A Liberdade do Corvo escrita por Raquel Barros, Ellie Raven


Capítulo 10
Capitulo Nove - Arya


Notas iniciais do capítulo

Oie sadizinhas.



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Ficar esperando receber alta na enfermaria não era mais entediante do que ficar presa sem fazer nada dentro de uma cela por pouco. Só não ganhava por que a enfermaria tinha livros. Muitos livros. E eu sou viciada em roubar ou ler livros. Qualquer tipo de livro. Então enquanto Alef não vinha me buscar para conhecer minha nova casa eu ficava na biblioteca da enfermaria. Lendo um livro atrás do outro em sequência. Outro rato de biblioteca que devorava livros sem parar era o Aspen. Ele estava aqui desde hora que cheguei, com uma pilha de livro sobre a mesa, dois ou três livros abertos, estudando e anotando em um caderno de matéria. Aspen me parece muito com uma pessoa viciada em conhecimento. Se realmente não fosse. Mais o que estava me deixava curiosa mesmo era saber o que o Aspen tanto estudava. Coloco meu livro lentamente em cima da poltrona, e caminho da maneira mais silenciosa possível até perto de Aspen super concentrado em sua leitura. Dou a volta na mesa cuidadosamente. E fico na ponta dos pés, por cima do ombro dele. Aspen estava estudando biologia. Ninguém nunca levou um livro de biologia para a Fortaleza, então nunca roubei um livro de biologia e sei muito pouco sobre o assunto. A matéria é claramente do meu interesse. Então fico lendo por cima do ombro dele sem ao menos respirar. Como o assunto fica cada vez mais interessante, eu acabo escorando com os cotovelos na mesa sem perceber. Aspen dá um pulo quando minha pele toca na dele. Nem sei se ele sente minha pele fria de mais ou quente de mais, só sei que nesses nonagésimos de segundos que nossas peles se tocaram uma corrente elétrica percorreu minha pele. Pulo para trás assustada, e derrubo uma pilha de livros. Isso faz com que eu me assuste novamente. Coloco as mãos na boca quando um grito do susto sai sem querer. E olho para Aspen, envergonhada e com os olhos arregalados. Aspen nem se quer estava acreditando que eu estava lendo por cima do ombro dele. Acho que isso o irritou. E eu ter derrubado os livros dele também. Mas eu sou mesmo desastrada. Fico vermelha com o Aspen me encarando super irritado, beirando a cólera. E sinceramente, ele ficava uma gracinha carrancuda.

–Você está louca?

Explode Aspen. Recuo um pouco, confusa e intrigada. Por que ele estava gritando comigo? Eu não tinha feito nada. Só estava lendo por cima do ombro dele. Por acaso isso aqui significa algum tipo de ofensa? Se for eu não sei. Mas se tem uma coisa que eu tenho absoluta certeza é de que odeio quando gritam comigo. E infelizmente para Aspen, era isso que ele estava fazendo.

–Não! E se eu estivesse não seria da sua conta.

–Não? Ah, você ainda não sabe quem manda aqui não é? Está falando com o segundo superior.

–Eu pouco me lixaria se tivesse falando com o presidente dos EUA.

–Quer saber de uma? Não vou gastar minhas energias com uma garota que parece que só tem boca e rosto, por que pelo jeito cérebro que é bom nada.

–Está me chamando de ignorante?

–Francamente? Sim, você ainda não deu um único sinal de inteligência. Parece-me apenas mais uma garota que só tem aparência, mas é medíocre e superficial.

–Você é meio cego também? Eu não sou uma garota da média, e muito menos superficial, e não tenho aparência interessante também. Ou seja, quem está com sérios problemas para julgar os desconhecidos é você.

–Não sabe nada sobre julgamentos corretos, minha cara. Ou não teria vindo conosco.

–Fui obrigada por vocês se não esquec...

–Mas por que vocês estão discutindo?

Pergunta Alef, sentado na mina poltrona, por que eu já tomei posse dela, nós olhando com um brilho traquino nos olhos, e uma das sobrancelhas levantadas com um a mistura de surpresa e algo mais que eu não entendi. Aspen faz um reverencia rápida para Alef, pega o livro que estava lendo e sai apressadamente da sala. Não desvio o olhar enquanto ele não sai de vista. Pelo jeito meu destino é brigar com esse humano. Como cão e gato. É claro que sou o gato. Por que de nós dois quem tem mais chances de ter nove vidas sou eu, ele precisa só de uma queda brusca e bater a cabeça... O ser humano é uma criatura tão frágil que chega a impressionar.

–Já deu cinco horas?

Pergunto para Alef, que olha no relógio de bolso dele, e sorri.

–Acho que sim.

–Eram quatro horas nesse instante!

