O Jogo dos Espíritos escrita por Soph


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oi oi GENTE *-* Tudo bem com vocês? Como foram a volta as aulas? Poxa que saudades eu estava disso tudo, meu Deus!
Certo, minha principal justificativa por ter demorado TANTO, foi a falta de tempo. Pois é, está sendo muito corrido pra mim. Ainda esse ano comecei inglês e minha educação física é separado no período da tarde ai junta meu ballet e tals, acaba que não tendo tempo nenhum meio de semana e fds é sagrado né pra ler e dormir hahaha! Então peço desculpa desde já porque devo demorar um pouco sim a postar os capítulos, já que eu não os tenho prontos. Mas não vou desistir da fic ok? Fiquem tranquilos!
Ai está o próximo, espero que gostem ;)



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– Ai quando olhamos para parede estava escrito oi amigo. - Gibby finaliza a história junto com Tasha ao seu lado.

–Então todos vocês também viram. - Afirma Sam pensativa enquanto caminha entre Freddie e Tyler. Depois do ocorrido com da um, eles combinaram de se encontrar na praça para conversar sobre. - Acho que a Carly deve estar querendo falar com a gente.

– Será? - Freddie fica confuso.

– Só pode ser quem mais viria atrás de cada um de nós pra falar um oi? - Tyler revira os olhos com toda aquela conversa, ainda não se conformava como todos podem ter acreditado nessa baboseira de que Carly está entre nós. Sam percebe logo sua cara. - O que foi? Vai dizer que tudo isso também é da minha cabeça?

– Não, mas quem garante que não foi alguém querendo brincar com a nossa cara? - Ele estava certo de que era isso. Mas nem sempre o certo é o conveniente.

– Mas quem? Sendo que ninguém além de nós estava lá na casa àquela noite e vimos bem claro o tabuleiro indicando oi amigo. - Freddie diz, dando ênfase em oi amigo.

– Sei lá gente, mas eu acho que devemos desencanar disso e pronto. - Tyler diz já se afastando, como quem diz que já está indo embora.

– Só um minuto. Pessoal - Sam se vira para os amigos que também já se deslocam para suas casas - Precisamos fazer isso, então fica marcado hoje a meia noite em frente à casa dos Massi ok?

– Porque meia noite? Não pode ser de dia - Pergunta Gibby

– Pela décima vez Gibby, esse é um horário que os vizinhos já estão dormindo e não tem ninguém na rua para desconfiar que estamos indo lá. – Sam explica já impaciente. Gibby faz cara de quem demorou, mas entendeu. Todos se direcionaram para o rumo de seu destino, inclusive Sam e Tyler que agora caminhavam em direção ao carro do segundo.

– Não acredito que continua com essa história absurda Sam. – Tyler diz em tom inconformado, enquanto se dirige a loira que entra as pressas ao carro seguindo seu ritmo.

– Não precisa participar se não quiser. – Sam tenta se manter calma para não começar outra longa discussão.

– Não é por isso. É só que essa história já está passando dos limites. Se isso tudo for mesmo verdade, não acha que é muito arriscado ficar brincando desse jeito?

– Não estamos brincando, isso é coisa séria. Se fosse uma brincadeira acha que eu estaria ligando tanto? – Sam altera seu tom de voz, tentando não olhar para o garoto ao lado.

– Eu só acho que... – Tyler mesmo se permite interromper e respira fundo. – Ok. Não quero brigar de novo com você. Vou respeitar sua vontade e não falar mais nisso, está bem?

– Obrigada. – Sam o olha satisfeita. O carro para em frente sua casa e Tyler se despede dizendo:

– Ainda está de pé nosso jantar hoje à noite?

–Claro. – Ela inventa um sorriso pouco torto e se vira seguindo seu caminho.

[...]

Sam acorda um pouco assustada ao perceber que dormiu demais. Ela levanta sonolenta e olha em seu celular que marca dezenove e trinta e cinco. Ótimo tenho menos de vinte minutos para me arrumar, pensa ela. Sendo assim ela corre para o banheiro e toma um banho rápido e abre seu armário para encontrar uma roupa, digamos que digna de um jantar com o cara que você sempre foi afim. Até que ela tinha algumas peças bem femininas, mas combinações e moda nunca fora sua especialização.

