Bad Romance escrita por Ninah Alves


Capítulo 10
Capítulo 10 - Quando a chuva passar


Notas iniciais do capítulo

N/a: Agradeço todos os comentários do capítulo anterior! Espero que apreciem o capítulo!



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Capítulo dez - Quando a chuva passar

 

 

 

Só quero te lembrar de quando a gente andava nas estrelas

As horas lindas que passamos juntos

A gente só queria amar e amar

E hoje eu tenho certeza

A nossa história não termina agora

Porque essa tempestade um dia vai acabar

(Ivete Sangalo)

 

 

 

[Por Edward Cullen]

 

 

 

Ver Bella beijando o Black foi como sentir uma avalanche me arrastar. Tudo o que eu não precisava era saber que ela gostava do Black. Não daquele jeito! Mas no momento em que ela o agarrou inesperadamente e o tomou-lhe a boca, eu soube que ela gostava mais do que aparentava.

 

Vi ele a afastando e falando alguma coisa com ela que a deixou triste e assustada. Depois meus olhos encontraram os do Black e vi que ele não me olhava com raiva e sim magoado. Ele entrou no carro e partiu deixando Bella sozinha.

 

Bella me olhou culpada e veio em minha direção. Eu nem preciso falar que me estressei, mas fiquei feliz em saber que o Black terminou, seja lá o que for que eles tinham, com ela.

 

Tá ela me disse que eles tinham algo forte, mas e eu onde entrava nessa história toda?

 

Esse tempo todo esperando que ela me aceitasse em sua vida. Eu não iria dividi-la de jeito nenhum com outro!

 

Mas o pior de tudo foi ouvir da boca dela que gostava do Black. Feito adagas aquelas palavras perfuram o meu coração, mas também, por que eu fui perguntar?!

 

Eu realmente tinha que ser extremamente possessivo e ciumento?! Defeitos e mais defeitos do passado que Bella odiava quando namorávamos. Eu tinha que mudar, por ela, se não a perderia novamente e para sempre!

 

Ela estava confusa, mas disse que ainda era apaixonada por mim. Então tratei de refrescar a sua memória. Aquela boca vermelha já me hipnotizava e eu não pensei duas vezes ao tomá-la para um beijo agressivo e apressado. Eu a queria para mim, só para mim. Não aceitava divisões e muito menos a dividiria com o Black! Isabella Marie Swan era a mulher dos meus sonhos, da minha vida e quem sabe da minha pós vida?!

 

Desesperado, eu implorei para que me aceitasse. Ela me olhava confusa, certamente por conta da minha mudança repentina de opinião. Bella sabia que eu era possessivo. Mas no jogo do amor vale tudo e eu não a deixaria sair da minha vida por um beijo que a vi dar no Black. Precisava muito mais que isso!

 

- Você aceita ser a minha namorada, de novo? – acariciei sua face com o dedo indicador.

 

Bella pensou tanto que eu pensei que ela havia se esquecido que eu estava a sua frente, desesperado a espera de uma resposta. Abri a boca para começar a falar quando ela falou:

 

- Eu aceito, mas sobre minhas condições.

 

- Tudo bem, pode impor suas condições – disse feliz a puxando para mais um beijo fervoroso. – Qualquer condição, qualquer coisa... – disse ainda arfando e depositei inúmeros selinhos naquela boca linda.

 

- Eu tenho que dar aula! – disse Bella entre beijos.

 

- Ah tem certeza? – inquiri apertando mais o nosso abraço.

 

- Absoluta! – disse ela com mais firmeza na voz.

 

- Entendido Capitã Swan! – brinquei e levei um tapão no braço.

 

- Ow agressão é crime! – fingi que estava doendo onde havia levado a tapa.

 

- HÁ... HÁ... HÁ...Cullen nem me venha com esse papo! Você falou exatamente isso quando me roubou um beijo no vestiário feminino, aliás, o nosso primeiro beijo – dizia entrando na sua casa e pegando suas coisas na mesa da sala.

