Meu Querido Vizinho escrita por PandaWalker
Nós quatro estávamos na área da piscina subterrânea (sim, piscina subterrânea e aquecida, Amy, parabéns, seu namorado é um bilionário) e eu estava em dúvida entre nadar ou não.
–Vem, Lizzie- ouvi a voz da ruiva e notei que ela já tinha entrado na piscina. O seu namorado também e a abraçou por trás.
Ótimo dia pra segurar vela, Elizabeth.
Um pouco relutante, tirei a roupa e fiquei só com o biquíni por baixo, depois, me dirigi para a escadinha da piscina, para entrar na mesma.
Isso até o desgraçado do meu vizinho me empurrar e eu cair com tudo na água.
–Qual o seu problema, retardado?- perguntei assim que voltei à superfície. A piscina era funda (ou eu era muito baixa) e a água batia quase no meu queixo.
–Você tava enrolando muito- ele disse e sorriu. Bufei e revirei os olhos. É possível odiar uma pessoa que você conhece a menos de três dias? Sim, é.
Me virei, com a intenção de conversar com a Amy, mas a encontrei agarrada com Ian, estavam quase se engolindo.
Xinguei mentalmente minha nova amiga e me encostei na parede da piscina, dentro da água quente, de olhos fechados, num ótimo silêncio...
–Ei, Jones- ouvi a voz do único que estava com a boca desocupada naquele momento (se é que vocês me entendem) e bufei. Era bom demais pra ser verdade.
–O que quer?- eu perguntei, abrindo os olhos e notando que ele estava do meu lado.
–A gente devia sair um dia desses- ele disse, dando aquele sorriso de lado que faria qualquer menina derreter e virar ameba no chão.
–Não, valeu, eu tô bem assim- digo.
–Como assim?- ele me olhou com dúvida, não devia estar acostumado a levar um fora.
–Não sabe o que é "não"?- perguntei e saí da piscina, me secando e colocando minha roupa por cima do biquíni molhado mesmo.
Me virei para me despedir da Amy, mas ela e o Ian ainda estavam "ocupados".
Saí da enorme mansão e senti o vento gelado bater contra meu rosto e lembrei que meu cabelo estava molhado. Merda.
–Ei, irritadinha- de novo, Luke me chamou.
–O que?- me virei, irritada.
–Eu só ia oferecer carona- ele disse- Você não parece querer voltar caminhando para sua casa.
–Tudo bem- me rendi e ele tirou a chave do carro do bolso.
–x-
Paramos em frente a minha casa e eu desci do carro.
–Um "obrigada" não mata ninguém- Luke disse.
–Não estou disposta- falei e sorri sarcástica.
–Ainda acho que você quer sair comigo- ele falou e eu murchei meu sorriso.
–Se toca, você tem mais chance de tirar nota boa que de sair comigo- falei.
–Isso é um desafio?- ele perguntou.
–Não- eu falei, ciente do erro que tinha cometido.
–Vou levar como um- ele disse- E se eu conseguir tirar uma nota alta, você sai comigo.
–O que? Não- falei- Esqueça o que eu disse.
Ele sorriu sarcástico.
–Não estou disposto.
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