Quatro semanas depois.

—Às vezes acho que seu pai na verdade é Satã. –Ouvi Skar falar enquanto com cuidado se sentava ao meu lado no grande sofá, ele estava com medo depois de nossa ultima brincadeira com arco e flecha (Nota: A ideia foi dele)

—Na verdade esse é o pai do Bucky o meu é o Tony mesmo. –falei distraída mudando de canais, meu cérebro podia fazer muitas coisas menos achar um canal descente para eu ver Will e Grace.

—Ela está certa. –Ouvi Bucky falar enquanto se sentava ao meu lado e tirava o controle de minhas mãos.

—bebeu? –ele revirou os olhos.

—Você esta há quase duas horas procurando essa serie, não vaia achar mais se conforme com isso! –revirei os olhos e me levantei  me pondo de frente com Skar que me encarou de uma maneira estranha.

—Não vou com você, você me odeia e eu te odeio e não quero mais me ferir. –revirei os olhos e logo senti meus braços queimarem um pouco ele arregalou os olhos.

—Eu redescobri meu poder! –Eu gargalhei. –Será que o professor Xavier vai me deixar entrar na escola? –pensei alto, ultimamente ideias estranhas vinham muito fácil na minha cabeça, acho que era o tédio.

—Você não é mutante Angela! –Olhei para Bucky. – Já falamos sobre isso, além de você falar na cara do tal professor que prefere o Magneto a ele. –daquilo não lembrava...

—Certo. –suspirei. –Skar levante agora e venha comigo.

—Você acha que manda em mim? –me agachei no sofá ficando frente a frente com ele.

—Eu mando amor. –ele ergueu uma sobrancelha e eu me aproximei mais um pouco sussurrando no seu ouvido. –Quero ver uma coisa e preciso de sua ajuda, por favor.

—Ele vai desconfiar de alguma coisa amor. –Olhei para Bucky e novamente senti minha pele queimar, não poderia me chamar de amor assim!

Afastei-me dele e encarei Bucky que até agora tinha olhos na tv.

—Não gosto do Skar e se você beijar ele Angela serei obrigado a mata-lo então... – eu o interrompi

—Não vou beijar ele! Credo Bucky! Que nojo. –Skar revirou os olhos e se levanto se colocando ao meu lado.

—Posso continuar? –assenti. – Façam o que quiser só não se beijam. –assenti e fui até Bucky o beijando na bochecha, Bucky sempre foi um amor comigo além de ser lindo, mas eu escolhi Clint... Fazer o que?

—Vamos Skar. –O empurrei em direção à porta de saída e ele protestou um pouco antes e depois se calou e aceitou ser empurrado.

Eu já tinha um plano feito na minha cabeça. Há uma semana eu tinha descoberto uma coisa estranha e maravilho, Eu perguntei para Liz se poderia ir a cidade para conhecer e minha querida nova amiga soltou que não por que Clint morava na mesma cidade onde eu estava escondida e me prometeu manter segredo e claro eu mantive... Até formar uma ideia na minha cabeça (o que foi dois segundos)Eu iria fazer Skar me levar para dar uma olhada na casa de Clint já que ontem peguei seu celular escondido e baixei a lady para me avisa caso Clint saia da torre, só queria dar uma olhada mesmo estava curiosa para ver como passarinho se virou sem mim. MAS... chega de explicação!

Entrei no carro e Skar também se sentando no banco do motorista sem soltar um A se quer, até Pedro aparecer e nos fitar com um olhar mortal.

—Para onde vocês vão? –devo imaginar que Liz não contou de sua pequena fofoca para mim.

—Ver alguns cavalos, Skar me prometeu! –falei como se fosse uma criança e Skar apenas suspirou e assentiu.

—Quando ela quer é pior que uma assassina, você viu Pedro! –revirei os olhos, aquilo já era exagero— É rápido uma hora no máximo se ela souber montar.

—Eu sei tudo pobre Skar - ele tanto Pedro me encararam. –Meu cérebro é perfeito diferente do seu que parece que é feito de me... –Pedro soltou um grito estranho e logo eu me calei.

—Vão logo! E parem de brigar credo. –ele se afastou e eu olhei para Skar e sorri.

—Vamos?

—Para onde? –ele ergueu uma sobrancelha e eu sorri.

—Para casa de Clint. –Ele revirou os olhos

—Quer mesmo isso?

—Sim me de seu celular! –ele me deu seu celular sem falar nada e logo deu partida no carro. –Espera. Como sabe que sei do Clint?

—Desconfiei quando vi a Lady no meu celular e uma coisa chamada “Se a pompa sair do ninho” na tela do meu celular. –ele deu de ombros e acelerou. –Vamos apenas entrar olhar e isso certo? – assenti e ele riu. –Vai ser divertido olhar a vida o Clint. –revirei os olhos e ri.

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Não demorou muito e logo o carro de Skar parou tirei o chapéu dos meus olhos e olhei em volta, Clint estava morando em uma fazenda! Uma fazenda!

—É aqui mesmo? Com aqueles cavalos e celeiro? –Skar riu e assentiu.

—Bem vinda ao lar do seu marido, Senhorita Barton. –revirei os olhos e desci do carro e fomos em direção à casa que era um pouco longe. –Por que o carro esta longe? –ele me estendeu o braço e um pouco relutante o peguei o envolvendo com os meus.

—Caso alguém apareça. –deu de ombros e o resto do caminho foi a silencio.

Cheguei a frente a casa e respirei fundo, eu queria entrar mais também não queria isso era muito estranho.

—Esta esperando ele? –A pergunta de Skar não saiu para me implicar ou outra coisa, ele estava serio.

—Não! –eu ri e logo o vi girar a chave da casa em sua mão. –Como?

—Clint é uma pessoa previsível ao esconder embaixo da planta. –apontou para uma rosa estranha perto da porta e eu ri.

—De vez em quando ele é. –Respirei fundo novamente e entrei olhando em volta.

A casa era linda. Uma grande sala no centro e uma cozinha pequena com um balcão a separando da sala tinha um piano no canto e uma escada que levava para o andar de cima vi um pequeno quarto no canto que eu presumi ser um escritório.

—É bonitinho não?

—Sim. –Skar falou se sentando no sofá o que me fez revirar os olhos.

—A casa não é sua Skar. Não seja folgado. –ele revirou os olhos e se levantou.

—O que estamos procurando? –Dei de ombros.

—Apenas estamos vendo. –Peguei uma das fotos que estava por cima do balcão sujo de comida e vi ser uma foto minha e do Barton com as duas meninas que deviam ser minhas filhas, elas eram lindas.

Logo Green Day começou a tocar e eu atendi o celular de Clint Skar. Devia ser alguém da casa ou Fury, então apenas atendi sorrindo olhando para foto.

—Skar quem é que esta mulher na minha casa com você?

Meus olhos se arregalaram, Clint. A voz era de Clint.