Música da Fanfic:https://www.youtube.com/watch?v=gRARTIdYEqw

Em um mundo paralelo...

Hope e Zelena estavam andando rapidamente. Zelena parecia apressada:

– Vamos rápido, Hope! Não podem saber que eu te trouxe aqui!

– Estou indo o mais rápido que posso Lena! – a menina respondeu.

Depois de um minuto ambas chegaram numa casa, que parecia totalmente abandonada, elas entraram e Zelena correu para o andar superior para pegar uma chave e desceu rapidamente.

– Hope, - disse entregando a chave em suas mãos– com ela você pode passar sem ser percebida para o outro mundo, mas lembre-se tome muito cuidado! Eu preciso que você volte antes de amanhecer, tudo bem? – disse séria mas sorrindo.

– Tudo bem Lena, eu prometo que voltarei logo, eu te encontro aqui mesmo? – perguntou

– Sim, eu estarei esperando por você! – disse

Hope se despediu dando um abraço em Zelena e atravessou uma porta que a levaria até Regina.

Zelena estava preocupada, se Cora descobrisse, ficaria furiosa com ela, porém ela sentia que ela estava podendo ajudar sua irmã, mesmo que distante.

Do outro lado da linha.....

Robin estava andando por toda New Orleans (sim ele tinha descoberto o nome da cidade que estava) procurando algum emprego, andava quadras e mais quadras “Essa cidade não termina nunca? Em Storybrooke e até na Floresta as coisas eram bem mais fáceis...” pensou.

Enquanto Robin estava procurando emprego, Marian estava se divertindo e matando a saudades de seu filho, Roland, ele estava virando um mocinho...

– Mamãe, pode deixar eu sei me vestir sozinho! – falou animado.

Quando Marian foi ver Roland havia colocado a camiseta do lado do avesso.

– Roland, você vestiu a camiseta ao contrário? É algum novo estilo? – Marian estava morrendo de rir da cena.

– Não mamãe, foi sem querer mesmo! – disse meio atordoado

– Calma não fique assim, deixe eu te ajudar! – Marian desvirou a camiseta e em seguida, Roland estava parecendo seu pai, “todo cheio de pose” e sentindo-se ”mocinho”

– Vamos tomar café mamãe? – perguntou Roland animado.

– Vamos meu pequeno! – sorriu

Ambos tomaram café e depois escovaram os dentes...Roland não parava:

– Mamãe não vamos sair? Papai está demorando muito para chegar...estou ficando preocupado!

– Calma meu querido, ele disse que já voltava...não podemos sair daqui...ainda não conhecemos essa cidade direito...

– Ahhh mamãe! – disse Roland – colocando as mãos sobre os ombros de Marian, que estava

estava ajoelhada e da mesma altura do filho. “Aquelas covinhas de Roland são irresistíveis...mas, vou esperar o Robin, não conheço aqui e tenho medo do que possa acontecer com a gente” pensou Marian.

Robin estava voltando para a pensão quando percebeu que existia um “aquário gigante” do outro lado da rua.

“Acho que irei levar Roland e Marian, para darmos uma volta por aqui, preciso parar de pensar um pouco em Regina” pensou

Chegando na pensão foi recepcionado por Roland e com um “Oi!” de Marian.

– Realmente nesta cidade a coisa mais difícil de se encontrar é um emprego, pelo menos em Storybrooke, eu conseguia um bicos na madeireira, aqui definitivamente está impossível! – resmungou.

– Calma Robin, vamos achar um jeito de voltar logo sem sermos afetados por nenhuma maldição – tentou consolá-lo.

Robin então mudou a expressão e abaixou-se para ficar na mesma altura de Roland e disse:

– “My little man” acho que está na hora de sairmos um pouco, descobri um aquário gigante do outro lado da rua, vamos dar uma volta? Marian, você vem junto conosco – disse.

– Vamos papai! – disse Roland animado, a essa altura já tinha pego até Teddy e ambos saíram da pensão em direção ao Aquário.

Em Storybrooke

Regina sonhava que estava praia, praticamente deserta estava com seu cabelo de antigamente cumprido e com seu vestido mediável, sentava, ela conseguia sentir aquela brisa marinha que sempre a acalmava (assim como andar a cavalo), quando lá longe estava vindo Hope, correndo para abraçá-la, ela chegou tão rápido que nem deu tempo de Regina se abaixar, ela simplesmente veio e pulou, Regina ficou sem reação, nem esperava isso de alguém que ela mal conhecia, mas abraçou Hope, pois seus abraços eram tão gostosos.

– Como vai Hope? - Regina sorriu.

– Ah eu estou bem, melhor agora! – retribui o sorriso – Um pássaro me contou que a noite você parecia chateada ontem a noite Regina, mas por que? – perguntou

– Hope acredito que você seja muito nova para entender... – falou seca – Existem pessoas más, Hope e que por mais que elas mudem, parece que mal não sai delas...

– Mas eu sei que você não é mais má, Regina – sorriu – e algo muito especial lhe aguarda num futuro não muito distante – disse.

– Como você sabe disso, Hope? Você é algum tipo de bruxinha do futuro? – Regina deu uma risada.

– Rara, muito engraçado Regina! – a menina pareceu brava e chateada, cruzou os braços e virou do lado oposto a rainha.

– Eu estou brincando, não fique chateada comigo, é que você realmente não me conta nada sobre quem é você... – Regina virou o rosto com cuidado de Hope e olhou bem naqueles olhos azuis.