 

- Eu me lembro bem desse dia, mas me pareceu que você gostou muito do beijo e a sua mão na minha bunda heim? – instiguei.

 

- Que mão na bunda Cullen? Eu nem toquei em você! – disse exasperada.

 

- Calma Bellinha eu sei disso, mas que você queria tocar queria! – levei outra tapa.

 

- Se você continuar a me bater desse jeito corre o risco de não ir trabalhar! – ameacei fingindo estar chateado.

 

- Ah é... e o que você vai fazer comigo? – abri a porta para que ela entrasse no carro.

 

- Eu posso fazer muitas coisas com você, eu posso ser um menino muito mais muito mau, mas também posso te dar muito prazer – sussurrei a última parte no ouvido dela e vi que ela se arrepiou. – Mas agora como um bom garoto que sou a levarei para trabalhar e vou também roubar-lhe um beijo – disse segurando o queixo dela depositando um beijo doce.

 

- Só que mais tarde você não me escapa! – comuniquei vendo como ela ficava linda fazendo biquinho esperando mais um beijo meu. Quando Bella percebeu que eu não a beijaria mais e que ria da cara que ela fazia, ela pegou a porta e fechou na minha cara.

 

Agressiva essa mulher! Mas eu gosto dela assim!

 

Bella manteve-se calada durante todo o trajeto até Port Angeles e confesso que aquilo me deixou intrigado. Algo me dizia que ela estava pensando no Black, o que não me trouxe conforto nenhum.

 

O pior é que eu não sabia até quando suportaria essa divisão de águas. O meu coração era só dela e nunca houve espaço para outra pessoa nele. O fato de ela ter aceitado me namorar novamente não significava nada se o seu amor por mim não fosse completo.

 

 

(...)

 

 

Beijar Isabella, mesmo que em circunstancias inapropriadas foi à experiência mais deliciosa de toda a minha vida. Eu não conseguia entender como ela podia ser doce, meiga, atrapalhada, agressiva, inteligente e misteriosa. Era tanta qualidade que me deixava até zonzo.

 

A linda e louca Isabella me empurrou com tanta força depois do beijo que lhe dei que quase me fez cair, eu não pensei duas vezes ao correr atrás dela. Pelo jeito que a vi se movimentar na quadra era capaz de ela tropeçar sobre os próprios pés e cair de cara no chão novamente.

 

Logo eu a alcancei, ela jogava tudo dentro da sua camionete velha e vermelha como se tivesse fugindo de um maníaco sexual.

 

- Isabella – ela se assustou em me ver ao seu lado, na certa não esperava que eu viesse atrás dela. Mas agora que eu provei o quanto ela era boa, o quanto era especial eu não a deixaria sair da minha vida tão facilmente não.

 

- O que faz aqui Cullen? – muito irritada ela chegou as rosnar para mim.

 

- Desculpe – falei a primeira coisa que veio a minha cabeça.

 

- Você é louco, entende louco?! – abriu a porta da caminhonete para entrar, mas eu coloquei o braço na frente impedindo-a.

 

- Eu sei – confirmei rindo. – E mais agora depois que te conheci – confessei e vi que ela ficou confusa.

 

- O que você tá falando Cullen? – seu tom de voz não se abalou por conta da minha confissão, ele continuava sério e frio.

 

- To falando do nosso beijo, eu quero muito mais como aqueles – Isabella virou os olhos e bufou.

 

- Esquece aquilo – pediu tentando entrar no carro.

 

- Não, eu não vou esquecer – encostei meu corpo ao dela. – Porque eu quero mais! – disse olhando diretamente nos olhos dela.

 

- Você realmente é louco garoto! – ralhou consternada. – Você está pensando que sou o quê? Uma vagabunda que vai se prestar a ser sua amante, se toca! – ela me empurrou tão forte que eu duvidei que aquela força viesse dela. – Nunca mais toque em mim, tá ouvindo? Se não vou ser obrigada a fazer uma denúncia formal ao meu pai que é chefe de polícia – terminou entrando no carro e saindo de vista.

