Aqui vamos nos de novo – concluiu a morena ao sentir suas costas baterem contra a parede de seu quarto.

– Di Ângelo – o que deveria ser um alerta soou como um gemido vergonhoso, a que ponto Thalia chegara por amor, sabia que Nico nunca nutriria os sentimentos forte que ela nutria pelo mesmo, ele era seu melhor amigo, que menos de duas semanas atrás nunca tocara seu corpo do jeito que agora estava se tornando um vício.

– Você não quer que eu pare Grace – as mãos de Nico eram ágeis e alucinantes, ele sabia perfeitamente os lugares sensíveis do corpo da morena, e como tirar todas as peças de roupas em tempo recorde – Você – mordida – terá – chupão – que – beijo – implorar.

Thalia sorriu de escarnio em meio aos gemidos.

– Vou levar isso como um teste, vamos ver quem vai – gemeu igual uma prostituta ao sentir três dedos de Nico entrar em sua entrada totalmente encharcada e terminou com dificuldade – implorar o que.

A morena sentiu seu amigo sorrir irônico sob sua pele, e para confirmar as palavras que tinha falado, rebolou sobre os dedos do moreno, gemendo seu nome propositalmente.

Os dedos de Nico saíram instantaneamente de onde estavam e subiram para os “bebes” de Thalia.

– Muito esperto Grace – ao sentir Nico massagear seus mamilos Thalia instantaneamente apertou suas pernas, grudando suas intimidades ainda mais o que fez Nicholas gemer, Thalia tomou seus lábios enquanto Nico a levava para a cama.

Ao sentir suas costas encostarem no colchão macio de sua cama Thalia puxou os lábios de Nicholas os girando.

– Esse jogo pode ser jogado por dois Di Ângelo – a morena distribui uma mordida em cada gominho do definido tórax do moreno, chegando até as cochas do mesmo, então Thalia massageou lentamente e tocou a cabeça do pênis de Nico com a língua.

Lambeu novamente a cabeça e sentiu Nico estremecer, a morena o masturbava lentamente enquanto abocanhava a ponta do pênis do garoto, suas mãos desceram até a base e ela acariciou seus testículos e em seguida abocanhou ele por inteiro e começou a fazer os mesmos movimentos da que a mão fazia e passou arranhava levemente o pau de Nicholas com os dentes, ou massagear a cabeça com a língua.

O membro de Nico pulsou em sua boca e Thalia soube que ele estava chegando em seu ápice, intensificou os movimentos, mas Nico não a deixou terminar, puxou seu rosto para cima e inverteu suas posições.

– Você não me deixou terminar – reclamou a morena, fazendo um bico que Nico mordeu.

– Temos coisas mais interessantes para fazer – respondeu o moreno tomando a boca de Thalia com luxuria enquanto a preenchia forte e lentamente, Thalia se contorceu e jogou a cabeça para trás, mordendo os lábios para não gemer – Thals, por favor geme pra mim – Nico vez uma carinha de cachorro que caiu da mudança e mordeu os lábios da morena, o que não lhe deu escolha.

Thalia gemia vergonhosamente, apenas por que ele pediu, era seu melhor amigo, seu amor eterno, por mais que negasse sabia que nunca deixaria de amar Nicholas Augustus di Ângelo*, essa era a verdade, ele era seu vício, sua nicotina, o que a levava a uma piadinha sem graça mas verdadeira, ele era a única pessoa que a fazia se sentir completa.

–Porra Thalia !! – exclamou Nico quando ambos chegaram ao ápice juntos, logo em seguida se jogando ao seu lado na cama.

Thalia ficou encarando o teto sem dizer nenhuma palavra, como sempre, queria simplesmente esquecer e pôr um fim em tudo, ela sabia que se alimentar do desejo era deixar ser alimentada por ele, era louco, idiota, insano, sem sentido mas completamente e totalmente correto.

E por esse simples motivo, ali estava Thalia Grace, na noite de natal, completamente desalheia as coisas do mundo e completamente entregue a Nicholas di Ângelo, e o que lhe restava disso tudo ??

Lhe restava esperar pela cooperação do velho Noel, lhe restava esperar os fogos de artifícios vermelhos, que todos os anos a prefeitura de sua cidade soltava, lhe restava esperar pelas migalhas de amizade de Nico apenas isso.

– Pikachu – chamou Nico, que agora estava virado de lado para Thalia, mexendo em um cacho preto dos diversos que corriam livres no ombro da morena, ela o olhou soltando um “hmm” – porque você sempre fica assim quieta depois que nos transamos ?? – Thalia não respondeu, não ia conseguir – diz uma coisa, qualquer coisa Thals ??

– O que você quer que eu fale Nicholas – Thalia sentiu os músculos de nico tencionarem com o tom rude em sua voz e a pronuncia de seu nome e não do apelido.

– O que você está sentindo – soltou como se fosse simples, enquanto sua mão parou em cima no local de seu coração que disparou de imediato.

– O que eu sinto ?? – repetiu incrédula – raiva, medo, cansaço, amor e tristeza.

Nico sorriu satisfeito.

– Raiva do que ??

– De mim por ser tão fraca – soltou direta.

– Medo ??

– De perder mais uma pessoa que amo para a minha loucura.

– Perder quem ?? – perguntou Nicholas, agora ficando preocupado pela a amiga e por si.

– Estou cansada de esconder que eu amo, quem eu amo – a morena obrigou as lagrimas que teimavam em querer descer voltar pro quinto dos infernos de onde elas vieram e continuou – medo de perder você a pessoa que eu amo e tristeza por que eu sei que as coisas não são do jeito que eu queria que fossem.

Nico gargalhou e Thalia nunca sentiu o que sentia por ele agora, repulsa, era a única coisa que sentia por ele, o moreno não podia simplesmente rir dela, se levantou com tudo mas antes que pudesse levantar, ele a prendeu com as mãos em cada lado.

– Di Ângelo me solta seu gay – exclamou dando socos no peitoral dele – volte a rir que você ganha mais.

– Grace para com o drama – ele disse ainda divertido e com um brilho bobo no olhar – você falou e eu ouvi agora ...

– Ouviu porra nenhuma Di Ângelo, você começou a rir seu desgraçado, idiota, besta, você ... você ... – Thalia deixou as lagrimas virem, não aguentava mais, precisava simplesmente sair dali.

– Thaliaa, não chora eu te amo me deixa falar – Nico estava desesperado, ele amava tanto sua amiga, não podia simplesmente a ver chorando por que começará a rir da própria desgraça, por finalmente saber que seus medos nunca tiveram pé nem cabeça, Thalia o amava, assim como ele amava ela – Thaliaa, por favor não chora, eu te amo sua cabeça dura, eu amo o jeito que você ama nuttela, eu amo você quando fica com raiva, eu faria de tudo por você minha esquentadinha, EU. TE. AMO. PIKACHU. E quero que você seja minha namorada.

Thalia riu bobamente enquanto parava de chorar e se jogava nos braços de seu melhor amigo, agora namorado para enfim se amarem loucamente sabendo que era reciproco e sem fim.

Por que afinal o natal realmente era uma época especial e com muitas alegrias.