Photograph escrita por Lady Allen


Capítulo 3
Maps


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que vocês querem me matar, mas tenho outra explicação pela demora: MEU NOTEBOOK ESTAVA MEIO DOIDÃO E TEVE QUE SER FORMATADO, PERDI MUUUITAS COISAS, INCLUSIVE TUDO O QUE HAVIA ESCRITO SOBRE A FIC, ENTÃO DESANIMEI. Mas decidi voltar e continuar escrevendo, o motivo: Vocês. O capítulo ainda não foi revisado, desculpem os erros.



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Let Him Go - Cliquem Aqui

Caitlin adentrou o hospital com seu coração sangrando, saltando para fora do peito, cada maca que passava era uma expectativa.

— Doutora Snow? — seu noivo parou em frente a ela.

— Onde está o Barry? — não olhava para o homem a sua frente, mas ainda conferia as macas ao seu redor.

— Ele já chegou e já o encaminhei para a sala de cirurgia — informou.

— Ótimo, já estou indo — passou por ele.

— Caity — segurou o pulso da médica — Você não fará essa cirurgia, não está em condições.

— Ele é o meu melhor amigo — os olhos arderam.

— Amigo? Me parece que sente muito mais por ele do que apenas amizade, olhe as suas condições, suas feições estão como as de uma louca — seu tom de voz rasgava os tímpanos de Caitlin .

— Então problema é esse? Ciúmes? — a mulher puxou o braço de volta e arrancou a aliança do dedo — Uma amizade vale muito mais que um noivado forçado — jogou o anel de ouro no chão.

— Você não o fará — vociferou.

— Meu pai é o dono disso daqui, se eu pedir ele te demite, quanto se eu pedir para fazer a cirurgia do meu melhor amigo — virou as costas e saiu.

ஜஜஜ

Suas mãos tremiam, ela suava e a equipe de profissionais ao seu redor temia o que o nervosismo de Caitlin poderia causar.

Já havia se passado duas horas desde o começo da cirurgia, Barry havia tido hemorragia interna.

Na velocidade de um raio o peito de Barry começou a subir e descer rápido demais, logo começou a convulsionar, suas costas atingiam a maca com força, todos se desesperaram e ainda mais Caitlin que gritava o nome do rapaz.

— Barry — gritava desesperada.

O corpo bateu na maca e assim permaneceu por alguns segundos, logo seu peito ficou inerte. A cena era horripilante, o som ecoava pela sala zumbindo, o polar mostrava uma linha reta.

Caitlin avançou no peito de Barry, suas tentativas desesperadas de fazer uma massagem cardíaca pareciam não dar resultado.

— Tragam o desfibrilador — pediu.

O corpo magro subia e descia com violência, uma vez, duas vezes e a terceira era a última, as lágrimas de Caitlin molhavam seu rosto delicado, o desfibrilador tocou o corpo que subiu e desceu sem respiração, inerte, esfriando, imóvel, sem vida.

— Não, não — ela agarrou-se ao corpo no rapaz — Não me deixe, não me deixe, preciso de você — soluçava.

Como um milagre o som ecoou pela sala cirurgia “PI... PI... PI”, Caitlin levantou o olhar assustada, o impossível aconteceu.

Caitlin não podia deixar de sorrir, suas lágrimas agora escorriam por suas bochechas com suavidade.

— Quase te perdi — levou a mão ao coração — Mas você não consegue me deixar — dizia mesmo sabendo que ele não a ouvia, não ainda.

ஜஜஜ

Cliquem aqui (Música do Capítulo)

Felicity passou pelo batente da porta, seu coração esmagado dentro do peito, uma dor capaz de matar. Havia deixado Kira na casa da avó materna, Moura havia ligado pra ela avisando que Oliver estava sendo levado para o hospital de CentralCity.

A loira chutou o scapin preto para longe de sua vista, pelo som estridente havia atingido a parede. Seus pés descalços a levaram direto para o tapete da sala, ela ligou o rádio, mudou rapidamente as estações, mas então parou em uma na qual a música dizia.

“Sinto falta do doce sabor da vida

Sinto falta das conversas

Estou procurando uma canção esta noite

Estou mudando todas as estações

Gosto de pensar que tínhamos tudo”

As lágrimas inundavam seu rosto pálido.

“Desenhamos um mapa de um lugar melhor

Mas na estrada sou a grande queda

Oh querida, por que você fugiu?

Eu estava lá por você

Nas suas horas mais difíceis

Eu estava lá por você

Nas suas noites mais obscuras”

Seus dedos vacilantes alcançaram o porta retrato que tinha a foto de Oliver abraçado a Kira. Quanto mais Felicity ilhava para a menina, mais tinha a certeza de que ela era a cópia fiel do pai.