 

 

(...)

 

 

- Chegamos – Bella quebrou o silêncio e os meus devaneios.

 

Estacionei em frente à escola, sai do carro e abri a porta para ela saísse.

 

- Esta entregue – brinquei.

 

- Obrigada – aquele sorriso me contagiou.

 

- Sempre a disposição! – como era previsto Bella corou violentamente. – Você fica tão sexy quando fica envergonhada assim! – confidenciei.

 

- Acho isso um saco! – reclamou.

 

- Eu não – discordei. – Sempre achei lindo e foi uma das muitas coisas que me fez gostar mais de você!

 

- Você nunca me disse isso – alegou surpresa.

 

- Estou dizendo agora. Você é linda e mais ainda quando fica corada – envolvi sua cintura e diminui o espaço entre nós, alisei sua face com o dedo indicador e senti o leve suspiro de Bella a espera do meu beijo. Beijei suas maçãs do rosto ainda coradas, seu nariz, seu queixo e deslizei meus lábios até o seu lóbulo. Agora ela arfou impaciente, eu ri no seu ouvido e suguei seu lóbulo com vontade. – Que será de minha vida sem você? Os dias deixaram de ser dias e as noites deixaram de ser noites. Perdi a noção do tempo. Só conheço o vazio e a solidão. Haverá ainda uma chance para nós? Se não houver, diga-me, por favor: que será de mim se você?

 

Olhei bem dentro dos seus já marejados olhos, curvei-me e toquei de leve seus lábios avermelhados pedindo passagem com a minha língua a fim de me deleitar com o néctar único que só o beijo de Bella possuía. Nosso beijo foi o mais longo possível, foi doce, meloso e delicioso. Ainda arfante mordisquei seus lábios inferiores e terminei com um selinho. Abri meus olhos e encontrei os dela, cor de chocolate, me fitando tão intensamente que me fez arrepiar. Só Deus sabia o quanto eu amava aquela mulher! Só ele sabia o quanto sofri. Mas agora esses pensamentos negativos faziam parte de um passado morto e enterrado. Ela estava em meus braços, completa para mim ou não. Não podemos ter tudo de uma vez só. E da mesma forma que esperei esse dia chegar, esperarei o dia em que Bella não terá dúvidas quanto ao seu amor por mim.

 

- Essas palavras... – sussurrou surpresa. – Você as me disse quando nos separamos pela primeira vez! – eu ri.

 

- Sim, eu as disse.

 

- Você nunca esqueceu – afirmou me analisando.

 

- Nunca, eu nunca me esqueci. Aquele dia foi o dia mais triste da minha vida antes da... – minha voz morreu, não era certo ficar desenterrando o passado.

 

- Nossa noite de formatura – Bella completou a frase com frieza.

 

- Sim, antes da nossa noite de formatura – evitei olhar nos seus olhos, não queria ver a raiva novamente neles por ter sido burro o suficiente para tocar no assunto.

 

- Nós enterramos o passado – comentou me fazendo olhá-la. – Agora o que nos resta é viver o presente, mas não vou mentir, eu adorei saber que você nunca se esqueceu o que me disse na nossa primeira separação.

 

- As boas e as más lembranças nunca foram esquecidas por mim!

 

- Tenho que ir – disse olhado por cima do meu ombro para a porta da escola.

 

- Tudo bem, mas antes eu queria lhe dar isso – tirei do bolso do jeans um cordão de ouro branco de elo português com pingente vertical - que parecia uma placa - de um centímetro de largura e três de altura, também em ouro branco.

 

- Nossa Edward! – Bella levou à mão a boca.

 

- Agora ele é seu – informei.

 

- Mas eu não posso aceitar, eu lhe dei de presente de aniversário! – recusou.

