Família do Barulho escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, é o Gabriel que está postando esse capítulo, espero que gostem...

Boa leitura!



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Quando acordaram pela manhã seguinte, tomaram o café da manhã com as frutas que Paulo e Alícia haviam colhido no dia anterior, enquanto comiam, Mister C começou a se sentir curioso pra saber o que tinha na parte de trás da caverna, então, empunhando uma lanterna, começou a caminhar cautelosamente pelos fundos da mesma, é quando ele vê um pequeno flete de luz e vai até lá, quando ele chega, percebe que é um mapa do tesouro, mas como eles usariam aquele mapa? Eles queriam mesmo era ir embora daquela ilha. Mesmo assim, ele decide pegar o mapa do tesouro e mostrar para seus amigos.

–Daniel, você tem alguma ideia do que diz esse mapa?- disse ele.

–O que tem eu? -perguntou Chapolin, distraído.

–Não é você não, é esse mapa aqui.- rebateu Daniel e todos riram.

Daniel ficou examinando o mapa por um tempo, mas não conseguiu descobrir nada.

–Olha gente, eu acho que se esse mapa está aqui, é porque tem algum tesouro enterrado e essa é a localização pra encontrar o baú.- disse ele.

–Jura? então vamos procurá-lo.- disse Super Sam.

–Mas e os policiais lá fora?- perguntou Chapolin.

–Se ficarmos juntos, vamos vencê-los facilmente.- disse Daniel.

E assim, todos foram em busca do possível tesouro na ilha, eles andaram por horas, antes de finalmente encontrarem um "X" marcado no chão, que fora encontrado por Carmen, pois o "X" foi camuflado com umas plantas em cima delas, mas para Carmen, aquilo era fácil.

Precisaram de muito esforço pra conseguirem tirar as plantas de cima do X já que elas estavam presas no chão, elas foram plantadas na terra, então precisaram de uma picareta pra tirá-las de lá, quando conseguiram, viram o famoso X ali e cavaram com as mãos, já que eles não tinham uma pá, então, com muito esforço, conseguiram desenterrar o tesouro e abri-lo com a visão laser de Carmen, mas o que eles encontram lá, não são jóias, diamantes, preciosidades ou coisas do tipo, o que eles encontram são um papel desenhado e um molho de chaves, mas pra quê aquilo serviria? Mister A, com raiva, já ia jogar o baú longe com a intenção de destruí-lo, mas Daniel o impediu.

–Calma, não faça isso, vai atrair os policiais pra cá.

–E o que a gente faz com isso?

–Deixa que eu tento decifrar.

Então, eles colocaram o baú de volta no lugar coberto com terra, mas deixaram as plantas jogadas no chão, mortas. Durante o caminho de volta, todos andaram com bastante cuidado para não fazer barulhos altos a ponto de atrair os policiais, enquanto Daniel tentava decifrar o que o mapa queria dizer, o desenho do mapa mostrava a ilha, uma seta vermelha apontava para o início dela, que é onde os patrulheiros foram largados pelo navio de Dry Bowser, ao lado da seta, tinha as sete chaves desenhadas, mas o que ele não conseguia entender era o que aquilo significava. Chegando na caverna, Daniel pediu que Mister B fosse até a praia com ele pra que ele pudesse ajudá-lo a decifrar aquele desenho, quem sabe naquele lugar na praia não tivesse uma pedra ou algo do tipo com uma fechadura que desse uma passagem secreta pra fora da ilha? Era uma hipótese. Enquanto Daniel ficou sentado na areia, Mister B tentou se sentar numa pedra, mas a mesma virou para trás e levou o corpo dele junto, com o barulho, Daniel correu até ele e viu um buraco com sete fechaduras, então é isso, aquelas chaves eram para serem colocadas ali, naquela pedra, assim, que sabe lá não teria uma passagem secreta, então Daniel colocou as chaves todas juntas e girou, nisso, eles viram um enorme desenho azul se formar no céu da ilha, eles pensaram que fosse uma tempestade se aproximando e correram de volta para a caverna, mas depois disso eles viram um brilho intenso se formar no centro do céu da ilha e de lá, um brilho branco estranho começou a se formar, era como se a ilha estivesse se desintegrando, começando pela parte de cima, mas depois eles perceberam que o que estava se desintegrando era uma barreira, que eles não sabiam pra que servia, mas eles sabiam que ela estava se desfazendo de qualquer maneira, quando a tal barreira parou de se desintegrar, eles correram de volta para a praia e tentaram descobri alguma coisa diferente na ilha, mas não viram nada, então, quando estavam começando a achar que aquilo tudo foi uma mágica que não resolveu nada, deram meia-volta e iam voltar pra caverna quando escutaram uma buzina de navio.

–Ei, é o navio que nós fizemos o cruzeiro.- disse Alícia.

–Vamos acenar.- disse Maria Joaquina, fazendo sinal com os braços.

Então, o barco começou a vir na direção deles, mas como era uma terra de areia muito plana, tiveram que ancorar na parte funda da água e dar um bote salva-vidas pra eles, sendo que só podiam ir quatro por vez, quando todos chegaram lá em cima e reencontraram Seu Lúcio, Botijão e Chimoltrufia, se abraçaram e quiseram saber como eles chegaram até lá:

–Nós recebemos a mensagem pelo computador de vocês e fomos direto em direção ao porto onde vocês pegaram esse navio, só que um cara impediu que a gente continuasse e fugiu, mas nós aproveitamos que ele fugiu e viemos pra cá.- respondeu Lúcio.

–Era o Dry Bowser, só pode ser. -disse Daniel.

