Assim, do meu jeito. escrita por overexposedxx


Capítulo 13
Capítulo 13 - You mean love


Notas iniciais do capítulo

E aí meus amores? Como estão? Bom, espero que estejam bem!
Bem, pra começar, quero pedir desculpas - de novo, eu sei - por não ter postado antes, como combinado. Tive muitas e muitas coisas pra resolver entre dezembro e janeiro, e isso só vai acabar quando essa semana se encerrar. Porém, para não deixá-los esperando tanto, respirei minha inspiração hoje de manhã e escrevi esse capítulo mais compridinho pra vocês.
Dentro de algumas horas, ou amanhã, no máximo - dessa vez é sério. - o próximo capítulo, com surpresinhas, vai estar aqui pra vocês. Já comecei-o, por isso logo vai estar aqui.
Espero que gostem desse, é sempre com muito amor! Boa leitura!



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Vinte dias depois...

No número 162, na rua de baixo de onde morava, se situava uma pequena livraria de bairro, onde Rosalie passava algumas tardes escolhendo livros para usar de passatempos. Hoje, fora devolver o livro que havia terminado de ler na semana anterior; e é claro que tinha de aproveitar para escolher outros para ler em casa.

Agora Rosalie folheava um livro de capa cor de vinho, com aparência rústica, que falava sobre alguma lenda de vikings e o passado nas navegações das civilizações antigas. Não que ela usualmente se interessasse por esse tipo de assunto, mas as lendas pareciam curiosas o bastante para que ela levasse esse livro para casa e o lesse em alguns dias.

Quando passava para a página final do livro, de agradecimentos, um braço frio e de pele branca esbarrou em Rosalie, fazendo-a derrubar o livro no chão. Ela rapidamente se curvou para pegá-lo de volta em suas mãos, e ao fazê-lo, uma voz a surpreendeu.

—Rosalie Hale? - a figura pálida, alta e de cabelos longos cacheados em tom de loiro claro, soou surpresa e um tanto antipática. -

Rosalie ergueu o olhar, com o livro nas mãos, e encarou o rosto familiar.

—Você por aqui, Tanya? - Tanya deu um sorriso falso e Rosalie ergueu a sobrancelha esquerda. -

—Que coincidência, Rosalie. Já faz algum tempo que nos vimos a última vez. - ela sorriu, forçando a simpatia que Rosalie não esboçava. -

—É mesmo, eu nem me lembrava, acredita? - Rosalie riu, mostrando o desinteresse em sua voz. -

—Pois é, nem eu. - Tanya sorriu, satisfeita e continuou. - Ah, e me desculpe por ter esbarrado em você; o equilíbrio realmente me falta às vezes.

—Tudo bem, não foi nada. - Rosalie sorriu, engolindo a vontade de dizer qual desequilíbrio aquela mulher à sua frente tinha, na verdade.

Quando Rosalie se preparava para virar-se e ir até o balcão da livraria, para receber o carimbo em sua ficha e se retirar dali o mais rápido que pudesse, outra mulher, parecida com Tanya, - exceto pelo corte do cabelo e algumas feições particulares - surgiu no corredor de livros que as duas dividiam já há alguns minutos.

—Tanya, vamos logo, o que ainda está fazendo aí? - ela encarou Tanya, séria e sucintamente, até pousar os olhos em Rosalie. -

—Kate? - Rosalie sorriu, surpresa. -

—Rosalie? - a mulher loira se aproximou, com um sorriso de dentes à mostra. -

Rosalie e Kate trocaram um abraço, enquanto Tanya observava sem entende-las.