 

- E agora eu estou lhe dando como presente por você aceitar ser a minha namorada, de novo! – ri.

 

- Não posso aceitar! – ela balançou a mão freneticamente, mas não parava de olhar para o cordão na minha mão.

 

- Olha, eu sei que você me deu de presente de aniversário, aliás, o meu primeiro aniversário com você como minha namorada, mas eu gostaria muito que você ficasse com ele – argumentei. – Eu mandei gravar o meu nome no lado liso da medalha – comentei.

 

Bella pegou o cordão da minha mão e olhou por alguns minutos até falar:

 

- É lindo!

 

- Eu sabia que você ia gostar!

 

- Você ainda manteve o meu nome gravado – ela olhou o outro lado da medalha que tinha gravado “Bella. Para sempre sua” e olhou novamente para a nova gravação - Edward. Para sempre seu. Te amo B - e segurou o choro.

 

– Pedi para o cara diminuir a letra, caso contrário não daria para escrever tudo. E teve que ser duas linhas! – aleguei.

 

- Você também quer escrever um testamento! – disse rindo e limpando com o dedo indicador uma única lágrima que insistiu em rolar por sua face.

 

- O meu mal é não querer deixar passar nada! – a abracei novamente e depositei um beijo na sua testa. – Você aceita o meu presente? – perguntei afastando nossos rostos para olhá-la. Bella me passou o cordão, eu o peguei e coloquei no seu pescoço. - Isso é para você nunca se esquecer mim! – beijei o pingente que agora repousava sobre a sua pele alva.

 

- Tenho que ir – me lembrou.

 

- Ok! Venho buscá-la mais tarde – avisei.

 

- Saio às dez!

 

- Estarei aqui as nove – a tomei para mais um beijo antes de vê-la entrar e acenar para mim da porta da escola.

 

 

(...)

 

 

Entrei no meu carro e segui direto para casa. Eu não consegui entender da onde Isabella tirou que seria a minha amante! Sinceramente, agora eu tenho certeza que essa garota tem um pino a menos.

 

Liguei o som do carro e na rádio tocava uma música romântica. Nunca gostei dessas músicas mela mela, mas de alguma forma o beijo que roubei hoje de Isabella me fez sentir aquela música até na alma.

 

Enquanto ouvia a música melosa da rádio, fiquei suspirando com a lembrança do beijo que roubei de Isabella. Quando fiz a curva para pegar o desvio que me levaria à estrada que dava acesso a minha casa me deparei com a caminhonete vermelha e velha de Isabella parada na estrada. Parei meu carro e desci para ver o que estava acontecendo.

 

Bati no vidro e Isabella se assustou em me ver do lado de fora, ela abaixou o vidro, suspirou e perguntou:

 

- O que faz aqui Cullen?

 

- Bom... eu que pergunto o que você faz aqui, parada e sozinha?

 

- Meu pneu furou! – respondeu dando de ombros.

 

- Posso ajudar se quiser – disse. Tudo o que eu queria era um pretexto para ficar ao lado dela.

 

- Meu pai disse que está a caminho, mas se você não se importar – disse ela saindo do carro e levantando a lona que cobria a parte de trás da sua caminhonete. – Ai está o step!

 

- Ok! Então, cadê o resto? – inquiri.

 

- Não tem, por isso que não troquei!

 

- Você... Trocar um pneu?

 

- E por que não? Uma mulher não pode fazer isso? – imediatamente ela ficou rubra de raiva.

 

- Pode. Só que não imagino Isabella trocando um pneu, se em quadra ela já tropeça sobre os próprios pés, imagina trocando um pneu?! – levei um soco no ombro. – Ow, desculpe só estava brincando!

 

- Brincadeira de mau gosto Cullen! Você vai ajudar ou não? – apontou o step.

 

- Vou Isabella! – respondi fazendo careta.

 

- Bella, por favor! – pediu.

 

- Como é que é? – fingi não escutar enquanto pegava o pneu.

