É Evans, Potter! escrita por Anchorage


Capítulo 6
Interrogatório


Notas iniciais do capítulo

Olá, queridinhossssssss, espero que gostem!!!!!



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Lily

A Sra. Potter fez questão de nos deixar em casa. Eu achei uma ótima ideia, pois ser acompanhada por uma das melhores aurores do mundo bruxo era uma honra.

– Obrigada, Dorea. – Eu a cumprimentei. Acenei para Remus e Sirius. – Boa noite, James. – Ele me puxou pela cintura e me deu um beijo. Sorri contra seus lábios dele. Era muito bom estar nos braços dele.

Subi as escadas correndo e me tranquei no banheiro, eu precisava de um banho quente e longo. A todo momento eu lembrava dos lábios de James nos meus e um sorriso bobo surgia em meu rosto. Eu estava definitivamente maluca por ele. Desliguei o chuveiro enquanto cantarolava uma música e assim que saí do banheiro me deparei com Lene e Alice sentadas na cama me encarando.

– Eu quero saber de tudo, Lily Evans! Eu quase não acreditei quando vi vocês dois de mãos dadas. – Alice esbanjava felicidade e era impossível não sorrir diante disso.

–Eu espero que isso faça parte do seu plano... – Marlene disse num sussurro. Ela, ao contrário de Alice, não estava nada feliz. – Sinceramente...James Potter?

–Eu não consigo acreditar nisso, Marlene! – Alice interveio.

–É a minha opinião! – Ela deu de ombros. Abri e fechei a boca várias vezes com vontade de responder, mas eu não queria arrumar discussão, principalmente com Lene.

–Comece a falar! – Alice deitou na minha cama e apontou para mim. Alice tinhao dom de descontrair situações constrangedoras. Quando o clima ficava pesado, ela sempre conseguia amenizar as coisas. Pra mim, Alice era o ponto de equilíbrio do grupo. Mas naquele dia nem a boa vontade dela conseguiria desamarrar o mau humor de Marlene.

–James me levou a um lugar incrível, um jardim, na verdade, cheio de lírios. Não sei como, mas de algum jeito ele se lembrava de um projeto de Herbologia do primeiro ano em que eu havia dito que minhas flores favoritas eram lírios. – Alice deu um suspiro apaixonado. – Ele mencionou a Natalie.

–Certo, mas o que ele disse exatamente? Sobre a Natalie, eu digo. – Alice perguntou arqueando uma sobrancelha.

–Ah...Ele disse que nunca me usaria, que ele se importava de verdade comigo.– Lene bufou e eu revirei os olhos. – Eu sei que parece clichê e que é o discurso clássico de todos, mas o jeito com que ele falou tudo isso...Sei lá, não pareceu mentira. E aí...bom, eu o beijei. – Mordi o lábio inferior de minha boca e analisei a reação das duas.

– Você O QUE? – As duas gritaram em coro.

–Eu beijei James Potter! – Eu disse calmamente. Olhei timidamente para Lene, ela estava chocada.

– Como assim, Lily Evans beijou James Potter?! – Alice perguntou maliciosa. Lene queria matar alguém, isso era perceptível! E esse alguém era eu.

–Eu não acredito que você fez isso, Lily! Não tem nem um mês que você estava dizendo que ele não te merecia e que e só queria te usar. De repente, o Potter fala algumas coisas fofas e você já cai na dele? – Marlene falou em seu tom mais sarcástico. Todos sabem que quando Lene chega a seu limite ela usa a ironia e fala coisas com a intenção de magoar os outros.

–Sim, Marlene! Foi exatamente isso. Agora, se você não quer ouvir o que eu tenho a dizer, dá licença do quarto, porque ninguém quer aguentar seu mau humor, sua ironia e sua cara emburrada. – Eu disse entre dentes, controlando a minha raiva. Ela não respondeu, apenas continuou sentada e se recusou a olhar pra mim.

– Enfim, foi isso.

–Aleluia! Vocês eram mais enrolados que...bom, não sei. Mas até que enfim, ruiva, vocês eram muito enrolados! – Alice disse boba. Ela é uma pessoa muito altruísta, sempre se importava com a felicidade dos outros. Eu suspirei. Eu tinha me deixado levar, é verdade. Devia ter pensado mais sobre tudo o que James havia me dito, mas eu simplesmente fiz o que eu senti que era o certo. Sabe quando dizem “Faça o que seu coração mandar” e você acha que isso não faz o menor sentido? Pois é, faz.

– É, vamos ver o que vai dar. – Eu dei de ombros.

–Não precisamos esperar para ver, eu tenho uma solução para esse...deslize. A gente só precisa de um novo plano. Ou você caiu na conversinha do Potter? – Lene disse friamente.

–Não, Marlene! Você não vai atrapalhar os dois. – Alice, que já estava em pé, disse revoltada. Opa.

–Você não pode me dizer o que fazer! – Marlene se levantou também. Mil vezes “Opa!”.

–Muito menos você! Nem a mim e nem a Lily.

–Ela fez uma idiotice hoje e eu, como melhor amiga dela, estou tentando fazer de tudo para que ela não sofra. Você não vê?

–Quem sabe o que a faz sofrer é ela, não você!

– Você sabe que ela é ingênua demais para isso, Alice!

–Marlene, não vem com essa de se achar a Dra. em relacionamentos, porque todas sabemos que os seus nunca são bem sucedidos.

–Meninas... – As duas estavam em pé, frente a frente, discutindo. Elas se olhavam com desprezo e suas frases eram carregadas de ironia.

–Ah, só porque eu não sou iludida que nem você, Alice? Você acha que o Frank é seu príncipe. E o Potter com certeza não é o dela. Eu sei o que é melhor pra ela.

–Como você poderia saber o que é melhor pra ela se tudo que você fez foi criticá-la? Nem a ouviu direito.

–PORQUE EU SEI O QUE É MELHOR PRA ELA.

–Nossa, percebi. Você se deu ao trabalho de ver o quanto ela estava feliz? Não? Ah, que pena. Tudo que você fez foi ficar sentada com uma cara emburrada passando energias negativas para ela. Você não se importou com a sua amiga hoje, e você ainda acha que sabe o que é melhor pra ela? – Alice é o tipo de pessoa que nunca levanta a voz em uma discussão. Nunca. Ela pode ser fria e ácida, mas ela mantém a voz firme.

–E você se importa com as amigas quando o Frank está por perto?

–CHEGA! – Eu gritei e as duas se calaram. – Vocês não precisam brigar por causa disso. Eu sou a única que decide o que fazer com a minha vida. Marlene, quantas vezes eu já discordei de atitudes suas? Nem por isso eu deixei de te apoiar.

– Só uma perguntinha... Como vai o Nicholas? – Marlene sorriu ironicamente e saiu do meu quarto, batendo a porta. Claro que ela não ia deixar barato. Alice me encarou boquiaberta e saiu furiosa do meu quarto. A realidade me atingiu em cheio e eu senti um enorme nó se formar em minha garganta. O que eu faria?

Na verdade, a culpa disso tudo é de James! Se ele não tivesse aqueles olhos hipnotizantes, aquele sorriso torto e se o beijo dele não me levasse a loucura, eu ainda estaria agindo como uma pessoa racional. Sentei em minha cama e respirei fundo. Eu precisava conversar com Nicholas, esclarecer as coisas. Eu não podia magoá-lo, isso ia contra todos os meus princípios. Ainda mais que Nicholas era uma pessoa maravilhosa, ele era engraçado, cavalheiro, fofo e cativante. Mas ele não era James e ele não fazia meu coração disparar.

xx

A claridade entrava pela janela e eu acordei bem cedo. Caminhei lentamente até o banheiro com os olhos semicerrados, tomei um rápido banho e fui para a sala. As meninas ainda estavam dormindo, então busquei o jornal e resolvi fazer o café da manhã.

