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Então, meus querido leitores, quero deixar duas homenagens para duas pessoas que são tão importantes para mim quanto é para fic. A primeira dela vcs já conhecem: A Revisadora, minha irmã, MissPlens, ou Sara como vcs podem ver no perfil dela. Então, para a homenagem, como eu não sou muito boa com essas coisas, eu disse pra ela pedir uma cena para eu descrever aqui na fic, e advinha, ela pediu um namorado. Bem, onee-san, vc fez um otimo pedido, sua mistura de Edwart Elric, Otani Atsushi, Kazehaya, Ulquiorra e… etc, vai vir ai.

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Parada no ponto estava Sara com um livro em suas mãos, distraída ela apenas levantava os olhos de vez em quando para conferir se o ônibus para casa estava chegando. Tão alienada nem ouviu a buzina do carro, apenas quando um golf preto parou bem em frente ao ponto. Abrindo a janela, revelou de dentro um jovem de 24 anos, cabelos pretos até o ombro com os olhos negros, sua pele era branca pois, antes de ir para faculdade, ele morava num lugar muito frio e quase não fazia sol. Ele não era LINDO, era apenas bonito, mas era carinhoso e carismático, alem de ter as mesmos gostos dela. Estava começando a pós-graduação em medicina.

– Sara! - Ele chamou conseguindo finalmente fazê-la tirar os olhos do livro. Assim que o viu levantou sorridente, fechou livro e entrou dentro do carro. - Eu disse para me você me esperar na faculdade. - Ele fingindo estar bravo, mais conhecia muito bem a namorada.

– Você estava demorando demais e eu tinha que voltar para casa para fazer as tarefas. - Ela respondeu voltando a sua leitura. Ele apenas riu, ambos eram apaixonados por livros, foi assim que se conheceram, numa feira de livros ambos brigaram pelo último da prateleira e no final decidiram comprar junto o livro e compartilharem. Depois de algumas semanas descobriram que eram da mesma igreja e as coisas foram andando por si próprias, quando menos perceberam já estavam namorando.

– Sara, - Ele chamou sua atenção fazendo-a levantar os olhos para ele. - Tenho um presente para você - Sem tirar os olhos da estrada ele pega do porta luva uma caixa e dá para ela.

– O que é isso?- Ela se interrompe quando abre e vê uma ocarina azul com o simbolo do jogo Zelda, ainda sentada ela começa a dar pulinhos e gritinhos, se não soubesse que ele estava dirigindo, teria pulado nele dando um abraço de urso. Ele apenas ria, adorava esse lado fofo dela, só foi parar no sinaleiro para quase ser enforcado pelos braços dela numa tentativa quase falha de abraça-lo, o que o fazia rir mais ainda.

– Você é o melhor namorado do mundo!! - Ela falou alegremente!

The end

A outra pessoa que será homenageada fez aniversário a alguns dias atrás é o meu dicionario para o mundo masculino. Meu amigo e colega Wildner (nome tão estranho quanto o meu hehehe) ele é minha fonte de pesquisa. Bem, eu como garota não sei nada sobre o pensamento dos garotos, o que é fundamental para escrever pois tenho que entender os dois pontos de vista da historia, até porque eu descrevo na primeira pessoa vários personagens masculinos, e sempre que tenho alguma duvida ele responde pra mim.

Mas sabem o eu irei descrever para ele? Bem, apenas a cena dos sonhos mais "humilde" dele. Enquanto nós garotas, sonhamos com namorados perfeitos, ele sonha com...

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Era um edifício de luxo, seu tamanho era estupendo, apenas usado nos eventos mais importante do pais. E o que poderia ser mais importante que o aniversário de 27 anos do mais cobiçado solteiro do momento Wildner? (NA: -.-')

Wildner começou sua carreira como cirurgião plastico subindo rapidamente tendo apenas como clientes celebridades, até decidir ele mesmo ser tão famoso como as pessoas que atendia. Foi apenas preciso algumas cirurgias plasticas para estrear como modelo e em seguida como ator. Hoje é um dos homens mais ricos do mundo, no top dos solteiros mais cobiçados. Sem poupar esforços, ele mesmo organiza seu ániversario, e quem aos dezessete anos apenas recebia a presença de alguns familiares e amigos mais íntimos numa festinha simples, teve um grande avanço na festa mais rica e luxosa de todos os tempos sendo acompanhada de varias partes do mundo.

