In My Veins escrita por IamNina


Capítulo 17
Klaus&Chris| Segunda parte da fanfic


Notas iniciais do capítulo

Hey minhas amoras!

Atrasada ? Muito! Mas é porque eu planejei esses próximos dois capitulo e estou tão nervosa com eles, que minha expiração estava zero pra escrever esse aqui. E claro também quem a escola querendo arrancar meu couro, vou ter duas provas Geografia - bla - e de Ciências e adivinha são justamente as matérias que eu mais odeio,e como se tudo isso não fosse o bastante os livros de alguém aqui chegaram e bom já vou falar minha falta de concentração é tudo culpa do senhor Ian Clarke e sua perfeição, por que eu tinha que me apaixonar por um personagem ? Tudo culpa da tia Carina Rissi, então perdoem a tia.

E esse capitulo também vai ser narrado pelo Klaus como o anterior, porque eu achei que ficaria muito chato o capitulo narrando a volta de Care pra cá, iria ser muito repetitivo. Temos muita fofura nesse capitulo * cof Chris cof * Então cuidado pra não ficar com diabete aushaush brinks.


~Beijos



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Três dias. Ela precisava de três dias. De três dias pra se decidir. O problema é que eu não sabia se estava disposto a dar a ela esses três dias, eu entendia que tudo estava sendo muito complicado pra ela, mas eu como qualquer ser humano não conseguia deixar de ser pelo menos um pouco egoísta, e acabar pensando no meu lado de tudo isso.

Depois da conversa pelo celular com Caroline, o que foi a mais ou menos dois dias atrás, eu não conseguia mais me concentrar no trabalho,e graças a Deus não tive nenhuma cirurgia, pois se não, meu paciente sofreria graves riscos.

Como se toda essa confusão não bastasse, ainda tinha o bônus família feliz, minha irmã tinha me mandado um e-mail ontem me convidando para mais uma brilhante reunião familiar, que como todas as outras acabaria em merda. Minha família não era um exemplo a se seguir, e tinha tantas personalidades diferentes e humores diferentes, que você fica até perdido no meio de toda aquelas frases cheias de duplos sentidos e indiretas nem tanto indiretas assim na verdade elas são extremamente diretas, toda frase é lançada com somente o propósito de te colocar em uma saia justa.

Esse ano ainda vamos comemorar uma data que na minha opinião, não deveria ser comemorada, porque eu tenho uma opinião que consiste, em que datas triste não servem pra serem comemoradas e sim relembradas tristemente do seu sofá com pipoca, lenços de papel e uma maratona de filmes clássicos. Pra muitos isso é fossa, pra mim é uma espécie mais animada de luto.

E é claro quando você acha que uma reunião familiar em uma data fodida ,que fode totalmente seus sentimentos, não é castigo suficiente, você descobre que o inferno mal começou. Porque ter que olhar pra cara de vadia azeda de sua ex esposa, que é literalmente o pior castigo do universo. Porque sabe, eu acabo querendo me matar, você acaba querendo se matar, e nós queremos matar ela.

As vezes quando olha pros fios loiros de Caroline fico pensando, nenhuma mulher pode ser odiada e muito menos ser considerada uma vadia perua, porque elas são tão lindas e especiais , mas é claro que quando eu sou obrigado a ver Camille, eu mudo totalmente minha opinião, porque não existe uma definição melhor de perua do que minha ex esposa ao vivo e em cores, e só de pensar que vou ter que passar uma noite inteira olhando pra cara dela, no dia em que eu me sinto o pior tipo de pessoa, me dá vontade vomitar.

Mas no meio de tantas noticias ruins, tinha algo bom. Finalmente.

Hoje, exatamente hoje, era o dia que ela voltava pra mim, ou pra cidade, tanto faz. De todos os jeitos eu iria vê-la, e eu estava tão contente por isso. Mas eu não me deixaria levar por toda a emoção e esquecer meus compromissos, tinha prometido a mim mesmo que hoje levaria Chris pra tomar sorvete, pelo menos era isso que eu havia combinado com ele na última seção.

Então cá estou esperando que nem um idiota na porta da casa da amiga da Caroline, Elena. Eu tinha acabado de apertar a campainha, e já tinha escutado um suspiro, então nada me impediria de ficar aqui. Ouvi alguns passos até a porta ser destrancada, e uma baixinha de cabelos escuros aparecer, ela parecia nervosa.

