Cursed New Year escrita por Hachimenroppi


Capítulo 1
"Final Feliz."


Notas iniciais do capítulo

Olá, você, jovem ligado no Nyah. Bom dia.
Eu não tenho muito o que falar por aqui. Só espero que você goste da one-shot. Vou parar de comer o seu tempo. Enjoy :3



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Os fogos de artifício foram ao céu, iluminando-o ao explodirem em várias cores brilhantes, anunciando a chegada do novo ano. Margaret estava em um grupo de amigos, os quais brindaram, levantaram as taças e depois beberam para comemorar. Uma de suas amigas se aproximou e lhe roubou um beijo.

- O que foi isso? – Perguntou ela.

- Eu sempre quis fazer isso com a garota do cabelo com a cor mais quente. – Riu a amiga.

- Leva a garota do cabelo com a cor mais quente para jantar antes. – Brincou.

Margaret era uma mulher de vinte e um anos, pele clara, o cabelo liso, longo, que batia em seus quadris, pintados de azul, que ia escurecendo os tons ao chegar às pontas. Magra, de altura mediana, e olhos escuros. Usava uma regata branca, com uma rosa desenhada do peito esquerdo ao fim da barriga, uma saia da mesma cor, com rabiscos em preto, e estava descalço na praia, mas havia trazido uma sandália branca, cheia de pedrinhas.

- Eu estou indo, gente. – Margaret disse, pegando sua sandália e saindo do meio da areia. – Cristina, me liga e me convida para jantar na próxima.

- Pode deixar. – Ela levantou o polegar.

Margaret afastou-se do grupo, e foi para o ponto de ônibus, surpreendendo-se por não estarem de folga, afinal, era ano novo, mas ela entrou assim mesmo. Se não fosse pelo motorista e dois adolescentes gêmeos, uma garota e um garoto, ambos com roupas negras, ela de vestido e um laço na cabeça e ele de blusa e bermuda acompanhados de uma pequena cartola, ambos estilo lollita, e cabelos loiros, de cabeça abaixada, sentados no fundo, o ônibus estaria vazio, chegava a ser assustador.

O ponto dela não era longe, mas ela havia bebido, e estava cansada devido à hora. Ela avisou onde desceria, e permitiu que seus olhos fechassem. Após algum tempo, ela sentiu pequenas mãos balançarem-na, e acordou com o rosto dos dois gêmeos próximo ao seu, vendo que os olhos deles eram vermelhos. Assutada, olhou em volta, o motorista havia sumido e a janela revelava uma floresta escura.

Os gêmeos lhe entregaram uma carta, cada um segurando uma borda com uma só mão. Ela pegou, hesitante e abriu o envelope, desdobrou o papel, e viu que ele estava em branco. Olhou para os dois irmãos, que beijaram ela na bochecha e saíram do ônibus correndo.

Ainda com o papel em mãos, Margaret os seguiu. Apesar da floresta ser uma área desconhecida, ela tinha uma estrada de tijolos, como se fosse para evitar que pisassem nas plantações, e podia ouvir as risadas dos dois irmãos de longe. Sem saber ao certo o motivo de estar fazendo tal coisa, ela correu em direção às vozes até chegar aos portões de uma enorme mansão, e dentro do jardim, na porta, estava o par de irmãos, beijando-se. Fingiram estarem assustados com a presença de Margaret e entraram no local.

- Com licença... – Margaret disse ao abrir a porta da mansão. – Alguém em casa?

- Não é educado entrar na casa alheia sem ser convidada, madame. – Uma voz masculina grave falou, puxando-a para dentro. – Mas, precisas de algo?

- Oh, seja muito bem-vinda à mansão Struik. – A menina do casal de gêmeos falou, puxando Margaret pelo braço.

- Annie e Roger... – O gêmeo chamou, com duas palmas. – Quero que preparem um chá para a nossa convidada. Acompanhe-nos.

Eles a puxaram até a cozinha, a qual era preenchida por móveis escuros e antigos. Uma mesa gigante, perfeitamente arrumada, forrada com uma toalha vermelha e listras douradas, pratos, taças e vários talheres, um para cada tipo de comida. E comida era o que não faltava na mesa, havia bolos grandes de vários sabores, mousse, gelatinas, lagosta, lasanhas, picanha, e um frango assado, tigelas com salgadinhos, bolinhos e camarões, outras com saladas e sopa, outras tinham pudim, frutas e até mesmo sorvete para a sobremesa. As bebidas variavam, havia chá, leite, suco e bebidas alcoólicas. Haviam candelabros com velas iluminando a mesa. Era a ceia do natal no ano novo.

