Família do Barulho escrita por matheus153854, Gabriel Lucena
Notas iniciais do capítulo
E aí pessoal, é o Matheus denovo, espero que gostem e boa leitura!
Enquanto Chapolin e Super Sam os patrulheiros que não se machucaram o plano pra pegar Dry Bowser, Mário e Daniel cuidavam de Marcelina e Maria Joaquina em seus quartos.
Enquanto trocava o curativo do ferimento da perna de Marcelina, ele se ajoelha na beira da cama perto dela e desabafa:
–Poxa, quando te vi ali, caída no chão com a perna nesse estado fiquei com tanto medo de te perder.
–Eu também fiquei com medo de morrer, mas fiquei mais preocupada com você.- ela disse e sorriu.
–É mesmo, ainda bem que aqui estamos seguros.
Passou-se algum tempo, Mário respirou fundo e criou coragem.
–Marcelina, queria falar uma coisa pra você.
–Então fala.
–Você já desistiu de mim?
–Eu nunca desistirei de você.- ela pegou nas mãos dele.
–Eu também não. É por isso que estou aqui, pra te perguntar se você quer voltar a namorar sério comigo.
–Só se for agora!
E os dois trocam um longo, apaixonado e caloroso beijo, mostrando que sentiam saudade um do outro, até que são interrompidos por uma batida na porta:
–Tem alguém aí?- era a voz de Nikolai.
–Pode falar Nik.- disse Mário.
–É que o Chapolin está contando um plano pra invadirmos o território do Dry Bowser e destruí-lo como ele fez com o nosso. Se quiserem ir lá, é só irem lá pra baixo.- disse ele.
–Já estamos indo.- disse Marcelina, se levantando com cuidado usando suas muletas.
***
–Bom Chapolin, só tem uma coisa que me deixou em dúvida.- diz Paulo.
–E o que é?- perguntou Chapolin.
–Você sabe que ele pode deixar as coisas invisíveis. Lembra lá no navio enquanto fazíamos aquele cruzeiro e ele deixou a ilha toda invisível? Ele pode fazer isso com o esconderijo deles também.
–Não tem problema, alguém pode usar isso.- Chapolin disse, mostrando nas mãos um capacete parecido com aqueles usados pelos pilotos da aeronáutica.
–O que é isso?- perguntou Davi.
–É um capacete.
–Mas pra que serve?
–O Salazar pode explicar melhor.
Então Salazar pegou o capacete das mãos de Chapolin e começou a explicar:
–Esse capacete aqui patrulheiros, é o melhor inventado até hoje. Essa parte aqui de cima, feita de um metal muito bem resistente, é capaz de suportar até uma bala de fuzil ou ou AK47 que não vai deixar atingir a cabeça. Já esses óculos que vocês estão vendo aqui, servem para ver coisas invisíveis, logo, vocês não terão problemas em ver o esconderijo deles.
–Tá de brincadeira né?- disse Daniel.
–Se duvida, eu provo. Paulo, fique invisível e vá para qualquer lugar da sala sim?- pediu Salazar.
–Claro.
Salazar colocou o capacete e ligou os óculos com um botão que ficava ao lado direito do capacete. Em seguida, olhou por toda a sala e encontrou Paulo encostado na porta que leva a sala à cozinha.
–Achei você Paulo, está na divisória da porta da sala e a entrada da cozinha.- disse Salazar, sorrindo e Paulo voltou a ficar visível, deixando todos impressionados.
–Alguém mais quer testar?- perguntou Salazar e todos os patrulheiros quiseram testar, deixando Paulo sempre como "cobaia".
Quando todos já haviam testado, decidiram que levariam aquele capacete para a missão de contra-ataque contra os Shockers Feathers e agradeceram ao Salazar por ter inventado o objeto. O único que ficou incomodado foi Daniel, que se sentia incomodado por não ter pensado em inventar um desses antes.
Dry Bowser, que estava ocupado com a chuva de Aerolitos, não viu que os patrulheiros tinham o capacete com óculos infra-vermelhos e ficou espantado quando viu que a Patrulha Salvadora e os Mister's haviam saído de casa e indo em direção ao esconderijo dele mesmo depois de todo o caos que ele causou. Esperto, ele logo usou realmente a estratégia antiga de deixar o Quartel General invisível, sem saber que mesmo assim os patrulheiros veriam o mesmo.
Quando os patrulheiros chegaram em frente ao esconderijo graças ao rastreador que Maria Joaquina tirou de sua bolsa, Mister A colocou o capacete e foi andando na frente enquanto todos se esconderam em um beco. Na esquina da rua, ele se escondeu atrás de um caminhão que estava estacionado na beira da rua e viu que o esconderijo de Dry Bowser realmente estava invisível quando ele tirou o capacete e viu que ele não estava mais lá, então colocou o capacete novamente e foi quando se deu conta.
–Patrulheiros, realmente o esconderijo dele está invisível. Me dê uma granada Mister C.- ele disse, voltando ao beco e Mister C obedeceu.