Liguei o rádio enquanto preparava panquecas, ovos e waffles. Tocava uma música alegre e dançante e eu me movia ao ritmo da música. Quando terminei de cozinhar, arrumei a mesa e me servi. Enquanto comia, um incômodo pensamento voltou a ocupar minha cabeça. Nicholas. Eu precisava conversar com ele o mais rápido possível para que assim eu ficasse com a consciência tranquila.

Quando terminei de comer, o elfo dos Mckinnon apareceu para retirar minha louça. Peguei um pergaminho que estava sobre a mesa da sala e molhei a pena. Encarava o pedaço de pergaminho sem ter ideia de como começar...

Nicholas,

Precisamos conversar. Pode ser hoje?

Com carinho,

Lily.

Reli a carta milhões de vezes, não parecia boa o suficiente, mas se eu continuasse a mudar, Marlene ficaria sem pergaminhos. Chamei Aros e pedi para que levasse a carta até Nicholas. Observei da janela enquanto a coruja voava, eu estava muito nervosa. Andava de um lado para o outro até que Alice acordou.

–Bom dia, Lily! Como você está? Olha, desculpa por ontem. Eu sei que eu não deveria ter perdido o controle e tudo mais, é só que... – Ela se enrolou toda. Sorri e a abracei. Achei que fosse a coisa certa a fazer, afinal ela me ajudou muito ontem. Ela foi espetacular e eu não sabia como agradecer.

–Não seja boba, eu que deveria te agradecer! Não sei o que faria sem você. Obrigada mesmo, por me apoiar, por me ouvir e por me defender. – Eu disse sorridente – Quer panquecas?

–Claro! Estou sentindo péssimas energias nessa casa hoje, vou meditar bastante e esperar o dia terminar. Marlene provavelmente não vai sair do quarto dela, ela é muito orgulhosa...

–Falando mal de mim logo cedo? – Marlene perguntou sarcástica, enquanto descia as escadas. – Não se preocupem, vou subir em um minuto. Não se deem o trabalho de parar.

–Ok, Lily! Está na minha hora. – Alice disse e me deu um meio sorriso antes de subir as escadas.

–Então, você vai ficar nessa? – Eu perguntei. Ela ia responder, mas Aros entrou voando e soltou uma carta na minha cabeça.

Lily,

Claro! Na praça central, às 14:00? Espero que não seja algo ruim.

Beijos,

Nic.

– Ah, não... – Eu suspirei derrotada, eu não conseguiria fazer isso.

–O que foi? – Lene perguntou tentando esconder sua curiosidade.

–Nicholas...Mandei uma carta pra ele, vamos conversar depois do almoço. – Suspirei cansada. O que eu estava fazendo? Era certo ficar com James?

–Ah, sim.

–Bom, vou para a casa dos Potter. Você e a Alice deveriam conversar, essa situação é muito infantil. – Marlene fechou a cara e revirou os olhos. – Lene, nós somos suas amigas, você não precisa montar um forte dentro de você pra impedir nossa passagem. Todo mundo se importa com você e você deveria pensar nas coisas que você fala, porque muitas machucam, mesmo que sem intenção. – Eu disse de uma vez e saí pela porta da frente. Toquei a campainha e um Sirius sonolento atendeu a porta.

– Desculpa se eu te acordei, Sirius! É que eu estou com problemas em casa. – Eu disse risonha.

–Problemas em casa, ruiva? – Ele perguntou curioso.

– Sim, as meninas brigaram feio ontem e cada uma se trancou em seu quarto. Ou seja, estava completamente sozinha. Aí vim saber o que os Marotos vão fazer para animar o meu dia! – Eu disse animada.

–Lily? – James apareceu no corredor, sem camisa. – Achei que tinha escutado sua voz. Bom dia, lírio. – Ah, meu Merlin! Minhas pernas... Ele segurou meu rosto e me beijou.

–Senhores, talvez vocês devessem arrumar um quarto! – Sirius brincou. Num ato infantil, mostrei minha língua para ele.