–O tempo passa rápido, e vamos sair logo desse lugar, ele me dá enjoou.

–Você nem ficou a tarde toda aqui.

–Verdade!

Concorda Alef me dirigindo para fora da enfermaria. Por tudo quanto era lugar que passamos, as pessoas reverenciavam ele rapidamente e voltavam ao trabalho. Era até estranho na verdade. Alef agia com tamanha naturalidade a todas as reverencias, como se não fosse com ele. Talvez ele tenha se acostumado de tal maneira que nem mais se importava. Afinal eram dois séculos mandando e desmandando em tudo. Quando saímos da porta de entrada da enfermaria, eu nem se quer acreditava no que via. A Base era bem grande. Na verdade grande seria uma ofensa para tanto tamanho. Era como uma grande, mas muito grande cidade. Só o lugar que eu estava chamando de enfermaria, parecia mais um Hospital Master. Era um prédio branco e azul bem grande, de muitos andares e varias janelas. Tinha uma escadaria, e um pátio bastante movimentado com vários jardins. A Base em si, era uma cidade cheia de elevações. Era em formato oval, e tinha uma parede que subia até bem alto e íngreme, e fazia o que parecia a cratera de um vulcão. Como um buraco gigantesco no teto. Nas paredes tinham muitas janelas, como apartamentos um em cima do outro. E mais longe tinham doze prédios imponentes. Quatro eram mansões. Uma maior do que a outra. A primeira era branca, de mármore e com muitas colunas em estilo grego no pátio e tinha um baita jardim verde, a segunda mansão era azul bem claro e tinha um lado todo espelhado, a terceira era vermelha e não tinha portas ou escadas. Mas grandes janelas de metal em todo canto, era uma mansão bastante moderna, e a cara de presais viciados em adrenalina. A quarta era com certeza a mais imponente de todas. De mármore negro, tinha vários andares e estilo colonial, tão grande que o nome certo para descrevê-la seria castelo. Como é que fazem para limpar um lugar tão grande? Deve ter é muito trabalhador empregado só para limpar essa casinha. Pelo menos é um lugar lindo, e amostrado, diga-se de passagem, para se olhar.

–Ela é bem amostrada não é?

–Quem? Melhor qual?

–A minha casa.

–A sua é o castelo negro?

–É.

–É sua cara.

–Obrigado! Mas não esqueça que minha casa é sua casa, ok? Ou seja, você também vai ser olhada assim, com essa mesma cara que está me olhando.

Avisa Alef começando a descer as escadarias. Ok. Vou pensar pelo lado bom! Pelo menos eu nunca vou me perder quando a questão for achar minha casa. Ela era bem visível. Bem visível.

–A Arya, só te avisando de antecedência, eu tenho pupilos e...

–E?

–Eles moram naquele castelo também.

–E?

–Só estou avisando! Vai que você tem medo do sexo masculino, sei lá... Tem garota aqui que corre de medo só de pensar em passar perto da porta da minha casa.

–Relaxe, se eles não forem iguais ao Aspen vai ficar tudo bem.

Digo relaxada. Vai que dou de cara com meus irmãos por lá. Quer dizer, eu não iria reconhecê-los. Quando fui capturada Jasper, meu irmão mais velho já tinha nove anos. Hoje ele deve ter uns vinte. Já é um homem. È bem mais provável que eu dê de cara com ele e nem o reconheça. Isso se Jasper, Neal e Baelfire estiverem morando com o Alef. Aí está algo ninguém me informou. Ou será que sou a ultima sobrevivente da minha família? Sinceramente, eu espero que não. Já não ter pais é ruim o suficiente.

–Alef, por que vocês não falaram dos meus irmãos?

Pergunto aproveitando a deixa. Alef para um pouco, suspira, e tenho a impressão de uma leve melancolia em seus olhos. Maravilha! Em um ótimo dia, uma péssima noticia. Meus irmãos morreram. Eu sou uma órfã sem família. Droga! Eu sempre fui mesmo.

–Bem, acho melhor falar disso com o Jasper e o Neal por perto, eles vão sei lá, te acalmarem um pouco.

–Bael morreu?

Pergunto já desesperada. Não acredito que meu irmão mais novo, mais velho do que eu um ano foi levado por essa vida triste e cruel. Baelfire era meu companheiro de confusão. Ele era meu fiel escudeiro de todos os momentos. O Bael não deve ter morrido. Torço para que não.

–Não! Quer dizer, eu não sei, melhor, ninguém sabe.

–Como assim?

–Seus irmãos vão te explicar, agora para de me dá nos nervos, eu não tenho muita paciência.

–Ok, então. Vamos logo falar com o Jasper e o Neal.