– Klaus! O que ta fazendo aqui?- Elena perguntou em um misto de surpresa e raiva, ela estava coberta dos pés a cabeça por grossas camadas de blusas,jaquetas, e todo tipo de coisa que a fazia parecer um esquimó gordo. O incrível era que hoje não estava frio, claro tinha uma leve brisa um pouco gelada que as vezes me causava calafrios, mas nada muito gelado, pra justificar toda aquela roupa.- Pare de me encarar como se eu fosse uma idiota. Eu to doente.- Falou com a voz fanha, o nariz claramente intupido.

– Desculpe, mas é que eu estava tentando achar a sua cara.- Eu disse bem humorado. Se Elena sorriu ou não, isso eu já não sabia, porque a única coisa que eu conseguia enxergar era seus olhos castanhos cansados.

– Chega de gracinha, veio buscar o Chris ?- Ela perguntou. Oras, porque mais eu estaria ali ?

– Aham, a gente tinha combinado de tomar sorvete.- Eu disse ainda olhando pra louca doente na minha frente. Ela tirou um cachecol da frente da boca, e eu pude ver que ela estava sorrindo.

Louca.

– Ken! O Klaus chegou!- Elena colocou a cabeça pra dentro de casa e gritou. Jesus ela tinha bons pulmões, o gritou tinha me dado até dor no ouvido.

E Ken ? Que diabos de apelido era aquele ? Será que ela também chamava a casa da Caroline de dreamHouse?Ou pior chamava ela de Barbie? Elena era completamente pirada.

Chris apareceu na porta minutos depois, com um sorriso enorme, que ele tinha herdado de Caroline, na verdade se você olhasse para os dois juntos, não havia uma dúvida de que ele era filho dela, eles eram idênticos.

– Vamos tio Klaus.- Ele me chamou, e eu acordei pra vida. Sorri e dei a mão pra ele, que a agarrou com força.- Tchau tia Elena.- Ele acenou.

Fomos de mãos dadas até o carro, onde eu abri a porta de trás pra ele entrar,e é claro que tivemos um pequena discussão, porque ele queria ir no banco da frente. Teimoso igual a mãe. Mas eu consegui colocá-lo na parte de trás do carro, claro que isso teria um preço, e eu rezava fervorosamente pra sorveteria fazer um sorvete com quatro bolas, porque se não eu estava ferrado.

Eu liguei o rádio e tocava uma música acho que da beyocé, Chris me chamou:

– Tio Klaus, pode trocar de música? – Ele perguntou com as mãozinhas estendidas tentando chegar ao rádio.

– Porque ? Você não gosta da Beyoncé ? Isso é possível ? Quem não gosta da Beyoncé ? Claro a Camille, mas ela não é uma pessoa e sim um demônio.- Eu digo exasperado, gesticulando com uma das mãos enquanto a outra se mantinha firme do volante.

– Camille? Hum..Tio você está me deixando confuso.- Ele reclamou,um vinco se formando em sua testa.

– Foi mal.- Eu disse dando a seta e virando a direita.

– Tudo bem, mas tio você disse uma palavra muito feia.- Eu quase ri com o tom de voz repreensivo dele. Levando um sermão de criança, quem diria em Klaus? Achei que era brincadeira.

Eu já devia saber que não era.

– O que ? Demônio ?

– Shhhh! Tio!- Ele disse com a voz estridente, e eu só consegui rir mais ainda.

– Ta. Ta. Que tal diabo ? É melhor pra você ?- Eu perguntei pra ele manobrando para entrar em uma vaga, ele suspirou no banco de trás percebendo que eu era um caso perdido.

– Tio!- Repreendeu.- Se a mamãe estivesse aqui ela te colocaria de castigo.- Ele disse pulando pra fora do carro, uma carranca brilhando em sua cara.

– Que pena que ela não ta aqui.- Eu adicionei zombeteiro, levando um empurram de Chris, que me arrastou até a sorveteria.- Mas eu ainda não acredito que você não gosta da Beyoncé, ela é muito bonita.

– Minha mãe que é muito bonita, mas ela já tem namorado, e ela mesma que disse que eu não podia ouvir a música da Beyoncé, mamãe falou que tem algumas músicas que tem muita besteira.- Ele deu de ombros, me empurrando para comprar o sorvete, ele escolheu o dele e eu o meu, dessa vez comprando um que eu tinha certeza que não iria querer vomitar,porque eu tinha séria dúvidas se o Chris dividiria uma das suas quatro bolas de sorvete comigo se eu não gostasse do meu. Sem chance.

– Sua mãe tem namorado ?- Perguntei surpreso.Eu sentia uma espécie de dor.