—Meu Deus, Rose! Quanto tempo! - Kate pousou a mão sobre o ombro de Rosalie, afagando-o, contente. -

—Eu que a diga, Kate! Você está mais linda ainda! - Rosalie sorriu, gesticulando com surpresa. -

—De onde vocês se conhecem? - Tanya interrompeu, sem simpatia ou felicidade alguma. -

—Rose e eu brincávamos juntas uma na casa da outra quando éramos pequenas. - Rosalie e Kate se encararam e sorriram. -

—Eu não me lembro desses episódios. - Tanya desfez o sorriso num desprezo vocal. -

—Vocês não são só amigas? - Rosalie fitou ambas, confusa. -

—Não, sua boba. - Kate deu uma cotovelada leve e brincalhona no braço de Rose. - Nós somos irmãs. - ela riu. -

—Nossa, eu jurava que você só tinha Irina de irmã mais velha. - ela comentou, surpresa, olhando de Kate para Tanya, outra vez. -

—Acho que não se chegaram a se conhecer nessa época. - Kate parecia pensar, e noutro segundo, continuou. - Ah, claro! Tanya estava fazendo o colegial fora do país. Ela foi para o Canadá, fazer intercâmbio integrado com o colégio, lembra Tany?

—Ah, é mesmo. Me lembro. - Tanya rolou os olhos e colocou o livro em seus braços de volta na estante, se retirando do corredor. -

—Precisamos nos ver mais vezes, sem toda essa pressa eventual. - Kate comentou e Rosalie assentiu, num sorriso. -

—É verdade, Kate, precisamos mesmo! - ela sorriu. - E Garrett, como está? - Rosalie se lembrou do namorado de Kate -

—Ah, está ótimo! Falando nele... - Kate estendeu a mão esquerda, onde, no dedo anular, pairava um grande anel de prata, brilhante. -

—Meu Deus, Kate! Vocês vão se casar?!

—Pois é, Rose. Já estamos noivos faz um ano, estamos planejando o casamento para o meio desse ano.

—Que ótima notícia, Kate! Fico muito feliz por vocês, muito mesmo! - Rosalie sorriu, feliz. -

POV. ROSALIE

Kate era minha amiga desde que éramos apenas bebês. Eu tinha 4 anos e ela 6, quando brincávamos no jardim da casa dela, há algumas quadras de onde eu, antigamente, morava. Irina era sua única irmã que eu conhecia, já que Tanya fazia intercâmbio e ensino médio no Canadá, como Kate esclareceu, na época em que brincávamos juntas frequentemente. Nós paramos de ter contato quando Kate e sua família, os Denali, se mudaram para outra cidade, e logo depois eu também me mudei para mais longe ainda - aqui, onde estava agora. -.

Garrett e Kate namoravam quando ela era adolescente, pelo que eu via nos perfis dela, desde as primeiras semanas de sua mudança, pelas redes sociais da época. E sim, eu sabia até do namorado dela e da irmã não.

(Fim do POV. ROSALIE)

—Mas, vem cá, Rose... De onde você e minha irmã se conhecem? - Kate sussurrou, pensando se Tanya gostaria de ouvi-la fazendo tal pergunta -

— Ah, bem... - Rosalie rolou os olhos, se lembrando do "primeiro encontro" com Tanya - Nos conhecemos no hospital onde ela trabalha, do Dr. Carlisle Cullen. - Rosalie explicou banalmente. -

—Nossa, sério?! Que coincidência, mas o que você estava fazendo por lá? Também quer ser médica? - Kate riu e Rosalie a acompanhou. -

—Não, nada disso. - Rosalie riu, brincando. - Eu estava com Emmett por lá, visitando a minha "cunhada". - ela fez aspas com as mãos. -

—Espera aí, o Emmett? Emmett Cullen?

—É, esse mesmo. "Ex-namoradinho da Tanya.". - Rosalie brincou, fazendo uma voz superficial. -

—Era justamente isso que eu ia comentar. Que mundo pequeno! Vocês são amigos do colégio?

—É, na verdade ele é meu namorado. - Rosalie corou e sorriu. -

—Minha nossa, parabéns, Rose! Ah, vocês devem ser muito lindos juntos. - Kate sorriu. - Mas enfim, me diga: qual é a da minha irmã com você? Ela te tratou mal quando se viram?

Rosalie riu, se lembrando do encontro deplorável.

—Na verdade, acho que ficamos ambas na defensiva. - Rose confessou. - Ela não gostou de mim quando me viu, porque eu estava com Emmett, e isso fazia dele o status de "acompanhado", se você me entende assim. - Kate riu, assentindo - E eu fiquei com ciúmes, claro. E eu odeio admitir, mas é difícil controlar o ciúme quando Emmett atrai olhares a cada meio passo que dá.

