Dangerous Ways - Caminhos Perigosos escrita por BabySophiaBR


Capítulo 20
20 – Serviços Secretos I


Notas iniciais do capítulo

Perdão pela demora mas minha net me sacaneou e eu não pude postar antes
mas vou compensar e muito bem
beijoooooxxxxxxxxxxx



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POV Emmett
05 de Abril
-Qual é minha missão? – Perguntei assim que me acomodei na poltrona da sala do meu chefe na sede dele na Alemanha, mais precisamente em Berlim
-Quero que viaje imediatamente para Inglaterra. Aro Brandon Volturi vai sair em liberdade condicional. Preciso que o vigie de perto. Quero apanhá-lo o mais rápido possível e meter ele na choldra para o resto dos dias da miserável vida dele. – Meu chefe falou cerrando os punhos enraivecido – Esse é o historial dele. – Falou me passando uma pasta cheia de documentos
Pelos vistos o historial desse cara era grande. E pelo que tô vendo não é só dele. É de toda a família Volturi. Querem família mais unida que essa? São ladrões há mais de 7 gerações. Puxa. Isso tá mesmo no sangue.
-Ok. Eu partirei ainda essa tarde. – Falei me levantando e me despedindo de meu chefe com um formal aperto de mãos
Segui direto para meu apartamento e fechei as malas, que ainda não tinham sido desfeitas. Nem há dois dias tinha chegado a Berlim e já tinha de partir. Vida de agente secreto é corrida e dura, mas eu tenho um enorme gosto por isto. Me orgulho em dizer que seguir as pisadas de meu tio foi a melhor coisa que eu fiz. Meu pai nunca o conheci e minha mãe faz questão de não falar quem é. Mas eu também não tenho interesse nenhum em saber. Se ele fez minha adorada mãe sofrer, então não merece ser lembrado. Pra mim é como se nunca tivesse existido. Meu único pai é meu tio Peter McCarty, que infelizmente já faleceu. Foi uma grande perda para a Interpol e para a PMS, a empresa em que trabalhamos relacionada com a Interpol, mas principalmente para mim. Foi depois da morte dele que eu me decidi a ser um agente secreto. Antes essa ideia era impensável para mim. Riu só de lembrar das conversas que eu e meu tio tínhamos sobre esse assunto.
FLASHBACK
-PeloamordeDeus Peter. Pare de torrar minha paciência. Já falei que não. É NÃO e ponto! – Falei pela enésima vez naquele dia
-Mas qual é o problema? Você é mais que apto para esse emprego. Tem destreza, habilidade, inteligência, força, capacidade e tudo o mais para seguir essa carreira. Não vejo qual é o problema. – Meu tio insistiu falando que eu era tudo isso e muito mais
-Já sei disso tudo. Mas meu sonho não é o mesmo que o seu. Eu já falei que quero ser jogador de basebol.
-Isso é lá profissão? Isso é um hobby meu caro. Quem trabalha em desporto é porque não tem mais nada de interessante pra fazer na vida. Você é o cara ideal para entrar na…
-Chega Peter. Acabou essa conversa. Eu não quero brigar mais com você. – Cortei me erguendo da cadeira e saindo da sala
-Você vai ser um agente. Pode escrever isso! – Ele gritou para que mesmo fora de casa eu pudesse ouvir
FLASHBACK OFF
E ele estava certo. Eu me tornei num agente secreto. A princípio me inscrevi mais em homenagem a ele, mas logo tomei o gosto pela coisa e isso virou minha paixão, meu vício. Eu me tornei no melhor agente de toda a sede da empresa, depois de meu tio, é claro. Nunca na vida que eu tiraria o lugar a ele. Não depois do que ele me ensinou, do que ele me tornou.
Aproveitei que ia para Inglaterra e fui primeiramente visitar minha adorada mãe a Winston. (N/A: Nem sei se essa porra de nome de cidade existe, mas vamos fingir que sim. A preguiça é muita pra pesquisar o nome das cidades do mundo inteiro. Nesse caso é só de Inglaterra…) Mal entrei pela estradinha de terra consegui logo avistar minha casinha de madeira branca, não tão branca assim. Buzinei e pude ver minha adorável mãe correr pra fora de casa em direção ao meu carro.
-EMMETT! – Ela clamou meu nome com lágrimas nos olhos
-Mary. – Murmurei tão ou mais emocionado que ela
-Oh meu querido, quanta saudade sua. Pensei que tinha esquecido da existência dessa velha carcaça.
-Mãe! Deixe de exagerar. Você não é velha nenhuma. É uma gata. E acho bom mesmo a senhora passar os dias trancafiada aqui. Não quero nenhum malandro se aproveitando da senhora. – Brinquei traquinamente agarrando ele possessivamente pela cintura
-Deixe de ciúme garoto! – Brigou falsamente dando um tapa leve no meu braço
-Eu tava morrendo de saudade da senhora. – Falei tascando um beijo melequento e sonoro na bochecha dela
-Tava nada. Se tivesse não tinha sumido por tanto tempo. Eu não o vejo há mais de um ano Emmett McCarty! – Ela brigou colocando sua mãozinha enrugada na cintura e tentando parecer bem aborrecida
-Trabalho dona Mary. Me culpe não. Culpe seu querido irmão que me levou para o mau caminho. – Brinquei mencionando meu falecido tio
-Ele iria ficar muito orgulhoso de você se ainda fosse vivo.
-Ele está nos vendo mamãe, ele está nos vendo. – Falei enlaçando sua cintura num dos meus braços e a puxando para dentro de casa
Essa noite passei aqui. Foi a melhor noite da minha vida. Perto da mamãe. Quem não gosta de um colinho de vez em quando? E das comidas gostosas que nossas mamães nos fazem? E os miminhos que elas nos dão? Benditas sejam todas as mães do mundo. (Amém)
Mas como vida boa pouco dura, cedo eu tive de partir deixando minhas saudades junto daquela senhora guerreira que lutou para criar um filho demónio como eu. Ah como eu admiro minha mãe. Me aturar não é fácil não.
Viajei para Bristol (N/A: Também não sei se existe.) e me hospedei em um hotel que ficava perto da penitenciária em que Aro estava preso. Poucos dias se passaram para que ele fosse libertado e logo minhas “férias” acabaram.
Segui-o dia e noite esperando, e rezando internamente, para que ele cometesse algum deslize que fosse. Mas ele era muito cuidadoso e perfecionista. Se tinha trabalho sujo, deixava para os outros. Se contentava em ficar com os lucros. Poucos dias depois de ter vivido a liberdade em Bristol, ele viajou até Londres e de lá pegou voo para a Dublin, na Irlanda.
-Ora vejamos o que de tão interessante há em Dublin para você se arriscar numa viajem até cá? – Pensei alto folheando todos os documentos que tinha a respeito dele e da família dele – Uma irmã. Interessante. Com certeza ele não é do tipo ligado na família. Nossa. Isso deve ser um milagre. Ela é a única nesse bando de criminosos que tem a ficha limpa. Tô entendendo seus planos Aro. Você veio cobrar isso dela, certo? Vamos ter de apertar a vigia. – Falei guardando os documentos de novo na pasta e ligando meu carro pra iniciar uma nova busca
Logo achei o emprego onde a irmã de Aro trabalhava. Mary Alice Brandon.
-Claro. Só podia ser. Um banco. Espertinho, hein. Mas eu vou pegar você. – Falei convito

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Notas finais do capítulo

E ai? gostaram de ver o Emmett entrando em cena? daqui a nada chegam os outros gatcheinhos
comentem