- O-obrigada, eu já comi. – Margaret tentou protestar.

- Ora, você não recusará, fizemos com tanto carinho, querida. – Uma mulher de cabelos curtos e castanhos, tocou sua mão. Ela usava um vestido longo, tão vermelho quanto sangue. Ela tinha olhos castanhos, mas era diferente do castanho comum. – Sente-se conosco. – Ela indicou a mesa, mostrando as outras duas pessoas que estavam ali, uma menina de cabelos longos e castanhos claro, que lhe tocavam as coxas, com um vestido igual ao da de vermelho, porém roxo e detalhado com babados pretos, e junto à ela, um homem de cabelo negro e olhos azuis, vestindo um terno preto, e sua cartola pendurada na cadeira. – Venha.

- Não estou nem vestida para a ocasião, olhe para mim. – Arrumou uma desculpa.

- Não seja por isso. – A morena falou e bateu duas palmas, assim como o gêmeo fez. – Annie, leve esta moça ao quarto de minha filha, e lhe dê o que vestir.

Ela andou junto à Annie, a empregada de cabelos negros, presos em um coque, que deixava escapar alguns de seus cachos. Ao entrarem no quarto, que mantinha o costume de móveis antigos, ela parou diante de um espelho e Annie tentou tirar sua blusa. Ela aceitou, que ecolha tinha no fim das contas?

Acabou em uma saia preta e rodada que batia em seus joelhos e uma blusa estilo vitoriana, branca com botões negros. Colocaram-lhe uma meia branca e saltos negros. Se não fosse pelo cabelo azul – o qual continuara solto –, teria virado a moça-preto-e-branco, pensou ela.

Estava de volta à sala de jantar, onde a dona da casa sorriu e convidou-a para ela assim que pôs os pés dentro daquele local. A garota do cabelo azulado sentou-se na cadeira indicada, entre os gêmeos que ela tanto temia.

- Como... – A sua voz ecoou dentro da sala, o que fez com que todos olhassem para ela e a dama vermelha parasse sua taça de vinho. Ela abaixou o tom de voz. – Como posso jantar com todos, se não os conheço. Não sei os nomes, e nem vocês sabem o meu.

- Não seja por isso, Margaret. – A mulher disse, sorrindo e pousando a taça na mesa novamente. Margaret se assustou ao ouvir seu nome sair da boca da mulher desconhecida. – Roger e Annie. – Apontou para o mordomo e a empregada. – Os gêmeos são Elizabeth e Sebastian, já os conhece. Minha filha, Serafina. Meu marido, Eliel. E meu nome é Helena. – Apresentou a todos. – Mais algo que deseje? A casa é sua, você é a estrela desta noite.

- Eu? Por quê? – Perguntou ela, assustada.

- Porque você merece. – O marido se pronunciou, levantando da cadeira e erguendo a taça. – Um brinde à Margaret, que o ano seja repleto de felicidades para ela e todos aqui presentes. – Enquanto ele dizia, ela enchia sua taça de vinho.

Todos ergueram as taças e era o seu segundo brinde da noite de ano novo. Falando nisso, que horas eram? Ela realmente não sabia. E após o primeiro gole de vinho, ela não se importou mais. Ele era mais doce que o vinho normal, mas ainda era possível sentir o sabor do álcool. Ela jantou com eles, pegando pequenas porções de tudo. Aquela parecia a festa do chá de Alice, porém com mais comida e menos chá. Como se Margaret tivesse caído na toca do coelho e não tivesse meios de voltar à superfície.

Ela comeu e bebeu, riu, e até participou contando suas próprias histórias às pessoas desconhecidas, que após a primeira taça, lhe pareciam tão legais, ela era a estrela da noite. A preocupação veio quando seu chão começou a mexer, e o mundo a sua volta parecia girar. Sua visão ficou preta e ela caiu.

