I can't lose you escrita por MylleC


Capítulo 19
Epílogo - Just us


Notas iniciais do capítulo

Eaeeeee vcs estão preparados? ESTÃO PREPARADOS? podem se debulhar de chorar agora porque eu escrevi esse capitulo e metade dele até o fim eu escutei "In love again - Colbie Caillat" e eu só sabia chorar ele todo, não sei se é pelo capitulo em sí ou por ser o ultimo, talvez os dois.
Então, respirem fundo e aproveitem. Boa leitura!



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Querida, eu te amarei

Até que tenhamos 70 anos

Amor, meu coração ainda se apaixonará tão fácil

Quanto quando tínhamos 23

Estou pensando em como

As pessoas se apaixonam de maneiras misteriosas

Talvez apenas o toque de uma mão

Eu, me apaixono por você a cada dia

Eu só quero te dizer que eu estou

Então, querida, agora

Me abrace com seus braços de amor

Beije-me sob a luz de mil estrelas

Coloque sua cabeça em meu coração que bate

Estou pensando alto

Talvez tenhamos achado o amor bem aqui, onde estamos

(Thinking out loud- Ed Sheeran)

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–Oliver, mais dois quarteirões e você o pega. -O instrui.

Sentia minha cabeça doer, já tinha tomado um remédio, mas ainda não tinha passado e já estava me incomodando, me causando uma leve tontura, talvez fosse por eu não ter comido quase anda durante o dia. Era só Oliver pegar o bandido e iríamos para casa. Sorri com o pensamento me lembrando de como Oliver conseguiu ser persuasivo com relação a eu continuar morando com ele, fui ficando cada vez mais dias lá depois que voltamos de nossas pequenas férias. Até que Thea e Roy decidirem que morariam juntos, o que fez Thea sair do apartamento. Reclamei com Oliver que quem deveria sair era nós dois já que a casa era de Thea, mas ela insistiu dizendo que queria morar em um outro bairro que ela e Roy haviam gostado. E então, Oliver e eu ficamos ali, terminamos de mobiliar e isso não mudou em três anos.

–Felicity,estou vendo ele e dois capangas,onde esta o terceiro? - Procurei nas câmeras e observei o terceiro capanga um pouco atrás de Oliver, agachado atrás de algumas pilhas de madeira, observando Oliver de longe.

–Ele esta atrás de você, escondido nas pilhas de madeira.

Meu estomago se revirou, eu definitivamente não estava bem. O que era uma leve tontura antes estava começando a piorar, comecei a respirar fundo tentando estabilizar o mal estar. Ouvi Oliver,Dig e Roy lutando contra os bandidos, logo acabando com todos eles.

–Lance esta vindo, estamos voltando Felicity. -Disse Oliver.

Eu iria responder, mas sentia que se abrisse a boca colocaria todo o pouco que comi para fora. Então apenas murmurei um "uhum" que não deve ter soado muito bem, pois Oliver pareceu se preocupar.

–Você esta bem? - Novamente murmurei um "uhum"

–Não parece bem.- Ouvi a voz de John.

–Eu só... - Tentei dizer, mas senti o liquido quente querendo subir por minha garganta e coloquei as duas mãos na boca. Respirei fundo novamente.

–Felicity? Estou quase chegando. -Disse Oliver em um tom já se desesperando.

A ânsia acalmou levemente, mas a tontura e a dor de cabeça permaneciam. Me levantei da cadeira rapidamente com intenção de ir ate o banheiro, grande erro. Assim que dei alguns passos tudo a minha volta começou a girar mais ainda, cambaleai pro lado tenta do me segurar em algo, manchas pretas começando a tapar minha visão, minhas pernas amoleceram e tudo que pude fazer foi murmurar o nome de Oliver antes de a inconsciência me dominar.

Xxxx

–Felicity! - Escutei ao longe, mãos em meu rosto e a voz ecoando, minha mente tentava processar as palavras ditas. -Vamos, acorde. Devemos levá-la ao hospital?

–Sabe como ela odeia hospitais -Ouvi a voz de Roy.

Senti braços fortes passar por debaixo dos meus joelhos e meu pescoço, me levantando, logo sentindo um corpo me carregando e pelo aroma pude notar que era Oliver. Respirei fundo sentindo meu estomago se revirar uma vez mais. Resmunguei algo incoerente.

–Espera, acho que ela esta acordando. -Disse Diggle.

Senti novamente minha pele contra a superfície metálica em que estava antes. Oliver tinha me posto novamente na maca. Forcei meus olhos pesados tentando abri-los, minha cabeça ainda doía levemente, mas enjôo parecia estar diminuindo. Abri meus olhos lentamente, observando os três olhares preocupados para mim, pisquei algumas vezes tentando me acostumar com a claridade. Senti os dedos de Oliver passar levemente por meus cabelos em um carinho amoroso. Sorriu docemente para mim, mas com preocupação e alivio estampadas em seus olhos.

–Você esta bem? O que houve Felicity? Como se sente? - Me encheu de perguntas.

