Família do Barulho escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 41
Capitulo Extra #1: A Ameaça do Açougueiro - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Gente, como podem ter notado, colocamos esses dois capitulos postado recentemente como Extra, porque decidimos que vamos a partir de agora fazer capitulos extras que não tem nada a haver com o enredo e que sempre vai ter uma situação diferente e divertida, enfim mais um capitulo fresquinho, boa leitura!



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–Já sei o que vamos fazer.- disse Chapolin.

–O quê???- perguntaram Carlitos e Chaveco.

–Vocês podem se esconder em qualquer canto da casa que o açougueiro não possa ver vocês enquanto eu e os outros vamos dizer que vocês fugiram, mas nós não sabemos pra onde foi.

–Genial Chapolin!- disse Carlitos.

Logo, os dois foram se esconder na parte de trás da casa onde ficava a janela que fora destruída algum tempo atrás enquanto todos os outros esperavam o almoço na mesa.

–Caramba Seu Lúcio, hoje não tem comida?- perguntou Maria Joaquina, impaciente.

–Espera aí crianças, eu mandei o Carlitos comprar umas coisas lá no açougueiro, já já ele está de volta.- disse Lúcio.

–Eu acho que não Seu Lúcio.- disse Mário, entrando na cozinha com Marcelina.

–Por quê não querido?

Então Mário entregou o bilhete que Carlitos havia tentado levar para o açougueiro e o bilhete que ele escreveu para Marcelina, nisso, ele explicou a história toda para Seu Lúcio, que entrou em desespero quando soube do que aconteceu.

–Meu Deus, preciso ir atrás dele agora!- disse Seu Lúcio, se levantando da cadeira e indo direto para a porta, mas, nessa mesma hora, o açougueiro chegou, tocou a campainha e ficou esperando atenderem a porta, Seu Lúcio o atendeu prontamente.

–Boa tarde açougueiro.- disse ele.

–Boa tarde uma ova, cadê o Carlitos?- respondeu o açougueiro com repugnância.

–Eu não sei, não o vi entrar.

–E o Chaveco?

–O Chaveco deve estar voltando, sem dúvida.

–Mentira, eu encontrei o Chaveco e o Carlitos juntos em frente ao meu açougue.

–Então eu não sei onde eles estão.

–Eles foram viajar pra longe senhor.- disse Chapolin, surgindo da escada.

–Como assim?- perguntou Seu Lúcio.

–É que com o medo de que ele acabar com os dois, acabaram fugindo sem levarem nada, só não sei pra onde eles foram.

–Dois covardes. Pois eu vou procurá-los, não devem ter ido muito longe.

Então, o açougueiro voltou pra rua à procura de Carlitos e Chaveco, depois de uns cinco minutos, Chaveco chegou na sala com o refrigerante.

–Chaveco? Onde você estava?- perguntou Seu Lúcio.

–Me escondi nos fundos da casa, onde fica a garagem. Desculpe, mas eu acho que o refrigerante deve estar quase quente.

–Não tem problema, tenho gelo aqui, mas e o Carlitos?

–Não sei não senhor, ele disse que ia ficar lá, escondido.

–Mas eu preciso dos ingredientes pra fazer o almoço.

–Pode deixar que eu vou Seu Lúcio.- disse Marcelina.

–Tem certeza querida?

–Claro.

–Então vai, toma aqui o dinheiro e leve a lista com você.

–Eu vou com você.- disse Mário e Marcelina assentiu.

Já na rua, o casal percebeu que não teriam como comprar as coisas dentro daquele açougue que aconteceu a confusão, pois ele havia fechado mais cedo, então eles tiveram que ir em um outro açougue a duas quadras do outro para comprarem tudo que Seu Lúcio queria para o almoço. Eles estavam com tanta fome e tanta pressa, que saíram carregando tudo de qualquer maneira, nem o dinheiro haviam guardado totalmente, chegando na mansão, viram que todos estavam quase desmaiados na mesa de tanta fome, quando conseguiram colocar as compras na mesa, pois já estavam fracos, gritaram:

–Chegamos!!!- disse Mário, a plenos pulmões pra que todos o ouvissem.

–Graças a Deus, já era hora.- resmungou Valéria.

Nisso, Chapolin chegou arrastando Carlitos, que também estava com fome, para a mesa.

–Onde você estava Carlitos?- perguntou Alejandra.

–Eu fiquei escondido nos fundos junto com o Chaveco, mas queria ter certeza que o açougueiro acreditou e já tinha ido embora.- explicou ele.

–Entendi.

–Nossa, que confusão hein Carlitos?- ironizou Chiquinha.

–É verdade.

O almoço levou meia hora pra ficar pronto, Seu Lúcio, como bom cozinheiro há muito tempo, conseguiu colocar tudo no ponto em meia hora, mas também ele teria demorado mais se Botijão, Chimoltrufia e Dona Cotinha não tivessem ajudado ele. Quando finalmente ele colocou os pratos na mesa, todo mundo começou a comer de forma apressada, mas ao mesmo tempo devagar, pois a fome era muita, mas eles não queriam ser mal-educados.

