Kate: Oi babe.

Kate entrou e trancou a porta. Castle estava no sofá, com alguns papéis na mão.

Castle: Oi meu amor.

Kate: Cadê as crianças? – ela chegou até ele e o beijou.

Castle: A reunião com a editora atrasou, não deu para buscá-los na escola.

Castle fez uma pausa e Kate já tinha uma expressão preocupada. Antes que ela falasse qualquer coisa, ele continuou.

Castle: Calma, amor. Eles estão com seu pai.

Kate: Com meu pai?

Castle: É, meus pais viajaram hoje para a milésima lua de mel, lembra?

Kate: É verdade...

Castle: Alexis estava ocupada, então tive que recorrer a seu pai.

Kate: Ok, vou buscá-los então.

Ela já ia se levantando quando Castle a puxou para seu colo.

Castle: Calma amor, por que a pressa?

Kate: Hum... são as capas de Deadly Heat? – ela esticou os olhos para os papéis, que haviam sido colocados de lado.

Castle: Sim, qual você gosta mais?

Kate: Deixa eu ver... esse.

Castle: Eu também! Nós temos muito bom gosto, amor.

Kate: Claro que temos, escolhemos um ao outro – ela piscou para ele, e ganhou um beijo.

Castle: Kate, eles amaram o final! – Castle estava empolgado como se fosse o primeiro livro. Era sempre assim, e Kate achava isso lindo.

Kate: E você tinha dúvidas? É claro que eles amariam, é impossível não amar. O final foi incrivelmente surpreendente! – Kate fez uma pausa – Digo, todos são, não é?

Castle: Eu vou perguntar só uma vez: você leu meu livro escondido?

Kate: Se você quisesse que eu não lesse bloquearia o computador. – ela fez charme.

Castle: Bem colocado.

Kate: Você arrasa, babe. Vai ser mais um sucesso – ela sorriu e o beijou calmamente.

Castle: Hum... eu gosto disso.

Kate: Do beijo ou do sucesso?

Castle: De tudo que você me proporciona. – ele a beijou de novo.

Kate: Hum... eu gosto disso também – ela sorriu – Mas agora eu preciso buscar as crianças.

Castle: Kate, você ouviu esse barulho? – ele ficou sério de repente.

Kate: Que barulho? – ela não ouvia nada.

Castle: Esse barulho. Presta atenção.

Kate: Deve ser o Tiger mexendo em algo.

Castle: Não, foi forte demais. Ah lá, de novo, você ouviu?

A expressão de Kate ficou séria. Instintivamente, ela depositou a mão em cima da arma presa em seu corpo.

Kate: Onde?

Castle: Por ali...

Castle apontou e ela foi na frente, a passos cuidadosos, enquanto ele a seguia. Acabaram por parar na lavanderia, onde Kate se virou e o encarou brava.

Castle: Olha só, era a máquina de lavar!

Kate: Sério? – ela arqueou a sobrancelha.

Castle: O cesto estava cheio! Viu como eu sou um marido prestativo?

Kate: Obrigada, amor.

Ela passou por ele e seguiu em direção à porta. Mal deu dois passos, sentiu as mãos de Castle a puxando de volta. Ele envolveu os braços na cintura dela, e grudou em suas costas. Ela riu baixinho.

Castle: Onde você pensa que vai, detetive?

Kate: Você já fez o serviço todo!

Castle: Muito pelo contrário – ele desceu as mãos para o botão da calça dela – eu nem comecei.

A calça jeans de Kate caiu para o chão quase ao mesmo tempo em que ela sentiu a mão dele deslizando por baixo de sua calcinha, o que a fez gemer baixo.

Castle: Por que a gente não tira essa sua roupa e joga dentro da máquina?

Kate: É... uma... boa... ideia – ela intercalava as palavras com os gemidos. Castle sabia mesmo como enlouquecê-la em questão de segundos.

Ele a virou de frente e arrancou a blusa e o sutiã, jogando-os ao chão, enquanto ela tirava rapidamente a roupa dele. Com seu corpo livre, Castle sentou Kate em cima da máquina de lavar. Ela deixou a calcinha cair por suas pernas, deitando-se e apoiando as pernas nos ombros dele. Castle então deslizou a boca por suas coxas, chegando à sua intimidade exposta, que pedia por ele.

Kate gemeu mais alto ao sentir que ele a estimulava com a língua. Em meio a beijos, ele tentou subir por seu corpo, mas não a alcançaria daquele jeito. Kate então sentou-se novamente, e Castle envolveu suas mãos em volta de seu corpo, puxando-a mais para frente, e beijando desde sua barriga até seus seios, onde parou e se deliciou. Ela passava as mãos nos cabelos dele, até que os puxou levemente, fazendo-o olhar para ela. Mantendo o contato visual, Kate abriu as pernas, circulando a cintura dele, pedindo para que ele entrasse em seu corpo, ao que Castle obedeceu. Rapidamente ele a preencheu, arrancando um forte gemido e sussurros de que ele viesse mais. A força e a rapidez dos movimentos faziam Kate implorar para que ele não parasse, mas Castle estava só começando.