Sentiu uma enorme vontade de ligar para Carly e pedir sua ajuda. Ela sempre sabia o visual ideal para cada ocasião.

Como ela sentia falta de sua amiga patricinha.

Como você faz falta, pensou em um longo suspiro.

Mas ela sabia que não teria ajuda da amiga desta vez, de ninguém e teria que se virar sozinha. Aquilo já estava parecendo uma tortura, mas já estava atrasada, tinha que pensar rápido. Então, decidiu pegar um jeans e uma blusa qualquer mesmo, se ele gosta mesmo dela a aceitaria como ela é, como se sente mais confortável. Ao ir atrás de seu coturno que se encontrava em algum lugar ali em cima do guarda-roupas, deu de cara uma caixa que quase caiu em cima dela. Foi quando se lembrou do porque esta caixa estava ali e o que tinha dentro.

Eram vestidos. Vestidos simplesmente maravilhados por qualquer outra garota e de alta marca. Foram tragos de Paris ao longo dos anos por sua avó, mas como não se julgava o tipo de garota que usa esse tipo de roupa, os enfiou na caixa e guardou.

Ela analisou um por um e decidiu que iria usar um daqueles esta noite, já que seria bem mais adequado para ocasião. Pegou um mais básico, preto de renda rodado. Olhou no espelho e se sentiu estranha. Diferente. Pensou em talvez usar um salto, mas descartou a ideia e calçou um Keds básico. Não fez muitas delongas na hora da maquiagem, já que não fazia ideia de como fazer uma e deixou seus cachos soltos e definidos.

Já estava pronta, então decidiu ir até a cozinha pra beliscar alguma coisa até a hora do jantar. Preparou um sanduiche e sentou, para esperar Tyler.

Seus pensamentos voaram longe, não tanto, mas para um lugar onde se formava milhões de perguntas e preocupações. Sim, estava preocupada com o que Freddie disse mais cedo. Ele conhece Tyler há muito mais tempo que ela e é claro que sabe de muitas outras coisas a mais. Está bem que ele é esse tipo de garoto, mas ela era sua amiga acima de tudo, não faria o mesmo.

Sua viagem logo se acabou quando o som da campainha a alertou. Estava um pouco nervosa, por causa da roupa, já que o garoto nunca a vira vestida daquele jeito para um jantar em meio à semana. Foi até a porta e Tyler estava lá todo arrumado com um lindo buque de flores, o que pra ela foi inútil já que não ligava pra essas coisas e preferia um saquinho de bacon ao invés, mas não quis ser mal educada e aceitou com um sorriso aberto.

– Uau! – Tyler a olha de cima a baixo admirado – Você está linda.

–Obrigada. – Ela cora. – Vamos?

[...]

Eles foram até um restaurante caseiro, Sam adorava a comida de lá, pra ela foi uma das melhores noites de sua vida. Eles falaram sobre muitas coisas malucas, caçoaram de algumas pessoas do restaurante e dividiram um sundae. Estava tudo perfeito. Ele parecia ser o cara perfeito.

Parecia.

– Foi simplesmente incrível Tyler. – Sam dizia enquanto voltavam para o carro.

– Você é incrível. – Tyler abre a porta para a garota.

– É eu sei disso.

–Então, ainda falta mais de uma hora para encontrarmos o pessoas, que tal irmos para outro lugar? – Ele sugeriu enquanto se ajeitava no banco.

– Está bem, onde? Ah tem uma sorvete... – Tyler a interrompe.

– Não, estou falando de um lugar mais tranquilo, pra gente ficar sozinhos. Entende? – Ele pousa sua mão na coxa dela.

Sam paralisa por um segundo. Não estava acreditando no que estava acontecendo. Toda aquela imagem que ela criou dele acaba de se destruir em mil pedaços. E o pior de tudo, Freddie estava certo.