– É que eu não posso dizer nada, não tenho permissão...não ainda! Você terá que ser mais paciente Regina. Eu estou aqui para confortá-la. E eu apenas digo: Tenha esperança, Regina. Você vai encontrar o autor do livro e mais... tenho certeza que a pessoa que você ama, voltará para você muito em breve.

– Você conhece Robin? – indagou a Rainha

Hope apenas sorriu e disse:

– Regina está ficando tarde e eu realmente, preciso ir embora, tia Lena está me esperando e eu prometi para ela que voltaria antes de amanhecer por aqui, mas quero te deixar um bilhete! – Entregou nas mãos da Rainha um papel – eu preciso ir agora! Levantou-se para ficar da mesma altura de Regina e a abraçou e finalizou:

– Até breve e saiu correndo pela praia até desaparecer...

Regina acorda do sonho, ainda um pouco confusa:

“ Como ela conhecia Robin? E que Lena ela estava falando...seria de Zelena?” até que quando olha para o lado direito da cama, vê um papel (era o mesmo papel que Hope entregará no sonho)e estava escrito um poema:

“Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...” (Mário Quintana – Esperança)

Regina respirou fundo e pensou: “Meu deus, será que Hope é minha filha?”

....

Chegando ao aquário, Roland fica vidrado olhando tudo assim como Marian e Robin, ficam impressionados, enquanto olhavam...Roland simplesmente desaparece, Marian é a primeira a perceber:

– ROBIN! ROBIN! ONDE ESTÁ O ROLAND? – grita.

– Ele estava aqui....ROLAND! – Robin começa a entrar em desespero.

Ambos começam a procurar nas saídas do aquário, até que Marian encontra Roland.

– FILHO! NUNCA MAIS FAÇA ISSO, entendeu? – disse desesperada – ROBIN, encontrei-o!

– Mas mamãe eu só fui acompanhando o peixinho que eu vi, desculpe! Marian abaixa e fica da mesma altura que Roland e começa a abraçá-lo!

– Me dê o meu filho! Robin solta dos braços de Marian, que fica totalmente assustada com a reação de Robin.

– Me desculpe, Marian! – diz Robin

– Tudo bem... – ela fala mesmo sem acreditar no que estava vendo...

– Está tudo bem mesmo, Marian? – Robin pergunta, mas se vira para ver o que a ex- esposa estava vendo, quando de repente ele também fica em choque.

Marian fala baixo:

– Esse não é o Rumple? Quem são aqueles 3 com ele? O que ele está fazendo aqui? – Marian faz diversas perguntas, que Robin só sabia que era Cruella e Úrsula...agora o outro homem ele não tinha ideia.

Os três se afastam e se esconderam e ouviram a conversa dentre os três vilões e o homem:

– Finalmente voltaremos para Storybrooke! - diz Rumple animado – mal posso esperar para ver Belle e acabar com aquele “draminha dela” além de recuperar minha adaga! - Ele solta uma risada.

– Eu mal posso esperar para botar a mão naquela sereia sem sal da Ariel , que garota mais chata! – completa Úrsula.

– Ah e com certeza irei finalmente fazer meu casaco de pele de dálmatas! E ainda poderemos dar um jeito de reencontrar Malévola, ah que saudades dos nossos tempos de glória! – finalizou Cruella.

Marian e Robin, ouviram tudo atentos e incrédulos. O homem que Robin não conhecia, tratava-se de Dr. Facilier um bruxo poderoso que dominava a cidade de New Orleans com seus poderes de Magia Negra e Vodu.

– Torço muito pela glória de todos e principalmente de Rumple, meu amigo! Mas como ele mesmo disse, nos voltaremos, juntos! (Deu uma risada bem alta) Mas vocês terão que me esconder lá, ninguém pode saber!

– Ah isso é fácil, Facilier, utilizaremos a mesma casa que eu e a Zelena ficamos assim ninguém saberá, agora quero que compartilhe conosco, o que o faz querer voltar a Storybrooke?

Facilier respondeu:

– Simples meu caro Rumple, alguns amigos meus disseram que em um futuro não tão distante nascerá uma princesa tão poderosa quanto nós, que dominará a magia negra e a branca e preciso da alma dela, para que EU possa me tornar o mais poderoso Bruxo que existe! E possa finalmente destruir aquele príncipe de araque junto com aquela Tiana!!!!!!! – respondeu gritando.

Todos riram: Cruella, Úrsula e principalmente Rumple)

– Vão rindo meus caros, mas eu não saio daqui senão concordarem com tudo o que eu fizer, afinal, estou fazendo sacrifício para que todos vocês voltem para sua amada Storybrooke. Mas uma condição, quero que as outras três pessoas que também são cidadãos e foram afastados, voltem conosco!

– Quem? Aquele ladrão, o seu mini aprendiz e aquela morta viva? Isso é algum tipo de piada? Indagou Rumple.

– Eles voltarão conosco ou não fechamos o negócio. Para localizá-los será fácil – falou o bruxo – meus amigos acharam seus espíritos e assim marchamos juntos para a montanha para a realização do feitiço! Acordo fechado?

Rumple, Cruela, Úrsula, pensaram um pouco e responderam:

– Acordo fechado!

Marian, Robin e Roland saíram de lá o mais rápido possível e retornaram para a pensão para se preparem para a luta e a volta deles para Storybrooke.