Classe dos Guerreiros - Ascensão da Noite escrita por Milady Sara


Capítulo 11
Ruínas


Notas iniciais do capítulo

Oláááá, poucas pessoas que ainda gastam seu tempo com a minha fanfic! Saindo do hiato aqui, peço perdão pela demora, muitos motivos me fizeram parar, mas agora estou voltando a ativa. Vou tentar postar toda terça, talvez seja difícil por conta da faculdade (isso meus queridos, tia Sara agora é universiotária, tutz-tutz-tutz-tututz), mas farei o possível, quero muito terminar essa história e começar outras.
Sem mais, boa leitura ~



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— Uma... Ilusão? - sussurrou Marin.

— Você quer parar com isso, nós não somos uma ilusão! - protestou Seth.

— O que? - indagou ela, confusa. - Isso não! Veja. - então os moveu de modo que ele pudesse ver o que ela havia visto. - Perto dos tronos, à sua esquerda. - depois de alguns segundos encarando a parede vazia os olhos dele se iluminaram ao avistar a anomalia.

— O que é aquilo? - perguntou enquanto rodopiavam, como se dançassem normalmente.

— Com certeza não é coisa boa.

Depois de mais um giro, quando voltou a ficar de costas para os tronos, Seth separou-se de Marin rapidamente, e com um movimento das mãos fez descerem das mangas de seu smoking suas hunga-mungas. E virando-se agilmente, arremessou as duas com precisão na direção da anomalia, que agora estava mais perto dos tronos.

Todos pararam ao ver aquela cena, o rei e a rainha pareciam perplexos ao ver aquelas armas fincadas a poucos metros deles na parede, mas antes que protestassem, a ilusão vista pelos mestres foi desfeita e como se despisse uma capa de invisibilidade, uma mulher apareceu. Usava um vestido preto e uma manta com capuz igualmente escura, impossibilitando ver seu rosto.

Seth havia acertado as mangas de seu vestido de modo que seus braços estavam abertos e presos na parede. Era possível ver um cajado de madeira com uma grande orbe cinza no topo preso à cintura da mulher.

Enquanto todos observavam aquilo sem entender o que acontecia, a mulher de preto esticava o pé como se tentasse puxar algo de volta para si.
Uma pequena seringa, com um líquido cor de caramelo era o alvo dela, mas enquanto tentava trazê-la de volta, acabou batendo muito forte com seu pé e quebrou o vidro, fazendo a substância se espalhar pelo chão.

— Maldição... - murmurou ela num suspiro, e quando ergueu os olhos percebeu que todos a observavam. - Boa noite. - Máxima disse levantando a cabeça o suficiente para que todos vissem seus lábios vermelhos. - Perdão por... Argh! - praquejou tentando soltar seus braços da parede. - Atrapalhar a noite de vocês, eu tinha negócios para tratar, mas como podem ver estou enfrentando alguns problemas.

— Quem é você? - perguntou Seth dando alguns passos na direção dela.

— Excelente pergunta. - respondeu ela. - Mas talvez seja cedo demais para a resposta. HOMENS! - como se atendendo ao chamado dela, cavaleiros trajando armaduras negras apareceram detrás dos guardas, cortando as gargantas destes antes que percebessem, e sacando suas espadas em sinal de ameaça. Instantaneamente, algumas pessoas correram para fora do salão, Alisha colocou os irmão atrás de si como se fosse um escudo e os demais ficaram tensos, sentindo o combate eminente. - Agora, devo me despedir. - puxando os braços com força, ela fez suas mangas rasgarem, libertando-se e correu para a grande porta que dava para o jardim enquanto seus cavaleiros atacavam.

— Marin! - Seth a chamou enquanto buscava suas armas, e entendendo o que ele queria, a mestra pisou forte no chão, fazendo uma camada de gelo se espalhar pelo salão e fechar o ambiente, criando grossas paredes geladas nas portas e janelas.

Máxima parou quando deu de cara com a parede de gelo, e começou a socá-la e chutá-la inutilmente. Marin tentou ir até ela, mas um dos cavaleiros foi em sua direção e ela teve de lutar.

O tumulto que se seguiu era quase impossível de entender. Aqueles que não sabiam lutar, esconderam-se embaixo das mesas, ministros sacaram pistolas mágicas e tentavam lutar da maneira que podiam, Theodore tirou duas espadas que estavam presas atrás de seu trono, jogou uma para Alisha e passou a brandir a outra contra os inimigos que se aproximavam dele e da esposa.

Os mestres foram cercados por muitos adversários, que não eram difíceis de se derrotar realmente, mas mesmo perdendo braços ou sendo derrubados diversas vezes, eles tornavam a se levantar.

Empunhando sua espada com destreza, Alisha conseguia manter os inimigos um pouco longe de si e dos irmãos, apesar da dificuldade de estar com o vestido. De todos os presentes, eles eram os que menos recebiam atenção dos agressores, que se concentravam nos mestres, no rei e estavam quase subjugando os ministros.

Vendo isso, Emma rapidamente puxou Camile e Chris pelas mãos e correu para o guarda morto mais próximo e ajoelhou-se no chão, tirando as armas deste. Jogou uma espada para Chris no momento em que um cavaleiro se precipitou na direção deles ao ver o que planejavam, e o loiro habilmente lhe cortou uma perna, o que não o impediu de se arrastar para continuar o combate.

Depois de tirar as armas do primeiro guarda, Emma e Camile correram para o segundo que estava naquela parede. A de azul manejava duas pistolas de uma vez, usando as orbes cinzas, para matar os inimigos, o que parecia surtir efeito, já que eles não se levantavam mais. E Camile jogava a espada e faca do guarda pelo chão para que aqueles que estavam desarmados tentassem se defender, favorecendo-se da camada de gelo que cobria o ambiente.

A de roxo quase ficou sem ar ao ver um dos cavaleiros vir em sua direção justamente de onde o terceiro guarda daquele lado estava. Ela não possuia armas e Chris e Emma tinham sido cercados, era uma presa fácil. Respirando fundo, ela deu três passos largos e se jogou de joelhos no chão, e deslizando passou por entre as pernas de seu agressor até o terceiro guarda caído, de quem tirou rapidamente a pistola e apontou para o inimigo que já estava próximo novamente. Camile o acertou na cabeça no momento em que ele cravou a espada em sua perna esquerda, o que a fez gritar enquanto ele caia inerte no chão.

— CAMILE! - gritou Alisha indo até a irmã. Seu cabelo estava preso no rosto devido o suor, o vestido rasgado e ela tinha diversos hematomas pelo corpo. - Por que vocês saíram de trás de mim?! Ficaram loucos?!

— Também queríamos ajudar! Não somos frágeis como pensa! - respondeu a ruiva enquanto a irmã segurava forte a espada que fora fincada em sua perna, se preparando para tirá-la.

— Jura? Pois acho que em questão de burrice vocês foram além do que eu esperava! - e puxou a arma, deixando a mais nova começar a sangrar enquanto gemia. - Faça um curativo e um torniquete. - declarou começando a brandir as duas espadas que tinha.

O salão era um grande caos, como uma batalha em pequena escala. Quase todos lutavam ou ao menos tentavam, porém mesmo assim o número de cavaleiros não parecia diminuir.

Máxima ainda tentava se livrar da parede de gelo, mas com um resmungo, puxou o cajado de sua cintura e apontou para a porta congelada, que em uma palavra, explodiu para fora criando uma enorme núvem de poeira, e quando esta baixou a mulher vestida de preto passou correndo pela porta.
Todos puderam ouvir a porta sendo arrombada, e assim que viu a misteriosa figura escapar, Seth pôs os braços na frente do rosto e passou correndo, evitando os cavaleiros que tentavam entrar em seu caminho, foi até o jardim atrás da mulher.