Ela logo tira a mão dele de sua perna brutamente e sai do carro.

– Sam? O que foi? – Tyler logo sai atrás dela assustado.

– Da próxima vez que você ousar ou se quer pensar em encostar um dedo em mim eu te arranco essa sua cabeça. – Sam diz furiosa – E não vai ser a de cima.

Tyler sem entender a reação da garota continua andando atrás dela que segue caminho se parar ou olhar pra trás.

– Não estou te entendo. O que eu fiz?

– Não se faça de idiota. Eu sei do seu joguinho.

– Mas que joguinho?

– De conquistar as garotas, levar para um belo jantar e depois joga-las na cama. – Sam para por um minuto e se vira para o garoto que já se apresenta cansado de andar - Pois fique sabendo, que essa aqui, você nunca vai ter. – Ela continua seu a andar.

– Mas de onde você tirou essa história Sam? – Tyler volta a segui-a já ofegante.

– Não precisa nem ser um gênio pra saber né? Já que sua intenção de agora pouco era me levar para um motel, sei lá.

– Não é nada disso. Olha me desculpe, eu só achei que... – Sam o interrompe.

– Que eu era umas daquelas menininhas bobas apaixonada, que se entrega de primeira? Por favor, não me subestime. Não nasci ontem.

– Eu sei Sam. Olha, vamos conversar. Volte pro carro. – Tyler diz já cansado.

– Não, estou bem.

–Pra onde está indo?

– Pra casa dos Massi, onde mais?

– Mas fica a quilômetros. Vai chegar lá só amanhã de pé.

– Não vou morrer por andar Tyler.

– Olha se não quer ir comigo, tudo bem. Mas deixa eu te pagar um taxi.

– Não quero nada que venha de você.

– Sam, larga de ser teimosa vai? Está frio aqui fora e vai que no meio do caminho um mal intencionado meche com você, sei lá.

– Mal intencionado? – Ela ri – Falou o sujo do mal lavado né.

– Está bem. Como quiser não ínsito mais. Vai em frente.

– Ótimo.

Tyler se vira e volta para o carro.

Sam procegue com o caminho, pensando em como chegaria a tempo para o que combinou com seus amigos. Estava queimando por dentro de raiva, como pôde ser tão ingênua a ponto de cair na laia dele?

Idiota. Idiota. Sam dizia pra si mesmo enquanto caminhava pisando forte. Ela nem se deu conta quando um carro começa a andar no seu lado lentamente enquanto alguém a chamava.

– Sam? Está me ouvindo? – Sam olha para o lado e reconhece o dono daquela voz. Freddie.

– Freddie? O que faz aqui?

– Eu que te pergunto. O Tyler me ligou, pedindo pra vim te buscar aqui, porque você estava com a ideia maluca de ir andando até lá.

– Ah, disse é.

– Vem, entra. – Sam, não fez cerimonias e entrou no carro, já que seus pés estavam começando a doer. – O que aconteceu? – Freddie a olha preocupado.

– Aconteceu que você tinha razão. – Sam diz emburrada.

– Razão? Sobre o que?

– Sobre o que você me disse do Tyler.

– Eu te avisei. – Freddie já ia debochar dela, quando parou pra pensar em o que poderia ter acontecido. – Pera ai, como você sabe? Ele tentou alguma coisa com você?

– Bom, digamos que de certa forma.

Por algum motivo aqui roeu Freddie por dentro de uma forma que ele jamais saberia explicar. Sua vontade era partir pra cima do garoto, mesmo sabendo que iria apanhar muito.

– Freddie? – Sam chama atenção do garoto que se mantém paralisado olhando pro nada.

– O que? – Ele se assusta, como se tivesse acabado de acordar.

–O sinal. Já abriu. – Freddie então, percebe que estava parado á alguns segundos ali no meio da faixa com vários carros buzinando atrás. – Você está bem?

– Estou sim, eu só me distrai.

– Pois eu acho que você deveria deixar pra fazer isso quando não estivesse no meio do trânsito.

– Olha quem fala. A que vive se distraindo com tudo. Principalmente no meio das aulas.