Pensei um pouco.

–Eu... Acho que tive apenas um mal estar, estava com muita tontura antes de apagar e...Só. -Sussurrei.

–Tem certeza? -Oliver perguntou e forcei um sorriso para acalmá-lo.

–Tenho amor. - Oliver sorriu.

Forcei meu corpo pesado a se sentar na maca e minha cabeça deu uma leve pontada e meu estomago se revirou brevemente. Fechei os olhos e senti as mãos quentes de Oliver pegar as minhas.

–Felicity, vou levá-la ao hospital.

–Não, eu estou bem. Só esperar um pouco, vai passar. - Assegurei sem muita certeza.

Oliver respirou fundo, provavelmente sabendo que não adiantaria discutir comigo.

–Tudo bem, vamos para casa.

Xxx

Oliver parou o carro em frente à farmácia e descemos. Comecei a procurar algum remédio para enjôo, chegando a uma das prateleiras trombei com uma mulher que deixou sua pequena sestinha com remédios cair.

–Me desculpa. - Pedi, me abaixando com ela para ajudá-la a pegar suas coisas, ignorando Oliver que não queria me deixar ajudá-la, provavelmente preocupado que eu passasse mal novamente. -Estava distraída, me desculpa mesmo. Oliver, você pode procurar um antialérgico para mim naquela prateleira? - Pedi enquanto ainda ajudava a moça. Oliver concordou com a cabeça e se virou indo ate a prateleira que eu indiquei. A Mulher que não devia ter mais de 27 anos sorriu docemente.

–Tudo bem. Eu também estava bem distraída.

Nos levantamos e eu tinha algumas coisas na mão. Ela estendeu a sestinha para eu colocar os objetos dentro e meus olhos bateram na caixa media que eu segurava, um teste de gravidez. Meu coração bateu rápido e meu cérebro começou a trabalhar. Coloquei o objeto na sesta que a mulher me estendia e forcei um sorriso. Me afastando alguns passos.

Minha respiração ficou acelerada e levei minha mão ao meu abdômen, sentindo tudo a minha volta começar a girar novamente, olhei as prateleiras a minha volta, meu cérebro funcionando mais ainda quando meus olhos bateram na pilha onde ficava os absorventes. Parando para pensar nos períodos do meu ciclo. Okay, era normal não se saber ao certo quanto tempo fazia? Justamente por não vir a um bom tempo?

Deus,estava tão focada nas missões do team e com a empresa que não tinha ainda parado para pensar nisso. Ou prestado atenção nos frequentes enjôos que venho sentindo. As lagrimas brotaram nos meus olhos. O dia anterior quando Oliver e eu saímos para jantar e enjoei, quando ele espirrou seu perfume que eu amava e me incomodei não só com o dele, mas com o meu próprio. Alem da comida do restaurante que estava melhor do que o normal a meu ver e possivelmente comi o mesmo tanto de comida que Oliver e isso era estranho, pois logo que chegamos em casa tinha sentido meu estomago pedir por comida. Talvez fosse só isso, a comida tinha me feito mal. Respirei fundo tentando novamente estabilizar meu estomago. Senti a mãos de Oliver em meu braço e o olhei.

–Felicity...

–E-Esta tudo bem Oliver.

Minhas pernas fraquejaram e novamente pontos pretos se fizeram na minha frente. As mãos de Oliver me seguraram firme pela cintura e me apoiei nele, pois se não o fizesse eu com certeza cairia novamente inconsciente.

–Hey hey,tudo bem vem cá. -Sussurrou Oliver e senti ele me pegar em seu colo como na caverna. Envolvi seu pescoço com os braços e apoiei minha cabeça em seu peito, fechando os olhos não querendo mais ver nada girando a minha volta. Oliver me colocou no banco do carro e passou o cinto por mim, indo ate o outro lado e ligando o veiculo. Percebi que ele dirigia rapidamente e abri os olhos levemente.

–Oliver... -Tentei falar para que se acalmasse, mas minha voz sumiu e voltei a fechar os olhos.

–Xi...Calma, vai ficar tudo bem, só descanse. -Pediu.

Logo senti o carro parar e novamente Oliver me pegar em seus braços. Sentia que novamente estava a beira da inconsciência e um cheiro estranho, mas familiar. Hospital. Novamente tudo se apagou.

Xxxx

Olhei em volta tentando me situar de onde eu me encontrava. Um quarto, não haviam aparelhos em mim, apenas uma bolsa com provavelmente soro ligado a minha veia. A porta se abriu e esperei ver Oliver, mas era uma mulher com um jaleco e uma prancheta na mão. Sorriu para mim e fechou a porta atrás de si.

–Ola senhorita... -Olhou os papeis em sua prancheta e se voltou para mim novamente. -Smoak.

–Onde está Oliver?

–Ah, seu namorado esta na sala de espera e temo que ele bata em alguém lá tentando entrar aqui para te ver, então vou tentar ser rápida para deixá-lo te ver.

