Comédia Romântica Qualquer escrita por Thaís Romes


Capítulo 21
A gravidez.


Notas iniciais do capítulo

Oi amores!
Desculpem a demora, eu escrevi e reescrevi esse capitulo umas quinze vezes, mas ainda não era o que eu queria, não era o que deveria ser. Então na ultima vez decidi que postaria o que saísse, espero que vocês gostem!
Boa leitura!



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FELICITY

Deixo meu corpo cair de bruços ao lado do dele, com minha respiração ofegante e meu coração disparado. Oliver não está assim tão diferente, sinto sua mão correr por minhas costas, e viro minha cabeça, para olhá-lo, tão sereno, com um sorriso em seus lábios. Beijo o alto de sua cabeça, sentindo o cheiro do seu shapool.

–Foi divertido. –falo o fazendo dar risada, sua mão continua passeando por minhas costas descobertas.

–Depois de meses de tortura, e todo esse tempo que ficamos separados, você me diz que foi divertido? –diz fingindo indignação. –Sério? Divertido?

–O que mais quer que eu diga? –pergunto o encarando com um sorriso contido nos lábios.

–Sei lá. –dá de ombros. –Que sentia minha falta, que me ama ou... Que eu balancei seu mundo. –dou gargalhada de sua ultima sugestão.

–Oliver. –chamo respirando fundo para me recompor. –Você balançou meu mundo! –ouço sua risada antes de ser coberta por seu corpo.

Passamos à tarde dessa forma, só paramos quando Oliver precisou tomar seus remédios. O deixei tomando banho, enquanto pedia comida chinesa para dois, sentia mesmo falta disso, sentia falta de o ter por perto. Quando ele sai do banheiro com a toalha enrolada nos quadris, eu estou deitada no chão, com a cabeça de Ray sobre minha barriga, esperando pelo entregador.

–Suas roupas estão no mesmo lugar de sempre. –informo, olhando para seu abdômen como se fosse a Monalisa, que me desculpe, ao lado dele seria completamente desinteressante.

–Pensei que havia as dado ao nosso cão do mal, para o aquecer à noite. –fala sorrindo.

–Não liga para ele amor, seu pai não sabe o que diz. –murmuro em meio a risada acariciando meu cachorro que se esparrama mais para receber o carinho.

–Pai? –escuto a voz de Oliver, agora mais perto.

–O que? –pergunto distraída com Ray e toda a sua fofura.

–Disse que eu sou pai do cão maligno. –esclarece me fazendo corar envergonhada.

–Foi sem querer, eu só... Bom, não é como se tivesse o concebido ou algo do tipo, eu quis dizer dono, não pai... –por mais que eu tente me justificar, a confusão apenas aumenta, mas antes que eu perceba Oliver me toma em seus braços, me puxando para si.

–Eu gostei disso, a criatura precisa mesmo de um exemplo paterno centrado. –brinca com os lábios nos meus.

–Eu... Sou centrada!

–Hum hum, vamos decidir isso. –diz sugestivo. –Quem for melhor tem a ultima palavra. -sorrio aceitando o desafio.

–Como vamos saber quem é melhor? –questiono confusa quando ele solta sua toalha e me joga no sofá.

–Ah, mas nós vamos!

OLIVER

Voltar ao trabalho tem sido bom, é como se voltasse a ser útil novamente. Aceitei alguns conselhos de Bruce, e vou apoiar projetos filantropos. Ver de perto a vida das pessoas mudar, estar disponível para quem precisa. Isso não diminui a culpa, ou extingue a dor, mas me ajuda a suportar.

O grupo de apoio, minha família e amigos tem sido outro suporte, tenho ido a terapia, apesar de a Dra. Quinzel aparentar precisar muito mais dela do que eu. Felicity a apelidou de Dra. Crazzyel, aquela mulher me assusta, em minha ultima seção ela sugeriu que eu adotasse uma identidade secreta, que descarregar minha raiva fazendo justiça, e talvez isso me ajudasse com toda a culpa que eu sinto. Como disse, Dra. Haleen Quinzel é a primeira psiquiatra que precisa de terapia.

–E ai cara, como se sente? –Dig pergunta entrando em minha sala pela manhã.

–Muito melhor, vai ao grupo de apoio hoje?

–Levando em consideração que sou seu motorista, então sim.

–Idiota. –murmuro segurando o riso. –Entendeu a pergunta.

–Vou sim...