—Eu te entendo perfeitamente, Rose. - Kate riu. - Mas, não se ligue nisso, tenho certeza que ele só tem olhos pra você. E também... - Kate foi interrompida pela voz da irmã no início do corredor. -

—Kate, ande logo, temos que ir embora. Já escolhi meu livro, estou indo para o balcão da saída. - Tanya soou rude, e seus passos, em seguida, firmes. -

—Bem, eu tenho que ir, Rose. - Kate deu um beijo no rosto de Rosalie, e um abraço breve, em seguida. -

—Certo, Kate. Até logo. - Rosalie sorriu. - Foi muito bom te ver de novo.

Kate se encaminhava para o fim do corredor, quando se virou novamente para Rosalie.

—Ah, e - Kate pegou a mão de Rosalie carinhosamente - não ligue para Tanya, sério. Ela é assim mesmo com os "ex-namorados" dela e as atuais deles, principalmente. Logo ela para com essa implicância. - Kate soltou a mão de Rosalie num afago, e saiu andando. - Até mais, Rose.

—Até, Kate. - Rosalie respondeu, simplesmente, num sorriso. -

POV. ROSALIE

Depois do breve "episódio" em que me meti essa manhã, decidi que iria deixar qualquer livro que eu tivesse interesse na livraria, em seu devido lugar, e apenas iria pra casa. Talvez buscasse o livro depois, mas nada que me fosse fazer voltar ainda nessa tarde. Afinal, agora que as férias de verão haviam, finalmente, chegado e eu estava - finalmente — recuperada do "atropelamento" recente, talvez eu descobrisse coisas mais legais pra fazer do que ficar o dia todo em frente a um livro, comendo cereal, com uma toalha na cabeça, por tomar banho quando não tenho o que fazer, e me convenço de apodrecer em casa.

Saí de lá sem livro algum nas mãos. Na verdade, eu não costumava mesmo carregar coisas que não fossem o meu celular ou partes dele. Não me parecia útil andar por aí com uma bolsa, a menos que eu fosse até a escola, ou sair, fora do que me era casual.

No bolso, quando eu já estava há mais ou menos dez passos de casa, meu celular vibrou. E vibrou continuamente, então, tinha alguém querendo falar comigo. Mas, ao invés de atender e entrar em casa já falando ao telefone, decidi retornar ou atender só quando estivesse em casa, devidamente.

—Mas já? - meu irmão me encarou do sofá, enquanto eu fechava a porta atrás de mim. -

—A livraria estava muito cheia, acabei desistindo. - dei de ombros. -

Joguei meu celular no sofá e fui até a cozinha, beber um copo de água e lavar minhas mãos, cheias de poeira dos livros que eu havia pego para folhear na livraria. Logo, retornei à sala, e antes que eu pudesse fazê-lo por completo, Edward me gritou.

—Seu celular está tocando, Rose. - ele fez uma pausa. - Insistentemente. - ele riu. -

Corri poucas passadas até o sofá, onde peguei o celular nas mãos, e me afundei no sofá, atendendo-o.

(Ligação on)

—Alô?

—Bom dia, meu amor. - a voz de Emmett soou empolgada do outro lado da linha. -

Eu sorri.

—Bom dia, Emm. - me levantei, subindo as escadas apressada, e correndo até o meu quarto, pelo corredor. -

—Como você tá? Tentei falar com você há alguns minutos, mas não me atendia.

—Eu estou bem, amor. Estava na livraria, encontrei Kate e Tanya por lá.

—Sério? - a voz dele, inicialmente, soou preocupada. - Que bom, foi legal dessa vez? - ele riu -

—Até que sim. Acredita que eu e Kate brincávamos juntos antes de nos mudarmos? Eu nunca imaginei que ela fosse irmã de Tanya, já não a via há anos.

—Nem imaginava. Que coincidência. - ele parecia sorrir, contente com a situação. -

—Você tá tão alegre hoje. - ri, dando uma pausa. - O que aconteceu de especial?