Quando ele voltou ao esconderijo atrás do caminhão, Dry Bowser, que estava na janela invisível com um rifle que era camuflado por uma cortina, pensou que o Mister tivesse desistido de procurar o esconderijo dele e respirou aliviado.
–Conseguimos, o spray invisível deu certo, eles não nos viram!!- ele disse para Eggman, Chamois e Piqueno e todos começam a vibrar e comemorar, mas foram surpreendidos quando a granada jogada por Mister A explode e detona a parede da sala. Com a explosão, vários pedaços enormes da parede atingem todos os vilões, alguns estilhaços chegam a cortar os braços e pernas deles, mas o pior são as partes de concreto da parede, que batem com força em suas cabeças e eles desmaiam.
Então, Chapolin aproveitou o desmaio deles para entrar na casa e ficou até admirado com o tamanho do lugar.
–Rápido pessoal, recolham todos os tipos de armas de fogo que eles tenham e levem pra fora. Vocês da Patrulha Salvadora, arrumem um jeito de deixá-los imobilizados enquanto eu vou procurar um telefone pra ligar para a polícia.- disse ele.
Todos disseram um "sim senhor" e ele começou a procurar pela casa um telefone, foi encontrar no segundo andar e logo fez a denúncia. Quando voltou, os quatro estavam amarrados ainda inconscientes, então ele pegou o rifle que estava preso na cintura de Dry Bowser e depois pegou uma lona e envolveu-os com ela.
–Jaime, me ajuda aqui!- disse ele e Jaime assentiu.
–O que você vai fazer?- perguntou Jaime.
–Você vai ver.- ele respondeu e depois saiu rumando para a porta dos fundos correndo, pois queria chegar ao seu destino o mais rápido possível. Foi quando ele pegou uma das naves que o quarteto usava e ligou, decolou e ignorou os chamados dos outros patrulheiros, Super Sam não havia entendido porque Chapolin estava voando com uma nave se ele podia voar como um corpo.
–Ai Meu Deus, o Chapolin não sabe o que está fazendo. A qualquer momento aqueles malucos podem acordar e matá-lo ali mesmo na nave!!- exclamou Mister B.
–Eu vou atrás dele!- disse Super Sam já voando atrás.
Então, os outros heróis voltaram para a mansão e contaram o que aconteceu e pediram a Botijão para que ele os levasse de carro atrás do Chapolin e do Super Sam. Assustados, Botijão, Lúcio, Carlitos e Chimoltrufia aceitam ajudar e logo eles se dividem nos dois carros e seguem rumo à estrada.
–Super Sam, onde você está?- perguntou Mister B à Super Sam telepaticamente.
–No depósito de lixo municipal, em poucos segundos chegaremos à praia de Kauzópolis.- respondeu Super Sam.
–Tá legal, vamos direto à praia, mas não perca o Chapolin de vista!
–Claro que não, por enquanto os vilões não acordaram.
–Tá legal, valeu pela informação.
–Pra onde vamos crianças? perguntou Botijão.
–Para a praia de Kauzópolis!- respondeu Mister B, a sorte era que a cidade só tinha uma praia.
–Que hora pra quererem ir para a praia crianças!- disse Botijão.
–É, além disso, a gente nem trouxe nada para aproveitarmos a praia.- disse Chimoltrufia.
–Não vamos lá pra brincar na areia ou dar mergulho pessoal, é que o Chapolin está indo pra lá!- Mister B afirmou quase gritando e todos se calaram.
Chegando à praia, os patrulheiros puderam ver claramente a nave bem longe da areia e Super Sam o acompanhava, realmente a nave era muito rápida e ele que já era um pouco "velho", não conseguia voar tão rápido. Mas a surpresa maior foi quando todos desceram dos carros, foram até a praia e perceberam que a nave estava caindo, como se estivesse sendo conduzida ao fundo do mar, os patrulheiros ficaram preocupados pensando que os vilões acordaram e agora estavam brigando com Chapolin pelo comando da nave, mas estavam enganados. Quando a nave caiu um metro abaixo do que estava, todos perceberam que havia um velho navio ancorado no mar e a nave ia na direção dele, parecia que ia se chocar com ele, Super Sam viu que não tinha mais jeito e parou de voar, ele não teve outra escolha a não ser ver a nave se chocar com o navio e explodir. Todos ficam boquiabertos e parados, sem acreditar no que veem. Mas depois de alguns segundos, quando todos começaram a pensar o pior, viram Chapolin voando de volta à areia gritando:
–Uuuuhuu!!! Consegui!!!- ele gritava enquanto voava e vibrava de alegria, pois tinha certeza que os vilões estavam derrotados.
–Eu não acredito nisso!- disse Alícia.
–Não se preocupem, essa guerra ainda não acabou.- disse Daniel, obviamente se referindo aos Red Bloods, Ballas e Vagos, que ainda estavam soltos por aí atrás deles.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espera que tenham gostado e postaremos mais capitulos logo, até a próxima!