–Tudo bem. Você sabe o que tem de errado comigo?

–Errado? Nada. Mas preciso te perguntar se comeu algo de diferente ultimamente. Provavelmente ontem ou hoje. Algo não muito saudável que não esta costumada a comer ou algum excesso de bebida alcoólica.

–Tomei vinho de manhã e não comi muito durante o dia. - Respondi, avaliando que era a única resposta que se encaixava em alguma opção na pergunta dela. Uma estranha decepção começou a tomar conta de mim. Era apenas isso? Eu não estava... Senti meus olhos lacrimejarem e respirei fundo, okay, talvez fosse melhor assim, ainda não era a hora certa e...

–Bem. -Continuou a medica. -Fiz um exame de sangue em você e estou com os resultados aqui. O motivo do seu mal estar è por você realmente não ter comido direito durante o dia e isso deu alteração em sua pressão e também pelo vinho, o que é normal em seu estado

–Meu estado?

–Parabéns, você esta esperando um bebe, dois meses.

Arregalei os olhos e meu coração disparou como nunca. Uma emoção inexplicável começando a tomar conta de mim e muitas perguntas também. Deus, como que Oliver e eu teríamos um bebê? Quer dizer, eu sei como teríamos o bebê, quem na minha idade não sabe como se tem um bebê e... A questão não è essa, mas nós dois tínhamos uma vida para lá de agitada, como criaríamos uma criança? Como será que Oliver reagiria? Nossas vidas eram agitadas demais para termos um bebê agora. Oliver provavelmente surtaria.

Coloquei a mão em meu abdômen e acariciei levemente sentindo as lágrimas descerem silenciosas por meu rosto, um sorriso involuntário crescendo cada vez mais em meu rosto.

–Vou ser mãe. -Sussurrei encantada, sentindo as lágrimas descerem cada vez mais dos meus olhos. Será que ela já tinha contado a Oliver? Olhei para ela exasperada.

–Você contou a ele? -Perguntei. Ela sorriu para mim.

–Não, geralmente eu conto para a mãe primeiro, pois normalmente querem contar elas mesmas, mas você decide, se quiser posso ir ate lá e dar a noticia.

–Não! - Quase gritei. -E-Eu conto. Se ele perguntar diga apenas que foi algo que eu comi ou sei lá. - Ela concordou com a cabeça.

–Tudo bem, vou chamá-lo.

–Obrigada.

A médica se virou ainda com um sorriso e saiu do quarto. Sequei minhas lagrima e respirei fundo, não conseguindo conter o sorriso bobo em meu rosto. Olhei meu abdômen e o esfreguei levemente com as pontas dos dedos.

–Oi meu amorzinho... -Sussurrei. -Será que o papai vai gostar da noticia? Claro que vai né? Vamos pensar em um jeito especial de contar a ele. O que acha?

Ri de mim mesma, que coisa boba, falar com minha barriga como se ela fosse me responder ou se me escutasse. Mas era algo gostoso de se fazer quando você para pra pensar que tem uma vida sendo gerada dentro de você, um pequeno serzinho que dali a alguns meses traria tanta alegria na sua vida, um pequeno milagre da vida. A porta se abriu devagar e me afundei nos travesseiros fingindo uma cara de sono como se tivesse acordado agora. Oliver passou pela porta com uma expressão mais do que preocupada, como se estivesse surtando, mas pareceu ir se acalmando a partir do momento em que me viu enquanto vinha rapidamente, quase correndo, ate o meu lado na cama.

–Você esta bem? Como vocês esta? O que aconteceu? Ninguém me contava nada naquela maldita sala de espera e...

–Hey, esta tudo bem. -Tentei acalmá-lo. Peguei em sua mão e o senti relaxar um pouco. Passou a mão por meus cabelos e beijou meus dedos da mão.

–Fiquei com tanto medo e...

–Xi... Está tudo bem, estou bem melhor agora.

–O que aconteceu? A Médica te contou ou...

–Sim, foi só algo que eu comi e não me fez bem. Provavelmente a comida do restaurante ontem, algo não caiu bem.

–Tem certeza? Porque se for alguma comida estragada que você comeu lá eu processo aquele restaurante, coloco aquele lugar no chão, isso se não atirar uma flecha no cozinheiro.

Eu ri, em duvida se ele faria mesmo isso ou não.

–Não Oliver, realmente foi isso e provavelmente pela mistura com aquele vinho que tomamos de manhã. - Então ele enfim sorriu.

–Eu disse que vinho de manhã não era uma boa Felicity. Você que veio com aquele papo de "O playboy Oliver Queen ignorando beber com uma mulher?"

–Não te obriguei a beber, senhor "eu tinha razão" - Me defendi.

–Mas me senti desafiado Srta.Smoak.

Sorri e passei meus dedos por sua barba, indo até o queixo, olhando cada pedaço do seu rosto e parando nos olhos. Eu o amava tanto e agora tinha um pequeno pedaço dele crescendo dentro de mim, um fruto do nosso amor tão sincero e intenso.