Para alegria de todas as suas fãs loucas, logo uma limusine do último modelo mais chique de todas as consecionárias do mundo chega parando em frente ao tapete vermelho estendido sobre as escadas de mármore que segue até por dentro do edifício, os reportes rapidamente se juntam aos montes nas cercas colocadas para contê-los e abrir um caminho para o aniversariante. Deslumbrante, sai da do carro o jovem num impecável smoking feito pelo melhor alfaiates e estilistas da cidade, seu cabelo preto penteado para trás dava um charme inspirado nos grandes conquistadores do passado, apenas com um sorriso singelo ele acena para os milhares de flashs. Em seguida estende a mão para uma jovem aparantemente da mesma idade dele sair do mesmo carro que ele.

Embriagando ainda mais a visão do público, sai da limusine uma verdadeira musa, seus cabelos castanho presos num penteado de lado seguido de perfeitos cachos, com uma maquiagem não muito forte ela trazia uma beleza natural e jovial ao em seu rosto. Seu vestido era vermelho maçã rodado, na frente ele ia até os joelhos e átras fazia uma cauda, as mangas eram num tecido transparente e bordado de pedrinhas que poderia se jurar que eram rubis, em seus pés tinha um salto da cor do vestido cheio de detalhes dourados. Todos presentes sabiam quem ela era, poderia ter realmente a aparência de uma jovem, mas aquela mulher era mãe de Wildner, mimada pela filho, ela precisou apenas de algumas cirurgias para virar a mulher mais invejada e desejada em sua idade na mídia.

Segurando no braço do filho, ambos sorriem um para o outro e ficam de frente para o tapete vermelho prestes a dar o primeiro passo para entrar na festa.

– Wildner. Wildner acorda, a professora já chegou na sala. - Passando a mão levemente no cabelo do menino, Zípora acorda Wildner que dormia profundamente encostado em sua mochila desbotada verde musgo. Abrindo os olhos ele olha em volta se lamentando da realidade, ele, um adolescente de 17 anos cursando o ensino médio morando num bairro simples sem muitas posses com grandes sonhos.

– Ahh!! - Ele suspira chateado deitando novamente na mochila, sua colega apenas ri dele e novamente passa as mãos no cabelo dele.

– Anda logo, para de preguiça! - Novamente ela espanta as chances dele voltar ao paraíso no mundo dos sonhos. Contrariado Wildner tira o caderno da mochila abrindo na pagina da professora.

Novamente ele faz uma promessa solene a si mesmo: Algum dia iria realizar seu sonho, custe o que custar!

The end

Capitulo extra (Sasori)

Eu dormia profundamente na minha cama de solteiro, meu quarto era pequeno, tinha uma parede impecavelmente branca onde havia várias das minhas marionetes, que fiz a mão, penduradas e o banheiro pequeno. Depois da porta ficava a sala, na qual havia apenas um balcão dividindo a cozinha da sala. Havia uma salinha mais ao lado onde estava cheio de madeira, tintas, facas e várias outras coisa para fazer minhas marionetes. Moro sozinho nesse apartamento pequeno a alguns messes.

– Sasori!! SASORIII ACORDAA!! - Ouvi a voz da Karin, maldito o dia que dei a cópia da chave pra ela.

– Hum... Bom dia Karin... - Ao contrario de 90% da população mundial, eu sempre acordo de bom humor. - O que foi?

– Só queria avisar primo, que meu pai conseguiu te matricular na mesma escola que eu. Você começa semana que vem.

– Você veio só pra dizer isso? - Eu perguntei me sentando na cama passando a mão no meu cabelo vermelho. Mesmo eu sendo de maior, meu vô insistiu que meu tio me matriculasse

– Não, né? - Ela se sentou na cama também - Como você vai estudar na mesma escola que eu, todos vão saber que você é meu primo. E como eu não quero ficar com má reputação, eu vou te treinar para ser o garoto tão popular quanto o Sasuke.

– É só falar que eu não sou seu primo…

– Não vai funcionar, nosso cabelo e olhos nos denunciam, se não pensarem que somos primos, pensarão que somos irmãos.

– Hai hai... - Falei sem ânimo.

