Amor...Dor...Reencontro escrita por NiniPatrIlario


Capítulo 11
Capitulo 11 : Aceitas?


Notas iniciais do capítulo

E aqui vai mais um novo capitulo. Como vos tinha mencionado antes, esta é uma historia antiga e por tanto ja a tenho terminada :)
Espero que continuem a gostar e a comentar e os leitores invisiveis também podem comentar ;)



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Paulina estava no seu camarim trocando de roupa e sem bater à porta, Carlos Daniel entrou, nunca pensou que ao entrar ela estaria apenas de roupa interior. Teve que admitir que pelo pouco que pôde ver, ela tinha um corpo divino, o que fez aquecer considerevelmente o sangue que corria pelas suas veias.

Vendo Carlos Daniel, se apressou em pegar numa toalha que estava pendurada na cadeira.

– Perdão... não foi a minha intenção... - gaguejou como ela mesma costumava fazer.
– Não te preocupes, não passa nada, mas... para a proxima trata de bater à porta.

– Prometo que sim. Ham... queria te convidar a jantar fora esta noite, o que dizes?
– E a Lizett?

– Ela quis ficar com a Chantal esta noite, gosta muito dela a pesar de que há certas coisas que não gosto na sua atitude, mas se faz prazer à minha filha ficar com ela... que assim seja.
– Bom, nesse caso... adoraria jantar contigo. - Aceitou sorrindo.

– Sim? - Disse se aproximando dela lentamente.

Paulina sabia o que ele estava prestes a fazer mas nem por isso se afastou de um milimetro. Ali, onde estava, ficou à espera de que ele a abraçasse e a beijasse, coisa que ele fez com uma extrema lentidão. Ao a tomar em seus braços, Paulina enlaçou os seus braços à volta do seu pescoço deixando assim a sua toalha cair ao chão numa massa branca de algodão. Carlos Daniel acariciou as suas costas macias como a seda fazendo-a estremecer e se apertar mais contra o seu corpo que estava mais rijo do que o habitual, não poderia aguentar muito tempo assim, aquela mulher era demasiado bonita e saborosa para a deixar escapar.

Cada beijo que davam era melhor do que o primeiro. Ficando assim encostada ao seu peito, o mundo parecia parar de girar, Paulina se sentia flutuar, era um beijo sem fim, um beijo que nenhum deles queria pôr um fim com medo de quebrar aquela magia que existia entre eles mas, ficando sem fôlego, foram obrigados a se separar um do outro.

– Hum, sabes a morango. - Disse beijando o seu pescoço. – Hum, com um leve toque de caramelo, - continuou beijando-lhe a nuca.

– Carlos... Carlos Daniel, aqui não... alguém podria entrar.

Contra a sua vontade, se obrigou a se separar daquele corpo quente e sentiu logo a sua falta junto ao dele.

– Tens razão, é melhor esperarmos para que esta noite seja mágica. - Disse com um olhar e uma voz cheios de promessas.

Meio sem jeito, Paulina pegou no seu vestido e o vestiu pela cabeça ficando despenteada. A admirando se vestir, se apreçou para tocar nos seus cabelos e os pôr direitos, aproveitando para a beijar novamente. Mas dessa vez foi um beijo rápido apenas para provar os seus deliciosos labios.

– Vamos então, - disse tomando a sua mão, - antes de que seja demasiado tarde para sairmos daqui, - concluiu com aquele olhar e sorriso malicioso que so ele conhecia o segredo.

Carlos Daniel a levou para um restaurante escondido na cidade de México. Era um lugar lindo todo iluminado, o terraço era enorme com grandes vasos de rosas brancas e vermelhas em cada canto. Do exterior podiasse ouvir a musica suave que escapava dos violinos. Decidiram ficar no interior do restaurante pois assim teriam mais intimidade e falariam mais à vontade.

– Lizett, o teu pai e a Paulina têm algo juntos? - Perguntou Chantal como quem não quer nada.

– Não sei. - Respondeu inocentemente brincando com a sua boneca sem olhar para ela.

– Tens a certeza? Eles nunca disseram nada à tua frente? - Insistiu.

– Não. Mas ele lhe disse “meu anjo”, e ontem quando a fomos buscar de manhã ele lhe deu um beijo na boca. - Respondeu novamente inocentemente.

Chantal era uma mulher de tamanho normal e era magra, era uma mulher bonitinha, os seus cabelos até aos ombros eram meio loiros e os seus olhos eram castanhos. Mas bastava a olhar bem nos olhos para ver que era uma mulher fria e dura tal como uma vibora, sempre pronta a soltar veneno contra as pessoas que pensava serem uma ameaça para ela.

– Quê?! Tens a certeza? - Perguntou com uma voz mais aguda arregalando os olhos.

– Sim. - Respondeu esta vez a olhando pois elevara a voz.

– Esses dois não pagam por me esperar. - Resmungou entre dentes. -E se agora fossemos comer? Perguntou satisfeita pelos planos que começavam já a germinar na sua mente perversa e por ter convencido a menina a ficar com ela a pesar de so a utilizar para se aproximar de Carlos Daniel. Mas, enquanto este caísse nas suas redes, aquela ranhosa iria directa para uma pensão.

– Paulina? Sabes que desde que te conheci so penso en ti e... devo admitir que nunca pensei em voltar a sentir por alguém o que sinto por ti neste momento. - Pegando na mão dela e acariciando o seu punho destraidamente, continuou, - quero te pedir que me dés a oportunidade de te conhecer melhor, que me conheças melhor tu também e... que sejas minha namorada.

– Carlos Daniel! Nem sei o que dizer, apanhaste-me por sorpresa. - Exclamou sorpreendida olhando-o com aqueles grandes olhos bem abertos pela sorpresa que lhe dera.

– Não me queres? - Perguntou já meio assustado. Talvez tinha falado demasiado rápido, mas estava tão seguro do que sentia por ela que queria ter uma verdadeira relação com ela.

– Não é isso. Como duvidas? Claro que sim mas... nunca pensei que... tudo aconteceu tão rapido entre nós... e apenas nos conhecemo à poucos dias e...

– Queres dar uma oportunidade à nossa relação, sim, ou não? E assim de fácil.

– Sim... aceito... aceito ser tua, agora e quem sabe... para sempre. - Respondeu encolhendo os ombros num sinal de inocência e com os seus olhos a começarem a se encher de lágrimas, mas lágrimas de felicidade e dessa vez não necessitava as guardar para ela.

– Para sempre? - Perguntou erguendo-se para beijar os seus labios que tinham um leve gosto a vinho tinto. - Para sempre? - Repetiu sorrindo com um brilho diferente no olhar.

– Para sempre. - Respondeu beijando-o por sua vez lenta e suavemente.

Nesse momento apareceram os violonistas, pararam em frente à sua mesa e começaram a tocar uma balada romântica. A musica preferida de Paulina.

Um terçeiro senhor apareçeu e ofreceu uma flor a Carlos Daniel para que desse à sua companheira. Ao pegar nela, beijou uma petala da rosa vermelha e a entregou à Paulina que por sua vez, a beijou na petala em que os labios do seu novo namorado tinham pousado.

Decidiram partir ao final da terçeira musica e uma vez em casa de Paulina, as palavras não foram necessárias para que soubessem o que ia passar agora que estavam seguros de que ambos começavam a sentir o mesmo pelo outro.


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Notas finais do capítulo

Comentem, comentem, comentemmmmmm (^_^)



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