–Sr. Queen. –Helena o interrompe entrando em minha sala com uma pasta de papel nas mãos. –os currículos para o novo chefe das ciência aplicadas.

–O que aconteceu com o Smith? –pergunto olhando confuso os papeis.

–Ele está se aposentando. –conta. Então eu tenho uma idéia, que pode beneficiar a todos.

–Helena, não preciso desses currículos, conheço a pessoa perfeita para o cargo! –exclamo pegando meu celular. –Por favor, cancele minha agenda de hoje, mande flores para a Felicity, e diga que prometo a compensar. Dig, não vou poder ir ao grupo. –os dois me olham sem entender o que estava acontecendo. –Explico depois. –murmuro. –E Helena, preciso de uma reserva para dois hoje, no Le Grand Véfur.

–Mas esse restaurante fica em...

–Claro, e o jatinho da empresa! –me lembro.

‘Oliver!’ – a voz familiar diz do outro lado. ‘Nós já estávamos sentindo sua falta!’

–O que acha de jantar comigo hoje? –proponho sem rodeios. –Tenho uma proposta de trabalho para você.

Encerro meu dia com bastante antecedência, vou para casa e arrumo uma bagagem de mão. Faço que Thea e minha mãe prometam não dizer nada a Felicity, apenas que eu precisei fazer uma viajem rápida de negócios e que voltarei o mais rápido possível. Diggle acabada indo comigo, por precaução apenas, apesar de que não tenho mais a dor insuportável de antes, mas nunca se sabe. Chegamos em poucas horas, damos entrada no hotel, e me apresso a me aprontar para o jantar. Visto um terno cinza, e Diggle me deixa na porta do restaurante.

–Reserva para Queen. –digo a hoterss, já lhe entregando uma nota de cem, para adiantar minha espera.

–Sua mesa está pronta senhor Queen. –ela chama um garçom que me acompanha a uma bela mesa com um arranjo bem elaborado de rosas vermelhas e velas submersas em água. Preciso trazer Felicity nesse lugar, na primeira oportunidade.

Alguns minutos depois vejo uma linda mulher, de cabelos castanhos ser acompanhada pelo mesmo garçom. Ela usava um vestido preto, e tinha seus cabelos soltos em ondas, mas o que é mais interessante nela, é a luz, o sorriso de quem tem tudo o que precisa na vida, um sorriso de satisfação. –Oliver Queen! –exclama quando se aproxima, eu me levanto lhe dando um abraço apertado.

–Caitlin, você está linda!

–Obrigada. –sorri. –Como vai Felicity?

–Como se você não soubesse. –brinco, vendo o sorriso de seu rosto se alargar, e afasto a cadeira para que ela se sente. –Mas está bem, nós, estamos muito bem.

–Fico feliz por terem encontrado o caminho um para o outro mais uma vez. –sua voz trasborda sinceridade.

–Não acho que tínhamos mais caminhos para seguir, Caitlin.

–Sei como é.

–E como está Barry?

–Bom, estamos amadurecendo a idéia de ter um casamento a distancia. –seu sorris se torna apreensivo. –Mas tirando isso, tenho meu conto de fadas particular. –brinca dando de ombros.

O garçom aparece e nós fazemos nossos pedidos. –Isso me leva ao assunto que me trouxe aqui hoje. –Caitlin levanta seus olhos da taça de vinho em suas mãos, esperando que eu diga. –O responsável pelas ciências aplicas da QC está se aposentando, e bom, a QC fica em Starlling... –sorrio para ela abertamente, vendo o mesmo sorriso refletir em seu rosto. –Oferecemos moradia, e posso te dar um bônus contratual que te permita se estabelecer com o maior conforto possível.

–Jura?! –murmura sem acreditar, vejo seus olhos ficarem marejados. –Ah, Oliver! –Caitlin se levanta para me abraçar com gratidão. –Isso seria perfeito!

–Hey, não precisa chorar, é algo bom. –consolo acariciando suas costas, mas o sorriso nos lábios de Caitlin é de tristeza quando ela volta a se sentar.

–Não acho que vai querer me contratar agora. –sussurra enxugando as lágrimas.

–Por que eu não iria quere? –questiono confuso.

–Por que estou grávida.


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Notas finais do capítulo

Então, já peço desculpas se tiver algum erro, eu não revisei, estou postando na correria, mas espero de verdade que goste, então comente. Isso me inspira galera, ver o retorno de vocês é a melhor coisa de tudo isso.
Bjnhos