Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira


Capítulo 51
O casamento Cabbie


Notas iniciais do capítulo

Sam e Freddie terão uma bela surpresa...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/578641/chapter/51

Robbie, ansioso, andava de um lado para o outro, Freddie aproximou-se:
– Sei o que você tá sentindo cara, mas tenta respirar fundo e ficar calmo.
– Já nem consigo respirar, acho que tô com ataque de asma – disse Robbie sem fôlego.
– Para de viadagem e respira de uma vez. Se cair duro aí não casa com a Cat - falou Sam.
A marcha nupcial começou a tocar. Sam e Freddie voltaram ao local destinado aos padrinhos, ao lado de Jade e Beck.
Isabelle, trajando um vestido longo branco, rodado, com flores bordadas e uma tiara de coroa, vinha na frente da noiva, carregando as alianças, toda contente. Ao lado da menina estava Richard, trajando um terno azul marinho que o deixava muito fofo.
– Nossa garotinha está linda! – elogiou Sam, orgulhosa.
– Ela é tão linda quanto a mamãe! – elogiou Freddie, dando um selinho na esposa.
Jade e Beck também olhavam orgulhosos para o pequeno Richard.
Cat caminhava emocionada segura no braço do pai. A mãe de Cat estava no altar, ao lado de Nona, as duas muito emocionadas.
Robbie recebeu Cat e apertou as mãos do sogro. Olhou para noiva e elogiou:
– Você está ainda mais linda minha ruivinha, se é que é possível. Isso parece um sonho.
Cat beliscou Robbie.
– Ai! Por que fez isso? – questionou ele.
– Ora, pra te mostrar que não é um sonho.
O rabino iniciou a cerimônia. Ao final, Cat e Robbie se beijaram, sob os aplausos dos presentes.
A festa começou animada, Cat e Robbie foram para a pista de dança do salão de festas reservado para a ocasião. Iniciou-se a valsa dos noivos.
– Nunca imaginei que um dia você fosse me dar bola, muito menos se casar comigo. Hoje você é oficialmente a senhora Shapiro – disse Robbie à esposa, orgulhoso.
– Eu demorei muito tempo pra admitir que te amo, acho que eu tive medo. Obrigada por nunca ter desistido de mim – agradeceu Cat.
– E como eu poderia? Eu só sei amar você.
Os dois se beijaram.
A música mudou e os convidados começaram a ir para a pista de dança.
– Dança comigo papai – pediu Isabelle.
– Será uma honra princesa – disse Freddie pegando a filha pela mão e indo à pista de dança.
Isabelle subiu em cima dos pés do pai e Freddie foi conduzindo a pequena na dança.
Jade e Beck, com Richard, faziam companhia à Sam na mesa.
– Tá tudo bem Sam? Tô te achando estranha, calada, comeu pouco, quero dizer, bem menos que o seu normal – observou Jade.
– Não estou muito legal. Há alguns dias ando cansada e tudo que como pesa no meu estômago. Passei muitos dias naquela praia comendo peixe sem tempero e côco, isso deve ter me feito mal – explicou Sam.
– Você deveria procurar um médico – aconselhou Beck.
– Não tem necessidade disso, só deve ser uma fase, sempre tive estômago forte – disse Sam.
Dice aproximou-se da mesa:
– Galera, quero apresentar a minha namorada Katrine.
Todos olharam para a moça loira de olhos azuis, a qual demonstrava estar encabulada.
– Olha só, o meu amiguinho Dice cresceu, já tá de namorada! – disse Sam – Cuida bem do meu garoto, ouviu Katrina? Ou vai se ver comigo.
– É Katrine – corrigiu a moça, sem graça.
– Ok, Katrine. Eu não mordo viu menina? Quer dizer, não sem necessidade – brincou Sam. Todos riram, menos a moça.
Dice virou para a namorada:
– Quer dançar?
– Eu não levo jeito.
– Se importa se eu dançar com outra?
– Claro que não.
Dice aproximou-se de Sam:
– A senhora me dá a honra dessa dança?
– Claro – disse Sam, acompanhando Dice à pista de dança.
Sam e Dice começaram a dançar uma música lenta e ela olhou para ele, dizendo:
– O tempo passa rápido mesmo! Até ontem você era um garotinho com grandes problemas – rindo.
– Pois é, eu cresci e parei de me meter com grandes problemas. Hoje sou independente, ganho meu dinheiro como modelo de cabelo.
– Eu sei e me orgulho muito de você.
– Uma pena que você não pode me esperar.
– O que está dizendo?
– Sam, você foi a minha primeira paixão.
– Não brinca.
– Eu tinha esperança de que quando eu crescesse, nós poderíamos ficar juntos, como namorados.
– Andou bebendo água da privada menino?
– Não, tomei um pouco de vinho e tive coragem de te contar o meu amor infantil por você – confessou Dice, rindo.
– Eu sei como é, já tive uma paixonite pelo irmão da minha melhor amiga, mas acredite, amores infantis são só fantasias. Desejo que você e Katrine sejam muito felizes.
– Valeu Sam, desejo o mesmo pra você e pro Freddie.
A música acabou e Sam retornou à mesa. Foi a vez de Freddie tirá-la para dançar. Na pista, começaram a conversar:
– Amor, eu tô te achando meio desanimada, tá tudo bem? – perguntou Freddie.
– Eu tô cansada, com mais sono que o normal – respondeu Sam.
– Você está trabalhando muito ultimamente.
– Tenho que compensar todos os dias que fiquei longe do Gibby’s nas Bahamas.
– Vai com calma, se não acaba doente.
– Eu estou bem, só...
Sam parou de falar e Freddie viu a palidez no rosto da esposa.
– Sam, o que está sentindo? – perguntou Freddie, preocupado.
– Tá tudo girando e ficando escuro, eu acho que vou...
Antes de Sam completar a frase, desmaiou nos braços do marido. Ele a pegou no colo e a levou para fora, nervoso.
Jade e Beck acompanharam, preocupados. As crianças, Isabelle e Richard foram atrás.
– Temos que levar a Sam para o hospital – disse Beck.
Jade abriu a bolsa e tirou um vidrinho de perfume, colocando sob as narinas de Sam e fazendo-a acordar.
– O que aconteceu? – perguntou Sam, ainda tonta.
– A mamãe tá viva! – comemorou Isabelle, abraçando a mãe.
– Acho melhor irmos para o hospital – falou Freddie.
– Tá sendo exagerado nerd, já passou – disse Sam, tentando se levantar, mas tonteando de novo.
– Vamos para o hospital agora – decidiu Freddie, pegando a esposa no colo e a colocando no carro.
Jade e Beck comprometeram-se a cuidar de Isabelle naquela noite.
O médico plantonista do hospital examinou Sam, pouco depois foi conversar com o casal.
– O que eu tenho é grave Doutor? – perguntou Sam, preocupada.
– Por favor, não nos esconda nada – pediu Freddie.
– A notícia que tenho pra dar é muito boa – falou o médico sorridente.
– Então, eu não estou doente? – indagou Sam.
– No meu conceito, gravidez não é doença – disse o médico.
– Eu ouvi direito? A Sam está grávida? – quis saber Freddie, quase explodindo de alegria.
– Está sim, de aproximadamente 3 semanas. Meus parabéns ao casal.
Sam e Freddie abraçaram-se contentes.
– Pelas minhas contas, é resultado da lua-de-mel nas Bahamas – observou Sam.
– Não tivemos tanto azar nessa viagem quanto imaginamos. Aquela terra nos deu um presente – disse Freddie, emocionado, acariciando a barriga imperceptível de Sam – Dessa vez eu estarei por perto para acompanhar cada dia do crescimento do nosso garoto dentro da sua barriga.
– E quem disse que vai ser menino?
– Eu sinto.
– Se for menina vai renegar sua filha?
– É claro que não, como pode pensar isso?
Os dois começaram a discutir até o médico interromper:
– Não briguem, por favor. A futura mamãe precisa de paz.
– Ouviu só? – perguntou Sam ao marido, vitoriosa.
– Serão longos nove meses – comentou Freddie.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!