Hermione, a Espetacular Mulher-Aranha! escrita por Gzipp


Capítulo 53
cap 11.02 - Conhecendo o inimigo




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Após a missão de captura de Magneto, Hermione chega em casa toda encharcada da chuva e tentando ser o mais discreta possível. Como não poderia deixar de ser, Rose a avista e corre para o abraço.

Rose: Mãe! Mãe! Mãe!!

Hermione: Oi, querida! Como foi a aula… espera… o que você está vestindo? Isso parece…

Draco: Oi, amor… veja bem… eu peguei o carro e busquei ela no Instituto Xavier… e tinha essa bola vermelha no porta-luvas. Ela encontrou e quando eu vi, ela já estava assim! Você deixou o seu “uniforme” no carro?

Hermione: Não exatamente. Tive um pequeno acidente e perdi um pedaço dele…, mas acho que agora ele já pertence a outra pessoa. Rose, você tem que prometer que só vai usar quando for necessário, certo?

Rose: Certo! Entendi!

Rose volta correndo para a sala junto dos avós.

Hermione: Talvez seja uma coisa boa. Eu fico mais tranquila se ela tiver algo para se proteger. Vai que ela precisa…

Draco: Ah, amanhã ela não precisa ir para a escola. A Jean vai trazer a menina com garras… a Laura… e a idéia é levar também a Rose para passear no Museu Hogwarts.

Hermione: Ótimo. Faz tempo que eu não vou lá. Acabou virando um emprego de fachada, mas é no mínimo legal eu aparecer lá… e a gente pode ir depois de levar meus pais no aeroporto.

Draco: Então… vamos aproveitar a última janta com seus pais… depois disso, a comida não vai ser a mesma coisa…

Hermione: Você está insinuando que eu não cozinho tão bem?

Draco: Imagina! De qualquer forma, não se preocupe! Eu acho que estou aprendendo!

Hermione: Meça suas palavras, loirinho!

E ainda que fosse até inesperado dentro do ritmo dos últimos dias, Hermione conseguiu aproveitar uma noite sossegada com sua família. Exceto quando Monica mostrou todas as fotos da infância de Hermione para Rose… o que foi bem confuso já que as duas são idênticas, mas fora isso, todos puderam conversar, Hermione brincou um pouco com Rose e Draco também recebeu a devida atenção.

Na manhã seguinte, Draco saiu mais uma vez para o trabalho no Clarim Diário e Hermione e Rose levaram Wendell e Monica para o aeroporto.

Ao retornar para a cidade, as duas encontraram Jean Grey e Laura esperando por elas na praça em frente ao museu como combinado. Rose corre para cumprimentar sua amiga, ainda que o sentimento não fosse exatamente recíproco.

Rose: Oi, Laura!!!

Laura: Você não precisa me abraçar assim toda vez que me vê…

Rose: Eu gosto de você!

Jean: Relaxe, Laura, vai ser um passeio legal!

Laura: Eu sinto vontade de quebrar coisas, não de ficar olhando.

Rose: Não importa os poderes… o que importa é o que a gente faz com eles.

Jean: Isso mesmo, Rose!

Laura: Eu odeio vocês…

Hermione: Hã… eu acho que… bom, vai dar certo. Eu só vou dar um pulinho na parte administrativa e já volto. Vocês começam aqui pela área principal e eu alcanço vocês!

Jean: Combinado. Depois eu queria falar com você sobre a Luna e como podemos ajudá-la.

Hermione: Com certeza! Acho que podemos resolver tudo isso hoje mesmo.

Rose: Ué! O museu parece fechado!

Um barulho estranho vem de dentro do museu. Hermione faz um gesto para que Jean e as meninas aguardem enquanto ela força a porta e entra. Andando pelo corredor, ela vê algumas de suas antigas colegas de trabalho, mas assim que ela tenta falar com elas, é atacada por todas.

Hermione tenta se conter para não revelar seu sua identidade secreta, mas logo percebe que há algo de estranho com aquelas mulheres… elas estão um pouco mais fortes e seus olhos estão escuros. Hermione tenta conter elas sem as machucar até que Neville aparece…

Doutor Estranho: Estupefaça!

E subitamente, as mulheres são jogadas em outra direção e caem desacordadas. Hermione imediatamente aciona seu uniforme.

Mulher-Aranha: Bom te ver, Neville! O que foi isso? E o que é aquela palavra pichada na parede ali atrás… Volde…

Doutor Estranho: Pare! Não diga esta palavra!!! Apenas venha comigo! Rápido!

