Todo Seu escrita por Bárbara Marques


Capítulo 4
Parte 4


Notas iniciais do capítulo

Narrado FICTIFICIAMENTE por Johnny Depp.



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Volto a beijar sua boca e vou saindo e entrando bem divagar. É tão quente, tão gostoso. Em segundos estou perdido. Sou desejo e urgência.

– Você é tão gostoso, Johnny... – afirma com dificuldade. Não sei sobre isso, só sei que você é muito gostosa.

Geme alto quando encontro o ponto certo dentro de você e arranha meu pescoço me deixando arrepiado. A sensação é fantástica. Todas as vezes que transamos é sempre espetacular.

Subitamente ouvimos gritos de felicidade e os fogos começam a pipocar por todos os lados, o que me é um tipo de gatilho que acaba me fazendo estocar com mais vontade em você.

Em meio aos seus suspiros e lamúrias você aperta a prisão de suas pernas em torno de mim e, de repente, não consegue segurar os gritos de prazer puro e líquido. Eu gemo de satisfação ao ver sua excitação tão completa e absoluta. Era tudo que eu precisava e começo a sentir aquela sensação crescendo e passado pela minha espinha.

– Eu vou gozar, amor. Vem comigo. – exijo.

– Eu vou... – antes que você diga mais alguma coisa eu gozo gloriosamente, sem parar de meter com força. Perco a visão por alguns segundos enquanto sou absorvido pela divindade do orgasmo.

Volto com uma mão para o meio de suas pernas e estimulo a pele delicada de seu clitóris inchado. Aperto um dos seios na minha mão sem deixar de te estimular ao mesmo tempo em que você arqueia para fora da parede e me cavalga (comigo de pé). Mexendo os quadris, rebolando no meu pau.

– Isso! Oh meu D... – você não consegue completar, e sinto sua boceta apertar o meu pau deliciosamente enquanto goza de forma sensacional. É tão lindo de ver o orgasmo te atingir dessa maneira. Seus olhos se perdem no mundo como se nada fosse constante. Como se estivéssemos em um quadro de Kandinsky. É fascinante.

Respiramos ruidosamente, deixando que o êxtase se vá. Abraço seus ombros e deposito meu rosto na junção de seu pescoço e ombro. Sem querer que esse momento se esvaia por completo, continuo a entrar e sair, lentamente, do seu interior.

Quando começamos a tremer de leve, sei que é hora de sair do casulo que formamos e voltar para a festa. Sem dúvida que todos lá encima sabem o que aconteceu ou já desconfiam.

Levanto minha cabeça e te olho. Está perfeita. O cabelo só um pouco fora do lugar, a maquiagem impecável, apesar de tudo, e o vestido parece intacto, mas quando saio de você, você desce do meu colo e se vira para por a calcinha e o vestido de volta a seus devidos lugares, a parte de trás do seu vestido e suas costas está totalmente vermelha do tijolo das paredes da adega.

– Merda, seu vestido está estragado! – você dá uma olhada no estrago. – Me desculpe, amor, eu não... – você põe três dedos em meus lábios me silenciando. Depois tira os dedos e substitui por seus lábios, me dando um pequeno, mas delicioso, beijo.

– Está tudo bem, Johnny. É só bater um pouco que sai. Olha. – batendo em sua bunda para tirar a terra, você ri um pouco e me olha tentando transmitir esperança para mim.

Levanto minha calça e ela também está suja da terra úmida do chão.

“Maldita tradição de usar branco.”

Depois de amenizar um pouco os danos da nossa pequena aventura sexual, voltamos para a sala buscando passar que nada demais tinha acontecido, porém todos nos dão olhares de compreensão. É difícil negar o que está na cara, ou nas roupas, no caso. Vejo Steven e Meg em um canto e gesticulo muito envergonhado um “obrigado” aos dois. “Você me deve mais uma e não vou demorar a cobrar” ele diz em voz alta. E quando Paul chega perto de mim e diz “Seu início de ano é disparado o melhor de todos.”, não posso deixar de piscar para ele e concordar de imediato. Foi o melhor da minha vida!

Eu enterro meu rosto, mais vermelho do que um tomate, em seu pescoço e te abraço.

– Feliz Ano Novo, Johnny. – você murmura maliciosamente para mim, piscando seus lindos olhinhos cheios de “inocência”. Sorrio de lado e penso em mil e uma provocações para te responder, mas quando te olho, sinto que o ano vai mesmo ser muito feliz com você.

– Feliz Ano Novo, amor, eu também te amo. – as palavras saem tão facilmente e tão repletas de verdade, que transbordam de amor.

Então alguém dá um grito no meio das pessoas:

– Mas cadê o vinho, Johnny?!

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