 

- Bella, me chame de Bella! – ela quase gritou no meu ouvido.

 

- Ok, Isabella! – lancei-lhe um sorriso.

 

- Bella, Cullen, me chame de Bella, não gosto de Isabella! – explodiu. Ah, acho que tenho que fazê-la ficar irritada mais vezes, ela fica muito linda e sexy com as bochechas coradas!

 

- Que eu saiba seu nome é Isabella, não é assim que está na sua certidão de nascimento e carteira de identidade?! – me lançou um olhar mortal.

 

- E quem se importa com isso? Me chame de Bella, ok? – ow ela só faltou rosnar.

 

- Ok, Bella. Vou pegar o resto das coisas no meu carro – informei.

 

- Eu espero Cullen!

 

- Edward e não Cullen – rebati.

 

- Ta bom Cullen, tá esperando o quê? – ah agora ela estava me irritando.

 

- Edward! – disse com mais firmeza. – Edward – me afastei e abri a mala do meu carro para pegar o macaco.

 

- Que demora Cullen! – reclamou quando voltei para perto da sua caminhonete.

 

- Isabella se você me chamar de Cullen mais uma vez?

 

- Ok, Edward! – disse rindo.

 

- Vamos trocar esse step Bella! – disparei.

 

Iniciei o processo para trocar o pneu do carango velho dela, quando ouço uma moto estacionar perto da gente.

 

- Você que é Isabella não é? – quem era o intrometido que estava atrapalhando o meu momento troca de pneu da caminhonete idosa da Bella?

 

- Bella e não Isabella! – reclamou e eu ri baixinho.

 

- Bom... Isabella seu pai pediu para eu vir te ajudar, já que está muito ocupado na delegacia – alegou o carinha ignorando completamente a reclamação dela.

 

- Bella, e não Isabella! – reclamou mais uma vez. – E você não é o Jacob? – ela pareceu reconhecer o cara.

 

- Jake e não Jacob! – oh merda! Agora vai ficar nessa palhaçada?!

 

- Jacob Black, filho de Billy Black! – Bella parecia que tinha descoberto o Brasil.

 

- Jake e não Jacob!

 

- Ok! Vamos parar com a palhaçada? – pedi já estressado e com a porra da mão suja. Que isso meu amigo? Só eu posso bancar de espertinho para cima da Isabella... digo Bella! – Jake, é esse o nome dele Bella e o dela é Bella – apontei para o carinha parrudo e com um cabelo de menina.

 

- E você, quem é? – o cara é cheio de marra! Tá todo se achando com esse cabelinho de pequena sereia!

 

- Edward. Edward Cullen! – acenei para o cara para ele ver que eu não apertei a mão dele por estar com ela suja.

 

- Eu vejo que você já um mecânico! – olhei feio para o projeto de índio pataxó a minha frente.

 

- Ahh o Edward foi muito simpático em se oferecer para me ajudar! – alegou Bella passando a mão no cabelo. Pára tudo! Passando a mão no cabelo? Por quê? Que eu saiba isso é... ah não, por favor, não?! Não me diga que ela tá fazendo charme para esse tupiniquim!

 

- Precisa de ajuda cara? – eu quebro agora ou depois a cara desse garoto?

 

- Eu sei me virar! – respondi entredentes.

 

- Tem certeza Edward? – agora a Bella tá querendo me ensinar a trocar um pneu?

 

- Não Bella, eu acho que você podia me ajudar! – disse irônico.

 

- Duvido que você vá precisar da minha ajuda, um jogador de futebol eficiente como você sabe se virar! – obrigado pela parte que me toca Bella. 1 a zero para você! – Então Jake o que você vai fazer no final de semana? – eu acho que não precisava ficar ouvindo isso. Peguei a merda do pneu e comecei a trocar.

 

Enquanto me fodia literalmente trocando o pneu da múmia paralítica da caminhonete da Bella, esta ficava de papinho pra lá e papinho pra cá com o chefe da tribo eu tenho um cabelo de menina.