Ao vê-lo, Marin tentou segui-lo, mas foi empurrada para trás fortemente por uma espada, o que lhe causou um corte em diagonal no seu tronco, que se não fosse pelo vestido, poderia ter sido pior. Sua visão ficou turva e ela foi arrastada por um dos ministros para debaixo de uma mesa.

~*~

No jardim, Máxima corria, queria se distanciar do palácio ante de usar magia outra vez, para que os mestres não a rastreassem, mas enquanto corria, foi jogada no chão e sentiu uma lâmina ser colocada em seu pescoço.

— Você não vai embora até me contar exatamente o que estava tentando fazer. - disse Seth entredentes.

— Não é assim que se trata uma dama. - respondeu abrindo um grande sorriso. - Aprenda a ter modos. - e lhe deu uma forte cabeçada, que o fez ficar zonzo por apenas um segundo, mas foi tempo suficiente para que a de preto se livrasse dele, e o apontasse seu cajado. - Agora largue essas coisas, por favor.

— Você está por trás de tudo o que está acontecendo, não é? - como resposta ela apenas aproximou mais o cajado de seu rosto. Seth sentiu-se um completo idiota, fora precipitado tentando perseguir aquela mulher e o cansaço o tornou vulnerável. Sem outra opção, pôs suas hunga-mungas no chão, olhando para Máxima, conseguindo ver apenas seus lábios vermelhos cruéis. Ela chutou as armas para longe, e abriu mais ainda seu sorriso.

— Sorte sua. Eu deveria estar de mau humor, mas consegui pelo menos um pouco de atenção hoje, então vou deixar você viver. Mas não abuse. - declarou baixando o cajado e começando a andar, dando as costas para o mestre. Depois de a mulher dar poucos passos, Seth simplesmente concentrou o quanto pôde de magia em sua mão e jogou um brilhante raio luminoso em direção à ela. O ataque a atingiu na coluna e brilhou de um modo ofuscante, e quando o brilho se dissipou, pôde ver que conseguiu abrir um furo enorme no vestido da mulher, onde foi possível ver sua pele queimada, mas que rapidamente se curou. - Sempre achei ingratidão uma péssima qualidade. - falou entredentes virando-se e voltando para onde Seth estava.

Ele tentou lançar outro ataque enquanto se levantava, mas apenas cambaleou e caiu novamente, quando Máxima rebateu o golpe com um movimento do cajado. Amedrontado, o mestre apenas ficou paralisado enquanto a mulher se aproximava e colocou o sapato de salto em seu rosto, ameaçadoramente.

— PARA! - a mulher de preto olhou instintivamente para o lado, e viu Marin. Ela tinha cortes que continuavam sangrando, o vestido e o cabelo em frangalhos, em uma mão segurava uma espada e na outra uma pistola mágica, que apontava na direção da inimiga, com a orbe cinza selecionada. - Ou eu atiro.

— Acha mesmo que vai me matar com isso?! - perguntou Máxima, incrédula. - Realmente aparento ser tão fraca?

— Deixa ele ir. - pronunciou impassível, a mestra.

— Marin... - tentou dizer Seth, mas calou-se quando a de preto apertou mais o fino salto em sua bochecha.

— Olha, eu não queria machucar ele. - disse Máxima como se aquilo resolvesse toda a situação. - Mas ele basicamente está pedindo por isso agora, então porque você não fica quietinha ai e quando eu terminar com ele, eu deixo você ir? - a mão de Marin que apontava a pistola, tremia. - Abaixe isso, facilite as coisas pra você. - em resposta, a mestra diminuiu o aperto na arma, e quando ia abaixá-la, a apontou para a própria cabeça. Máxima hesitou, abriu a boca e depois a fechou em uma demonstração de raiva.

— Deixe ele ir. - repetiu a de azul. A bochecha de Seth sangrava de tão forte que era pisada.

— Por que acha que isso vai funcionar?

— Você não quer nos matar. - a de preto franziu os lábios. - Com certeza queria matar Theo... Mas não à nós. Melanie foi derrotada por cavaleiros... Mas os que você trouxe foram derrotados por princesas! Totalmente inexperientes... Você apenas quis causar pânico, entregando esses homens para a morte.