Neville corre em direção a outro saguão onde Harry luta contra uma pessoa vestindo roupas pretas e uma máscara.

Doutor Estranho: Estou de volta e com reforços!

Capitão Marvel: Já era tempo! Nosso amigo aqui não é de conversar!

O inimigo pega um escudo da exposição, mas antes que possa de fato usar, Neville lança o feitiço "Bombarda" e o escudo explode na mão dele. Harry voa na direção do oponente ferido, mas ele aparata antes de ser alcançado.

Neste momento, Jean e as meninas aparecem dentro do museu. Rose já com seu uniforme também acionado.

Rose: Eeeeee. Eu posso ser a Garota-Aranha?

Mulher-Aranha: Depois a gente conversa sobre isso...

Laura: Oba! Dá pra quebrar coisas aqui?! Agora sim eu gostei!

Jean: Desculpa, Hermione, mas senti que você precisava de ajuda…

Mulher-Aranha: Tudo bem, acho que o perigo maior já se foi.

Doutor Estranho: Na verdade, ele não foi capaz de chegar aqui. Ainda. Harry, leve elas para o escritório de Dumbledore! Eu vou refazer os feitiços de proteção do prédio!

Capitão Marvel: Vamos! Me acompanhem!

Todos sobem rapidamente as escadas e entram no escritório onde encontram Dumbledore.

Dumbledore: Vocês voltaram na hora certa! Você trouxe o que eu lhe pedi, Harry?

Capitão Marvel: Sim, pai! Eu e Neville pegamos estes frascos escondidos na estação de King´s Cross.

Dumbledore: Excelente! Vocês todos, me sigam.

O velho mago guia todos pelo espelho escondido em seu escritório até o depósito mágico. Jean, Laura e Rose ficam maravilhadas com o depósito… ainda mais pelo tamanho e a forma como chegaram ali.

Mulher-Aranha: O que está acontecendo?

Capitão Marvel: Nós temos um grande problema… um inimigo muito perigoso… e ele está mantendo a Gina presa!

Mulher-Aranha: Era aquela pessoa com a máscara?

Dumbledore: Não, aquele era um dos servos do Lorde das Trevas. Aquele era um Comensal da Morte. Há vários como ele e estavam todos presos em Azkaban.

Mulher-Aranha: Lorde das Trevas? Este é o nome dele?

Dumbledore: Na verdade, o nome dele não deve ser pronunciado! De alguma forma, o Comensal da Morte enviou alguém para pichar o nome do nosso inimigo na estrada do museu… quando alguém leu aquilo em voz alta, não apenas se tornou influenciada pelo Lorde das Trevas como também criou uma brecha nos feitiços de proteção do museu… assim o Comensal entrou.

Capitão Marvel: Parece que Loki de alguma forma interferiu e causou a fuga em massa de Azkaban. O Senhor Snape e meu pai tentaram conter os magos aprisionados, mas não havia chance.

Dumbledore: Sentem-se. Eu preciso contar a vocês sobre o que está acontecendo. Informação é uma das nossas mais poderosas armas no momento.

Laura: Eu quero ajudar!

Rose: Eu também! Eu também!

Mulher-Aranha: Ótimo, então, fiquem quietinhas e escutem com atenção.

Dumbledore: Eu sou um pouco mais velho do que aparento. Muito mais na verdade. E eu ganhei poderes de seis deuses para me tornar um herói assim como é o Harry hoje.

Rose: O tio Harry vai ficar barbudo assim?

Dumbledore: Eu espero que sim…, mas quando eu fiquei mais velho, quis escolher alguém para continuar meu trabalho. Durante a Idade Média, eu achei na Inglaterra este rapaz chamado Tom Riddle… eu concedi poderes a ele através do meu nome que também é minha palavra mágica.

Capitão Marvel: Aquele monstro já teve os mesmos poderes que eu?

Dumbledore: Em parte, vocês ainda partilham parte do mesmo poder. Ele se desviou e eu tentei tirar os poderes dele…, mas como disse sobre a transformação da Senhorita Granger, eu não poderia tirar todos os poderes dele, pois estavam misturados com a essência e poder vital dele. Eu não poderia matar Tom…

Capitão Marvel: Como eu ganhei estes poderes?

Dumbledore: Durante muitos anos, Tom se dedicou a aprender as artes das trevas sem que eu soubesse. Eu segui por outro caminho. Tinha decidido que tanto poder não deveria ser entregue a uma única pessoa e criei uma grande escola da magia… Hogwarts…

Rose cochicha para Laura…

Rose: É como o Instituto do Professor Xavier!