Aquele almoço foi o melhor de todos, pois em nenhum momento eles tocaram no assunto de Dry Bowser e sua gangue, nem dos Red Bloods, nem dos Ballas e Vagos, apenas conversavam animadamente, como uma família feliz, do jeito que sempre quiseram ser.

Mais tarde, Chaveco e Carlitos, pensando que o açougueiro havia desistido de procurá-los pelo tempo que estava na rua, decidem sair da mansão para comprarem mais um jogo de Wii U para os meninos, só que depois que eles viram todos os CD's piratas e ainda viram que foi tudo dado por Wario e Waluigi, decidiram não comprar com eles.

–Em que outro lugar vende esses CD's?- perguntou Chaveco.

–Bom, tem muitos outros camelôs por aí, se as crianças disseram que a bancada daqueles dois malucos fica por aqui, deve ter outras por lá.- disse Carlitos.

Eles procuraram por uma rua desconhecida para os patrulheiros, mas que os dois já haviam passado antes, algum camelô, mas era tudo que vendia coisas baratas tipo, pulseira, correntes e brincos. Mas o que eles não sabiam era que enquanto eles andavam pela rua, o açougueiro estava escondido, olhando eles passarem, pois ele morava naquela rua e os dois não sabiam, por isso, quando ele foi para seu quarto que ficava no segundo andar, viu pela janela do mesmo os dois passando.

–Então era tudo um plano daqueles malditos, me enganaram só pra eu não dar uma lição neles.- pensou alto o açougueiro.

Por isso, quando ele viu que os dois desistiram de procurar um jogo e seguiram rumo à mansão, ele saiu atrás deles andando sempre se escondendo pra não ser visto, embora o Carlitos tenha tido várias vezes a sensação de estar sendo seguido por alguém, mas toda vez que ele olhava procurando alguém, não via ninguém.

Quando eles chegaram na mansão, a sala estava vazia, os patrulheiros deviam estar no andar de cima, então eles resolveram jogar uma partida no game pra passar o tempo, mas quando a campainha tocou novamente, Botijão, que passava pela sala, foi atender:

–Já vai.- ele disse, indo em direção à porta, mas Carlitos e Chaveco não estavam ligando, pensavam que era uma pessoa qualquer. Quando Botijão abriu a porta, o açougueiro o empurrou e correu em direção à eles.

–Seus mentirosos, vocês não viajaram coisa nenhuma!- ele disse enquanto corria atrás deles, ambos correram para a cozinha e se separaram quando chegaram à mesa, o açougueiro preferiu ir atrás do Carlitos, então, Chaveco aproveitou que ainda tinha um saco de farinha aberto em cima da pia, pegou um pouco e foi em direção aos dois, Carlitos percebeu o que ele queria fazer e se abaixou, então Chaveco pôde encher a cara do açougueiro de farinha.

–Você não vende farinha no seu açougue? Pois então, aí está.- zombou Carlitos.

–Agora vocês me pagam!- disse o açougueiro, pegando todo o saco de farinha e correndo atrás deles, até que voltaram à sala, Seu Lúcio e oresto do pessoal, incluindo os Patrulheiros e os Misters, preocupados com o barulho, desceram e Seu Lúcio acabou esbarrando em Chaveco, que caiu no chão, mas na hora em que Carlitos parou pra desviar de Seu Lúcio, o açougueiro foi tentar aproveitar pra jogar a farinha toda nele, mas acabou pegando em Seu Lúcio, que ficou com a cara toda branca. todo o pessoal da mansão começou a gargalhar quando viu aquela cena, mas Chaveco e Carlitos tiveram que segurar o riso para terem forças pra fugirem do açougueiro, porém, eles acabaram sendo pegos quando chegaram á porta e enquanto destrancavam a mesma, o açougueiro os alcançou e os puxou pelas orelhas.

–Agora vocês vão aprender!- ele disse, arrastando os dois para os fundos enquanto o resto do pessoal foram atrás. Quando eles chegaram lá, novamente puderam ver o que o açougueiro realmente queria, depois de dar uma breve surra nos dois, os pendurou no varal nos fundos da casa como se fossem roupas, o pior é que os dois estavam só com a roupa de baixo. todo mundo caíram na gargalhada junto com o açougueiro quando viram aquela cena enquanto os dois pobrezinhos choravam pelo mico que estavam pagando, mas era temporário.

Depois de um tempo, o açougueiro conseguiu parar de rir e foi embora, foi quando Seu Lúcio tirou-os de lá e eles foram para os quartos trocarem de roupa, morrendo de medo do açougueiro.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo e o próximo vai voltar ao enredo normal e terá em breve o Extra #2, fiquem ligados ;)



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