— Na verdade foi mais um treinamento, eles vão se lembrar dessa batalha quando voltarem. - falou casualmente se afastando devagar de Seth.

— O que?

— Nada, esqueça. - ela respirou fundo e prendeu o cajado na cintura. - Mas não se engane, querido corvo. - falou para Marin. - Logo sua vida não será mais tão preciosa, muito menos a dele. - encarou sua inimiga por alguns instantes e tirou um frasco com líquido azul do cinto, o bebeu e desapareceu em um redemoinho de cores escuras.

Marin jogou as armas que segurava no chão e correu para o amigo, examinando seu rosto em busca de ferimentos mais graves.

— Aquilo foi uma poção de teletransporte? - perguntou ele em voz baixa sentando-se.

— Ela parece ser cheia de truques. - falou sentando ao lado dele, depois de ver que não tinha nenhum ferimento sério e suspirou aliviada.

— Acabou? - indagou ele depois de alguns segundos.

— Sim, pouco depois de você sair os homens do palácio chegaram quebrando o gelo. Ninguém além dos guardas morreu, mas alguns foram feridos gravemente, mas já estão recebendo cuidados de alguns médicos que foram convidados e os do palácio.

— Você não deveria fazer o mesmo? - disse ele apontando para o corte que manchava o belo vestido azul.

— Não é tão grave quanto parece, tenho mais com o que me preocupar agora. - levantou-se, seguida de Seth e devagar ambos voltaram para o salão.

O gelo que Marin havia criado estava derretendo, alguns feridos recebiam cuidados ali mesmo de pessoas vestidas de branco, mas a maioria apenas cumprimentava o rei do melhor modo que podia e ia embora. Guardas levavam embora os corpos de seus companheiros e empilhavam os dos inimigos mortos.

Enquanto entravam, os mestres puderam ver o rei e a rainha mandando os filhos subirem as escadas, seguidos de um médico, e Chris levava Camile nos braços. Chegando mais perto, Theodore e Ofélia foram até eles.

— Vocês sabiam disso? Sabiam algo sobre isso? - perguntou o rei furioso.

— Mais ou menos. - disse Marin trocando olhares com Seth.

— Querido, calma. - falou Ofélia para o marido quando este pareceu que começaria a gritar com os mestres. - Não adianta, além do mais, eles já planejavam falar conosco então vamos apenas ter logo a reunião e pronto. Depois vamos todos descansar. - o rei respirou fundo e acenou com a cabeça, coçando um curativo que havia sido feito em seu rosto. - Vamos? - perguntou delicadamente, apesar de seu evidente cansaço.

— Claro. - disse Seth, mas depois de darem alguns passos, Marin desmaiou e teria caído se não tivesse sido aparada pelo outro mestre. - Sua idiota, o que foi que eu disse?! AJUDEM AQUI POR FAVOR!

~*~

— Espero que seja uma boa notícia pra ter me acordado. - disse Odrey encolhendo suas asas e entrando na barraca onde Marcos, Roy, Joy e Nina a esperavam.

— Adoraria que fosse, minha cara. - disse Marcos de braços cruzados e com um sorriso triste no rosto. - Chamei todos aqui porque precisamos tomar uma decisão.

— Para de besteira. - bufou Roy. - Você já tomou a decisão e apenas quer nos informar.

— Do que estão falando? - perguntou Joy, em pé no ombro de Nina.

— Ele quer que a gente vá embora.

— É o único jeito, Roy! - falou o líder dos vampiros. - Os números deles não diminuem, estamos perdendo guerreiros, ficando sem ingredientes para minhas poções, e quase não conseguimos encontrá-los sem lutar... - interrompeu-se no meio da frase. Era evidente que sentia-se de mãos atadas, não achava que pudesse fazer algo para vencerem aquela luta interminável. - E consegui uma informação que explica isso.

— Somos todo ouvidos. - disse Nina o encarando.