– Sim. Você.- Ele disse normalmente, se sentando em uma mesa, e eu o acompanhei, e suspirei aliviado.

– Ata.- Soprei, sentindo o alivio percorrer pelo meu corpo.

– Porque ? Você não é o namorado dela?- Ele perguntou curioso, os grandes olhos azuis percorrendo todo o meu rosto procurando por algo. Mas eu infelizmente não tinha isso.

– Sim.Não. Eu não sei na verdade, é tudo muito complicado.- Eu disse suspirando, e dei outra lambida no sorvete, todo o alivio se foi dando lugar pra aquela incerteza, eu tinha tentado não pensar no que mudaria quando Caroline voltasse, se ela iria ficar comigo ou com o psicólogo de merda. O pior é que conhecer ele foi tudo culpa minha. Brilhante idéia, você praticamente arrastou ela pra ele, é tudo culpa sua, seu idiota.

– Não é complicado. Você gosta dela ?- Ele me perguntou e eu assenti.- Mamãe também gosta de você, como isso pode ser complicado ?- Ele me perguntou fitando com gula o sorvete em sua mão, nem percebendo como aquilo era incrível de se ouvir.

E não é que o baixinho tinha um pouco de razão ? Eu ainda estava um pouco hesitante, mas eu me senti melhor.

Terminamos o sorvete em silêncio, no final eu acabei tendo que ajudar Chris a terminar o seu, ele estava bem cheio, e ainda estava me enchendo de suplicas para levá-lo no parquinho, eu faria isso sem nenhum problema , mas Caroline devia estar pra chegar e eu sabia como para os dois estava sendo difícil ficar esse dias longe um do outro. Mas no final eu tive que levar o moleque até o bendito parquinho, acho que ele entraria em crise se não fizesse isso.

Por isso assim que chegamos ao parque enquanto a maioria das pessoas estavam indo embora, Chris correu direto para uma casinha alta que até ponte azul tinha. E pensa que ele me deixou sentado ? Pra que se eu podia brincar com ele ? Esse garoto tinha uma grande habilidade de conseguir tudo o que queria de mim.

– Tio Klaus sobe logo.- Ele implorava debruçado na madeira da varanda lateral da casinha, os olhos azuis dele brilhavam intensificando o pedido.

– Chris, se eu subir ai.- Apontei pra casinha.- Vou quebrar ela toda.

– Não vai não, por favor ?- Ele pedia os olhos tentavam me persuadir a brincar com ele, mas droga eu poderia quebrar aquele troço, as criancinhas iam querer me matar por isso, é claro se eu não me matar na queda.

– Por que é tão importante assim eu subir ai? – Perguntei, Chris me olhava de cima, mas eu estava perto o bastante. Quando eu mal me apoiava naquela casinha ela já soltava um rangido imagina se eu tentasse entrar naquilo.

– Promete não contar pra mamãe?- Ele perguntou se esticando pela sacada da casinha, mostrando o dedo mindinho e eu juntei ao meu.

– Prometo.

– É que eu nunca tive um pai, e você é o mais próximo disso pra mim.- Ele disse, os olhinhos claros ficando opacos por um minuto.-Então pode brincar comigo agora? – Ele perguntou, os olhos voltando a vida, era incrível como as crianças conseguem mudar de humor tão rápido.

– Claro.- Eu respondi sem nem pensar.- Mas eu não estou mentindo quando digo que se subir ai vou quebrar, mas eu acho que a balança eu não quebro.- Digo lançando um sorriso cúmplice para o garotinho, que retribuiu meu sorriso com um bem travesso.

– Quem chegar por último é a mulher do padre!- Ele gritou escorregando pelo tobogã coberto, e no instante seguindo já estava correndo até os balanços. Isso não vale, é trapaça.

Corri o mais que pude, mas Chris já estava perto o suficiente, então eu simplesmente desisti, caminhando até ele em passos lentos, recuperando a minha respiração.

– Você pode me balançar mulher do padre ?- Ele perguntou zombando e eu assenti, sem fôlego nenhum pra responder á ele. Me posicionei atrás dele e comecei a empurrá-lo.- Ah tio Klaus. Mais alto!- Ele pedia e eu o emburrava mais forte atingindo uma nova altura, até quando o balanço estava alto suficiente ele fez algo, que até meu estomago gelou na hora.

Eu não sei porque, Chris pulou do balanço, tendo uma dolorosa queda até o chão. A areia era de parquinho, ou seja cheia de pedrinha e cheiro de xixi o que não melhorava nada a situação. Eu não consegui fazer nada, quando vi ele já tinha pulado, só me deu tempo de gritar e segurar o balanço.