Acordou em um sofá vermelho, seu corpo estava sob um lençol rosa. Algo estava estranho. Seu celular, o qual achou que havia perdido, estava na mesinha de centro, abaixo do abajúr, e marcava três da manhã. Ela olhou em volta, avaliando a sala da mansão. Era como se não houvessem saído de uma época antiga, não havia nada tecnológico ali além do celular de Margaret. O chão era negro e as paredes vinho, preenchidas por janelas altas e cortinas vermelhas. Uma lareira na parede a frende do sofá onde dormia, e vários sofás iguais, e às vezes, menores que aquele que usara como cama. Havia quadros na parede, pinturas bem antigas, prateleiras, repletas de livros e outras com taças e objetos de vidro e um relógio de chão, com o pêndulo balançando.

- Merda! Olha a hora. – Disse para si mesma. – Tenho que ir. – Levantou-se, tendo dificuldade de manter-se em pé. Ajeitou a saia rodada e andou até a porta, mexeu na maçaneta e estava trancada. – Como assim? – Tentou novamente, começando a ficar desesperada. Bateu na porta a socos. – Helena! – Gritou pela dona da casa. – Helena, por favor, tire-me daqui. Annie? Roger? – O nome dos empregados. – Alguém?

- Oh, está acordada? – Uma voz lhe chamou a atenção. Ela se virou e deparou-se com olhos vermelhos na sombra. – Não tenha medo. – Era o garoto gêmeo, Sebastian.

- Nós não iremos te machucar. – Elizabeth disse sorrindo.

- Sabem como me tirar daqui? – Margaret perguntou, mesmo tendo certeza de que eles não iriam fazê-lo.

- A noite ainda é um conto de fadas. – Ele falou.

- Há uma chave para destravar o final feliz, como em um jogo. – Ela completou. Era assustador como eles eram perfeitamente sincronizados, e completavam um ao outro.

- Mas, por que eu? – Margaret perguntou.

- Isso é um segredo. – A menina sorriu, colocando o indicador nos lábios. – Será revelado quando você achar a chave para o final feliz.

- E, aqui está sua medalha, por passar da primeira fase. – Ele prendeu um broche de rosa vermelha no peito esquerdo dela. Ele não era feito de pedrinhas, era pano. – A dica que podemos lhe dar: a chave para destravar o caminho até a chave do “final feliz” está nessa sala. – Eles ergueram os braços, como se apontassem para todos os lugares da sala. – Boa sorte.

- Se eu conseguir esse “final feliz”, o que acontece? – Perguntou.

Eles se olharam e sorriram um para o outro, voltaram para a sombra sem dar respostas, e mesmo que ela gritasse para esperarem, de alguma forma, eles já tinham partido. Ela tentou manter a calma, passou a mão em seus cabelos azulados e os colocou atrás da orelha, tentando controlar a respiração e as batidas cardíacas, para que não sofresse um ataque ali mesmo. Pegou o celular e tentou ligar, mas o não havia sinal, e isso fez com que ela o jogasse para longe, e batesse na parede com um barulho alto, ela não sabia se havia quebrado, mas a sua vida estava em jogo naquele momento, o celular era a menor de suas preocupações.

Não tinha chance de eles a tirarem de lá. E por algum motivo desconhecido, a queriam. Onde estaria essa chave? Era mesmo uma chave, ou um objeto qualquer? Ela se viu presa em um quebra-cabeça, sem direito a dicas.

Além da situação de Margaret não estar boa, aquela sala era silenciosa demais, era possível ouvir seu coração bater e o sangue correr pelas veias. Ela poderia ficar louca ali, e não ia demorar para tal coisa.

Margaret tentou pensar no que poderia ser, e onde estaria a chave. Os livros das prateleiras? Atrás dos quadros? O relógio? O quê? Ela não conseguia pensar direito, o silêncio mexia com sua cabeça. E as possibilidades eram infinitas.

Sua primeira tentativa foi os quadros na parede, ela retirou todos, mas não havia nada atrás, ou colado nas bordas. Mexeu no relógio, que não tinha nada. Abaixo das mesas, haviam bilhetes colados, como pistas. Elas os tirou dali e um deles dizia: “Prateleira de livros” e o outro “Tomates”, o que lhe fez questionar se era uma brincadeira ou uma mensagem importante.

Ela migrou para a prateleira e começou a pegar os livros, e ler seus títulos. Assim como a carta que recebera dos gêmeos, todos estavam em branco, apesar de serem grossos e todos terem títulos. Quando ela se cansou, e já havia tirado vários livros e os jogado no chão, ela socou a prateleira.

