The last house escrita por Dominique


Capítulo 2
Brown Eyes


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal voltei com mais um capitulo, eu sei que posto tarde, más é porque trabalho durante o dia, então fica difícil. muito obrigada pelos lindos comentários! fico feliz que essa historia cheia de mistérios esteja agradando vocês, e que eu tenho a dizer é que mais mistérios estão a caminho! espero que gostem!



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It's no surprise that I got lost In your brown eyes ”

Brown eyes- Lady Gaga

Henry Mills, era um homem bom, apesar de pertencer a uma família, onde o poder sempre foi posto em primeiro plano, ele era diferente, queria o melhor para sua única filha. Digo que seu pai, não lhe deixou apenas alguns milhões e grandes propriedades em toda a região, mas também o deixou perigosos inimigos. Ele sabia, a morte de sua esposa não havia sido em vão, foi um aviso, um aviso de que os assuntos do seu pai não foram totalmente resolvidos quando ele faleceu, há dois anos, ele sabia que acima de tudo deveria ter protegido sua família, mas mesmo a com a ideia de manter sua filhinha sendo educada em casa por sua esposa, para protegê-la, não estava tendo nenhum resultado, sua doce Cora havia sido morta ali mesmo, no Hall de entrada da sua residência . Sua menina de apenas 6 anos de idade assistiu sua mãe atirada pelo chão sangrando, e isso a marcaria para sempre . Regina Mills sempre teve tudo que quis, era uma garotinha doce, mas muito sensível, como foi educada em casa única e exclusivamente por sua mãe, que tinha um temperamento difícil, a menina adquiriu uma personalidade forte, mas como toda criança normal, ela queria amigos com quem brincar ,e ter mais contato com o mundo lá fora, depois de tudo que aconteceu com a única pessoa que ela verdadeiramente conhecia, ela se isolou ainda mais, passava as tardes todas em seu balanço no jardim do fundo da mansão, Henry já estava preocupada com a segurança da menina, mas já estava resolvendo suas desavenças, e pediu para que uma investigação fosse aberta sobre a morte da sua esposa, para não deixar os culpados impunes por um ato doentio e tão cruel, a preocupação também era por conta da saúde da menina, Sydney, o mordomo que cuidava da mansão, lhe disse, que a pobrezinha não queria nem se alimentar corretamente, e como fiel a família Mills há anos, tomou a liberdade para sugerir a Henry que matricula-se a menina em uma das escolas da cidade, pois lá além de estudar, ela teria o contanto com outras crianças, e quem sabe isso suprisse um pouco a falta da mãe, superando aos poucos tal perda. Mas Henry não podia se arriscar, ainda tinha muito medo que algo acontecesse a sua princesinha, foi então que decidiu contratar uma espécie de tutora para menina, assim como Cora, a contratada iria lhe ensinar as lições, e quando ela estivesse pronta, quer dizer, quando toda essa turbulência do assassinato passar ae quem sabe ela pudesse ir a uma escola. A escolha da mulher para o papel, não poderia ter sido mais adequada, afinal, Diane Locksley, além de ser uma mulher muito bem educada no Reino Unido, morava a poucas casas dali, a tarefa não ia lhe custar grande tempo, e ela poderia facilmente cuidar da casa e da família, além de adquirir uma renda extra, mas o mais importante era gente de confiança.

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Duas semanas depois:

– Mamãe, o papai me perguntou o que eu queria para o meu próximo aniversario , e eu já sei o que é.

– Então diga querido.

– Quero que você me leve em seu trabalho na casa do Senhor Mills.- O menino é direto, e a mãe ri, colocando o filho no colo.

– Robin, filho, você com essa história de novo, eu já te disse muitas vezes que eu não posso te levar.

– Mas mamãe o que vai lhe custar? apenas um dia, me diga como é la, como é essa menina que você está ensinando, por favor!- ele suplica.

– Não tem muito o que dizer querido, não precisa ficar com ciúmes, além do mais, ela é uma menina difícil de se lhe dar, perdeu a mãe muito cedo, e de uma forma tão cruel, aquela garotinha sofreu um trauma muito grande na vida, ela quase não fala comigo, apesar de ser muito inteligente, eu sempre a sinto distante, com a cabeça nas nuvens. Pobrezinha. - a Mulher fala com tristeza nos olhos.

– Está vendo mãe! E por isso que você tem que me levar, talvez ela só precise de um amigo, alguém para brincar, ela deve estar sozinha.

– Você é mesmo um menino com um coração de ouro não é meu filho, ok, eu te levo um dia só!, mas antes tenho que pedir permissão, para o Senhor Mills, se ele autorizar, está tudo bem.

O menino nem dormiu com a agitação de saber que voltaria a grande casa no final da Rua, Diane conversou com Henry, e ele autorizou, que ela levasse o menino. Dois dias depois, lá estava ele, todo arrumado e perfumado, para sair com a mãe. Eles entraram na casa, e Diane foi direto para a sala onde ensinava a menina, apresentou o garoto a todos e aguardou Sydney chama-la, Robin foi para janela, e ela estava lá no mesmo lugar que há viu a semanas atrás, no balanço, sem se mexer, quando o mordomo tocou o ombro da garotinha e a levou para dentro.