Dumbledore: ...seus pais estudaram em Hogwarts, Harry… Você não imagina como foi terrível descobrir que meu antigo pupilo tinha conseguido novos poderes sombrios. Ele criou para si um novo nome que usou também como palavra mágica. E passou a perseguir meus novos discípulos. Ele matou seus pais, e Snape chegou a tempo de salvar você e sua irmã gêmea.

Capitão Marvel: Você me prometeu antes que me falaria sobre o que aconteceu com a Mary.

Dumbledore: O fato é que eu mesmo não sei… era 1943… vocês tinham seis anos…

Desta vez, é Laura quem sussurra para Rose.

Laura: O seu tio Harry também tem fator de cura?

Rose: Eu acho que não…

Dumbledore: De alguma forma, por causa do ataque aos seus pais, você criou uma ligação com o meu poder que ainda estava em Tom… e acabei dando a você meus poderes para enfrentar Tom… eu deixei sua irmã com um velho amigo, o Professor Pevensie. Ela a enviou junto com os próprios filhos para fora de Londres durante os bombardeios na II Guerra Mundial. Mary desapareceu.

Capitão Marvel: Eu preciso saber o que aconteceu com ela, mas infelizmente, temos problemas mais urgentes… Como nós vencemos da outra vez?

Dumbledore: Você o enfrentou com ajuda minha e de Snape. Nós vencemos, mas como ele tinha um plano muito ardiloso. Ele colocou fragmentos de sua alma juntamente com seus poderes em sete objetos mágicos chamados Horcruxes. Desta forma, ele não poderia ser destruído. A opção que nos restou foi tirar suas memórias com o feitiço "Obliviate". Com isso, ele não poderia lembrar nem mesmo de seu nome e acessar seus poderes. De alguma forma, ele pronunciou a sua palavra mágica e recuperou memórias e poderes.

Rose: Como o tio Harry parece tão novo se ele nasceu um tempão atrás?

Dumbledore: Depois que Harry me ajudou, eu tirei dele todas aquelas memórias tristes e o mandei para o futuro… quando ele reapareceu, eu o adotei como meu filho…, mas agora ele trouxe alguns frascos com as memórias que eu vou devolver a ele. Logo depois, nós vamos começar uma busca pelas Horcruxes. Somente depois de destruir cada uma delas, poderemos acabar com o Lorde das Trevas. Venha comigo, Harry.

Dumbledore leva Harry até uma bacia de pedra onde ele coloca as substâncias que tira dos frascos e orienta seu pupilo a mergulhar o rosto naquela substância.

Hermione aproveita o momento para fazer contato com Skye e repassar as informações por voz e por texto. Skye informa que já existe uma certa confusão nas ruas, mas agora sabendo da origem do problema, ela convoca Sirius para criar um filtro para barrar o nome do Lorde das Trevas na internet e impedir que mais pessoas leiam e pronunciem esta palavra.

Harry ainda está com o rosto na bacia que Dumbledore chama de penseira quando Neville chega trazendo más notícias.

Doutor Estranho: Eu tenho más notícias! Tem muita gente lá fora sob a influência do Lorde das Trevas… não sei quanto tempo os feitiços vão resistir!

Jean: Talvez eu possa ajudar!

Dumbledore: Eu agradeço, mas o momento exige uma solução mais efetiva. Venha comigo, Neville.

Dumbledore pede que Neville erga as mãos e os dois recitam um feitiço que faz o prédio estremecer para surpresa de todos. E por fim, Dumbledore cai no chão.

Dumbledore: Está feito! Nós movemos o museu, mas agora eu estou fraco… rapaz, vá e busque outras pessoas com poderes mágicos para nos ajudar!

Imediatamente, Neville faz um gesto e desaparece.

Rose: Onde a gente está agora?

Mulher-Aranha: Fique tranquila, nós estamos todos seguros aqui.

Harry levanta o rosto da penseira e olha para Dumbledore.

Capitão Marvel: Agora, eu tenho minhas memórias e experiências de volta. Eu estou pronto para dar um fim nisso tudo!


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Notas finais do capítulo

...será que Voldemort quer apenas acabar com Harry? Será que o nome do Lorde das Trevas já estava viralizando na internet? Conseguirá Rose ser a Garota-Aranha mesmo que sua mãe não seja muito favorável? Conseguirá Laura quebrar alguma coisa afinal? Será que Voldemort fede? Se bem que com aquele nariz prejudicado... ele nem saberia mesmo...

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