Nunca Durma escrita por Hunter Pri Rosen


Capítulo 20
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Olás!!!

Nem acredito que consegui terminar mais uma fic, meu povo e minha pova!!!

Quero agradecer a todos que acompanharam, favoritaram, comentaram e fizeram meu mundo mais happy!

Muito obrigada! Sem ocês, Nunca Durma não teria nascido.

Em alguns momentos, eu tive vontade de desistir e ir para Nárnia, mas graças a ocês, persisti e consegui finalizar mais uma história!

Espero que vocês gostem deste singelo e... Saliente epílogo.

Lá vai!



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Uma semana depois

Em um quarto de hotel na beira de uma estrada, um estrondo foi ouvido e, na sequência, as risadas de Emily e Henry ecoaram pelo recinto. Os dois estavam cobertos apenas por um lençól e esparramados na cama. Ou melhor, no que sobrou da cama.

Ainda aos risos, ofegante e ligeiramente suada, a ruiva disse com certa incredulidade:

— Henry, você quebrou a cama.

Também aos risos, o caçador tentou se defender, a acusando:

— Não, você quebrou a cama, Emy.

Como protesto, a garota deu um leve cutucão entre as costelas de Henry, mas sabendo que também tinha a sua parcela de culpa, resolveu admitir um tanto envergonhada:

— Tudo bem, nós dois quebramos a cama.

— Se serve de consolo, isso nunca me aconteceu antes. — confessou ele em tom divertido. — Eu nunca tinha chegado a este ponto... De quebrar uma cama com alguém. — acrescentou, olhando na direção dela com um brilho intenso no olhar.

Depois de esticar a mão e começar a acariciar o rosto dele, Emily articulou:

— Nem eu. E eu fico feliz, muito feliz, por nós termos feito esta... Proeza juntos. — depois que Henry sorriu em concordância, trouxe a mão dela para seus lábios e a beijou carinhosamente, Emily suspirou profundamente e, lembrando-se de tudo o que aconteceu momentos antes, mudou um pouco de assunto: — Quer dizer que você tem fetiche por pernas, é?

— Não, eu tenho fetiche pelas suas pernas. — corrigiu Henry, partindo para cima da namorada em seguida. E depois de beijá-la de um jeito profundo e desconcertante, ele a fitou nos olhos e indagou maliciosamente: — À propósito, você não está cansada, está?

Emily mordeu o lábio inferior e balançou a cabeça negativa. E então, o casal se cobriu mais um pouco com o lençól e começou tudo de novo...

XXX

Em um hotel longe dali, Rachel respirava de forma ofegante e fitava o teto do quarto extasiada.

— Você não estava mentindo quando disse que era um excelente amante. — refletiu quase sem fôlego, enquanto Tony, ao lado dela, a observava com um sorriso satisfeito e feliz no rosto ligeiramente suado.

Depois de ajeitar o lençól sobre os seus corpos nus e exaustos e partir para cima da namorada novamente, ele insinuou:

— Você ainda não viu nada, Boneca.

Antes que Rachel dissesse qualquer coisa, o rapaz uniu seus lábios aos dela com paixão, carinho e desejo.

Momentos depois, quando seus rostos finalmente se afastaram um pouco e seus olhares se encontraram de uma forma profunda, a caçadora brincou:

— Acho que eu não posso mais te chamar de Estrupício, não é?

— Não se atreva! — protestou Tony imediatamente. — Eu amo isso! E te ouvir me chamando assim me deixa... Louco. — confessou com um sorriso sugestivo.

— Louco, é? — indagou Rachel no mesmo tom.

— Louco. — confirmou Tony, enquanto acariciava o rosto e os cabelos dela.

Então, Rachel mordeu o lábio inferior por um instante, depois fechou os olhos e sussurrou de um jeito carinhoso e provocativo:

— Estrupício...

Foi a última coisa que ela disse, já que no instante seguinte, os lábios de Tony estavam contra os seus novamente, os envolvendo com urgência em um beijo intenso, profundo e apaixonado.

Em seguida, eles recomeçaram o que tinham feito momentos antes...

Algum tempo depois

Depois de sair do quarto de hotel com Henry e entrar no carro dele no estacionamento, Emily indagou:

— Você já foi nesse lugar alguma vez?

— Não. — respondeu o rapaz, colocando o cinto de segurança. E ao olhar para a ruiva e perceber que ela não parecia muito animada com a ideia de passar aquele final de semana num lugar isolado, Henry segurou a mão dela sobre o console e argumentou: — Ei, vai ser divertido. Eu prometo.

Ao ouvir aquilo, Emily relaxou um pouco, tentou ver aquele programa pelo lado positivo, afinal ela e Henry ficariam sozinhos por dois longos dias em um chalé no meio do nada, e respondeu:

— Quer saber? Depois daquela maldita caçada ao Freddy, eu topo qualquer coisa, Henry. Me enfiar no meio do mato não parece tão ruim quanto tudo que nós passamos em Springwood. Além disso, vai ser bom relaxar e... Namorar mais um pouco.