- Porra! – Gritou. Estava apoiada na prateleira, quando caiu dentro de uma sala escondida.

Não era grande coisa, era uma sala pequena, com paredes bege, com apenas uma mesa de vidro. Nela havia uma chave dourada, uma caixa branca, um tomate e uma carta, a mesma que foi entregue pelos gêmeos, amassada e com o selo rasgado, do jeito que deixou. Ela abriu e estava escrito: “Escolha o seu final e nada de truques”. Quanto aos truques, ela imaginou que pegar tudo seria arriscado. Mas ela não podia escolher algo sem saber o que fazia. O que estava dentro da caixa? O que aquela chave abria? Era seguro morder aquele tomate? Era uma questão de sorte.

Após muito pensar, ela simplesmente rasgou o bilhete em um momento de raiva. Imaginou que não deveria comer o tomate, resistiu à tentação de abrir a caixa e pegou a chave. Voltou à sala onde dormira, procurou por seu celular, e assim que o achou, primeiramente, surpreendeu-se por ele estar intacto, e depois o guardou no bolso da saia. Tinha a chave, mas não sabia o que ela abria – esperava que abrisse seus olhos para o mundo real. Margaret tentou abrir a porta trancada da sala, e não deu certo. Não havia mais fechaduras.

- Isso abre o “final feliz”? – Perguntou ela, olhando toda a sala, procurando alguém.

- Oh, não, querido, a criança está olhando. – Ela ouviu a voz de Helena na sala. Eliel e ela estavam juntos na sala, quase fazendo amor. Como poderiam ter surgido em uma posição tão constrangedora? Margaret não sabia se ficava enojada, envergonhada ou mais assustada, quem sabe os três.

- Margaret, querida. – Ele deu a palavra, ao soltar a coxa da esposa. – Você está perto do final. Se a sua escolha foi boa, você verá por si mesma.

- Encaixe a chave aqui. – A mulher indicou a fechadura da porta que trancava o pêndulo do relógio e então sumiram.

Margaret poderia ter bebido demais, ou quem sabe estar sob efeito de alguma droga fortíssima, estava vendo pessoas surgindo e sumindo, e pior, estava as obedecendo.

Ela girou a chave na fechadura do relógio e, escondido na sombra, havia um pequeno punhal. Margaret pensou no que poderia fazer com aquilo. Matar-se ou matá-los. Mas, não queria fazer nenhum dos dois. Ambos eram insanidade. E, atrás do pêndulo, havia uma tábua, que parecia solta. Margaret tentou empurrá-la, já sabendo que a mansão era repleta de passagens secretas. Quando a tábua caiu para o outro lado, ela engatinhou para dentro e teve uma surpresa: aquela nova sala não era um cubículo como a que estava atrás da prateleira de livros. Ela era gigante, pintada de cinza, fechada, com vários caixões um do lado do outro.

A porta daquele cemitério se fechou, e quem apareceu foi a única pessoa que não trocara uma palavra o jantar inteiro, a filha da dama de vermelho, Serafina. Ela se aproximou da menina, que estava parada, simplesmente.

- Como eu faço para voltar para casa? – Margaret perguntou.

- Quando a brincadeira acabar, você poderá ir para casa. – Foi a resposta da filha da madame.

- Quando essa brincadeira acaba? Por que ela acontece?

- Há muito tempo, cerca de mil e cem anos atrás, houve uma família, a qual era amaldiçoada. – Serafina começou a explicar. – Ela vivia em uma floresta, e a cada setenta e cinco anos, eles tinham de sacrificar uma pessoa, para que não morressem e o mal não se espalhasse pelo mundo, ou seja, uma vida, por várias. Mas, não era simples. Havia um ritual complicado e arriscado, a pessoa devia ter uma culpa muito grande guardada, e o ritual consistia em convidar essa pessoa para passar a noite, e entretê-la com o que tivesse em mãos, e depois começar um joguinho com ela. Se a pessoa ganhasse, ela seria libertada, porém, a família amaldiçoada iria morrer, e a maldição permaneceria na casa até outra família se tornar dona desta, e todo o mal presente, poderia se manifestar. Caso perdesse, ela seria morta e o ritual estaria completo e a família e todos estariam seguros por mais setenta e cinco anos.

- E esta nova família seria amaldiçoada. – Ela assentiu. – Por favor, deixe-me ir embora. Eu não quero matar ninguém.

- A chave do final feliz está fora daqui. – A garota disse. – Na sala de jantar. Basta beber um gole de chá.

- Como saberei se é verdade?

- Apenas tentando. Eu sou um informante. A escolha de confiar em mim ou não é toda sua. – Ela ergueu a mão com uma folha. – Vai precisar. Aqui contém uma informação que não posso falar.

- Por que não?

- Isso nunca foi dito, por um motivo desconhecido. Nem eu mesma sei o que tem escrito, mas sinto que é importante. Então, abra se achar que é preciso. Agora vá.

Margaret estava nervosa, considerando a ideia de matar a todos, incluindo ela mesma. Perguntava-se o motivo de ela ser a tal escolhida. O que ela havia feito? Uma culpa muito grande? Tentou lembrar-se da maior culpa que tinha enquanto caminhava em direção à sala de jantar e ao entrar nesta, ela se lembrou. Era uma noite escura, na qual atropelou uma mulher. Ela nunca se perdoou por ter tirado a mãe de uma criança.

Antes de entrar completamente na sala de jantar, ela pegou o bilhete e o encarou. Era preciso? Talvez ela soubesse o que fazer. Talvez não. Serafina é a informante, informantes não contavam mentiras, certo? Mas, ainda assim, descartou aquele bilhete, por teimosia, por estar cansada de achar bilhetes em todos os lugares, por estar ali, naquela situação, por causa de um bilhete.

Aproximou-se da mesa. O mordomo Roger puxou a cadeira para ela e Annie serviu o chá. Ela hesitou por um momento, mas no fim tomou. Bastava um gole, disse Serafina, então foi tudo que se atreveu a tomar. Ela não sentiu nada, mas todas as taças explodiram e Margaret sorriu de um jeito sádico. O punhal já estava em sua mão. Ela chamou o mordomo e cortou-lhe o pescoço de orelha a orelha, e a próxima vítima fora a empregada, a qual foi torturada por um curto tempo, Margaret cortou suas bochechas, fazendo um sorriso, enquanto as lágrimas da menina caíam, acabando com o sofrimendo dela ao enfiar o punhal em seu pescoço de uma só vez. Então, ela voltou a si, e a porta se abriu, revelando o Eliel e Helena, preocupados.

- Helena... – Eliel entrou na frente da amada.

- Onde está a tão falada chave do “final feliz”? – Perguntou ela, ainda em si. Após o gole do chá, ela sentia um perigo desconhecido, um invasor em seu corpo. – Eu achei ela. – Sorriu novamente, perdendo o controle. Jogou o punhal, que atingiu Eliel nas costas. Ele caiu imediatamente, gemendo em dor.

Margaret se aproximou do casal. A dama vermelha pediu perdão pelo jogo, ajoelhou-se e pediu por misericórdia, mas a garota parecia surda, não parecia estar ouvindo ao choro da mulher. A menina dos cabelos azulados recuperou o punhal e pisou na ferida, mantendo o homem no chão, e como se a força de sete homens lhe pertencesse, ela arrancou a cabeça de Eliel do corpo. Ao virar-se para a mulher, tocou-a no queixo. Ela tremia e chorava. Mas isso não fez crescer misericórdia na garota, tanto que agarrou seus cabelos castanhos e bateu a cabeça da madame na porta, manchando-a da cor que a dona da casa tanto amava.

Palmas eram ouvidas de trás. Não sabia se era homem ou mulher, mas era visível os corpos dos gêmeos em seus pés. Essa pessoa sacou uma pistola e atirou na rosa vermelha que tinha na blusa branca manchada de sangue, acabando com Margaret, que, mesmo após levar um tiro, sentiu sua consciência voltar, e pôde ver o rosto da pessoa que atirou, era Serafina, que pegou o próprio bilhete antes de tudo acabar em um completo borrão preto.


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Notas finais do capítulo

Wow ô/ Postei.
E aí, sinhor e sinhora. Tudo bem? Eu espero que sim, e eu to bem, obrigada.
Você gostou do que leu? :3
Se você gostou, deixe um comentário, e se você não gostou, sinta-se livre para deixar um comentário tbm, afinal, é assim que conseguimos melhorar, obrigada.
Então, tenham um bom dia ;3 Bye~
Roppi out~



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