?

— Você tem que vim rápido! — Ela falou depressa.

Estávamos saindo do apartamento quando os ventos ajudaram, ironicamente, a nós levar para o local que Júlia estava apontando. havia muitas pessoas no local, estávamos na área residencial e a policia estava lá, a chuva bloqueava qualquer visão de dentro para ver o que exatamente estava acontecendo. A nuvem era tão densa que parecia ser de noite.

— O que está acontecendo aqui?

— Um novo assassinato… — Falou o homem de capuz se protegendo da chuva, sua voz foi um tanto grosa, não dava ao certo para ver sua face.

— Novo?

— Você é nova por aqui? Ele resolveu mudar de estrategia, não é desaparecimentos… é assassinatos.

— Ele está se referindo a…

— O Monstro de Dark Sky?

O xerife com ajuda de policiais começaram a gritar pedindo espaço, o corpo foi corberto por um tipo de manto branco para que as pessoas não vissem tal coisa. Mas a tentiva foi meio inutil, em questão de minutos o corpo ficou encharcado e o sangue começou escorrer da “cama movel”

— Jones o que está acontecendo aqui?

— LUCY JONES! — Um grito vindo do xerife calou todos que estavam fofocando.

— Você vem comigo…

— Por que? — Júlia queria poder falar mas algo á interrompia, o Xerife logo começou a prende-la.

— De acordo com testemunhas Júlia foi vista por aqui… Agora saia croft você não tem nada haver com isso!

Lucy foi levada junto com o corpo até a delegacia, as pessoas começaram a se perguntar o que estava acontecendo, atrás de min o sangue da vitima escorria até ladeira abaixo, apenas uma névoa no horizonte cobria o que eu não queria ver…


Começou.


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