— Este é o espírito da coisa, Emy. E se prepare porque se depender de mim, nós vamos colocar aquele chalé abaixo. — insinuou Henry de uma forma provocante, arrancando um sorriso da namorada, que se aproximou e o beijou demoradamente.

Momentos depois, os dois se afastaram lentamente, trocaram um olhar cúmplice e malicioso e se endireitaram nos bancos.

Enquanto Henry dava partida, Emily colocou o cinto de segurança e questionou curiosa:

— Como é mesmo o nome do tal lugar?

— Crystal Lake. — respondeu Henry, deixando o hotel para trás em seguida.

XXX

— Crystal Lake? — repetiu Tony, apoiando-se no seu carro no estacionamento do hotel, enquanto Rachel, que tinha acabado de dizer o nome do lugar para onde os dois iriam, se apoiou na porta do outro lado.

— Exato. — confirmou a morena, antes de entrar no veículo.

— E você já foi lá alguma vez? — indagou o rapaz, entrando também.

Os dois fecharam as portas e enquanto colocavam os cintos de segurança, Rachel respondeu:

— Não, nunca. Mas deve ser um lugar bem agradável. Ah! Parece que antigamente tinha um acampamento por lá. — ao olhar para Tony e perceber que ele estava um tanto hesitante, porque no fundo queria ficar mais um pouco naquele hotel com Rachel, ela se aproximou, lhe deu um beijo sútil nos lábios, depois o fitou nos olhos e argumentou: — Nós não estamos indo caçar, Estrupício. É um final de semana romântico, longe de tudo e de todos. Vai ser divertido. Pensa bem, eu e você... Juntos, num chalé romântico, com lareira, completamente sozinhos e com tempo de sobra. Bem melhor do que esse hotel, você não acha?

Sem conseguir conter um brilho no olhar e um leve sorriso, Tony assentiu:

— Vendo por esse lado. — e antes de dar partida e deixar aquele hotel para trás, ele completou animado: — Crystal Lake, aí vamos nós!

Então, sem saberem que estavam indo para o mesmo lugar que Emily e Henry, que também não sabiam dos planos deste casal, Tony e Rachel seguiram viagem.

XXX

Coincidência do destino ou não, Erik e Isabel também estavam indo para Crystal Lake e, ao contrário dos outros casais, eles já estavam bem perto do local.

Empolgada com a ideia de passar um final de semana romântico com o namorado, a nephilim acelerou a sua moto que seguia por uma estrada de terra e logo o casal cruzou uma placa que dizia: Bem vindo a Crystal Lake.

Perto dali, algo se moveu entre as árvores. Algo não. Alguém, na verdade. Alguém que não gostava nem um pouco de companhias, de intrusos. Ainda mais porque aquele era o seu território.

Aquela presença, acabou chamando a atenção de Isabel para o retrovisor e, instintivamente, ela freou a moto bruscamente, enquanto Jason Voorhees desaparecia entre as árvores.

— Ei, o que foi? — indagou Erik, sem entender por que a namorada havia parado no meio da estrada daquele jeito.

Intrigada, Isabel olhou para trás, na direção das árvores, mas não viu mais ninguém.

— Eu pensei ter visto uma coisa. — respondeu ela.

— O que? — quis saber Erik.

Um tanto hesitante, pois não sabia se tinha visto aquilo mesmo ou se havia sido apenas uma impressão sua, Isabel falou:

— Um homem com... Uma máscara branca e... Um facão. Eu acho.

Automaticamente, Erik seguiu o olhar da namorada e observou a mata atrás deles. Em seguida, ele voltou-se para Isabel e disse:

— Eu só estou vendo árvores. — e percebendo que ela ainda estava intrigada, Erik argumentou: — Isabel, você passou por muitas coisas durante a última caçada. É normal que esteja... Vendo inimigos onde não há nada.

Ao ouvir a última palavra dita por ele, a nephilim se esqueceu automaticamente do homem que pensou ter visto entre as árvores. Então, ela sorriu de um jeito sugestivo e repetiu:

— Nada?

Erik revirou os olhos, sorriu diante daquela reação, depois trouxe o rosto dela para junto do seu, a beijou carinhosamente e em seguida sugeriu:

— Vamos logo para este chalé que você alugou, coelhinha.

— Okay, coelhinho. — assentiu Isabel, sorrindo de volta.

Então, ela beijou Erik novamente, se convenceu de que tinha mesmo imaginado coisas devido ao estresse da última caçada e pôs a moto em movimento de novo.

Enquanto os dois seguiam pela estrada, Jason voltou a aparecer entre as árvores...


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