–O que temos para o café? – Remus desceu sorridente. Foxy serviu o café para eles e eu aproveitei e li o Profeta Diário. Assim que terminaram, eles jogaram algumas partidas de Quadribol e depois fomos para a área da piscina.

–Então, qual o motivo da guerra fria? – Remus me perguntou depois de me ouvir por meia hora reclamando dessa briga infantil das meninas.

– James. – Eu olhei pra ele preocupada. – Marlene não gostou nem um pouco do que aconteceu ontem. E de repente elas começaram a discutir e eu fiquei sem reação, quando saí do choque as duas estavam quase aos tapas. E Lene falou coisas que não deveria ter falado...Você sabe como ela é. E o pior de tudo, uma coisa que ela disse teve efeito. Eu tinha me esquecido de Nicholas. – Eu suspirei.

–Lily, quem tem que saber é você. Se o Pontas te faz ou não feliz ninguém pode dizer por você. Se ele te faz feliz, não fique insegura. Porque Lils, ele te ama de verdade. E não é pouco não. E ele não é doido de te fazer sofrer se não ele vai ter que enfrentar as consequências com olobinho aqui. – Ele apontou seus polegares para ele mesmo e sorriu convencido. - Agora, suas amigas vão perceber que isso não vai levá-las a lugar nenhum. E sobre o Nicholas...Você tem que ser sincera com ele, abre o jogo. E vai ser bom esclarecer as coisas com ele, porque talvez assim essa sua cabeçinha não fique tão confusa. – Eu já disse que ele é simplesmente o melhor amigo do mundo? Não sei o que seria de mim sem os conselhos dele.

xx

–Lils, vem comigo. – James me chamou e subiu pela escada. Ele disse que queria me mostrar algo. Ele me parou assim que cheguei ao segundo andar me mandou fechar os olhos. Ele pegou minhas mãos e me conduziu pelo corredor.

– Já pode abrir os olhos. – Ele disse baixinho em meu ouvido. Estávamos no quarto dele. Eu arregalei os olhos e corei. Eu deveria fingir que estava surpresa, porque tecnicamente eu ainda não tinha conhecido o quarto dele. Tecnicamente.

–Gostou? – Ele me perguntou.

– É lindo. – Ele sorriu e se aproximou de mim, me beijou rapidamente. Eu coloquei minhas mãos ao redor de seu pescoço e o beijei. Ele me pegou no colo e girou, eu comecei a rir. Ele se aproximou da cama e eu fiquei em pé sobre ela, eu me sentei e o puxei para perto de mim. Ele segurou meu rosto e me beijou, o beijo foi ficando intenso. Eu deitei lentamente em sua cama e ele se deitou por cima de mim, apoiando suas mãos ao lado de meus ombros. Eu o empurrei e ele caiu na cama, de barriga para cima. No teto, tinha uma grande foto (que se mexia) de um lance de Quadribol. Ele começou a me contar sobre o lance e ele estava muito empolgado. Eu sorri e de vez em quando soltava algumas expressões tipo: “Que legal!” ou então “Nossa.”. No fundo, eu não entendia muito de Quadribol, mas ele fazia o jogo parecer extremamente interessante. Quando ele terminou, eu o beijei.

O relógio ao lado da cama de James apitou indicando que eram duas horas, senti meu estômago revirar.

– Preciso ir, James. – Tenho um encontro com Nicholas. – Mais tarde eu volto!

Assim que sai da casa de James, caminhei em direção à pracinha. Avistei Nicholas de longe, respirei fundo e repassei o meu discurso mentalmente.

– Olá! – Ele tentou me beijar, mas eu desviei. – Você disse que queria conversar?

– Sim. Olha Nicholas, é muito difícil o que eu tenho pra dizer. Você é uma ótima pessoa. – Eu suspirei. Era extremamente difícil falar qualquer coisa com ele me olhando. – Eu estava bem confusa quando vim pra cá e eu esperava que, nessas férias, eu pudesse esclarecer as coisas. Só que nesse tempo, eu percebi que eu não tinha mais como ignorar o que eu sentia. Então, me desculpa, mas eu não posso continuar a ter qualquer envolvimento com você, porque não seria justo. – Eu disse em apenas um fôlego. Nicholas ficou em silêncio por alguns instantes, segurou minhas mãos firmemente e me olhou nos olhos.

