What? escrita por ChopperChan


Capítulo 2
Capítulo 2-Costrangedor


Notas iniciais do capítulo

acho que esse ta meio curtinho,mas é conjunto com o três,que vai demorar um pouco(ou talvez não).Gosto de postar assim,sem periodicidade.
*Pequenas alterações no antipenúltimo capítulo narrativo (sem ser fala.)



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Koala remexia o gelo do suco lentamente com o canudo, apoiando a cara de tedio na outra mão. Hack e Sabo faziam guerrinha com as ervilhas da salada, e ela se perguntava internamente se deveria ou não ralhar com eles pelo desperdício, mesmo sabendo que era melhor que incomodassem as bolinhas verdes inanimadas do que pessoas vivas. A Revolucionária inspirou e soltou o ar ruidosamente:

—-PFFFfffff

—-Saúde!-Disseram Hack, Sabo e Bunny Joe, que havia aparecido de algum lugar e agora participava da guerra de legumes, com milho e lentilhas (ISSO! MORTE AS LENTILHAS!) acopladas.

Koala observava a tudo sem nenhuma reação. Ela gostava dos companheiros, mas ser a única garota no meio do seu grupo era meio...desgastante. Sentia falta de Robin, de seus conselhos, de fazer compras e de ter conversas de garotas...

—-Sinto sua falta, Robin-Onessan- Ela soltou sem pensar.

—-O que foi, Marsupial?- Perguntou Sabo,vendo que a guerra havia acabado por falta de munição.

—-Nada, só estou pensando alto.

—-Mentira! Você disse que sente falta da Robin-chan. Por que? Somos chatos?

—-Na...Não é isso. É só que...Sinto falta de ter outra mulher no navio sabe? Pra poder pedir conselhos, fazer compras juntas e conversar.

—-Mas você pode fazer tudo isso com a gente!

—-É mas... Não é a mesma coisa! Garotas não conversam só sobre armas e insetos! Gostamos de falar sobre roupas, cabelo e...

—-Se você disser garotos eu juro que vomito.- Ele disse enquanto voltava a comer o sanduiche, espalhando molho pela bochecha.

—-Nossa Sabo-kun, você realmente é muito maduro- ela pegou um guardanapo e se pôs a limpar o rastro marrom no rosto do melhor amigo

—-É verdade! Seria a mesma coisa se eu simplesmente começasse a falar sobre peitos com você. -Ela deixou cair o guardanapo e corou fortemente- Viu? Constrangedor! Não é mesmo, Hack?

Sem qualquer aviso, Hack simplesmente socou a cabeça do companheiro.

—-Sabo-kun! Isso não foi educado da sua parte! Koala é uma senhorita! Tenha respeito!- Hack sempre água como um pai para Koala no navio. Se sentia na obrigação de terminar aquilo que seus companheiros de espécie tinham feito, e tentava ao máximo protegê-la. Koala gostava disso, apesar de ser um pouco incômodo e desnecessário na maioria das vezes, no momento com certeza não era.

—-E... Eu acho que perdi a fome- A garota já havia se levantado, e se dirigia aos dormitórios femininos, que na realidade não passavam de seu quarto, o de Robin(agora vazio) e o da cozinheira (uma senhora de 60 anos).

A Cabine pessoal era um dos poucos lados positivos de ser uma mulher no navio. Era uma suíte grande, com direito a uma pequena cozinha e moveis rústicos, além de uma única cama espaçosa que não precisava dividir com ninguém. O navio estava se movendo já fazia alguns dias, e não deveria chegar tão cedo ao próximo destino: Baltigo não era assim tão próxima de Dressrossa.

Naquela área, homens não podiam transpassar a linha vermelha da entrada do corredor, fortemente vigiada dia e noite pelas rondas dos okamas de Ivankov. Os guardas eram uma novidade, e foram colocados ali a mando de Hack e Dragon no intuito de “preservar a intimidade e garantir privacidade das mulheres” -O que poderia ser traduzido em: Sabo-deve-se-lembrar-que-Koala-é-uma-garota-e-não-seus-irmãos-e-para-evitar-constrangimentos-não-pode-simplesmente-invadir-o-quarto-dela.

Claro que não funcionava 100% das vezes, afinal vez ou outra ele conseguia enganar a guarda para chamar a amiga para um passeio (como fizera poucos dias antes, ainda em Dresrossa), mas geralmente era só a noite, nunca tinha acontecido nada de muito constrangedor a não ser vê-la de pijamas, o que era razoavelmente aceitável. Assim, a garota não tinha vergonha nenhuma em ficar só de roupas intimas após o banho enquanto procurava por roupas adequadas em seu armário. ATÉ aquele dia.

A porta foi aberta bruscamente, batendo contra a parede com um estrondo:

—-KOALA! DA PRA VER O NAVIO DO LUFFY!VEM DAR THAU PRA RO...-Naquele omento sabo foi interrompido por uma forte hemorragia nasal.

—-KYYYYYAAAAAHHHHHH O QUE VOCÊ TA FAZENDO AQUI?-ela tentava se cobrir com o vestido florido que pretendia vestir

—-Des (sangue) CUL (mais sangue) PA (oh, quem diria, mais sangue!)-Ele fechou a porta rapidamente, completamente vermelho de sangue e vergonha.


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Notas finais do capítulo

Passando aqui pra falar que não tenho nada a escrever.



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