Um Natal nada comum escrita por Noella, majestyas


Capítulo 1
Parte 1


Notas iniciais do capítulo

*Ponto de vista de Yasmin Campbell



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– Karina, tá pronta? - pergunto, saindo do meu quarto e indo procurar minha melhor amiga, barra, colega de apê, na sala.

Eu estava pronta para a festa. Meu cabelo castanho ondulado caía sobre minhas costas, deixando a mostra a abertura do vestido na parte de trás, um vestido longo azul marinho aberto na lateral. Estava usando um scarpin prata, que combinava com os acessórios — colar, brincos, braceletes. Estava vestida para o Natal, mas Karina disse que também serviria para uma premiação do Emmy.

E lá estava ela. Seus cabelos castanhos caindo suavemente até os ombros, maquiagem leve, a não ser pelo olho castanho bem destacado com bastante rimel e deliniador. Seu vestido era preto (quem passa o natal de preto, meu Deus?) e curto, de alcinhas. O vestido era cheio de renda e alguns paetes. Seu salto alto eram de algum marca famosa que eu não consegui identificar. Channel? Talvez. Sua bolsa clutche era vermelho-sangue, com alguns pequenos diamantes enfeitando. Gente rica é outra coisa, uh?

– Há décadas, Yas. - Bufa ela, revirando os olhos - você que demora para se arrumar.
– Que nada. - digo, sorrindo. Vou até o sofá, onde estão metade dos presentes, já que a outra metade estava com a K. Peguei a sacola vermelha enorme e fui me arrastando até a porta.
– Bem, vamos logo. Daqui a pouco Pepper liga pra ver onde estamos. - me apressa K, já com sua parte dos presentes em uma sacola, em uma das mãos e abrindo a porta.
– Tão protetora. - comento, indo até a porta. - e controladora.
Ela assente e tranca a porta.
– Com certeza. E é por isso que a Indústrias Stark vai pra frente. - diz Karina, conferindo se estava tudo na sua bolsa - ei, o que está fazendo?
– Hm, esperar a carona? - falo, descendo as escadas e indo até a caixa de correio.
– Que carona, Yasmin? Não me diga que voltou com o Trevor! - Karina diz, quase correndo atrás de mim.
– Ei! Eu já falei que eu não vou mais me meter com esse tipo de gente. Traficantes nunca mais! - me defendo e depois faço uma careta - E, ah! O nome dele não era Trevor.
Ela arregala os olhos, chocada.
– O nome dele nem era Trevor! Meu Deus! Só você mesmo pra se meter com esse tipo de gente. - ela dramatiza. Ei! Eu sou a rainha do drama!
– Olha quem fala. A garota que ficou encarregada de cuidar do deus da trapaça e cuidou bem demais, né. PORQUE VOCÊ TRANSOU COM ELE. - retruco, vendo ela corar - É, eu não esqueci isso.
– Nem eu... - ela murmura, suspirando sonhadoramente.
– Safada! Um dia você ainda tem que me contar como é dormir com um deus porque...
– Espera. Você já não dormiu com Apolo? - ela me interrompe.
– Osh. Eu 'tava tão bêbada que não lembro nem se foi com Apolo ou Hermes! - ri.
– Você não existe. - ela balança a cabeça em negação, mas logo sorri - E então, quem é a carona?
– Os Cullen. - digo, baixinho.
– O quê?
– Os Cullen! Eu convidei os Cullen passar o natal com a gente. E o um pessoal do Acampamento. - despejei tudo rapidamente e dei um passo para trás. Ela vai me matar, certeza. Poxa, logo no natal...
– Você convidou vampiros e semideuses para a festa do Tony? - ela perguntou, incrédula.
– A Pepper deixou! - exclamo.
– Você especificou o gosto alimentar deles? - ela levanta uma sobrancelha.
– Hã... não. Mas disse que eles gostam de beber algo vermelho!
– Aposto que ela achou que era vinho... puta merda, hein. - reclama.
– Mas e ai? Não me diz que você não convidou ninguém! - mudei de assunto.
– Hm, só uns amigos de quando eu estudava... - ela diz, desviando o olhar.
– Não me diz que... porra, Karina! Você vai levar bruxos pra festa? - agora é minha vez de reclamar.
