Família do Barulho escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 88
Capítulo 88


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, é o Gabriel que está postando esse capítulo agora.

Boa leitura.



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Depois que os patrulheiros saíram da casa de Salazar com o plano em suas mãos, eles nem tocaram no assunto do plano, simplesmente ficaram quietos, sem falar nada o caminho inteiro, porque eles estavam pensando na linda menina que o Alma Negra havia se transformado, eles só não sabiam que era ele disfarçado de menina. Por não saberem que era aquele bandido maligno, eles só pensavam nela, não paravam um minuto, chegaram até a atravessar uma rua que levava de volta à mansão.

–Ei meninos, a mansão fica pra cá.- disse Alícia, mas ela ficou mais furiosa ainda quando percebeu que eles não ouviram. - MENINOS!!! TÔ falando com vocês!!- ela berrou de novo e dessa vez eles escutaram.

–Desculpe, estávamos distraídos.- disse Daniel.

–Estão mais distraídos que o normal hein? O que está havendo?- perguntou Maria Joaquina.

–Nada não, vamos.

–Quem nada é peixe, diz logo o que está acontecendo.

–Simples, é aquela garota loira que eles viram na rua, desde que ela passou por nós eles estão assim.- disse Valéria.

–Valéria, você está inventando coisas, sabe que eu jamais trairia você.- disse Davi.

–E nenhum de nós aqui trairia nenhuma de vocês.- disse Paulo.

–Mas estão pensando nela como dois retardados.- retrucou Valéria.

–Você não lê mentes, não tem como saber o que nós estamos pensando, se toca garota!!- esbravejou Mário.

Mesmo com esse bate-boca, eles conseguiram chegar à mansão, mas para escaparem da discussão, os meninos se sentaram no sofá, ligaram a tevê e começaram a assistir a primeira coisa que apareceu na tela, só para não ter que olhar para as meninas e também pra não ouvirem o que elas estavam dizendo, mas Valéria não suportou aquilo e foi até a cozinha, pegou uma jarra de água que tinha ali dentro e voltou, jogando toda a água em cima da televisão, fazendo-a pifar.

–Valéria, você viu o que você fez?!!- disse Paulo, assustado.

–Sim, eu fiz vocês darem atenção pra mim e agora vocês terão que dar atenção pra nós também!- gritou ela.

–Nada disso, o problema não é com você, é com o Seu Lúcio, a televisão é dele, imagina o que ele vai fazer quando souber que VOCÊ quebrou a televisão dele!!- rebateu Paulo.

–Isso foi culpa de vocês, se não estivessem nos ignorando, ela não precisaria fazer isso.- disse Maria Joaquina.

–Alguém pediu sua opinião?- disse Mário.

–Ei Mário, também não precisa falar assim né?- disse Daniel.

–Eu falo como eu quero!!! Quem fala o que quer, escutar o que não quer, caso você não saiba!

Eles ficaram naquela discussão pesada até que Chaveco e Peterete os chamam batendo palmas.

–O que está havendo aqui? perguntou Peterete.

–Os meninos viram uma garota loira patricinha passar pela rua e agora estão pensando somente nela, prejudicando a gente!!!- falou Carmen.

–Quem disse que estamos prejudicando a gente? Vocês é que estão implicando!!!- disse Jaime.

–Isso aí Jaime.- sussurrou Paulo.

–Puxa gente, não acredito que tem um bandido lá fora e vocês estão aí discutindo uma coisa tão boba como essa!- disse Peterete.- Quer saber? Cansei, vou subir.

–Eu vou com você.- disse Chaveco.

Mas enquanto eles iam até o quarto, acabam se confundindo de tão nervosos que estão e acabam entrando justamente na hora que o Professor Inventivo estava em seu laboratório, inventando algo novo.

–O que estão fazendo aqui?- perguntou o Professor.

–Desculpe, mas estamos nervosos por causa de uma discussão das crianças lá embaixo e nos confundimos.- disse Peterete.

–Discussão? Sobre o quê?

–Não sei, disseram que é sobre uma garota.

–Fiquem aqui tomando conta de tudo pra mim até eu voltar, mas não mexam em nada viu?

–Tá bom, mas aonde o senhor vai?

–Tentar ver se consigo falar com as crianças pra elas fazerem as pazes.

–Ah tá, boa sorte.

Assim que o Professor saiu, Chaveco e Peterete ficaram impressionados com o tamanho do lugar, eles já entraram lá antes, mas nunca tinham percebido o tamanho do lugar. Era de tirar o fôlego! Agora dava pra entender porquê Professor Inventivo passava a maior parte do dia dentro daquele lugar, mas só sabia o que fazer pra solucionar um problema porque uma sirene tocava indicando perigo. Mas o que mais chamava a atenção dos dois era o frasco que ele estava mexendo quando eles entraram, ele parecia mais um suco de laranja, que era o favorito deles, mas acontece que o Professor mandou que eles não tocassem em nada, além disso, eles tinham medo que acontecessem com eles o mesmo que aconteceu com o Mário, por mais que existisse a possibilidade do professor ter feito um antídoto, mesmo assim era arriscado. Então, para disfarçar, os dois foram dando passos leves para trás, como se fossem observar as outras partes do laboratório, até que correram ao mesmo tempo e pegaram o frasco ao mesmo tempo;

–Que que foi, que que foi, que que há?- disse Peterete.

–Desculpe, é que eu me lembrei que tenho que ir pra esse lado.- disse Chaveco.

–É, eu também tenho que ir para o outro lado.- respondeu Peterete.

Eles repetiram essa mesma coisa mais duas vezes, até que os dois perderam a paciência e foram puxando o frasco de uma vez pra pegá-lo na marra, mas Peterete socou Chaveco e o mesmo caiu no chão, quando ele tomou um gole, quase vomitou, o gosto era horrível, mas Chaveco não quis saber e bebeu um gole, achou horrível também, mas permaneceu normal e aguentou firme, até que decidiram sair, mas o que eles não imaginavam é que aquela poção tinha algo especial que eles só iam descobrir mais tarde.


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Notas finais do capítulo

É isso por enquanto, até o próximo.



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