“Mas me pergunto onde você estava

Quando eu estava no meu pior momento

De joelhos

E você disse para eu esconder minhas costas

Então, eu me pergunto onde você estava

Todos os caminhos que você pegou

Te trouxeram de volta pra mim

Então, estou seguindo o mapa que me guia até você

O mapa que me guia até você

Não há nada que eu possa fazer

O mapa que me guia até você

Que segue, que segue, que segue você

O mapa que me guia até você

Não há nada que eu possa fazer

O mapa que me guia até você

Que segue, que segue, que segue”

Oliver havia sido o culpado da traição, mas Felicity havia o abandonado, desistido da união que haviam construído desde a época da escola. A história da nerd e do popular nunca acabaria bem, nem mesmo na vida real.

“Ouço sua voz enquanto durmo

É difícil resistir a tentação

Pois todas essas pessoas estranhas chegam até mim

Agora não consigo te esquecer

Não, não consigo te esquecer”

Mas ela não podia negar que apesar de tudo o que acontecera, por mais ela odiasse a si mesma por ainda ama-lo, ela ainda o amava. Amava demais para aguentar perdê-lo para a morte.

“O mapa que me guia até você

Que segue, que segue, que segue”

O mapa que me guia até você

Que segue, que segue, que segue

Ela se levantou do chão, desligou a rádio e apertou no botão da secretária eletrônica.

Um bipe.

“Fê? É o Barry, não consigo falar com o Oliver, poderia ligar para ele? Preciso pegar aquele voo”.

Outro bipe.

“Amor da mãe, preciso falar com você. Liga para mim, beijos da mamãe”.

O terceiro bipe.

“Felicity? Bem, acho que você realmente não está em casa, talvez esteja saindo com o tal chefe do qual Barry me falou. Só liguei para dizer que te amo. E se você está pensando que estou bêbado... Não vou negar, estou tão bêbado que estou ligando para você — o riso triste quebrou os dois segundos de silêncio — Acabei de descobrir que você saindo com outro cara e estou completamente quebrado. Queria poder chegar até aí e te dizer que estou errado, que fui errado, mas sei que já sabe. Sinto falta de acordar de madrugada e te ver ao meu lado, sinto falta dos fios do seu cabelo no travesseiro ao meu lado, sinto falto do calor do seu corpo no colchão que durmo, sinto falta da sua risada assistindo a alguma coisa boba com a Kira, sinto falta de rir de você chorar em um filme de romance, sinto falta da sua mania de escolher filmes de câncer, mesmo sabendo que alguém sempre morre no final e você vai chorar. Sinto falta dos seus livros de Nicholas Sparks espalhados pela casa, sinto falta de filmar você batendo a massa do bolo, ou fazendo café. Sinto falta de tudo, sinto falta de nós. Não há vida sem você. E quanto a agora? Se eu chegar e te pedir perdão, você seria capaz de voltar para mim? Para que o amor te encontre? E se eu me tornei tudo o que estava destinado a ser? E se nosso amor nunca acabar? Talvez não seja tarde demais, talvez apenas estejamos perdidos em palavras que jamais conseguimos achar. O que estou tentando dizer é que amanhã tenho um voo para Las Vegas e quando eu voltar se tiver uma simples mensagem sua dizendo que ainda me ama, eu vou correndo até você e te trago de volta para minha vida e prometo que irei te amar da melhor maneira que eu puder, porque por toda a minha vida eu serei seu. Se você retornar essa ligação, mesmo que fique em silêncio, saberei que ainda temos chance de reconstruir nossa vida. Eu te amo

Felicity enterrou a cabeça entre os joelhos, seu choro ecoando pelo apartamento, o eco da voz de Oliver em sua mente, seu coração em mil pedaços.

Outro bipe soou pela sala.

“Feli, é a Laurel – a voz da amiga soava preocupada – Sinto muito por Ollie, espero que ele fique bem. Estou ligando para saber como está e avisar que amanhã chego aí para te dar uma força. Liguei para a Caity e ela disse graças a Deus, Barry já fez a cirurgia e passa bem, mas ele fez um susto danado a ela. Acho que eles nasceram um para o outro. Te ligo mais tarde, beijos”

Ela não estava com cabeça para atender ligações, nem mesmo de Laurel que junto a Caitlin e Iris haviam dado força para ela depois da separação, Laurel até mesmo havia cortado a amizade com Oliver.

O som da fechadura sendo aberta assustou Felicity que pulou.

— Ele já está passando pela cirurgia, quer ir comigo? — Caitlin perguntou reconstada a porta.

Felicity pegou a bolsa e saiu trancado a porta com o sapato na mão.

— Preciso vê-lo.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado e se acostumem amo colocar músicas e tal rsrs. Queria fazer uma pergunta: Alguém shippa Jilly (HP) & Captain Swan (OUAT) & alguém leria uma Original sobre Bruxas/Reinos/Romance? Queria pedir uma força a vocês em minha nova fic: http://fanfiction.com.br/historia/598605/A_Minha_Conselheira_Amorosa/
Desculpem qualquer coisa e por favor me respondam. Amo vocês, até breve.