O legado dos heróis escrita por RL


Capítulo 6
Parando um pouco para pensar... eu fui meio atirada?!


Notas iniciais do capítulo

quero agradecer ao Mello meu grande amigo que sempre me ajuda e comenta meus capítulos, e A Semideusa por ter falado que amou a fic, isso são coisas importantes para mim... Espero que gostem...



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– Vocês são só duas crianças! – Sally gritava – como vão cuidar de mais uma criança?

– São gêmeos mãe – acrescentou Percy com a voz baixa, o mandei calar boca com olhar, como ele conseguia piorar as coisas assim?!

– Gêmeos?! – ela berrou – como vocês irão cuidar de duas crianças se sempre estão a caminho da morte, envolvidos em guerras? – ela gritava com as mãos fechadas, acredito que era uma forma de ela evita de voar em nossos pescoços.

– Sally, não estou grávida – falei me levantando da cadeira fazendo gesto com a mão pedindo que ela parasse.

– Não por enquanto – acrescentou Percy.

– Você não está ajudando – disse, me sentando junto com Sally, desta vez eu que estava gritando – desculpa, não imaginei que o Percy lhe diria assim – falei começando a me acalmar e principalmente a acalmar Sally – é um pouco difícil de entender – expliquei a ela resumidamente, falando só as partes importantes, sobre os gêmeos terem vindo do futuro e estarmos em uma nova profecia.

– Temos que contar mais uma coisa mãe – Percy começou a falar receoso – nós casamos.

– Isso é evidente que acontecesse no futuro – disse Sally como se fosse um fato previsível e normal.

– Acho que a senhora não entendeu – comecei – nós casamos ontem.

– Vocês o que?! – ela gritou voltando a se levantar da cadeira.

– Vou buscar os gêmeos – falou Percy fugindo me deixando sozinha com sua mãe.

– Eu sei, eu sei que somos muito novos, realmente não queria me casar com Percy, quer dizer não nessa idade – comecei a explicar meio atrapalhada, mas com sinceridade, ela voltou a se sentar e me escutava com atenção – olha, fomos obrigados pela profecia, está sendo difícil para mim, meu casamento foi um dever onde passou por cima do que realmente importava, descobri certas coisas que me magoaram profundamente e tenho teorias sobre os gêmeos que esta me dando muito medo muito antes de realmente ser mãe, eu... eu – segurei o choro, respirei fundo – tenho medo por eles.

– Oh minha querida – ela disse me consolando e colando a mão sobre aminha na mesa – me desculpe, é difícil para mim, eu me esqueço que apesar da pouca idade vocês possuíam grandes responsabilidades como salvar o mundo... Eu entendo seu medo – ela deu uma pequena risada amarga – eu sinto sempre que Percy sai por aquela porta – lógico que ela entendia, seu filho esteve em meio de duas grandes guerras e todos querem o matar. Foi bom conversar com Sally depois de tudo explicado corretamente, eu precisava me desabafar. Percy chegou com os gêmeos que correram instantaneamente para abraçar a avó, acho que eles esquecem que apesar de conhecerem e terem convivência com as pessoas no futuro, elas não os conhecem nesse tempo. Sally logo se derreteu pelos netos, que aproveitaram comer os bolinhos azuis e serem mimados por ela.

– Mãe enquanto a senhora conhece seus netos eu e Annabeth vamos sair e já voltamos – Percy disse, olhei para ele curiosa não sabia que íamos sair, principalmente pelo fato de eu estar muito brava com ele.

– Podemos dormir com a vovó? – perguntou Damásen.

– Pode – disse Percy.

– Se sua vó permitir – acrescentei rapidamente olhando para Sally.

– Vocês vão dormir no quarto de Percy – ela disse sorridente – espere só Paul saber dessa história – ela muda de expressão – a onde vocês vão morar?

– Meu pai me deu um apartamento – disse – ainda não o conheço, sei que é aqui perto e meu pai disse que já veio mobiliado por um ótimo preço.

– Vamos Annabeth? – Percy me chamou na porta.

– Amanhã cedo, cedo mesmo, venho buscar vocês dois, pois temos que ir para o colégio.

– Escola, sério? – perguntou Zöe.

– Não sabemos quando a profecia vai acontecer, só que está acontecendo – com olhar peculiar para os dois acrescentei – e vocês não sabem ficar sozinhos, sem colocar f... água em nada e obedeçam a Sally.

– Temos 17 anos – falou Damásen.

– Jura?! Não parece – falei com desdém.