–Okay, na próxima eu te escuto sobre beber de manhã. Agora quero saber quando vou sair daqui. - Eu disse me ajeitando sobre os travesseiros.

Xxxx

Entramos em casa e tirei os sapatos colocando-os ali mesmo perto do sofá, foi uma pequena discussão no carro sobre Oliver querer me levar ate em casa no colo, mas não deixei, já estava bem. Apesar de ter que me apressar para dizer a Oliver, pois a doutora me informou que os enjôos e alguns mal estares voltariam a acontecer e Oliver logo perceberia que não podia ter sido apenas algo que comi.

Ao chegar ao primeiro degrau das escadas senti os braços de Oliver me virar me erguendo pela cintura e instintivamente passei as pernas por seu quadril, cruzando os pés em suas costas e os braços por seu pescoço.

–Oliver...- Reclamei sem realmente achar ruim, mas tínhamos ficado dez minutos discutindo sobre não precisar me levar no colo como uma criança.

–Não estou te leva do como uma criança. -Disse com um sorriso arteiro no rosto. -Estou te levando como minha garota. - Seus lábios encontraram os meus e chegamos ao ultimo degrau de escada. Entramos no quarto e senti meus pés no chão, minhas costas encontraram a parede e meu corpo se incendiou com suas mãos apertando minhas cochas, seios, braços, pernas. Seus lábios passaram por meu pescoço e senti que ele já não estava muito controlado. Desgrudou os lábios dos meus de repente.

–O que foi? -Perguntei meio atordoada por ele ter parado.

–Você acabou de chegar do hospital, tem certeza de que esta bem para...

–Estou ótima. -Disse e o puxei para perto de mim pela gola de sua jaqueta. -Mas. - Comecei, o olha do de modo sugestivo -Reconheço que preciso de um banho e não pretendo tomá-lo sozinha. Oliver riu.

–Eu não deixaria mesmo. -Respondeu, beijando meus lábios de forma urgente.

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Acordei no meio da noite sentindo a mão de Oliver me segurar junto ao seu corpo. Minha garganta estava seca. Esfreguei os olhos e toquei sua mão tentando tira-la com cuidado para não acordá-lo, mas parei no ato ao perceber sua mão quase completamente em cima da minha barriga. Fiquei observando e mesmo sabendo que ele não tinha ciência da minha gestação era uma imagem reconfortante de se presenciar. Novamente toquei sua mão e a afastei de mim com cuidado, me levantei da cama e peguei uma camisa sua, a abotoando. Abri a porta do quarto e sai silenciosamente.

Ao chegar na sala e olhar a janela percebi não ser de madrugada, talvez fosse uma cinco ou seis horas da manhã. Fui ate a geladeira e peguei a garrafa de água, colocando uma quantidade no copo. Novamente pousei a mão em minha barriga e sorri bobamente. Já amava aquela criança, aquela pequena sementinha, uma parte de mim. Já amava a idéia de ser mãe, apesar de ainda ser meio assustador pela vida que Oliver e eu levamos, mas podemos dar um jeito. Será que serei uma boa mãe? Tenho medo de ser como a minha e viver trabalhando quase não tendo tempo para meu filho ou dele ser muito o oposto de mim e começarmos a brigar.

O que estou dizendo? Não iria criticar meu filho como eu fui minha adolescência inteira, e minha mãe praticamente me criou sozinha ao meu pai ir embora. Esse bebê não estaria sozinho, conheço Oliver. Talvez ele pire no começo tendo as mesmas preocupações que eu pensei ao descobrir, mas logo ele pensaria mais e começaria a gostar da idéia. Nos amávamos, e ter um filho era algo assustador e divino. Deus, nós seriamos pais. Olhei o relógio e ao contrario do que pensei eram quase sete e meia. Tinha que estar no trabalho ás oito. Corri ate o banheiro e tomei uma rápida ducha, voltando para o quarto ficando uns quinze minutos escolhendo uma roupa. Fiz o rabo de cavalo alto de sempre e passei uma maquiagem leve. Senti mãos fortes passarem por minha cintura, me abraçando por trás.

–Bom dia. -Oliver sussurrou roucamente em minha orelha. Sorri e virei o rosto colando meus lábios nos dele brevemente.

–Bom dia. -Acho que dormi demais. –Disse Indo ate uma das gavetas e pegando uma toalha limpa.

–Não muito, e se tivesse, tudo bem afinal, você è o arqueiro e o mínimo que merece è dormir decentemente. Ouvi o som do chuveiro se ligar.

–Bem, mas não sei o que è dormir decentemente ate tarde há muito tempo. Você sabe, estou sempre pensando em tudo e mais um pouco.

–È eu sei. Oliver... -Comecei, parando sem saber ao certo como dizer.

–Sim?-Perguntou do banheiro.

–Eu... Ãhn, estou atrasada- Desconversei. -Ate mais tarde, te amo. Joguei um beijo para a porta com o barulho alto suficiente para que ele ouvisse.

–Tudo bem, também te amo!

Xxxx

Cheguei a PT e me amaldiçoei por não ter comido nada, meu estomago reclamou de fome, era melhor eu comer para não passar mal novamente como ontem. Teria que passar na farmácia mais tarde e comprar vitaminas pré-natais. Que horas fazer isso eu não sei, pois Oliver me buscaria para almoçarmos juntos hoje, e depois do meu expediente iríamos para a caverna.

Na hora do almoço liguei para Oliver e inventei que realmente estava super atolada de trabalho e que não daria para sair e almoçar com ele e que comeria qualquer coisa por aqui mesmo. Oliver não gostou muito da idéia, mas consegui convencê-lo. Então na hora do almoço driblei as perguntas de Palmer e parti ate a farmácia mais próxima, comprando o que eu precisava, deixando no carro parei em um mercado e comprei uma maçã, comendo no caminho de volta para a PT. Parei no caminho ao observar uma loja de bebês, desci do carro e observei os inúmeros sapatinhos e roupinhas que tinham ali, vários acessórios e outras coisas. Escolhi um e pedi para embrulhar, voltando meu caminho para a PT.

Quinze minutos antes do meu expediente acabar meu estomago começou a se revirar novamente, não tão intensamente como no dia anterior, mas ainda assim de forma incomoda. Coloquei a mão discretamente em meu abdômen.

–Calma amor, nos já vamos para casa comer algo gostoso e dar a grande noticia ao papai sem que ele tenha um surto.

Preparei os computadores para que eu fosse embora, fechando os programas. Palmer entrou em minha sala com seu grande sorriso.

–Felicity, seu expediente esta no fim, não?

–Sim, eu estou indo. -Respondi em seu mesmo tom animado.

–Comeu algo? Vi você chegando com uma maçã, você almoçou, certo?

Ri, lembrando do dia em que Oliver apareceu na empresa para me pegar no fim do expediente, por meu carro estar na oficina e eu não havia almoçado, então ele ficou um tempo brigando comigo por não ter me alimentado direito e Ray teve a má sorte de estar comigo naquele dia, Oliver soltou varias indiretas em Ray como se ele fosse o culpado por eu não ter comido. Oliver implicou com Ray desde o primeiro momento em que o viu e mesmo tendo se passado alguns anos desde que Palmer virou CEO da empresa ele ainda tinha todo esse ciúmes com ele e qualquer mínimo detalhe era motivo para que ele invocasse com Ray.

–Comi só a maçã Ray, mas Oliver não precisa saber, prometo que assim que chegar em casa vou comer direito okay. - Sorri para ele e apertei o botão do elevador. -Até amanhã.

–Até.

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–Oliver. -Disse pelo telefone mais tarde, antes da hora em que todos nos encontrávamos na caverna. -Vamos tirar uma folga hoje.

–Folga?

–Ah sim, não se preocupe. Nada demais aconteceu hoje e Roy e John vão dar uma ronda. Eu tenho uma novidade.

–E vamos para casa ou algum lugar especial?

–Vem para casa.

–Okay. - Tomei banho e me arrumei rapidamente. Tirei uma lasanha do forno que sabe Deus que gosto tem. Peguei o vinho da geladeira e coloquei em um balde de gelo, eu não o tomaria com medo de que me fizesse mal novamente.

–Oliver, eu estou grávida. -Disse seria para mim mesma no espelho. -Não, droga.

Respirei fundo e tentei novamente.

–Oliver, vamos ter um filho. Oliver, vamos ser pais. - Remexi as mãos nervosamente. Meu estomago se revirou levemente. Será que seria sempre assim? Enjôos o tempo todo?

–Felicity! Eu cheguei! - Ouvi Oliver gritar no andar de baixo.

Corri pela porta e parei no alto da escada abrindo um sorriso para ele, que o retribuiu. Desci as escadas e selei nossos lábios demoradamente.

–Boa noite, está com fome? -Perguntei já pegando sua mão e o guiando comigo até a cozinha.

–Com esse cheiro? Morrendo de fome.

Jantamos animadamente, falando sobre assuntos diversos, mas eu me pegava o tempo todo divagando com perguntas de como ele reagiria. E se achasse que ainda não fosse a hora e não quisesse o bebê? Um medo bobo, mas persistente, martelando em minha cabeça fazendo Oliver me perguntar algumas vezes sobre porque eu estava estranha.

–Felicity, ja comemos e até agora você não me disse o que queria dizer afinal. E está estranha, estou começando a ficar preocupado. Respirei fundo e me levantei indo ate a cômoda da sala e tirando o pequeno embrulho de uma gaveta, fui até a janela aberta, sabendo que ele me seguiria. Segurei sua mão quando ele chegou perto de mim e brinquei com seus dedos, pensando em como começar.

–Eu não tenho certeza de como você vai receber a noticia. -Respirei fundo e o olhei, assim que meus olhos encontraram os deles a coragem me dominou, eu o amava tanto.

–Mas eu tenho certeza de duas coisas. A primeira è que eu te amo. E a segunda... -Sorri e entreguei o pequeno embrulho para ele. Oliver me olhou confuso e abriu o pacote tirando uma minúscula roupinha que tinha gravado a palavra “Cheguei”

Peguei sua mão novamente e guiei a palma de sua mão ate meu abdômen.

–A segunda è que o fruto do nosso amor está chegando. -Lagrimas vieram aos meus olhos, mas não desceram. -Eu estou grávida Oliver.

Sua testa antes franzida se normalizou e ele arregalou os olhos por um momento e abriu a boca e a fechou logo em seguida, não conseguindo pronunciar as palavras, olhando da roupinha para mim. Olhou para a própria mão em meu abdômen. Tentei controlar minha ansiedade e deixei-o processar a noticia, mas sua demora de uma reação concreta já estava me preocupando.

–V-Você...T-Tem certeza? -Gaguejou. Balancei a cabeça assentindo. Senti seus dedos fazerem um carinho gostoso no local e uma única lagrima caiu dos olhos de Oliver e um sorriso bobo se desenhou em seus lábios. Soltei o ar que segurava, aliviada.

Oliver me olhou e beijou meus lábios brevemente, ainda parecendo sem saber o que dizer. Colocou a roupinha de volta na pequena caixa, com uma expressão emocionada que eu não nunca tinha visto em seus olhos, colocou o pacote e cima da mesa e se voltou para mim.

Abriu o zíper do meu vestido e o mesmo caiu por meus ombros, me deixando apenas de lingerie. Oliver se ajoelhou, ficando na altura da minha barriga e ficou ali olhando bobamente para a mesma.

–Um bebê? Nosso bebê? Depositou um leve beijo ali e acariciou com as pontas dos dedos novamente. -Isso è loucura, quer dizer... Nossas vidas são...Complicadas, mas... Nós vamos...Vamos ter um bebe e...

Sorri com seu jeito bobo.

–Vo-Você esta feliz?

Oliver ergueu o rosto me olhando e se levantou, colocando as mãos em minha cintura.

–Eu te amo e teremos um bebê, não poderia estar mais feliz. Assustado e preocupado sim, mas feliz Felicity. Eu te amo tanto. -Disse, passando o polegar por minha bochecha, secando as lagrimas que desciam. Me coloquei nas pontas do pés e o beijei docemente.

–Eu também amo você, muito.

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Meses depois

Acordei ouvindo o toque insistente do despertador ao meu lado. Abri os olhos lentamente e olhei a hora. Oito e meia.

Observei o lado da cama vazio e constatei que Oliver já tinha acordado. Me sentei com dificuldade na cama e passei a mão por minha enorme barriga de nove meses, respirei fundo e joguei as pernas para fora da cama e me levantei de vagar. Fui até o banheiro, tomei banho e desci até a cozinha. Oliver sorriu ao me ver e me ofereceu um copo de suco que peguei.

–Bom dia.-Disse, beijando meus lábios e passando as duas mãos em minha barriga. –Como você está?

–Enorme. –Fiz careta enquanto mordia uma torrada. Oliver riu e olhei reprovadora para ele.

–Calma Felicity, daqui a pouco ele nasce e você vai deixar de estar enorme.

Abri a boca para responder e senti uma forte pontada na barriga.

–Ai!!

–O que foi? Já está na hora? –Oliver se desesperou.

Respirei fundo e sorri.

–Não se acalma, foi só uma contração e... Ai! – Okay, não parecia ser só um contração, mas caramba, Oliver e eu já corremos para o hospital três vezes e em todas elas foram alarmes falsos.

–Felicity...

Senti novamente outra contração.

–Tudo bem, nada de pânico, pega a bolsa Oliver! –Pedi. Seus olhos se arregalaram e repetindo a cena que já vi Três vezes ele saiu correndo pela sala tropeçando no tapete e trombando em alguns moveis.

Senti algo quente escorrer por minhas pernas e olhei o chão onde se fazia uma pequena poça de água.

–Oliver! –Chamei, sentindo dor novamente.

Peguei o telefone ao meu lado e disque o numero de Thea que atendeu no segundo toque.

–Alo.

–Thea! Ta na hora.

–Está mesmo na hora agora? –Perguntou, mas a voz soou animada e ela gritou algo para Roy.

–Sim! –Garanti enquanto Oliver aparecia com a expressão apavorada carregando a bolsa com as minhas coisas e as do bebê.

–Tudo bem, vou espalhar para o pessoal. –Desligou o telefone e Oliver me ajudou a chegar até o carro.

–Não precisa correr tanto! –Falei para Oliver que desviava de todo mundo no caminho e passava pelos sinais vermelhos. Outra contração veio, estavam cada vez mais perto e gemi novamente. –Precisa sim, vai logo Oliver!

Não muito tempo depois estávamos em frente ao hospital e entramos, uma enfermeira vinha com uma cadeira de rodas.

–Vamos chamar seu médico Srta.Smoak.

Assenti e segurei a mão de Oliver com força.

–Não sai de perto de mim. –Pedi.

–Não vou a lugar nenhum. –Garantiu.

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Pov Oliver

Segurei o pequeno corpinho em meus braços e senti novamente mais lágrimas descerem por meu rosto, olhei o pequeno rostinho. Ele era lindo, tinha o nariz e a boca de Felicity e um pequeno tucho de fios loiros na cabeça. Nunca que eu iria imaginar que poderia ser tão feliz em toda a minha vida. Ele ainda tinha os olhinhos fechados, queria saber se eram parecidos com os meus ou os de Felicity.

–Acho que terá os olhos. –Felicity disse, ainda um pouco ofegante, sorri e beijei seu lábios rapidamente.

–Eu amo você. Obrigada por isso, ele é lindo. –Sussurrei.

–Ele é. –Concordou.

Pedimos para uma das médicas tirarem uma foto antes de o levarem.

–Oliver, precisa ir avisar os outros. Devem estar pirando. –Disse Felicity, sonolenta.

–Tem razão. –Beijei sua testa e olhei em seus olhos. –Vai ficar bem?

–Vou sim, vou para o quarto e dormir pelas próximas mil horas.

Ri e concordei, beijando seus lábios antes de sair da sala de parto onde os médicos já se preparavam para movê-la para o quarto normal.

Corri em alta velocidade pelos corredores do hospital até chegar na sala de espera onde estavam Dig, Lyla com a pequena Sara, Thea, Roy, Laurel, Barry, infelizmente Ray Palmer e a mãe de Felicity que na ultima semana tinha vindo passar o tempo aqui, alegando que queria estar presente quando chegasse a hora do bebê nascer. E algumas outras pessoas desconhecidas que provavelmente esperavam noticias de algum familiares.

Todos se levantaram ao mesmo tempo e começaram a falar ao mesmo tempo, ainda ofegante eu sorri e procurei as palavras para dizer algo. Respirei fundo e encarei todos os rosto ansiosos.

–Nasceu, é um menino e está bem. Os dois estão.

Todos comemoraram, vindo me abraças e cumprimentar. Felicity e eu tínhamos conseguido guardar segredo do sexo do bebê e definitivamente a espera valeu a pena.

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POV Felicity

A médica já havia trazido o bebê para ficar comigo. Oliver o pegou e sentou-se ao meu lado.

–E as suas mil horas de sono? –Perguntou em deboche.

–Dez horas foram o suficiente. – Falei. –Hey amorzinho, você não vai abrir os olhinhos para a mamãe e o papai não? –Conversei baixinho com ele.

Ele se remexeu no colo de Oliver e fez menção de chorar.

–Não não não, o que eu faço Felicity? –Perguntou enquanto se levantava para tenta embalá-lo levemente.

Ri e estiquei os braços.

–Me dê. –Pedi, tentando não transparecer que eu também não tinha muita idéia do que fazer.

Oliver parou no meio do caminho até mim e olhou encantado para o bebê que havia parado de chorar.

–Fe-li-ci-ty... Oliver sussurrou, um sorriso bobo aparecendo em seu rosto, o encarei curiosa. –Ele tem os meus olhos.

–O que? –Perguntei ansiosa. Oliver veio até mim e entregou a mim.

Olhei seus pequenos olhinhos azuis exatamente no mesmo tom que os de Oliver e algumas lágrimas se fizeram em meus olhos.

–Ele tem mesmo.

Passei a mão levemente por seus poucos cabelinhos loiros.

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Ajeitei o bebê cuidadosamente no pequeno berçinho de hospital que ficava ao lado da minha cama e sorri o observando. Oliver tinha ido para casa tomar banho e cuidar de algumas coisas e disse que logo voltaria. Já era noite, senti um pouco do vento fresco de fora bater contra mim e me virei com o barulho da janela se abrindo. Alguém tinha entrado pela janela.

–Espera! –O homem pediu quando perceber que eu iria me desesperar. Retirou a mascara que cobria todo o seu rosto e meu coração disparou.

–Pai...

Ele sorriu enquanto me olhava, fui até ele e o abracei sentindo toda a saudades que apertava em meu peito.

–Ola Felicity.

–Você entra por janelas agora?

Sorriu e me olhou.

–Não poderia deixar de vir.

–Como você...

–Eu disse que sempre protegeria vocês, fico sabendo de tudo que acontece em suas vidas. Como não importa.

Sorri e peguei sua mão, o guiando até o bebê. Ele olhou encantado para o pequeno serzinho.

–Quer pegar? –Perguntei.

–Não eu não saberia como, faz muito tempo que não pego um bebê. –Sussurrou. –Ele é lindo. Se parece um pouco com você, mas principalmente com Oliver.

–É.

–Mudei de idéia, quero pegar sim.

Sorri e peguei meu filho nos braços o colocando com cuidado nos braços do meu pai.

–É, acho que ainda sei pegar. –Sussurrou.