— Eles usam diversas poções e feitiços... Muito antigos, ancestrais que eu apenas havia ouvido falar, feitos sob medida pra criar um exército de demônios. E temo que esses feitiços sejam os de Lune... Os que ele e seus aprendizes criaram quando tentavam controlar os demônios e etc.

— Pode ser mais direto? - pediu Odrey. - O que você descobriu afinal?

— Bem... Só descobri a função de uma das poções. Ela... Como posso explicar... - ele coçou a cabeça. - Impede os cavaleiros de morrer. Quando destruímos o corpo, a alma do demônio volta para a base deles e recebe um novo corpo, e volta para a luta.

— Espera... - manifestou-se a líder das fadas, com suas asas vibrando. - Quer dizer que podemos estar lutando sem parar com os mesmos inimigos?

— Isso explicaria porque nossos truques e golpes parecem tão previsíveis pra eles. - falou o lobisomem. Um silêncio desconfortável se estabeleceu em seguida, durando alguns minutos, nos quais apenas os ruídos de batalhas e de pessoas no lado de fora podiam ser ouvidos.

— Por isso acho que temos que ir embora. - falou Marcos. - Para as montanhas como os centauros ou para as ilhas como as sereias.

— Vai dar a eles o que querem. - falou a Ninfa com evidente amargura. - Querem nos expulsar, e quer dar isso à eles... Eu já disse e repito, se Magali se acovardou eu não farei o mesmo.

— Nina, seu orgulho já foi longe demais. - falou Joy. - Se continuarmos, vamos morrer, mas se formos, temos uma chance de voltar mais preparados um dia e ajudar os Guerreiros a derrotar essas coisas, mas por hora, não podemos...

— Ninfas são muitos ligadas a sua terra... Já deixei meu lar...

— Você não foi a única. - cortou Odrey. - Concordo com o Marcos. Não vou ficar aqui para perder mais harpias, por mim, posso começar a me preparar desde agora, e voto para irmos para as Ilhas Vênus.

— Eu concordo. - disse Joy.

— Nós também. - declarou Roy depois de encarar Marcos por alguns segundos.

Todos os olhares se concentraram em Nina, que hesitou, antes de murmurar concordando e saiu da barraca tirando seu elmo de cristal.

~*~

Fox afastou um galho de árvore enquanto andava com Osíris ao seu lado. Seus pés faziam barulho ao pisar nas folhas secas ao contrário do gato que pisava leve e silenciosamente. Finalmente chegaram em Carina, que para a quimera, era apenas uma cidade abandonada e quieta.

— Por aqui. - disse Osíris acelerando o passo até a rua mais próxima e depois virando a direita.

— Mas que merda é essa? - exclamou a de cabelos brancos ao virar na mesma esquina. Não importava para onde olhasse, apenas via gatos. De todos os tipos e tamanhos, fazendo as mais diversas coisa, correndo, pulando, brigando... - Aqui é a gatolândia ou algo assim?

— Quanto mais perto do território de Leto nós chegarmos, mais animais e menos humanos você vai ver. - e correu, começando a "conversar" com alguns gatos. - Preciso coletar algumas informações, siga essa gata e ela vai te levar até onde passaremos a noite. - falou para Fox, que ao olhar para baixo viu um pequeno filhote de gato siamês que a olhava com grandes olhos azuis.

— Que fofa. - disse apaticamente fazendo um carinho na cabeça da gatinha. - Como se chama?

— Ela não tem um nome, pelo menos não na sua língua, apenas na dos gatos. Vá, encontrarei você mais tarde e direi o que descobri.

— Okay, chefe. - disse começando a seguir a filhote enquanto acendia um de seus cigarros. - Quer saber, vou te chamar de Rowena. - a gatinha respondeu apenas com um fino e longo miado. Fox deu uma longa tragada e soltou a fumaça devagar pela boca. - Vou considerar isso um "Que nome magnífico, nem minha mãe poderia ter escolhido melhor!".


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Notas finais do capítulo

Deixem suas opiniões e desculpem qualquer coisa, estou voltando a escrever e acho que ainda estou meio enferrujada, mas vdc!



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