–Bom, mas agora nós temos que ir atrás dele, é melhor voltarmos pra casa logo antes que seja tarde demais.- disse Maria Joaquina.

–Então vamos.- disse o capitão e todos rumaram de volta para a cidade.

Chegando lá, os heróis já foram colocando suas coisas de volta no lugar, para a sorte deles seus pertences foram deixados arrumados dentro do navio, então, não foi problema ter recuperado eles, mas eles decidiram que mesmo assim, descansariam um pouco e só correriam atrás dos vilões no dia seguinte, já que naquela mesma tarde, eles estavam preparando tudo para executarem o plano no dia seguinte.

Mais tarde um pouco, depois do almoço, Daniel está assistindo tevê na sala quando vê que Paulo está saindo todo arrumado.

–Ei Paulo, aonde você vai?- perguntou ele.

–Vou ali na esquina comprar um perfume para a Alícia.

–Mas por quê? Não é aniversário dela e nem o dia dos namorados.

–Eu sei, mas é que ela cuidou dos meus ferimentos e arriscou a vida dela naquela ilha por mim, assim como todas as meninas fizeram por nós, então, eu acho que a gente devia recompensá-las com isso, não é mesmo?

–É verdade. Já falou com Seu Lúcio?

–Já. Todos já falaram, só que ainda estão descendo, eu resolvi descer logo porque eu tive a ideia, então eu tenho que ir na frente.

–Então eu vou lá falar com ele também.

E assim, depois que Daniel ganhou permissão para ir com os heróis comprar o tal perfume, eles saíram pelas ruas em busca de um lugar onde se vendia perfumes. Estavam caminhando felizes imaginando o quanto suas amadas ficariam felizes pelos presentes quando viram dois homens estranhos e desconhecidos atrás de uma bancada, anunciando seus perfumes.

–Quanto tá o perfume moço?- perguntou Cirilo ao vendedor, sem desconfiar que se tratava de Wario e Waluigi.

–Um é cinquenta centavos e o dois é um real.- disse Wario.

–Por quê tão barato assim?- perguntou Daniel, desconfiado.

–É que a gente começou a vender esses perfumes hoje, se daqui a uma semana a clientela gostar, a gente aumenta o preço, ainda barato, mas um pouco mais caro do que é hoje.

Então, todos decidiram testar os perfumes e conferir se eles eram cheirosos, e eram mesmo, porém, assim que eles decidiram comprar e pagaram Wario, Waluigi pegou todos os perfumes escolhidos e trocou por réplicas dos mesmos, perfumes que tinham cheiro de limão azedo, porque eles reconheceram os heróis e queriam se vingar deles, e essa foi a maneira mais fácil que eles acharam de se vingar.

Depois que eles compraram os perfumes falsos e entraram na casa, encontraram as meninas assistindo A culpa é das estrelas na Sessão da Tarde, quando o filme acabou, finalmente as meninas deram atenção pra eles.

–Compramos esses presentinhos pra vocês.-disse Daniel.

–Ah, não precisava meninos.- disse Maria Joaquina.

–Compramos como agradecimento por terem cuidado da gente quando estávamos gravemente feridos.- disse Davi.

–A ideia foi do Paulo.- disse Kokimoto.

–Mas tá tudo bem, se não querem, vamos devolver né rapaziada?- disse Daniel, rindo.

–NÃO! Dá pra gente, por favor.- elas disseram primeiramente aflitas, mas depois até riram.

Quando elas abriram os embrulhos dos perfumes, gritaram e pularam nos braços de seus amados de tanta felicidade.

–Obrigada, obrigada!!!- elas diziam nos braços deles, o único que não gostou disso foi Jaime, que falou mentalmente "Mulheres, humpf" mas retribuiu ao abraço dado por Carmen.

Depois da comemoração, as meninas foram até seus quartos experimentarem os perfumes, mas aqueles perfumes falsos exalavam o cheiro de limão azedo no quarto delas e elas quase desmaiaram por causa do cheiro, tiveram que abrir a porta do quarto para deixarem o cheiro sair.

Elas conversaram sobre o perfume e quando perceberam que todos eles tinham cheiro azedo.

–Eu acho que os meninos compraram por engano- disse Alícia.

–Alícia, você não acha que se eles tivessem comprado errado, viria só alguns errados e não todos!- disse Maria Joaquina.

–Puxa como eles puderam fazer isso com a gente, depois de tudo que fizemos por eles!- disse Marcelina bastante chateada com Mário.

–Mas o que importa agora é falar tudo o que eles merecem- disse Valéria irritada com Davi.

–Isso mesmo, pra eles aprenderem a não enganarem a gente nunca mais!!!- disse Carmen e as meninas concordam.

Então, furiosas, elas foram até eles tirar satisfação.

–Depois de tudo que nós fizemos por vocês lá na ilha vocês nos dão um perfume com cheiro azedo?-disse Carmen.

–Vocês são uns ingratos mesmo!- gritou Valéria.

–Mas como é possível? Antes de pagarmos e embrulharmos pra presente nós testamos e eles cheiravam tão bem.-disse Davi e todos assentiram.

–É porque vocês são homens e não entendem nada de perfumes, não queremos mais saber disso, chega!!- gritou Maria Joaquina, dando as costas para eles e as meninas fizeram o mesmo subindo as escadas logo depois.

Então, os meninos decidiram que no dia seguinte eles iriam até os dois vendedores para pedir o dinheiro de volta, gastaram uma fortuna pra nada, mas eles resolveriam isso amanhã.


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Notas finais do capítulo

É isso gente, o próximo estará nas mãos do Matheus, até lá.



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