Ah! Quase me esqueci de me apresentar. Eu sou Sasori, primo da Karim, tenho 19 anos e estou no ensino médio. Eu me mudei para cidade faz alguns meses, eu viva com minha vô na fazenda dela, o que explica minha falta de estudo. Eu sempre vinha visitar minha prima junto da minha vô, ano passado ela me deixou vir para cá para terminar meus estudos e ir para faculdade, enfim, começar minha vida. Assim que cheguei arrumei um emprego e comprei um apartamento com o que minha vô me deu (A vô dele é aquele ajudou a Sakura a derrotar ele), no momento eu estou apenas trabalhando e esperando a escola começar as aulas.

– A propósito, quem é Sasuke?

– Meu futuro namorado! - Ela disse se levantando e indo para cozinha-sala. O que foi bom pois ela não viu minha reação, fiquei completamente paralisado, meu coração doía como se tivesse sido atingido por uma faca.

– Você gosta dele? - Perguntei quase sem fôlego.

– Claro, né? Ele é lindo e tem aquele jeito intelectual que deixa ele super sexy. - Suspirei profundamente e fui até o guarda roupa onde tinha um espelho. "Eu sou bonito, intelectual e tenho um ótimo fisico...Por que ela não gosta de mim?"

– Por que eu tenho que ser treinado? Eu já estou muito bem assim! - Eu falei com um biquinho chateado.

– Tá brincando? Com esse jeito de caipira? Você veio da fazenda da vovô, tem o mesmo estilo que ela. - Ela entrou no quarto, me empurrou pro lado e abriu meu guarda roupa jogando todas as roupas na cama. Não sou muito de me importar com o estilo e roupas, geralmente visto o que estiver limpo no guarda roupa. - Vamos agora renovar seu guarda roupa!!

– E com que dinheiro? Eu não tenho muita coisa, e o pouco que tenho é para me manter. - Falei sem me importar pegando algumas roupa que ela jogou e fui para o banheiro tomar banho.

– Tem razão, vamos ter que mudar de tática então!! Como provavelmente você só conhecer garotas na escola, temos que arrumar um estilo escolar sexy pra você! - Eu ouvi ela falando do quarto.

– E o que eu ganho com isso? - Falei já de dentro do chuveiro.

– Garotas! Muitas garotas! Elas vão cair aos seus pés!! Um ruivo sexy é vida!! - Apenas bufei, eu não quero "muitas" garotas, eu quero apenas "uma" garota. Exclusivamente quem esta me preparando para ser um playboy. Argh!! Isso foi muito menininha-rômantica!! Rapidamente terminei de tomar banho e saí do banheiro encontrando Karin em cima da cama, as roupas antes jogadas já estavam devidamente guardadas pela própria.

– Certo, o que você quer que eu faça? - Eu perguntei me sentando na cama, essa pergunta é quase um costume nosso desde de quando éramos pequenos.

– Você fará o que eu quiser? - Ela perguntou mantendo o roteiro.

– O que você quiser! - Eu me levantei me ajoelhando como um cavaleiro na frente dela. Ela sorriu travessa.

– Eu quero que você... - Ela parou para pensar, como de costume, só valia um desejo dela. Karin se levantou e falou com firmeza - Eu quero que você conquiste a Sakura!

– Sakura? Aquele de cabelo rosa que me desafiou a beijar ela na primeira série?

– Sim!! Essa mesmo!! Ela também gosta do meu Sasuke, como muitas outras. Porém, eu tenho um mal pressentimento sobre os dois. - Ela falou receosa.

– Ele deve gostar dela… - Falei sem me importar, ela me segurou pela camisa me dando um susto.

– Não!!! Ele não pode gostar dela!! Ele tem que se apaixonar por mim!- Ela gritou, eu vi nos seus olhos lágrimas se formar, suspirei tentando amenizar a dor no meu coração.

– Ok, seu desejo é uma ordem... - Eu disse sem ânimo dando fim ao assunto, fui para cozinha procurar alguma coisa pra comer.

– Por que você tá assim? - Karin perguntou me acompanhando.

– Não importa. - Falei pegando a garrafa d'agua e engolindo metade de seu conteúdo junto de meu orgulho e minha dor. - A única coisa que importa é o que você quer. Me diga, é isso que realmente você quer?