—Nada. - ele riu - Na verdade, queria que você viesse aqui em casa hoje, jantar com a gente.

Por um momento eu achei mesmo que ele estava brincando comigo. Emmett sempre fora cheio das brincadeiras sem sentido dele, desde pelas maiores causas, até as menores. Bem, respirei fundo e concluí que, como ele não estava gargalhando do outro lado da linha, não podia ser uma brincadeira dele.

—O que me diz? - ele insistiu - Uma ótima oportunidade para você conhecer tudo aqui, além de conhecer melhor meus pais e minha família.

—Eu não sei Emm... Você sabe, bem que eu quero, mas é uma surpresa tão mais repentina do que o comum. - pensativa, deixei que ele me convencesse com seus próximo argumentos. Que, claro, me ganhariam fácil. -

—Veja bem, amor: Jasper, um primo meu, muito distante, um ano mais velho que Alice, está passando uma temporada aqui, desde o fim das aulas dele, há uma semana. Isso significa que, além de poder conhecer mais um membro da família, Alice vai te deixar em paz. E vai ME deixar em paz também. - ele riu, com uma de suas gargalhadas que, com certeza faria as covinhas dançarem em suas bochechas. - Outro motivo é que, meus pais estão tão ansiosos para a sua visita quanto eu, ou até mais, e isso significa que não terão chances de algo dar errado aqui, além do fato de que eles adoram você, e você finalmente vai ser obrigada a lidar com isso.  

Ele me deixou pensar por um segundo, até que respondi.

—Ok, está bem. Eu vou. - sorri e ele riu, contente. -

—Vai ser divertido, você vai gostar. - ele riu -

—Eu sei, bobo. É claro que vou gostar, é a sua família. Aliás, como não gostar, não é? "É a família Cullen!". - brinquei com o que todos diziam sobre eles e ele riu do outro lado da linha. -

—Engraçadinha. - ele zombou. - Te pego às 17h30min.

—Claro, ótimo. - sorri - Obrigada pelo convite, meu amor. Até logo.

—Obrigado por aceitar, Rosie. Te amo.

—Eu também te amo, Emm.

(Ligação off)

Então, era isso. Hoje, eu iria à casa dos Cullen e os conheceria de perto.

Bem, analisando os riscos clichês que eu poderia correr, diante da situação, até que eu estava a salvo: os Cullen não pareciam ser o tipo de família com a qual você passaria vergonha se, é claro, ao menos, tivesse um pouco de jeito com cada passo dado. É evidente que lá qualquer um pode se sentir deslocado, já que eles são o "tipo de família" — outra vez -  modelo. São todos impecáveis por fora, nas aparências peculiares, e por dentro também, com toda a união que representavam em público e dentro de casa - pelo que eu sabia de Emmett. -. Pra falar a verdade, eles são os tipos de pessoas que você gosta sem, de fato, ter que se aproximar muito. Eu digo porque foi assim comigo, desde o começo; e até agora. E acho que não mudaria tão cedo se não fosse para intensificar o sentimento.

E bom, é claro que eu não deveria estar tão nervosa, já que, afinal, eu tinha feito isso uma vez, há muito tempo. Eu já havia namorado uma vez. A questão é que, com Royce, era tudo muito superficial e na primeira visita à casa dele, eu não conheci, devidamente, os pais dele. Eles me cumprimentaram na entrada e na saída: nada muito educado, por sinal. E o resto, não é difícil adivinhar.

Hoje, afinal, eu vejo claramente que, com só algumas semanas de namoro com Emmett, ele fez o papel que Royce nunca fez. Se Royce havia sido meu namorado algum dia, Emmett mudou totalmente o significado dessa palavra pra mim. E é esse significado que eu quero pro resto da minha vida com ele, eu tenho certeza disso agora. Porque, esse é o significado que só ele representa pra mim. E mais do que pra mim, em mim.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Comentem, por favor, ok? Eu amo saber o que vocês estão achando. Se preparem para o próximo ♥.
Amo vocês ♥
Angel ♥.