Concordo revirando os olhos. Meu coração estava pesado. Triste, até. Imagine o doce Bael morto. Que tragédia. Quando chegamos à porta da mansão ela se abre sozinha. Entramos em uma sala de jantar de paredes vermelhas vinho e piso de marfim branco, com um belo lustre de cristais em cima de uma estupenda mesa enorme de cedro raro em estilo coloquial para muitas pessoas. Quem estava colocando a mesa para o jantar, para e faz o que as pessoas sempre fazem quando vê o Alef e voltam a fazer seu trabalho. Alef coloca o paletó em um cabide e tira os sapatos.

–Eu tenho que fazer isso também?

Pergunto estranhando a atitude.

–Não! A não ser que você vá entrar na arena. Por que se não seus sapatos vão grudar ou sujar a lona.

–Meus irmãos estão nessa tal arena?

–Estão.

Responde Alef. Equilibro-me para tirar os coturnos, e os coloco perto do sapato do Alef. Depois o sigo até uma sala bem reservada, bem longe da sala de jantar. Não ouço nada vindo da sala, até abrir a porta.

A sala era cheia de luz, ao contrario do que eu normalmente pensaria de uma sala onde lordes darks treinam. Foi o Alef entrar para a luz piscar rapidamente e depois voltar ao normal. Quando eu entrei, ela também piscou. Os pupilos do Alef estavam em forma de roda, sentados olhando fixamente para o chão, com as mãos em descanso sobre as coxas. Eram todos homens. De varias idades. E todos eram loiros, exceto um. Que levantou a cabeça quando o Alef chegou. Tinha olhos azuis celestes e cabelos bem escuros como às penas de um corvo. Ele piscou um pouco os olhos e depois voltou rapidamente a olhar para baixo. Se tiver algo nesse mundo que reconheço de longe é um hibrido. Aquele jovem não poderia ser um meio humano, mas era um Neutron. Um sadic com capacidade de mudar de lado. Ele poderia escolher a luz se quiser. Herdou com certeza isso da mãe. Ela deve ser uma dama da luz. Deixo o Neutron para lá, e começo a procurar meus irmãos. Eles desde sempre foram loiros. Afinal, eu lembro que meu pai era loiro. E já vi em fotos que a mãe de Jasper, Neal e Baelfire, a humana Hannah, também era loira. Só minha mãe Aurora Raven, que chegou um pouco depois, era morena. Eu puxei a ela. Em todos os sentidos. Desde a personalidade incontrolável até algumas características físicas. Do meu pai Hector Apache, herdei a cor dos olhos, os genes sadics, e talvez, o vicio por adrenalina. Tenho arrepios só de pensar que mesmo sendo sobrinha de Hazazel, ele não me poupou. Nem a mim, nem os meus irmãos. E muito menos ao seu próprio irmão. Sangue de seu sangue, carne de sua carne. Mas o imperador de Great Master é incapaz de sentir qualquer tipo de pena. Ele não assassinou a sangue frio milhares e milhares de humanos? Acho que só isso é um motivo para não se esperar nada de bom dessa criatura.

–Aqui tem muitos loiros.

–Verdade. Isso já é algo dos genes sadics. A população mundial de humanos nem tinha tantos loiros assim, mas essas são uma das conseqüências do soro sadic. Apesar de deixar a pele mais resistente, eles acabam com toda a melanina que foi capaz de deixar os humanos diferenciados um dos outros todos esses séculos passados. Se não tiver uma gota de sangue humano para equilibrar as coisas é bem capaz das próximas gerações nascerem loiras, pálidas e sem uma gota de cor na face.

–Meus irmãos são loiros, não é?

–O Jasper ainda continua a ter fios claríssimos, já o Neal, os fios escureceram nos últimos anos, mas ao invés dos cabelos ficarem castanhos, ficou alaranjado. Seu irmão faz parte dos 25% de ruivos no mundo.

–Eles não estão aqui, estão?

–Não nesse departamento. Aqui ficam os não parentes, os parentes, ficam na próxima sala. Mas antes eu tenho que falar com eles, te apresentar para eu não ter que enterrá-la depois.

–Como é?

–Lordes Darks são muito impulsivos e explosivos. Qualquer coisinha e...

Não termina Alef a frase apenas para deixar mais em evidencia o que ele queria dizer. E eu sou uma defunta. Maravilha um pouco de adrenalina para minha vida já cheia de confusão. Concordo com a cabeça enquanto ele faz o que disse que iria fazer. Mandou um belo discurso que fez seus pupilos olharem um para o outro com puro horror. Eu não estava entendendo nada do que ele disse por que era claramente em outra língua. Mas pela expressão facial dos alunos do Alef dava para perceber que ele estava sendo bastante rigoroso.

–Alguma duvida cruel?