– Sim! - Ela disse quase sem pensar dando um nocaute no meu coração. "Que se dane!" Eu pensei tentando me encorajar "Eu tenho que apoiá-la, não importa o que eu sinta" Terminei de beber o resto da garrafa, já sem apetite apenas fui fazer minhas marionetes.

– Advinha o que eu trouxe! - Ela falou animada me impedindo de pegar na porta que levava ao quartinho com as madeiras e os demais acessórios.

– Alguma tinta nova para madeira? - Falei contando até dez para manter minha paciência.

– Quase isso! - Ela falou animada, me desarmando completamente ela pega na minha mão e me faz sentar no sofá para em seguída tirar do bolso uma lixa de unha com um palito, do outro bolso saiu um esmalte preto e acetona. Deixou tudo sobre a mesinha do centro e pegou a bolsa dela de onde tirou montes e montes de mangas shoujo...

Aí meu Deus...

Uma semana depois

– Então quer dizer que você é primo da Karin? - Perguntou uma menina loira praticamente se jogando pra cima de mim. "Quer dizer que você é aquela perua que meu vô deixou escapar" minha mente gritava querendo jogar aquela oferecida quilômetros de distancia de mim.

– Sim, eu sou. - Eu falei a centrimetros do rosto da menina passando a mão na cintura dela. Ela sorriu de lado mordendo o lábio inferior, agora é a hora de fazer o convite de acordo com o manual de"conquistas de vadias" da Karin. - Você quer sair pra algum lugar comigo?

– Claro - Ela respondeu prontamente. Se vocês perguntarem as mudanças que a Karin fez comigo eu te digo que ela pintou minhas unhas de preto, fez esse estilo de cabelo meio nerd (NA: Antes ele usava o cabelo dividido) e me fez decorar técnicas de sedução, com essa menina eu tinha que praticar o flerte apenas com o olhar, pelo que vocês vêem eu me sai muito bem e já conquistei facilmente ela. É claro que tudo isso é preparo para Sakura, nós inclusive já começamos a conversar, mas ela é muito legal e eu só consigo ver ela como amiga. Além do que, eu já pensei seria bom namorar a Sakura pra ver se conseguia esquecer a Karin, mas eu a estaria tratando como segunda opção.

No outro dia eu fui recebido por um monte de meninas falando ao mesmo tempo. Eu estava começando a me acostumar com a vida de playboy, servia pra passar o tempo. No recreio eu consegui fugir um pouco das meninas para conversar com a Sakura que estava com as amigas no refeitório.

– Oi Sakura, oi meninas! - Eu falei me aproximando da mesa que ela estava.

– Oi Sasori. - Ela cumprimentou alegre, as amigas dela apenas disseram um "oi" sem ânimo. - Eu queria mesmo falar com você! - Ela levantou se despedindo das meninas e me levou pra outro lugar mais calmo

– Qual o problema? - Eu perguntei assim que paramos.

– Etoo... - Ela ficou um pouco sem jeito mas continuou - A sua prima…

– Karin? - Falei automaticamente, ela concordou com a cabeça.

– Ela... Por acaso gosta do Sasuke? - Ela falei receosa, eu não sabia muito o que fazer nessa situação.

– E você? Você gosta dele? - Devolvi a pergunta.

– E-e-eu? - Ela gaguejou ficando corada. Suspirei com reprovação, tava óbvio que ela gostava dele. Esse cara nasceu pra acabar com minha vida!! A garota que eu gosto gosta dele, a menina mais legal que conheço, na qual eu tinha a chance de conquistar também gosta dele!!! Vou começar a me interessar por homens pra ver se ele larga do meu pé!!

– A Karin… Ela… - Eu falei tentando engolir a raiva e a decepção, só disso sair da minha boca já me dói. - A Karin gosta dele sim, achei que isso fosse óbvio! - Falei frio e sem ânimo.