Saiu de seu corpo e encarou os olhos suplicantes da esposa. “Rick, por favor”, foi o que Kate conseguiu dizer antes dele pegá-la no colo. Dominando a situação, ele a prensou contra a máquina, que tremia mais forte. A centrifugação, que havia sido ativada por ele sem ela nem ao menos perceber, fazia com que Kate sentisse estímulos em toda a região abdominal, enquanto Castle a penetrava por trás. A força de seu corpo não deixava que sobrasse espaço qualquer. Deixou sua cabeça cair para trás nos ombros dele, sentindo-se envolvida, preenchida e dominada por Castle.

Sentindo que ela ia ceder, Castle separou-se de seu corpo novamente, virando-a para si. Mordeu seus lábios, e com os fortes braços sentou-a novamente na máquina, abrindo totalmente suas pernas.

Castle: Gostando de lavar a roupa, detetive?

Kate: Babe, por favor...

Castle sorriu vitorioso, sem tirar os olhos dela.

Castle: E pensar que você não queria...

Kate: Mas agora eu quero, eu quero, por favor.

Kate enlaçou suas pernas e seus corpos se grudaram de novo. Castle poderia continuar aquele jogo, não fosse o desejo que também dominava seu corpo. A penetrou novamente, várias vezes, com vivacidade e paixão, enquanto a olhava nos olhos. Kate sentiu que ia desmoronar de tanto prazer, e apoiou-se nele. Seus braços trouxeram a cabeça de Castle para seu peito, e foi assim que os dois, abraçados, gozaram juntos, sentindo os intensos espasmos que se misturavam com as vibrações da máquina.

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Kate: Oh my God. – Kate respirou tentando recuperar o fôlego.

Castle: Definitivamente merece as 5 pimentas.

Kate: Umas 50, eu diria.

Os dois ainda respiravam ofegantes quando a máquina parou.

Castle: Pronto, a roupa está lavada.

Os dois se encararam e riram. Ele a desceu, escorregando-a por seu corpo.

Kate: Você é uma delícia. A minha delícia. – ela o beijou.

Castle: Diz que nós vamos fazer isso mais vezes, diz?

Kate: Não tenha dúvidas, meu amor. Não tenha dúvidas!

Castle: Você está cheirando amaciante – ele a beijava no pescoço.

Kate: Acho bom tomarmos um banho – ela riu.

Castle: Sim, vamos. – ele a abraçou e os dois saíram nus pela casa.

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Kate saiu do banho um pouco antes, dizendo que tinha que se apressar para buscar as crianças. Alguns minutos depois, quando Castle ia saindo do banheiro com uma toalha na cintura...

Castle: Babe, você já foi? Não consigo encontrar meu... – ele parou na porta – Oh, você ainda não saiu...

Kate: Não.

Ele ficou estático analisando a cena. Kate estava deitada de barriga para baixo, com os joelhos dobrados e as pernas para cima, cruzadas, numa típica visão de Lolita, exceto pelo fato de que ela não vestia uma roupa colegial, e sim continuava completamente nua, lendo uma revista.

Castle: Sei... – ele deu um passo – Por acaso essa é...?

Kate: Aham. Depois da nossa experiência achei prudente dar mais uma olhada.

Kate continuou com os olhos atentos na revista, tentando esconder o sorriso. Castle deixou a toalha cair, e subiu na cama, abaixando as pernas dela e engatinhando por seu corpo, até que seu próprio corpo cobrisse o dela.

Castle: Então você não jogou fora...

Kate: Digamos que eu encontrei um lugar seguro para guardá-la.

Castle: Hum... – ele já tinha os lábios roçando no pescoço dela – E o que você encontrou em sua pesquisa? – ele se inclinou para o lado, para alcançar os lábios dela. Kate se virou também, facilitando o encontro. O beijo, molhado e demorado, acendeu ainda mais os dois. Quando se soltaram, Kate arrastou a revista para o lado, e apontou um desenho para Castle.

Castle: Hum... 5 pimentas.

Kate: 5 pimentas... – ela mordeu os lábios, sentindo o corpo excitado dele comprimi-la na cama.

Castle: Ou eu deveria dizer 6? – ele a fez virar-se ainda debaixo de seu corpo, e a encarou com olhos sedentos – Eu estou ardendo de desejo, e a culpa é sua.

Kate: Então são 7 pimentas – ela abriu as pernas e facilitou o encaixe – porque você está me fazendo pegar fogo.

Castle: Você ainda não viu nada, meu bem. – Castle transpassou uma das pernas dela para o lado, e uma de suas pernas para o outro. A nova aventura estava só começando.