Havia se passado apenas um mês desde que Sakura entrara na Akatsuki, ela ainda mantinha a chave que encontrara no quarto de Sasori escondida e com a visitas de Sasuke atrás de sangue foram ficando mais constantes e até que a rosada não o via de forma tão monstruosa assim. Fazia um mês também que Sakura havia visto aquele lago misterioso. A Haruno estava decidida de que naquela madrugada por não ter que comparecer a nenhuma reunião ela poderia tentar encontrar aquele lago. Ela só não sabia que dessa vez haveria mais do que um simples falcão e uma árvore de cerejeira lá.

Dez minutos depois de Sasori ir embora a rosada se encontrava vagando pela floresta a procura do lago, quando o encontrou levou um susto com o que viu: Sasuke Uchiha estava sentado em baixo da cerejeira. Ela jamais havia imaginado encontrá-lo ali.

– Sasuke? – perguntou ela um tanto quanto hesitante.

Ele virou-se apressado ao ouvir a voz dela, afinal, desde quando Sakura Haruno ia ali? Pelo menos aquela Sakura não ia ali, ia?

– O que faz aqui? – perguntou friamente.

– Estava dando uma volta. E você?

– Não é da sua conta.

– Como esta cerejeira pode estra florida sem nem ser época? – perguntou curiosamente a Haruno.

Por alguns minutos Sasuke nada disse, ele parecia até meio... Triste. Como se aquele lugar fosse importante para ele mais trouxesse consigo uma grande onda de tristeza e mágoa. Que diabos era aquele lugar afinal? Perguntava-se a rosada.

– Ela não é uma árvore como as outras. – Falou finalmente o Uchiha.

– Isso da pra sentir, até mesmo aquele falcão que fica sempre repousando nos galhos dela não é normal... – murmurou à rosada.

– Que falcão?

– Aquele ali, ele esta em cima do último galho da cerejeira – Sakura apontou para o último galho onde ela via um falcão.

– Não tem nada ali, Sakura. Esta ficando maluca? – questionou Sasuke que não conseguia ver o tal falcão.

– Como você não consegue ver?

– Não tem nada ali.

– É claro que tem... – mais Sakura não continuou a discussão pois estava aturdida demais, como só ela conseguia ver aquele falcão tão majestoso que repousava calmamente no último galho da estranha e bela cerejeira? Aquilo não estava relacionado a seus poderes como Wiich, estava?

– Hm.

– Você não me respondeu. Não exatamente pelo menos. Como essa cerejeira está sempre florida? – Sakura voltou a perguntar.

– Ela é forte. Sempre foi. Resistia a todos os invernos e continuava florindo. Continuava sorrindo nem meio a tantas dores. Mais ela estava certa, como sempre, ela dizia que tudo tem um fim e parece que realmente tem. Ela teve um fim. E levou outra pessoa com ela. Mais isso era inaceitável. Ela não poderia estra morrendo. Não na minha frente enquanto eu não podia fazer nada. E aquilo não podia ter sido uma escolha dela, claro que não podia. Mais era. Sé que encontramos um jeito. Eu encontrei um jeito. Pelo menos eu teria a presença dela mesmo que fosse uma pessoa diferente. Quer dizer, era ela mais não era ao mesmo tempo. Mais a alma dela, aquela alma tão pura e forte não podia ir para sempre. Então porque não imortalizá-la? – divagava Sasuke.

– Você está falando... Da cerejeira? – perguntou confusa Sakura.

– Esta cerejeira, ela... Ela nada mais é do que a alma da melhor vampira que já existiu. – dito isso Sasuke simplesmente desapareceu no vento.

Sakura logo foi pra casa e distraída acabou nem percebendo uma porta. Uma porta ao lado do quarto de Sasori. Uma porta no final do corredor. Uma porta onde Sakura nunca havia entrado. Uma porta que poderia ser aberta por uma certa chave que a rosada Havia pego escondida no quarto de seu irmão mais velho.