– Chris!- Eu corri até ele, e o peguei no colo.- Você ta bem ?- Eu avaliava ele,e fora alguns arranhões, ele estava em perfeita ordem.

– Meu pulso dói.- Ele choramingou se encolhendo no meu colo.

– Acho que deve ter torcido.

– Quero ir pra casa.- Ele disse, a voz parecia até um uivado.- Quero minha mamãe.- E então do nada ele começou a chorar. E pela primeira vez na vida eu não sabia como resolver isso.

– Então que tal irmos pra casa ver se ela chegou ? – Eu improvisei, isso tinha que servir, era só isso o que eu tinha.

– Aham.- Ele murmurou ainda chorando baixinho. Com ele ainda no meu colo fui até o carro, eu ia abrir a porta de trás quando ele disse ainda aos prantos.- Tio eu posso ir no banco da frente ?- Ele pediu,não era muito seguro, mas eu não conseguia resistir aquela carinha pidonha, então coloquei ele no banco ao meu lado bem amarrado pelo cinto de segurança.

Liguei o carro, as mãozinhas curiosas de Chris foram direto ao meu rádio onde ele procurou uma estação que gostava. Uma batida bem estridente foi ouvida, e logo depois ele arrumou um óculos preto meu, que eu devo ter esquecido por sei lá meia década dentro do meu carro.

– Parceiro, eu devo dizer que você vai arrasar corações com esse óculos.- Falei pra ele sorrindo, enquanto refazia o caminho até a casa de Caroline, Chris ria acomodando os braços atrás da cabeça.

– Eu to aprendendo com você tio Klaus.- Ele me disse imitando meu sorriso.

– Sério ?!

– Sim, eu quero ser que nem você quando eu crescer.- Isso teria me deixado feliz, realmente eu iria sentir o meu ego inflar, porém vindo de Chris, só me fez querer xingar o filha da puta do universo,porque tinha que ser justo com ele ? Se fosse comigo, eu nem iria me importar ,eu já tinha vivido minha vida, realizado á maioria dos meu sonhos e objetivos. Chris não tinha feito nada disso, na verdade não tinha feito nada, e eu tinha a leve impressão de que se ele se fosse eu iria ficar muito mal, isso já tinha acontecido uma vez, o que impedia de acontecer de novo?

– Pode deixar amigão, você vai ser muito melhor que eu.- Eu garanti, porque era verdade, o dedo mindinho de Chris era mais puro e valia mais que eu inteiro, eu sentia falta da inocência e ingenuidade que Chris tinha. Ele era tão especial, e tão azarado ao mesmo tempo.

Estacionei em frente a garagem da casa de Caroline, e assim que Chris pode ver ainda de longe um tucho loiro de cabelo, ele pulou pra fora do carro – literalmente! – e foi correndo até ela. Eu pude ver de relance, mas eles permaneceram o maior tempo possível juntos, até eu aparecer e Stefan sair do carro, Chris correu para cima do tio. Enquanto Caroline me encarava.

Ela parecia nervosa, e um pouco descabelada e muito – mas muito – pensativa. E sendo um pouco nostálgico isso me lembrou de quando ela me beijou.

Principalmente quando ela veio em minha direção correndo,e acabou no final segurando firme em meu pescoço.

O corpo colado no meu. Meus braços em sua cintura a apertando contra mim. E o principal seus lábios nos meus. Eu não precisava de palavras, e nem de preocupações. Ela havia me escolhido, de algum jeito mais sim, e eu tinha adorado a decisão


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Notas finais do capítulo

Hey.

Tivemos mais revelações. Como a family Mikaelson e a Camille. Não sei se já disse, mas nessa fase da fanfic vamos conhecer mais da vida tanto da Care quanto do Klauszito.

E alguém aqui reparou na nova capa da fic! Eu estou tão animada porque fui eu que fiz, e achei incrível, tudo isso pra começar a segunda parte da fanfic com o pé direito. Quem acertar o que vai acontecer de tão importante assim nos próximos capitulo - coisa que está me deixando nos nervos - Vai ganhar um spoiler aushaush.

Eu espero que tenham gostado desse momento cute entre King Klaus e Little Ken. E se gostou não esqueça de deixar sua opinião, se também tiver que criticar, faça isso de uma forma que me ajude melhor e não que me desanime e nem ofenda, UMA CRITICA CONSTRUTIVA.

Beijos