– Oi Regina, como foi o seu fim de semana , espero que tenha sido divertido.- Diane cumprimenta a menina, que apenas dá de ombro, e olha curosamente para o garoto, achando estranho o porque dele estar lá.

– Este é meu filho, ele queria vir para conhecer você. - Congelado. Hipnotizado por aqueles olhos castanhos que ele nunca tinha visto igual.

– Robin! Seja Educado filho, diga alguma coisa.

– Oi Meu nome é Robin.- Ele diz meio envergonhado e embaralhado.

– Eu sou a Regina.- Finalmente ela diz alguma coisa. e ele dá o sorriso mais genuíno e puro que uma criança possa dar.

A menina observava todos os olhares que o garoto dava para ela, equanto sua mae a ensinava, no intervalo, ela o levou para conhecer o jardim, e ele disse que não se importaria em empurra-la no balanço, crescia ali, uma linda amizade, entre duas inocentes crianças, e de dentro do seu escritório, Henry Mills parou tudo que estava fazendo para escultar a primeira gargalhada da sua menininha, depois que tudo aconteceu.

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Nova York, dias atuais.

– Eu ainda não consigo acreditar que você vai se casar! O seu pai estaria tão Orgulhoso de você! Você sabe, apesar de sermos primos Henry era como um irmão para mim e aconteça o que acontecer, Eu, O leopold e a Mary, vamos estar sempre ao seu lado.

– Obrigada Tia Eva, eu sei disso, vocês são como uns pais pra mim. E eu gostaria muito que ele e mamãe estivessem aqui. - Regina diz

– Eu sei querida, sempre que eu olho pra você , eu o vejo, são os mesmos olhos, marrons expressivos, mas vamos parar de falar em coisas tristes!, seu casamento está chegando e temos que preparar tudo para que seja perfeito, a Mary deve estar quase chegando, com as ideias para o vestido, tambem temos que ver decoração, o local, convites, ae eu estou tão animada!!!

– Estavam falando de mim! Cheguei e trouxe umas ideias que vocês vão adorar, afinal a melhor advogada de Nova York, não pode se casar de qualquer jeito né. – Mary diz.

– Eu vou estar na cozinha enquanto vocês conversam, daqui a pouco eu venho ver o que decidiram.- Eva fala e sai em seguida.

– Menina, agora me conta, nós nem conversamos direito depois que ele te pediu em casamento.- Mary diz se aconchegando perto da prima.

– Ahh Mary , ele esta sendo maravilhoso, foi tudo tão perfeito, eu tenho certeza que ele é o cara certo, e eu vou ser muito feliz!- Regina fala com empolgação sobre seu noivo, mas a conversa é interrompida quando seu celular toca.

– Olá, Regina Mills por favor.

– Sou eu, pois não- Regina responde a uma moça ao telefone e Mary a observa.

– Senhora Regina eu sou da imobiliária de Steverson- Maine, e estou ligando para falar de uma propriedade em seu nome, na Coast Road, 108.

– Sim, eu sei do que se trata,já me ligaram centenas de vezes e eu vou te dizer o mesmo: não está a venda. – A morena é segura do que diz.

– Senhora, eu garanto que a proposta que vamos lhe fazer agora é irrecusável, de todo modo, vou estar entrando em contato com a senhora num futuro próximo para discutirmos, peço que pense um pouco sobre o assunto, obrigada pela atenção.- A mulher deliga o telefone. E Regina muda completamente o semblante, e Mary percebe.

– Era sobre a casa de novo?- Mary pergunta.

– Sim

–Você sempre fica estranha quando fala disso, Porque não vende aquele Elefante branco logo, já tem muitos anos que você não vai lá.

– Eu odeio aquele lugar, mas eu não sei o que acontece comigo, eu sinto que se eu vender, uma parte de mim vai embora junto com ela, e também... eu teria que voltar em Steverson. - Regina fala.

– Você não foi lá mais por causa dele não é.- Mary é direta em um dos sentimentos mais profundos da prima.

– É idiotice eu sei, e só que... eu não sei se poderia vê-lo novamente, eu não sei como eu iria me sentir, eu tenho medo, com tudo que aconteceu - ela ri,- Nós éramos duas crianças, já faz muito tempo.- Ela lembra e um filme passa em sua cabeça.

– Crianças, sei! Quando se conheceram né! Eu me lembro bem quando peguei vocês dois “brincando no Jardim’’! eu sim era uma criança, você tinha 16 anos.- Mary brinca

– E você não era mais nova do que isso! Ele foi o meu primeiro amigo, o meu primeiro namorado, o meu primeiro... você sabe. Eu o amava.

– Amava?

– hey, Eu amo o Jefferson , ele vai ser o meu Marido, e pai dos meus filhos. – Regina diz e Mary apenas dá um sorriso incrédula.

– Tá mais Você não tem nem curiosidade de saber como ele está? o que andou fazendo, sei lá.

– Tá brincando? Eu penso nisso todo santo dia em todos esses anos. Mas do que iria adiantar, você sabe tudo o que aconteceu, foi uma tragédia, e já dói o suficiente saber que ele não se Lembra de mim.


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Notas finais do capítulo

e então? bom no inicio sempre deixo uma notinha de uma musica, espero que gostem. Bom se acharem confuso, por favor me deixem saber, vou estar intercalando passado com futuro, e prometo que a interação outlawqueen será em breve. comentem! beijos no coração!



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