Life escrita por Jennie


Capítulo 33
Very Problems


Notas iniciais do capítulo

Ei ^.^ Cheguei (: ( Emma aqui) Como estão? Anciosos pro cap de Life? Quem sim levanta a mão... Vou deixar vocês lerem em vez de ficar enrolando .
Não seja rígido, as cenas poderão ser mudadas, trocadas ou invertidas.
Aqui a imaginação é livre e é teu prazer em ler.
Boa leitura :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/581919/chapter/33

Sam, Mel e Jade haviam levado Carly para o hospital novamente, no carro de Freddie, já que o de Jade... Bom, vocês sabem.
Melanie soube do ocorrido e logo se prontificou em levá-la até se fosse á pé. Levaram Carly para a emergência, e aguardavam pela enfermeira.
– São parentes da Carly? - Uma enfermeira com o sorriso apagado perguntou.
– Somos irmãs dela. - Sam e Mel responderam em uníssono.
– Eu sou... Bem, eu não sei o que sou da Carly. Só vim dirigir. - Jade levantou as mãos, rendendo-se.
– O quê ela têm? - Mel perguntou visivelmente irritada, enquanto se levantava.
– Se não sabiam, ela têm um caso sério de anemia. Mas as coisas só pioram. Ela desenvolveu uma leucemia e está bastante debilitada. Aonde estão seus pais, moças?
– Moramos num internato. Nossos pais tão por aí. - Sam falou sem olhar para a enfermeira, apenas encarando suas unhas.
– Entendo... Mas ela não pode ficar aqui, não temos tudo o que ela precisa. Aqui no Texas têm um hospital perto da Thallerman onde ela vai ter toda a assistência necessária. E aconselho vocês a reunir seus pais para cuidar dela.
–Olha, é uma situação difícil, nossos pais seguiram caminhos diferentes, não se gostam mais, não sabemos onde estão exatamente, mas acho que eles não querem se encontrar e muito menos ficarem juntos por causa da Carly. - Mel olhou para Sam, que continuava de cabeça abaixa. - Você só vai ficar assim?
– Não tô afim de falar. - Ela olhou rapidamente para a irmã, mas rapidamente voltou a posição anterior.
– Acho que por ser uma filha, talvez eles possam se juntar...- Gesticulou a enfermeira, indo para sua bancada.
– Não mesmo. Ainda mais por ser a Carly, por ser a filha rejeitada... - Mel foi até a bancada, seguindo a enfermeira. - A filha não-planejada, a filha errada, a filha mal-feita. A filha indesejada que ninguém desejava ter nascido.
A garota que era um anjinho e se transformou num demônio por ser a filha que ninguém quer e nunca quis...

* * *
Catherine estava afobada andando sem destino com os fones no ouvido. Ouvia uma música suave : Count on Me - Bruno Mars. Lembrava - se dos pequenos momentos bons que tivera com Robbie. Pena que não podia contar com ele em todos os momentos.
Sentou-se num canto da sala de teatro, aquele laranja cegante não fazia tanto efeito mais assim. Cat levantou-se, e passou a admirar a vista pela janela gradeada e pintada de cinza. Começou a cantar. Isso a ajudava resolver alguns problemas. Cantar era uma ótima forma dela se acalmar. O canto e Cat era como a lua e o sol, não dava para separar.
Ela afastou-se um pouco da parede, e viu uma sombra mais alta que ela acabar cobrindo a sua. Era tarde e o sol já estava se findando.
– Bruno Mars? Bom gosto. - Ele retirou um dos seus fones, e ela sorriu. Mas logo ao se virar e ver de quem se tratava, seu sorriso se apagou.
– O quê você quer? - Ela o respondeu ríspida, logo virando-se para a janela novamente.
– Eu sei que tava errado. Eu sei que pisei na bola, eu sei que eu errei. Mas, eu nunca esqueci você, ruivinha... - Ele colocou as mãos na cintura dela, descendo levemente até seu bumbum.
– Não Robbie, para. - Ela se soltou. - Você não só esqueceu de mim como partiu para outra. Eu vi, tá? Você envenenando a pobre coitada pra virar mais uma. Só mais uma. Deixa a Mel em paz. E, só pra constar, foi bom eu ter terminado com você. Se eu fui a pior namorada que você teve, nem queira imaginar o que você foi.- Ela tirou os fones de ouvido e deixou ele sozinho. Ele passou a apreciar aquela mesma vista, tentando entender o quê fez a Cat o tratar assim. Ele praticou o " Jogo dos Sorrisos" com todas aquelas garotas. E o jogo teve fim com todas elas. Perdeu Cat. Foi como perder um jogo. Game Over.

* * *
– Já mandei a carta para a Jadelyn. Já deve ter lido. E espero que ela tenha entendido. Por quê eu mandei escrever uma coisa, e você escreveu um monte de palavra solta e sem sentido. Muito burro você, hein. - Ela deu um peteleco na cabeça do garoto.
– Relaxa, ela deve ter entendido sim. E você, voltou para reinar denovo?
– Ela virou a cadeira em direção a garota, enquanto escrevia algo. - Merda, borrei. - Ela rasgou a folha e pegou outra.
– Reinar não. Ser princesa. Você vai ser a rainha e ele vai ser o mordomo. - Ela apontou para os dois, que riram.
– E o seu príncipe, princesa? - O garoto falou em tom de ironia.
– Ele vai chegar do reino encantado. O nome dele é Beck. E ele vai ser meu. Custe o que custar. - Ela soltou uma risada estranha e todos riram também.

* * *
Pov. Allie
Estava no quarto praticamente trancada e solitária. Depois do que a Missy fez comigo eu me sinto realmente um lixo, um tremendo caco, uma qualquer, um resto, algo que não deu certo. Virei a maior puta da Thallerman tirando a coroa da Lucy, coisa que eu nunca queria ter feito. Realmente, fui longe demais com essa parada da Carly, mas não me arrependo de ter chamado-as de LTV, de ter feito aquele quebra cabeça, daquelas letras, das notas... De tudo. Faria denovo sem menor problema, mas... Passar por tudo que a Missy me fez novamente seria o estopim para mim. Por falar nela, ainda estamos no mesmo quarto, e eu a evito falar com ela ao máximo, o que é inevitável, porque dividimos certas coisas que são indispensáveis.
A mochila rosa e roxa de Missy estava com a parte menor aberta, de lá, saia um absorvente, uma chave, um estilete... E um canivete, no qual achei estranho porque ela guardava as suas armas no banheiro, na pratileira de cima, onde só ela conseguia alcançar. O peguei, e passei a admirar aquilo já pensando no que iria fazer. Eu nunca me mutilei, achava que aquilo era uma bobagem de gente boba que só fazia bobagem. Mas, eu tava tão mal, que a bobagem estava sendo feita. Comecei a cortar levemente os pulsos, não sabia como manipular aquilo, então fui de leve até ver o sangue jorrando e manchando a colcha amarela da minha cama. Limpei o estilete e o coloquei de volta na sua mochila. Comecei a fitar meus pulsos. Não devia ter feito aquilo, mas era tarde demais...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente, eu amo aquela música do Bruno Mars



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Life" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.