– Aulas não ocorrem risco de acidentes Freddie.

– Mas é claro que sim. Se formos parar pra pensar nas probabilidades de... – A loira o interrompe tediada.

– Ah cala a boca. – Freddie a olha inconformado.

– É incrível como você não tem um pingo de respeito por mim. Eu te ajudo e é assim que me agradece?

– Você veio porque quis não te obriguei a nada.

– Eu vim, porque ao contrário de você, sou um bom amigo.

– Ah, não me venha com essa de bom amigo Benson. Você só veio pra ter o gostinho de jogar na minha cara que estava certo.

– Como assim? Eu nem sabia o que tinha acontecido. - Freddie para o carro já na rua dos Massi.- E eu não sou como você. – Ele sai do carro, batendo a porta.

– O que quer dizer com isso nerd? – Sam logo o segue.

– Quero dizer que... – Antes que Freddie terminasse de falar, Gibby se aproxima, junto com Tasha dizendo:

–Gente! Não briguem. – Sam e Freddie se olham fuzilando um ao outro.

–Já estão todos aqui? – Sam pergunta olhando em volta.

–Não, falta o Tyler. – Diz Tasha.

–Ah, eu não sei se ele... – Tyler chega a interrompendo.

–Cheguei. – Sam o olha de relance e parte pra frente da casa.

– Ótimo. Vamos logo acabar com isso.

[...]

Todos colocam o dedo sobre o indicador e começam a fazer cinco círculos. Eles pausam, assim que acabam e Sam diz olhando para todos:

–Acho que devemos dizer as palavras juntos. –Todos assentem.

Corações sinceros reunidos estamos. Espíritos próximos nos invocamos, todos dizem já tensos.

– Se houver uma presença aqui se mostre para nós. – Sam diz. Um silêncio toma conta do ar, todos olham um para o outro concentrando apenas na respiração. – Carly, estamos aqui por você, recebemos sua mensagem. Estamos aqui. – Sam diz concentrada em cada canto da casa, mas nada acontece. – Pode nos dar um sinal? Você está aqui?

Entre o silêncio uma das cadeiras vazias da mesa, se mexe para trás, todos olham assustados quando o indicador se movimenta brutamente para fora do tabuleiro. Tasha solta um grito e seus amigos se entreolham espantados. Sam, pega o indicador lentamente e o coloca de volta no centro do jogo. Mesmo intimidados, eles continuam.

– Você não se matou, num foi? – Sam pergunta. O indicador se move até a palavra não. Freddie sussurra um eu sabia. – Carly, se não foi você, então quem foi? – ela continua – Alguém te machucou?

O indicador se move até a palavra sim. Todo mundo fica ainda mais tenso e curioso.

–Quem foi? – Freddie pergunta sério, tentando conter as lágrimas – Quem te machucou?

E nada acontece. Não se tem resposta.

–Carly, porque você não responde? – Pergunta Tyler.

Eles se entreolham confusos.

– Eu tenho uma pergunta. – Diz Freddie. Neste momento o indicador volta-se para o centro do tabuleiro – Na primeira vez que a gente se encontrou longe de todo mundo, a gente falou que tinha ido pro festival, mas pra onde a gente foi? – Sam fica pensativa com a pergunta e novamente o apontador não se mexe. – Nós fomos ao museu de artes maciais, você estava chateada por causa do Brad e queria ir pra um lugar onde ninguém pudesse a encontrar. Lembra-se disso? – O indicador se move até o sim. Freddie fica extremamente apavorado. – Não é a Carly.

– Como assim? – Sam pergunta confusa.

– Eu nunca levei a Carly nesse museu.


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Notas finais do capítulo

Vishh agora FERROU! Hahahaha
Estou aproveitando essa semana sem aula pra dar uma adiantadinha nos próximos capítulos, pra não demorar eternidade.. ENTÃO, meio que posso lhes garantir que Seddie está por vir ;) Hmmmm, ficaram mais animados? Juram que não vão me abandonar? Vejo vocês nos reviews? #muitasperguntasnão?! hahaha
Beijãooo