Ficamos mais algum tempo ali. Evitei perguntar qualquer coisa a ele e também não toquei no assunto da carta, mas percebi que ele estava aliviado ao constatar que eu não estava com raiva dele.

–Mamãe também não tem raiva. –Falei. Ele me olhou e sorriu.

–Não tem?

–Não. Foi meio difícil ela aceitar no começo, ficou preocupada comigo, mas ela lidou bem depois.

Ele me devolveu o bebe ainda sorrindo.

–Preciso ir, não posso ficar muito tempo afastado.

–Você... –Comei a elaborar uma pergunta, mas desisti, não tendo certeza de que queria a resposta.

–Não está fácil, eles não me deixam sair, mas... Eu vou conseguir Felicity. E vou aparecer em outros momentos importantes como esse.

Se aproximou e beijou minha testa e o bebê em meus braços.

–Vovô vai voltar. –Sussurrou para ele, então sorriu, voltando-se para mim. - É um belo nome. –Disse, ao observar o nome escrito na pulseirinha presa no pequeno braço.

Sorri.

–É sim.

–Diga a Oliver que disse oi. –Disse antes de novamente sair pela janela.

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–E então ele foi embora. –Terminei de contar toda a historia para Oliver.

Ele se aproximou e beijou meus lábios e sorriu.

–Se ele disse que volta, então ele volta. –Acariciou minha mão. -Ele vai voltar logo, talvez teremos um grande dia especial vindo por ai.

Franzi o cenho e vasculhei em minha mente, mas não encontrei um sentido para sua frase.

–Bem... Estava pensando já há alguns meses qual seria o momento perfeito e acho que esse parece bom. – Sorri passando a mão na pequena cabecinha do bebê em meus braços que mamava. Percebi como que Oliver ficava com uma cara boba me observando amamentar o bebê.

–Amo você Felicity. Demorei bastante para admitir isso para mim mesmo e quando o fiz tive medo de tudo que poderia acontecer com você pela vida que levo, mas você não desistiu de mim, não desistiu de nós e me fez ver o quanto poderíamos ser felizes juntos e então... Eu cedi. Passamos por muitas coisas até podermos ficar juntos em paz, e aqui estamos nós. Você me faz a pessoa mais feliz do mundo todos os dias e me apaixono cada vez mais por você a cada dia. Não posso mais imaginar minha vida sem você comigo e agora nós temos um filho juntos. Só consigo pensar e como tudo o que passamos valeu a pena por estarmos aqui hoje, vivendo esse momento tão especial.

A essa altura as lagrimas já escorriam livres por meu rosto.

–E para oficializar ainda mais a vida maravilhosa que pretendo continuar tendo ao seu lado, quero saber. –Tirou algo do bolso e ajoelhou um joelho no chão e abriu a pequena caixinha que tinha na mão. Dentro havia um lindo anel. –Aceita se casar comigo, Felicity Smoak?

Mordi o lábio sem conseguir dizer nada, as lagrimas queimavam em meu rosto e o sorriso não conseguia sair do meu rosto, então balancei a cabeça varias vezes afirmativamente.

–Sim.

Oliver sorriu ainda mais e se aproximou, pegando uma das minhas mãos e colocando o delicado anel em meu dedo. Com a mão livre o aproximei de mim e beijei seus lábios. Meu coração batia forte, parecendo que iria explodir de felicidade.

–Eu amo você Oliver, pra sempre.

–Também amo você. –Mordeu meu lábio inferior levemente e olhou o bebe que ainda mamava tranquilho em meus braços. –E agora seremos nós três.

Assenti e sorri, observando-o.

–Eu, você... E Thomas. –Sussurrei.

Oliver me olhou e sorrindo deixou outro selinho em meus lábios, então se separou ainda com um sorriso, voltando a observar o Pequeno Thomas.

–Apenas nós.


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Notas finais do capítulo

Eaeee gostaram? Expirem.. Inspirem.
Pessoal. Eu ia dividir esse capitulo em dois kkk mas resolvi deixar assim mesmo.
Queria muito agradecer a cada pessoa que leu, que comentou, que acompanhou, recomendou, favoritou, e até mesmo aos fantasminhas que ficaram aqui na contagem de visualizações e acompanhamentos.
Foi tudo muito importante pra mim e queria agradecer de verdade a cada um de vocês, espero que tenham gostado do epílogo kkk consegui fazer mistério com o nome até o fim kkkk
Enfim, ain que vontade de nunca se despedir, mas... Tudo tem fim. Vamos pensar na próxima fic que vai vir por ai (vai demorar um pouquinho ainda, mas virá)
Essa fic foi muito importante para mim, pois foi minha primeira fic Olicity e eu não conhecia o publico d eleitoras Olicitys ainda e meu Deus, vocês são apaixonadas kkkk foi muito divertido e muito legal de escrever a fic e ver vocês acompanhando e tudo o mais. Muito obrigada de verdade.
Então é isso. Espero que tenham gostado do capitulo, comentam falando o que acharam, bjssss, amo vocês!