Pergunta Alef, colocando as mãos nos bolsos da calça. Ninguém se manifestou. Na verdade ficaram todos parados olhando para mim, e depois para o mestre deles. Isso que eu chamo de aterrorizar até os ossos.

–Ótimo! Por que se tivesse eu não responderia de qualquer jeito.

Completa ele por fim, começando a caminhar em direção ao nada. Dei uma ultima olhada nos pupilos incrédulos do Alef, e sai atrás dele, por que eu é que não vou ficar em frente a trinta lordes darks confusos. Alef para em frente a uma parede, e ela se abre assim como o mar vermelho abriu para Moises. Só que não foi tão emocionante quanto. Do outro lado da parede tudo era escuro. Se é que tinha um tudo. Alef me dá um empurrãozinho para dentro da parede, e tenho sorte de que não tinha nada. Depois a parede se fecha. Maravilha! Aqui estou eu, uma claustrofóbica de primeira presa dentro de uma parede escura. O cubículo onde eu estava dá um solavanco, e começa a se mover rapidamente. Quando para finalmente, e a porta se abre, eu não espero e pulo. Meu coração quase sai pela boca. Fecho os olhos por causa da claridade. E quando os abro novamente percebo que estou no que parece um anfiteatro. Tinha poltronas vermelhas levemente inclinadas para frente. E lá em baixo tinha uma lona negra com dois rapazes lutando habilidosamente. Lentamente vou até perto do vidro. E fico observando. Com o tempo começo a achar que eles não são meus irmãos. Eu sinto que são, mas ao mesmo tempo é como se não fosse. Eram desconhecidos. Como esse lugar. Era tudo novo e familiar ao mesmo tempo. Vejo o Alef entrando no cubículo de vidro. Os dois rapazes param, fazem a reverencia, e então o ruivo, Neal, olha para cima em minha direção. Um segundo depois ele não está mais do lado de Jasper, que também some da lona. Fico imaginando se dá tempo de fugi. Mas acredito que não. Eu já passei muito tempo longe da minha família.

–Arya.

Sussurra alguém um pouco mais longe. Posso ouvir a voz da incredulidade, da esperança, e do alivio tudo junto vindo daquela voz mirrada atrás de mim. Viro lentamente com o calcanhar. Pisco ao ver meus dois irmãos me olhando como se eu fosse um fantasma em sua frente. Os cabelos bagunçados, suados, e apenas de calça jeans Black, com os olhos cor de gelos emoldurados por cílios longos e grossos. Os dois ficaram umas criaturas lindíssimas. Nem dava para acreditar que aqueles dois sadics eram meus irmãos. Neal era ruivo até nos cílios, e ainda tinha cara de menino traquino de sempre. Jasper, em estado semi catatônico, estava a copia exata do meu pai Hector. Só faltava a cicatriz nos lábios. Neal dá o primeiro passo. Continua a me olhar como se estivesse vendo um fantasma em sua frente. Mas aos poucos a surpresa e incredulidade em sua face acabam se tornando um sorriso de pura alegria. Neal toca minha bochecha para ver se sou real mesmo, e isso me faz sorri também. Depois o ruivo me abraça. Santo Deus! Esse dia tem mesmo que ter tantos reencontros? Pelo menos ninguém morreu. Não que eu saiba ou tenha me contado. Começo a chorar. Desde quando eu iria imaginar que veria meu ex-loiro marrentinho novamente. Ou que poderia tocá-lo ou abraçá-lo. Ou então vê-lo já um jovem homem feito? Nem em meus sonhos mais bonitos.

–Você está chorando?

Pergunta Neal, limpando as lagrimas que não paravam de brotar de meu rosto. A maioria delas entrava em minha boca por que eu estava sorrindo. Não consigo parar de sorrir. Meu Deus! É tanta felicidade que eu acho que meu coração vai explodir dentro do peito. Olhando para Neal, vejo que ele também falta se desmanchar em lagrimas. Ele fungava toda hora tentando evitar que o choro rolar-se.

–Eu achei que nunca mais eu iria ver vocês! Como estão grandes.

–Nós estamos grandes?!Arya olha só para você. Já sinto que vamos ter muito trabalho.

–Que nada! E como você ficou ruivo?

–Ah, meu Deus do céu!

Exclama Jasper ainda não acreditando que eu estava ali, vivinha da silva. Ele se aproxima lentamente, e me abraça também. Jasper poderia até está emocionado e etc, mas ele conseguiu esconder a vontade de chorar melhor do que Neal. Meu irmãozinho ruivo se junta ao nosso abraço. E se antes eu já me sentia em casa, agora, me sinto segura.


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Notas finais do capítulo

Comentem, opinem e beijocas para vocês.



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