Weasleys - Nova Geração escrita por Nathyy Weasley


Capítulo 20
Rastreando


Notas iniciais do capítulo

Hey, Hey, Hey, deculpem a demora, desculpem, tudo bem, podem jogar pedras, eu poderia muito bem ter postado antes, desculpem, enfim...
Boa leitura!!!



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Ela olhou pela grande janela de vidro, minutos passando, o coração acelerado, a voz aguda e irritante chamou no alto falante e ela se levantou, encarou o primo e suspirou.

— quando você volta? – ele murmurou sorrindo

— eu não sei, talvez não... Eu voltarei em algum natal – ela assentiu com os olhos enchendo de lágrimas, os azuis se tornando tempestuosos

— Rose, você não tem que ir, sabe disso, depois de tudo é assim que termina? – ele inclinou a cabeça levemente para o lado, ela bufou e o abraçou desesperada

— me desculpe, eu estou tão assustada, eu sou tão estúpida – ela começou a fungar incontrolavelmente e o primo a abraçou mais forte

— sim, você é muito estúpida...

— eu não deveria ir, eu não sou covarde assim!

— eu concordo...

— eu sou tão idiota, e ele é pior ainda

— é mesmo...

— ele é tão idiota, jurei que nunca mais o tocaria, porque ele pediu e...

— o que? – Alvo a interrompeu sem entender, ela puxou sua manga e fungou limpando o nariz

— ele me pediu, ele estava enfeitiçado, mesmo? Eu falei que o amava, eu não o amava, eu ainda amo, é uma praga

— enfeitiçado? Pela bruxa?

— sim, ela quase o matou e, bem, eu já contei isso

— claro...

— eu não deveria ir, eu não posso ir – ela sussurrou fechando os olhos com força

— não, você não pode

— mas eu tenho que ir, não posso seguir a um sentimento

— você pode sim Rose, pare de ouvir sua razão, sua emoção merece bem mais atenção – ele falou convicto, ela ergueu o rosto para encarar o garoto

— Alvo, eu preciso...

— encontrar meu irmão – ele sorriu e ela suspirou, ele tirou o celular do bolso e a entregou

— o que?!

— Você vai precisar encontrá-lo, e essa é a maneira mais fácil – ele sibilou e ela encarou a tela do celular, um mapa, e havia um pontinho vermelho circulando, em uma área verde

— quantas pessoas você persegue com isso aqui?

— o mapa do maroto só foi legal em Hogwarts, não sabia que os trouxas tinham esse recurso para todos os lugares, através de celulares, então, eu achei...

— obrigado, Alvo, se eu não... Eu volto – ela murmurou apressada, o abraçou uma última vez e entregou a mala em sua mão, girou nos calcanhares e saiu correndo dali.

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Ela bateu com força em um galho, bufando irritada, aquilo já estava cansando, e ela não se surpreenderia se suas pernas fraquejassem a qualquer momento. Onde estava aquela garota? Se ela fosse uma garotinha, onde se esconderia? Em algum buraco talvez, uma toca, então ela se abaixou e começou a olhar nos cantos das árvores.

— o que você está olhando aí? Você não acha que ela caberia aí, acha? – o moreno perguntou a fazendo lembrar-se de sua presença

— acho? Ela é esperta – falou cortante e ele suspirou

— você não... – ele parou e cerrou os olhos, olhando ao redor

— o que...?! – ela o encarou confusa

— você não está ouvindo? – ele perguntou passando a sua frente, os passos mais rápidos, ela acompanhou ainda confusa

— não estou escutando nada! – ela exclamou chateada, ele começou a correr, ela respirou profundamente e correu atrás.

Ele podia escutar o choro baixinho, que logo se tornava um ruído mais alto, sabia que não estava tão distante, ele podia sentir, eles alcançaram uma grande árvore com folhas rosadas, uma árvore alta e extensa; Ao pé da árvore uma garotinha encolhida chorava repetidamente, com os cabelos cheios de terra.

— meu Merlin! – ele fungou pronto para correr, a loira agarrou seu braço antes que fosse tarde demais, Sophie ergueu o rosto e coçou os olhos tentando enxergar acima das lágrimas

— não se aproxime da árvore – ela falou entre dentes

— o que? Por quê?

— a árvore é mágica

— como você sabe?

— a cor, as outras folhas são todas verdes, o tronco tem sinais também...

— e como ela?!

— ela tem ligação com Helena, aposto que foi a mesma que plantou essa daí – sussurrou, ele franziu o cenho e se voltou para a garotinha, Sophie se ergueu cambaleante e correu ao encontro do jovem, que a abraçou desesperadamente

— minha pequena – ele respirou aliviado apertando a garotinha contra si, a menina começou a chorar, soluçando alto

— essa mulher má... – ela murmurou fungando – ela me jogou aqui – sua voz estridente denunciou, James lançou um olhar mortal para a loira que deu de ombros

— ela não vai mais te machucar, Sophie – ele beijou a testa da loirinha e a colocou no chão, ela se agarrou a sua perna e ficou ali chorando, Jaqueline riu ironicamente e se virou para o resto da floresta, ele ficou encarando o tronco da árvore, que tinham sinais não tão estranhos.

Jaqueline franziu o cenho olhando para uma árvore que começava a perder o foco, alguém estava aparatando, ali mesmo, ela sabia exatamente quem era, só uma pessoa descobriria onde eles estavam. Ela se virou agitada para o moreno e agiu rápido, em poucos passos ficou de frente para o jovem e o beijou, abrindo um dos olhos a ponto de ver uma ruiva com uma expressão devastada logo atrás.

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Victoire pegou na mão da filha e sorriu forçadamente, Kate tentou puxar a mão de volta, mas a loira a apertou, a garota bufou fazendo uma careta

— ela é tão bonitinha, Vic – Ashley, uma amiga dos tempos de Hogwarts, exclamou

— e é tão teimosa, o rosto é uma máscara – Victoire brincou, a morena se agachou e apertou as bochechas da menina, Kate torceu o nariz e cuspiu no rosto da mulher, Victoire segurou a risada e a mulher passou a mão no rosto, engolindo o próprio orgulho

— você fica mais bonita assim – Kate falou e mostrou a língua, Ashley sorriu forçadamente para a amiga

— desculpa a minha filha, ela não gosta que apertem as bochechas dela, só o pai pode fazer isso – Victoire balançou a cabeça, Ashley riu baixinho

— cuide bem da sua filha, Victoire – ela rosnou entre dentes e deu as costas, saído dali revoltada, Victoire soltou uma gargalhada sonora e olhou ao redor

— mamãe, eu estou com fome – a criança puxou a mão da mãe que a encarou

— mamãe vai comprar algo pra você, não saia daí – Victoire soltou a mão da filha e beijou o topo de sua cabeça, caminhando até o carrinho mais próximo.

Kate se balançou para frente e para trás, ela era uma bruxa, podia combater qualquer um ali, como um patinho, ou melhor, como seu tio Louis, ela riu do próprio pensamento e começou a cantarolar uma música infantil. Olhou ao redor um homem se aproximou da garota

— tio... – antes que ela pudesse completar sua frase a mão do homem tampou sua boca, ela sentiu aquele cheiro estranho e fechou os olhos inconsciente.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Prevejo leitores querendo me matar, podem me perseguir, se me sequestrarem, por favor não peçam um valor muito alto, basta pedir pra tudo se consertar.

E não! Não foi o Louis que levou a Kate tá gente, a Kate chama todo mundo de tio, então não é precisamente seu tio de sangue.

Até o próximo :*