– Sim, mas… Eu não sei o que faço! A Karin é tão mais bonita que eu! E se eu perder pra ela? - Sakura falou desesperada. Apenas ri dela, eu poderia facilmente aprender a gostar dela com esse jeito fofo que ela tem…

– A Karin não é mais bonita que você. Tudo bem que ela tem seu charme único, mas aquele jeito atirado dela, tanto para se arrumar, quanto para agir, tira a beleza dela. Ela é insegura, por isso tenta de tudo para conquistar o Sasuke, não consegue confiar nas pessoas é egocentistra, medíocre, orgulhosa e não pensa nos sentimentos dos outros… - Eu falei já conhecendo muito bem a peça e me martirizando novamente por ser masoquista. Sakura arregalou os olhos surpresa por eu ofender a Karin sendo que na frente das meninas eu sempre a elogiei.

– Nossa… - A Sakura comentou horrorizada com minha descrição, apenas suspirei tentando meu acalmar, estava tão cansado de ser apenas o “servo”.

– Desculpa, ela não é tão má assim… é só que… - Eu falei sem saber direito o que dizer.

– Eu sempre achei que vocês dois são muito fofos juntos. - A Sakura comentou. - Antes de você chegar a Karin quase não tinha amigos… Quer dizer, tinha algumas que ficavam perto dela só por falsidade, depoia que viram que ela não tinha nada a oferecer, se afastaram dela. Depois disso praticamente toda escola ignora ela, mesmo assim ela não mudou esse jeito metido dela. Porém, desde que você chegou ela tem tido companhia e tem estado mais confiante, sua reputação fez elevar a dela também... Eu diria que ela está até mesmo um pouquinho mais alegre... - Ela falava com a clara intenção de aliviar a "raiva" que sinto da Karin, mas foi o oposto, ela me usou para melhorar a reputação dela, e mais, para facilitar a conquista dela com o Sasuke tirando a concorrente do caminho. E eu sempre soube disso, mas deixo a Karin me fazer de palhaço...

– Ok, ok - Eu disse cortando ela. - Vamos voltar antes que o sinal bata, ok? - Sem esperar ela, virei as costas e fui andando novamente para o refeitório.

Depois das aulas:

Sem esperar a Karin, sai apressado da sala e fui para o estacionamento onde estava minha moto. Comprei ela por uma ninharia, porem, ela veio toda quebrada, demorou um tempão para arrumá-la, mas agora é meu segundo amor. Dei partida nela e fui para o serviço muito mais cedo que o de costume.

Eu trabalhava numa loja de brinquedos no shopping, nem preciso dizer que eu adoro meu trabalho, aprendo muitas coisas apenas observando os brinquedos de lá. Fiquei no serviço a noite toda já que o shopping era 24horas, as lojas dentro dele também tinham que ser. Sai de lá quase de madrugada e fui para casa super cansado.

Chequei todo molengo, fui para o quarto onde encontrei uma cena costumeira. A Karin dormia na minha cama, não era surpresa isso acontecer, ela dorme tanto aqui que o raro é ela dormir na casa dela. Fazendo o máximo de silêncio possível tomei banho e vesti meu pijama e puxei o colchão extra de debaixo da cama. Tirei a coberta levemente dela com a intenção de depois pegá-la no colo e levá-la até colchão como é de costume, não sei porque ela insiste em dormir na minha cama se sabe que vou levá-la para o colchão depois. Assim que tirei a coberta, sentei na cama para observá-la, esse momento é o que me faz lembrar do porque eu gosto tanto dela. Dormindo, a Karin fica completamente desarmada, aquela expressão antipática e forte dela desaparece deixando apenas o feição verdadeira dela: meiga, calma e levemente triste, o me encanta é a paz com que ela adormece, ficando completamente indefesa e mesmo assim tranquila.

Após uns minutos a observando ela eu a peguei em meus braços, abaixando para colocá-la no colchão, primeiro eu a deixei meio sentada e em seguida segurei seus cabelos para cima para que não a incomodasse no sono e vagarosamente a deitei, peguei o travesseiro dela e coloquei por debaixo da sua cabeça levemente e a cobri com sua coberta vermelha, em seguida me deitei na minha cama a observando.

Toda vez que eu olho para ela assim, toda magoa que eu tinha dela some, ao carregá-la em meus braços e ver que ela dorme tranquilamente com essa ação me faz perdoar qualquer coisa que ela fez para mim. Ver o quanto ela confia em mim dormindo no meu quarto completamente indefesa é o me faz acordar no outro dia completamente disposto a fazer qualquer coisa para estar ao lado dela...inclusive ser apenas seu servo…