The Cursed Fame escrita por Precious


Capítulo 14
The Cigarretes


Notas iniciais do capítulo

OLAAAAAAAAAAAAAA VCS
mudei de nome
mudei de tudo
mentira
ainda sou chata
e com alguns problemas com horários
porem fuck it
como devem ter notado, não tem uma letra de música no começo, mas tem uma citação
então é isso msm
dont worry
PQ EU TO AQUI YAYYYYYYYYY E EU AMEI ESSE CAP YAYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY



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Cause you are the piece of me

Porque você é o pedaço de mim
I wish I didn't need

Que gostaria de não precisar
Chasing relentlessly

Perseguindo implacavelmente
Still fight, and I don't know why

Ainda luto sem saber por quê

.

P.MELLARK (Trilha sonora)

.

Katniss Everdeen não tinha nenhuma diferença das outras garotas.

Essa era a epifania que Peeta queria mostrar ao mundo.

Ela não suportava tanta pressão, ela não era alguma espécie de super-heroína. E tudo que ele mais queria era poder deixá-la bem. Queria poder gritar para a deixarem em paz. Para que deixassem ela descansar.

Porém não era possível. E hoje, quando foram ao Hospital Sts. Jee para visitar a irmã com algumas doenças de Kat e Tobias, saíram tantas fotos dos dois em tantas revistas.

Por que não a deixam fazer uma boa ação?

Até aí tudo bem. Claro, se aquele psicopata do Snow não tivesse seguido nosso carro e publicado em toda maldita revista que "Peeta Mellark e Katniss Everdeen estavam em uma viagem romântica".

E agora Katniss não abria a porta nem para falar com ele.

A pouco tempo, Peeta sentiu o cheiro de cigarros e o garoto imaginou que ela estivesse com alguém.

Alguém que nunca teria a ajudado do jeito que ele ajudou, alguém que provavelmente nunca esteve com ela, e alguém fumante. O louro não poderia estar mais irritado com a melhor amiga. Simplesmente o abandonou. Sem dar nem uma explicação plausível!

Inquieto com o cheiro de fumaça vindo do quarto, ele bateu mais uma vez, tentando mais uma vez fazer com que ela abrisse.

A menina não o fez.

— Katniss! Abra essa porta!

— Não. — Sua voz estava fria.

E, Deus, como Peeta desejou entendê-la. Como ele desejou que ela dissesse que estava tudo bem e voltasse a falar com ele.

— Katniss... Eu sinto muito... — O louro tenta amenizar a situação.

— NÃO SINTA, MELLARK! — ótimo, ela usou o nome do garoto como insulto. E então ela abaixa a voz. — Você não sente.

— Por que você faz isso comigo, Kat? — ele juntou toda a voz que lhe restava e gritou para ela, frustrado.

— PORQUE EU SOU UMA MEGERA, PEETA! PORQUE EU SOU UMA PESSOA HORROROSA, PORQUE EU... Porque eu... Porque eu não cuidei do meu pai direito, e agora isso está acontecendo com a Prim. Eu não salvei Tobias. Eu não salvei Max.

— Não é sua culpa... — Tenta acalmá-la.

— TEM RAZÃO. É SUA, INTEIRAMENTE SUA. — Deus, o que essa garota está fazendo comigo?

— Minha? — diz, em tom frio. Já estava cansado dos joguinhos de Katniss Everdeen, da garota que ele nunca realmente conheceu.

— Sua. Porque você é... Você.

— E qual o problema disso? Não agrado você, eu preciso agradar uma pessoa como você? — Peeta solta. E então ele se lembrou de um trecho, de um filme. "Eu me lembro que dói. Olhar para ela, dói.". No seu caso era um pouco diferente: falar com Katniss Everdeen doía.

— O quê? — E no momento que ela abre a porta, o menino nota o cigarro em sua mão e o quarto vazio. Após ver sua expressão, os lábios separados de surpresa, os olhos com rímel negro borrado e seus olhos. Olhos cinzas, ah, os olhos cinzas dela pareciam furacões, ele percebeu que pela primeira vez na vida, disse algo sem pensar nela. — Uma pessoa... Como eu?

Estava gostando da sensação de dar o troco por tudo que ela o fez passar, embora não fosse culpa exclusivamente dela. Não tinha volta.

— Sim, Katniss. Uma pessoa impulsiva como você. Você diz tudo o que pensa e se esquece de mim! Esquece dos outros. Você ás vezes só pensa em você e eu continuo lutando para estar ao seu lado todo dia, E EU SEQUER SEI O POR QUÊ! — Explode ele.

Katniss engole em seco, parecendo assustada com a reação do louro, e então dá um passo para trás, a compreensão esclarecendo seus olhos.

— Se é isso que você pensa, Peeta. — Seu tom de voz estava cortante, frio. E de repente, o nome dele fora usado como uma arma contra o mesmo. — Então acho que eu deva ir embora.

Ela se vira e pega uma mala de viagem, já pronta.

Peeta passa as mãos pelo cabelo louro, cansado e branco até o fio dos cabelos. E a assistiu ir embora, enquanto sentia que, se se movesse, quebraria em pedaços.

Após um tempo, ele se moveu, sendo tirado do estado de choque. Nunca havia brigado com Katniss assim. Nunca tinham admitido o que pensavam um do outro desse jeito.

E ele temeu. Temeu por ela, e temeu por si mesmo. Temeu por suas palavras.

Uma vez Jace lhe dissera que palavras eram armas, e que elas machucavam mais que armas de verdade.

Peeta pensou se quisera machucar Katniss e por um instante, aquilo parecia certo. Mas não certo do modo que machucá-la era certo. Mas certo como se ela fosse perdoá-lo de qualquer modo. E talvez ela fosse.

Ele apenas se sentiu indigno disso.

.

K.EVERDEEN

.

Katniss ainda estava em choque com as palavras de Peeta.

E no momento, ela sentia vontade de duas coisas:

Voltar e se jogar nos braços do louro ou chutá-lo. E sabendo que qualquer uma das duas lhe traria enorme satisfação, foi até a casa que alugaram e jogou uma pedra na janela.

— VOCÊ É UM IDIOTA!

E então saiu marchando pela cidade de Nova York, irritada demais para pensar em ligar para Tobias ou qualquer um que fosse. Então apenas foi ao hospital onde sua irmã estava e deitou-se ao lado dela, na poltrona que era suficientemente desconfortável para fazê-la passar a noite acordada.

— Desculpe por tudo, Prim. Mas prometo que te salvarei. Nunca se esqueça que eu te salvarei. — Sussurrou para a menina que estava deitada na cama, o cansaço finalmente lhe afetando e então, fechou os olhos.

Eu te salvarei. E então as palavras de Peeta foram o último pensamento que teve naquela noite.

Talvez ele esteja certo.

Havia acordado com o toque de seu celular e encarou o nome de Peeta, prestes a desligar a chamada. E o fez.

Não queria vê-lo. Não queria falar com ele e não queria ouvi-lo.

Porém ela o queria. Bem, talvez.

Estava tão confusa consigo mesma que não notou quando a irmã acordara.

— Kat? — Seu sorriso era doce.

— Aqui, baby, e estou para ficar.

— Tenho medo dessas suas frases. São tão vagas.

— Chamam-se frases de efeito, patinha. — Ela sorri.

— Eu sei o que são. Só não sei porque você as diz tanto. — Contribui o sorriso a irmã.

— Não sei. Drama de atriz.

— Posso te perguntar uma coisa? — A pequena diz, curiosa.

— Claro.

— Por que seus olhos estão tristes, mesmo quando você sorri?


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado