Interrompendo o beijo, ele afastou-se delicadamente apenas para lhe dar um beijinho carinhoso na bochecha e cheirar seu pescoço.

— Possy… - ela ralhou enquanto arrepiava-se.

Ele riu, era incrível como ele a achava adorável ainda mais o chamando por esse apelido um tanto quanto tosco. Logo ele sentiu que alguém lhe cutucava o ombro. Afastando-se de Atena, ele viu sobre o ombro o simpático guardador lhe estendendo a chave. Poseidon o agradece e ajuda Atena a entrar no carro. Uma vez dentro do carro, ele olhou para a loira com a expressão maliciosa.

— O que foi? - ela quis saber

— Nada. Estou apenas lhe admirando. - ele disse arrancando com o carro e passando a prestar atenção na estrada.

Foi a vez de Atena admirá-lo.

Os braços fortes agarrados juntos ao volante, a expressão tranquila e os olhos atentos na estrada davam uma aparecia bastante casual a ele.

— Orá por Deus, se não parar de me olhar assim juro que não aguentarei até chegar naquele bendito hotel.
Juntando toda coragem que tinha Atena engoliu seco e perguntou.

— Nós precisamos mesmo esperar até chegar na suíte?
O olhar que Poseidon lhe lançou foi desconfiado, como se quisesse ter certeza de que ela lhe falava a verdade.

— Esta falando sério? - ele perguntou ainda não muito convencido

— Bom .. - ela disse com um brilho exitante nos olhos - … já que você quer esperar até lá...

O moreno respirou fundo e pisou no acelerador enquanto o ponteiro do velocímetro subia. Após alguns minutos dirigindo em alta velocidade ele freou o carro bruscamente.

— Porque paramos aqui ? - Atena perguntou confusa.

O local deserto não passava uma ideia de lugar seguro para se parar um carro. Ainda mais o carro importado de Poseidon…

Ele não respondeu, apenas se ligou do sinto de segurança que usava e murmurou, mais para si do que para Atena.

— Você ainda vai me matar um dia.

Sem mais rodeios ele a beijou introduzindo a língua em sua boca de maneira apressada e exitante. Ela retribuiu, afinal, era a ultima noite que o tinha apenas para si. Tal pensamento a fez abraçar-se ainda mais a ele, que impaciente e exitado a puxou para seu colo, fazendo com que a saia dela subisse revelando as pernas bronzeadas.

O volante atras de Atena não a permitir se afastar de Poseidon, e quando ele lhe exitou os mamilos, apertando-os por cima da blusa ela gemeu.

— Louca. Você é completamente louca - ele murmurou entre beijos.

Ela riu surpresa do quanto sua voz soou rouca, até mesmo para seus ouvidos. Apresado, Poseidon logo erguer ainda mais a saia. Encurralada entre o peito do moreno e o volante ela nada pode fazer a não ser gritar de prazer quando os dedos habilidosos dele estimularam em sua feminilidade.

Ela não podia negar que a experiencia era exitante, ainda mais com um amante como Poseidon Jackson.

— Você já fez isso alguma vez? - ele perguntou beijando seu pescoço

— O que? - ela disse ofegante

Ele tirou-lhe a blusa a deixando de sutiã.

— Sexo em um automóvel, na beira de uma estrada deserta...

As íris verdes agora eram apenas linhas finas, tomadas pelas pupilas dilatadas de prazer e antecipação.

— Não. - ela admitiu antes de gemer novamente.

— Nem eu. - ele disse lhe lançando um sorriso torto, provocando um arrepio gostoso na loira – Vamos para o banco de trás… - ele sugeriu enquanto lhe tirava também o sutiã

Ela assenti, mordendo o lábio inferior. Afastando-se dela, ele sentou-se e tirou a própria calça e a própria cueca, liberando sua extensão, já apontando. Ela o imitou tentado transparecer serenidade que estava longe de sentir.

Assim que Atena se desfez das ultimas peças de roupa, ele a puxou fazendo-a se sentar em seu colo, e logo a masculinidade dele já entrava em sua feminilidade pulsante e molhada, iniciando os movimentos sensuais. Atena cavalgava enquanto Poseidon lhe acariciava as bandas carnudas de sua bunda, a levando completamente as alturas. Quando por fim, chegaram ao ápice os corpos estavam suados e os vidros do carro embaçados pela respiração.

— Uau. - Poseidon disse ofegante afundando em seu pescoço

Atena apenas continuou respirando fundo tentando regularizar a respiração. Estava feliz por aquela ser a primeira vez de ambos naquelas circunstancias – naquele local para ser mais exata -, mas sua alegria durou pouco, pois logo Poseidon comentou parecendo falar serio.

— Se soubesse que sexo em automóveis era tão maravilhoso, tinha-o feito muito antes.

Não comigo obviamente.

Ela pensou em dizer, mas o nó em sua garganta impediu-a de fazê-lo

— Acho melhor voltarmos logo para o hotel. Não vejo a hora de um segundo round. - ele disse sorrindo – Porem, vamos fazê-lo na cama, minhas costas estão me matando... - ele disse rindo.

Ela não disse nada apenas juntou toda a dignidade que tinha e de forma atrapalhada vestiu sua roupas enquanto Poseidon fazia o mesmo. Definitivamente o que ela e Poseidon compartilhavam era apenas físico, e nada

— absolutamente nada – emocional.

Controle-se! Você tem que manter o foco. Isso é só um acordo profissional. Tudo vai acabar logo e ficar bem.

Ela disse a si mesma por pensamento. Poseidon partiu com o carro enquanto a cabeça de Atena voava longe em busca de respostas para as suas pergunta inacabáveis. Quando chegaram a suíte, o moreno cumpriu-lhe o prometido, e ela deixou para pensar no que fazer no dia seguinte, onde tudo voltaria a ser como era antes.

“Amanhã.— ela disse enquanto descansava a cabeça no peito de Poseidon depois de haverem ido as alturas novamente – Amanhã tudo acaba e eu penso em alguma solução. Porem só amanhã...”

Ainda naquela mesma noite, transaram mais vezes, parecendo nunca conseguir frear o desejo. Para Poseidon era extremamente animador, mas para Atena soava como uma despedida.

Naquela manhã, Atena foi acordada com beijos molhados e preguiçosos que começaram nas bochechas e terminaram em sua feminilidade, acendendo o desejo novamente e dando inicio a caricias que os levariam novamente as alturas. Esgotados e temporariamente saciados, pediram o almoço no quarto, e após a refeição Poseidon começou a se arrumar.

— Atena pode me ajudar com a gravata?

— Você e a sua mania de achar que o meu nó é melhor.

Ele sorriu, e ela prontamente ficou de pé enrolado no lençol para ajudá-lo com a tarefa “difícil”.

Ao chegar na sala ainda enrolada no lençol, Atena pode ouvir as batidas suaves na porta :

— Você pediu alguma coisa ? - ela perguntou enquanto Poseidon levantava-se para abrir a porta
Ele balançou negativamente a cabeça e então abriu a porta confirmando seus receios.

— Oi chefe. - Anfitrite disse ficando na ponta dos pés e dando um beijo em seu rosto – Vim lhe buscar novamente para que não nós atrasemos. É um dia e tanto hoje. - ela comentou parecendo animada

Atena respirou fundo ajeitando o cabelo. Porque diabos estava morrendo de ciúmes de Anfitrite?! Santo Deus, ela e Poseidon tinham uma relação apenas física.. Ela bufou impaciente, e quando estava prestes a virar-se e esconder-se no quarto viu quando Poseidon respondeu de maneira bastante formal.

— É. - ele disse indiferente – Espere um minuto. - ele disse serio e logo virou-se para Atena que permanecia paralisada – Querida, me ajude com a gravata ?

Em um misto de vergonha e ódio, ela assentiu, e somente quando Poseidon veio em sua direção ela pode ver Anfitrite parada na porta. Bem maquiada e elegante, totalmente ao contrario dela, enrolada em um lençol, com o rosto inchado e sem nenhuma maquiagem. Sentindo-se a maior idiota do mundo, Atena fez um nó apresado e só notou que tinha-o feito apertado de mais quando, com um sorriso divertido, Poseidon o afrouxou.

Ela permaneceu seria ciente do olhar de Anfitrite em si e do silencio quase palpável que reinava entre eles.

— Preciso ir. - ele disse baixo o suficiente para que apenas ela escutasse – Você vai ficar bem?

Ela apenas assentiu brava. Se ciúmes matasse, ela sem duvidas estaria morrendo...

— Ótimo. Até a noite, me espere pronta. - ele pediu.

Ela assentiu olhando para o chão enquanto mordia o lábio inferior.

— Ei.. - ele sussurrou.

Ela ergueu um pouco a cabeça para olhá-lo. Um erro, pois ele lhe roubou um beijinho rápido dos lábios e se afastou sorrindo.

— Tchau Poseidon. - ela disse no mesmo tom de voz que ele estava usando

— Tchau docinho. - respondeu divertindo-se ao ve-la vermelha

Afastando-se ele pegou a pasta e se dirigiu até a porta onde Anfitrite o esperava sorrindo. Atena evitou olhar enquanto ele fechava a porta, mas foi impossível não ouvir quando ele quase gritou.

— Pense em mim…

A porta bateu, e junto com ela o pé de Atena bateu no chão.

Que ironia... como se ela fosse conseguir fazer alguma outra coisa durante a tarde inteira.

Céus, como estava brava!