Uma vez que se nasce não podemos mais voltar atrás. As pessoas são realmente más. Sim, isso ocasionou o nascimento dela. Sim. O monstro em que ela se tornou não é nada comparado ao que já foi durante sua vida. Fruto da única relação que Zeref teve em toda sua vida, chamada de Nidssaw. Foi treinada por Acnologia e Zeref, com perfeição. Caso errasse pelo menos algo, era mal tratada até que fizesse certo. E isso criou o monstro. Que atualmente vive em Alcalypha e faz parte de uma guilda de magos.

–------- Continuando o episódio anterior --------

– Obrigada. - Yukari agradeceu.

A garçonete acenou com a cabeça e voltou à atender os outros clientes.

– Ei, Nidssaw, você não está tão forte quanto antes. - Ray disse, desapontada.

– Eu não fui pra valer. Você sabe, seria um problema se descobrissem sobre minha linhagem. – Eu disse.

– Sim, seria, era a usuária do Satan Soul. Você brincou por muito tempo e ainda desmaiou. – Yukari estava desapontada.

– E daí? – Respondi. – Não quero arriscar perder o controle. Bom, até.

Deixei o dinheiro da conta sobre a mesa, e saí. Não queria me irritar com aquela conversa. Então, caminhei até o dormitório, ao entrar, subi as escadas e fui até meu quarto, destranquei a porta, entrei no quarto e tranquei-a novamente. Deitei-me sobre a cama e coloquei a cara no travesseiro.

Lucy Pov’s~~~~

Depois que ela saiu, pisando duro, entramos no dormitório, ele então foi até seu quarto, e eu fui até o meu. Estava precisando de um banho frio. Meu erro foi trancar a porta do quarto e não fechar a janela do mesmo. Quando me assustei, Sting já estava à bater na porta do banheiro, deixei que ele entrasse. Então ele se sentou no vaso e ficou me olhando. Quebrei o silêncio:

– O que foi?

– A Mya quase perdeu o controle. Fico feliz que ela tenha bebido uma gota de seu veneno antes que fosse tarde.

– O que quer dizer?

– Ela perdeu o controle durante o treinamento, mas por sorte, eu, Rogue e Minerva conseguimos pará-la antes que fosse tarde demais. – Ele disse, dando ênfase à palavra demais.

– O que aconteceu?

– Durante a batalha, você viu aquele momento em que ela chupou o dedo? Quando estava prestes à cair.

– Ah sim. O que tinha naquele veneno?

– É uma fórmula ancestral. O dragão que a treinou ensinou à ela como controlar-se.

– Mas Acnologia não é um dragão malvado?

– Esse Acnologia que a treinou, treinou o dragon slayer que atacou Tenroujima em x895. Você entendeu o que eu quis dizer, não é?

– Sim. Entendi. Agora me deixe tomar meu banho em paz, sim? – Eu disse, olhando para a porta.

Ele então saiu do banheiro, terminei de lavar o cabelo, coloquei um vestido de babados, prendi o cabelo em uma trança embutida, coloquei uma tiara de flores e uma sandália romana bege. Saí do banheiro e me deparei com a criatura dormindo na minha cama. Pensei por um momento que roncaria, como Natsu, mas o pior é que não, roncava, mas bem baixinho. Acho que Rogue se incomodava com os roncos e obrigou este à dar um jeito nisso. Então, dei um tapinha em suas costas, ele então despertou de seu sono. Pude ver as olheiras, ele estava cansado. Falei:

– Vá descansar em seu quarto, lá você pode dormir melhor. Eu vou sair por um momento.

Ele se levantou, deu um longo bocejo e se dirigiu até seu quarto.

Quando eu desci, Mya havia acabado de chegar. Ela então me disse, em leitura labial:

– Tome cuidado com o cabeça-quente.

Assenti com a cabeça. Eu entendi o que ela havia dito. Então, saí do dormitório e fui até a cidade, comprar algumas coisas, afinal, eu estou em Crocus! A capital das flores.

Era por volta de seis da tarde, quando meus olhares se cruzaram com os dele. Desviei o olhar e fui seguindo em frente, quando senti uma mão me pegar pelo braço. Eu parei por um momento, estava começando à suar frio. Então, Natsu disse:

– Você está fedendo àquele bastardo da Sabertooth. E por que diabos você está grávida, Lucy!? Não vá me dizer que...

– Você não tem nada à ver com isso. – Eu disse.

Natsu PoV’s

Não. Eu não consigo entender... Não! Eu me arrependo de ter começado à namorar com a Lisanna. Por que motivo isso acontece à mim? Porque?! Quando ela falou a palavra nada, eu travei. Me senti como se meu mundo tivesse desmoronado de uma só vez. Como era doloroso. Então eu simplesmente travei. Ah.

Lucy PoV’s

Vi uma lágrima solitária sair do olho direito de Natsu. Este que soltou meu braço e continuou andando em frente. Eu então, o segui, e segurei a manga da roupa que ele estava à usar. Ele se virou para mim, e eu o abracei, tentando consolar. Acho que só piorei a situação. Então deixei que ele fosse, sem rumo, à qualquer lugar que fosse. Comprei então um pedaço de bolo de morango, o comi e resolvi comprar um presente para Natsu. Afinal, seu aniversário era na próxima semana, e acho que magoei-o, então quero reparar estes danos. O que farei eu... Então, segurei-me nele, ele olhou. O mesmo apenas me abraçou e me parabenizou pelo filho. Se soltou e foi embora. Uma parte de mim sentia pena, e outra não se importava. Que confusão dentro de mim, não?