– Lily, eu entendo e aprecio que você me contou a verdade, mas você tem certeza? Eu sinto que se você me desse uma chance a gente poderia fazer funcionar. – Ele me falou um pouco cabisbaixo.

– Desculpa,Nicholas, mas as coisas não funcionam assim.

– Tudo bem, mas vamos manter contato. – Ele disse, por fim.

– Claro! Obrigada por entender e me desculpa mesmo se eu te causei algum mal. – Eu o abracei fortemente. Remus tinha razão, tudo estava mais claro. Nós conversamos por mais um tempo e nos despedimos.

Caminhei lentamente até a casa de James, eu me sentia mais leve, com menos preocupações. Eu sabia que eu e Nicholas não tínhamos nada, mas eu me sentia na obrigação de conversar com ele, de esclarecer as coisas. Se fosse ao contrário, eu gostaria que ele falasse comigo. Pensando nisso, bati três vezes na porta da casa dos Potter e James atendeu a porta.

– Oi, James! – Eu disse elétrica. – Voltei!

– Já acabou de ficar com o seu namoradinho? – Ele disse irritado.

– Do que você está falando?

– Eu vi você e o Nicholas. – Ele afirmou sério. Olhei em seus olhos e vi a raiva contida neles.

– James, isso tudo foi um mal entendido! Nicholas e eu não temos nada. – Eu disse exasperada.

– Evans, você não me deve explicação. – Ele disse frio e fechou a porta da casa. Eu fiquei parada em frente à casa dele por um bom tempo tentando processar o que havia acontecido.

– LILY! – Remus me interceptou, enquanto eu caminhava para a casa de Marlene. – Espera.

– Remus, eu não entendi nada. Eu fui falar com Nicholas pra explicar que não ia acontecer nada entre a gente. E quando eu finalmente tinha resolvido tudo, James me aparece com essa...

– Lils, tenta entender o lado dele. Assim que você saiu, ele foi atrás de você e te viu com o Nicholas. – Eu revirei os olhos. Eu sabia que ele tinha razão. – Pontas só precisa de uma explicação pra tudo que aconteceu. Ele está no quarto dele, caso você queira conversar com ele. – Ele piscou e sorriu marotamente. AbreceiRemus e sai correndo para a casa de James novamente. Entrei correndo e subi as escadas de dois em dois degraus. Respirei fundo e entrei em seu quarto. Ele estava deitado de bruços em sua cama olhando para minha foto.

– Vai embora, Almofadinhas. Já falei que não estou de bom humor.

– Não sou o Sirius e não me importo com o seu humor. – Cruzei meus braços e bati meu pé impacientemente. Sentei-me na ponta de sua cama e o encarei um pouco envergonhada. – Já quer conversar?

– Pode ser. – Ele jogava seu pomo de ouro com uma mão e o pegava com a outra. Eu suspirei e peguei seu pomo.

– James, você entendeu tudo errado. Eu e Nicholas não estamos juntos e eu estava justamente esclarecendo as coisas para ele, ele merecia uma explicação.

– Mas eu vi quando ele estava segurando as suas mãos. – Ele disse num sussurro.

– Eu sei que pode ter parecido que nós estávamos juntos ou alguma coisa assim, mas não era nada disso. Eu juro. E do mesmo jeito que você pediu para que eu acreditasse em você e não na Natalie, eu te peço agora pra acreditar em mim. Eu nunca faria nada disso com ninguém, muito menos com você. – Ele pareceu pensar e um sorrisinho surgiu em seus lábios.

– É, eu sei, me desculpa. Eu acredito em você. – Ele me puxou para perto dele e me beijou.

xx


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Notas finais do capítulo

uhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhu, tchau tchau nicholas!
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Bjs,
Mi.



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