 

- Pronto Bella, sua lata velha, digo carro está pronto! – quase gritei para ela me dar atenção. Taquei o macaco e as chaves de fenda na mala do meu Volvo e já me preparava para ir embora quando ouço Bella me chamar.

 

- Obrigada – agradeceu sorrindo e o idiota fez o que aqui? Sorriu de volta!

 

- Foi um prazer te conhecer cara! – o tal índio veio na nossa direção. É claro que eu não posso dizer o mesmo, mas não seria legal dizer: foi um desprazer te conhecer! Então como um bom garoto, educado, lindo, jogador de futebol e inteligente eu apenas sorri e disse o mesmo. Entrei no meu carro e não parei até chegar em casa.

 

Estacionei de qualquer jeito na porta de casa, quando Alice quase bate no meu carro. Era só o que me faltava. Onde essa garota aprendeu a dirigir? Ela não olha para o retrovisor não?

 

- Alice – berrei descendo os vidros. – Volta para a auto-escola pow!

 

- Edward, alguém mandou você parar na porta da garagem? Por acaso você bebeu água sanitária? Sai da minha frente merda! Quase eu bato com o meu bebê! – revirei os olhos e sai do carro.

 

- Alice não me estressa, valeu? – pedi impaciente. – Tira você o carro que eu preciso tirar o fedor de tribo de indo do meu corpo! – disse exasperado.

 

- Tribo de índio?

 

- Ah um carinha tupiniquim que estava conversando com a aluna nova que eu troquei o pneu! – disse tudo rápido para não ter que parar e ficar futricando igual uma mulherzinha.

 

- Hã? Como? Eu preciso saber de tudo Ed? – oh como essa minha irmã adora uma fofoca! – Conta! Conta!

 

- Não! Agora vaza! – berrei mais uma vez irritado.

 

- Ah, você vai me contar, pode não ser agora Edward Cullen, mas você vai me contar! – disparou ela maquiavélica me apontando o dedo. Eu apenas dei de ombros e entrei em casa.

 

 

(...)

 

 

Quando voltei para buscar Bella – as nove, como eu havia prometido – ela já estava a me esperar.

 

- Você não saia só às dez? – inquiri abrindo a porta para que ela entrasse.

 

- Sim, mas parece que a turma fez um complô para matar aula! – me respondeu chateada.

 

- Nossa, eu não sabia que você era uma carrasco em sala de aula! – brinquei ligando o carro e dando a partida.

 

- Eu não sou carrasco! – rebateu. – Mas não foi só na minha aula, parece que todos os alunos resolverem desaparecer da escola na hora do intervalo. Deve ter alguma festa proibida muito boa por ai para haver essa fuga em massa! – concluiu Bella com um olhar de maníaca.

 

- Bella você está me dando medo, está parecendo àquelas professoras que batiam nos alunos! – informei.

 

- Ah é que eu fiquei chateada! – ela fez um biquinho lindo e cruzou os braços igual criança que eu juro se eu não tivesse dirigindo a agarraria ali mesmo. – Eu fiz um programa de aula legal para eles hoje, já que é a última semana.

 

- Eu não sou seu aluno, mas se você quiser me passar esse programa de aula eu não me importo! – disse perversamente. – Eu sempre tive um fetiche com professoras e eu não me importo se você lecionar só de lingerie. Prometo que serei um bom aluno! – ela gargalhou.

 

- Só você para me fazer rir Edward!

 

- Mas eu to falando sério! – olhei-a de soslaio.

 

- Talvez outro dia, quem sabe? – disse ainda rindo.

 

- Eu vou cobrar! – informei-a.

 


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Notas finais do capítulo

N/a: Bom...agora foi uma lembrança do Ed após o beijo roubado na escola e o encontro dele e da Bella com o Jacob! Espero que tenham gostado, não deixem de comentar!