Quando entrei no carro com Percy perguntei se podíamos primeiro ir ao apartamento arrumar as coisas, ele simplesmente me disse que íamos fazer algo primeiro que já havia sido adiado a muito tempo e não falou mais nada durante o caminho inteiro, para preencher os silêncio liguei o rádio do carro, estava tocando Out Of The WoodsTaylor Swift achei um pouco irônico, mas não me importei. Paramos em frente ao cinema.

– Cinema? – perguntei não entendendo nada.

– Você não se lembra de nada em relação a mim e a você no cinema?

– O que teria para lembrar se nunca fomos? – disse sem importância – o único dia que marcamos para ir... – comecei a lembrar – eu cancelei porque você explodiu a escola e a Rachel estava correndo atrás de você, até marcou o telefone dela com caneta permanente em sua mão.

– Você foi bem fria comigo no resto daquele dia – ele disse fingindo estar magoado.

– Vai me dizer que não tinha motivos? – disse usando o mesmo tom da voz dele.

– Okay... okay eu estraguei tudo, mas estou aqui para consertar as coisas – admitiu ele – você pode indo comprar as entradas enquanto eu estaciono?

– Não aceitam cheque no cinema – disse estendendo a mão, Percy pegou a carteira que ganhou do pai e me deu todo o dinheiro que estava nela. Deu para comprar as entradas, pipoca e refrigerante. Como ainda estava brava com Percy deixei o ingresso dele com a moça da entrada e pedi que ela entregasse para um menino muito bonito, alto de olhos verde e cabelo preto e já fui para a sala do filme me acomodar.

– Romântica como sempre – disse Percy sentando ao meu lado.

– Sempre – concordei seca – para provar o quanto escolhi A arte da conquista para assistirmos.

– O de guerra tinha acabado né? – ele perguntou dando risada.

– É – e assim começou a nossa DR.

– Você vai ficar assim para sempre?

– Pelo menos estou sendo sincera.

– Também sou sincero com você.

– Então por que só fiquei sabendo disso agora?

– Porque isso não foi importante.

– Mas um motivo para que eu soubesse.

– Eu não me esqueci do labirinto, eu só não estava entendendo as coisas direito naquela hora – ele quis se desculpar e trocar de assunto.

– Novidade – disse seca – você nunca entende nada.

– Annabeth quando você vai entender que você é tudo para mim e não precisa ficar morrendo de ciúmes? Você é única que me faz continuar, quer uma prova maior do que a minha única lembrança ter sido você no acampamento Júpiter? Ou você ter sido a corda que manteve no mundo mortal quando estava no rio Estige?

– Quem disse que estou com ciúmes? – perguntei sem esperar resposta – eu só não suportei o que você fez.

– Mas o que eu fiz? – ele perguntou com voz de clemência – Não fiz nada de errado.

– É Percy você nunca faz nada – e acrescentei em um sussurro – sempre sou eu que faço – não sei se ele escutou ou não, só sei que ficamos quietos até na metade do filme.

– Okay, realmente foi sempre você que fez as coisas – ele disse, me virei para ele com a sobrancelha erguida, ele estava me culpando?! – você que quebrou a regra e se sentou na minha mesa do refeitório para conversarmos, mesmo que tenha sido por pouco tempo, você que me deu o meu primeiro beijo, tudo bem que eu achei que você iria me bater, você que me beijou quando começamos a namorar, antes de nos jogarem na água, mas você admitiu que não tornaria as coisas fáceis para mim... Enfim eu deveria ter sido mais sincero em relação a Rachel, mas eu lembro que você teve o Luke e você achava que o amava no começo, eu... eu não sabia ao certo se você gostaria de mim mais do que como amigo... A única coisa que me importou na guerra contra Cronos foi ver você viva – antes que ele pudesse falar algo que estragasse tudo eu o beijei, novamente fui eu, mas não poderia ficar mais chateada com ele, depois dele ter se esforçado tanto para se explicar, ter me lembrado de Luke, eu realmente achava que o amava.

– A Calypso...

– Cale a boca Perseu Jackson – falei – esqueceremos tudo o que ficou no passado e começaremos um novo caminho casados, com muita sinceridade – acrescentei rapidamente – se você ousar em olhar para outra mulher eu te mato – segurei seu pescoço e o beijei novamente, naquele momento nada mais importava até que uma garota vestida de líder de torcida atrás de nós falou.

– O amor é lindo, mas para peixe isso não acontece...


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Notas finais do capítulo

coisas simples me marcaram nos livros do tio, sempre vou tentar lembra-las durante a fic, de uma forma sutil ou nem tanto... suas opiniões são muito importante para mim...



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