– Ei! Você não pode falar merda nenhuma porque... - ela para de falar e me olha preocupada. E eu? ESTAVA SURTANDO EM SILENCIO! - que foi?
– A-ali. - aponto para as coisas flutuantes no céu.
Aliens. ALIENS! Eles estão chegando! CHAMEM A POLICIA! OS BOMBEIROS GOSTOSOS! A NASA! A S.H.I.E.L.D.! Não, não, chamem a minha mãe! Ela acaba com eles rapidinho!
– Ahhh, são só eles na vassoura. Relaxa. - K tenta me tranquilizar, dando tapinhas em meu ombro.
– Espera. Aquela cabeleira loira... - olho melhor - você convidou o Malfoy?!
– Ele também é meu amigo. - ela faz uma cara ofendida.
– Mas Harry, Rony, Gina, Luna, Neville e Mione não são tão amigos assim dele. - retruco.
– Eles tem 22 anos, Yas. Já se passou anos desde a batalha de Hogwarts e todas aquelas brigas infantis deles!
– Dúvido que eles tenham esquecido. - comento.
– Eu também. Mas é melhor pra gente que tenham... caso contrário essa festa vai ser um desastre. - falou.
Logo os bruxos "pousaram" no nosso gramado e vieram até nós.
– Oi, garotas. - ele dizem juntos.
– Oi. - Karina sorri.
– Pessoal. Os Cullen já estão chegando pra nos dar uma carona. - falo, sorrindo também.
– Mas oi? Não vamos de vassoura? - Draco pergunta, chocado.
– Não, Malfoy. Vamos de carro. - falo, revirando os olhos pra careta que ele fez.
– Mas... - ele ia reclamar, mas bem nessa hora um táxi mal acabado chegou com tudo e meus amigos semideuses quase se jogaram pra fora.
– Chegamos! - avisa Tyson, sempre sorridente.
Sorrio e vou abraçar um por um.
– Tyson! Percy! Annie, Clarisse! Travis e Connor. - finalmente eu vi quem eu mais esperava - NICO! MEU IRMÃOZINHO!
Abraço aquele esqueleto velho com todas as minhas forças.
– Yas, solta ele. - manda Karina, revirando os olhos.
– Você vai matar o garoto, Yas! - ri Travis.
– É bom que ele faz uma visita pro nosso pai, ele vive reclamando que o filho preferido dele, não liga mais pra ele. - falo para Nico, me separando dele.
– Eu sou o único filho homem dele. - diz o garoto fantasma, revirando os olhos cheios de olheiras.
– Ai eu já tenho minhas dúvidas, uh? - debocho. Nico fica escarlate e tenta me da um tapa, mas eu desvio com facilidade.
– Vai se ferrar, Yasmin. - diz, raivoso.
– Só se você for comigo, Nicolete. - debocho mais, fazendo Clarisse rir e fazer "joinha" em minha direção.
– Sua... - Nico se aproxima de mim, tentando me bater novamente, mas eu vou pra trás do Percy.
– É sempre assim? - pergunta Hermione, observando- me.
– Pior as vezes. - Annie da de ombros.
– Ainda me lembro da vez em que estavamos jogando baseboll e ela tacou o taco... bem nas bolas dele. - Percy estremece.
– Uuuh. - o povo masculino geme em unissoro, enquanto a parte feminina faz careta.
– É. - diz Nico, fazendo careta também.

De repente algo grande e prateado para na nossa frente. Fazendo um grande barulho. Coitados dos vizinhos...

– HO HO HO FELIZ NATAL! JÁ PRA DENTRO CAMBADA! - Jacob grita da janela do ônibus. Um ônibus grande e aparentemente luxuoso. Só eles mesmo pra fazer um ônibus parecer luxuoso...
– Ok, ok, chega disso. Vamos pra Torre Stark! - diz Alice, batendo palmas, animada. Ela cortou o momento "admiração da riqueza dos Cullen", af.
– Todos para dentro. - diz Carlisle, animado.
O pessoal foi entrando rapidamente, conversando sobre presentes e canções natalinas.
– Iupii! - Clarisse diz, fingindo animação, mas fechando a cara logo depois e entrando no ônibus. Por que eu convidei ela mesmo?
– Com medo, Malfoy? - pergunto, olhando pra sua cara de espanto ao olhar o ônibus.
– Tanto faz. - murmura Malfoy, finalmente entrando no ônibus.
– Espera. Cadê a Rose e o Emm? - pergunto pro Jazz.
– Eles estão lá dentro. - o emo loiro da de ombros e entra no ônibus.
– Tá linda, hein. - Alice me elogia - amei o look!
– Esse look é completamente e totalmente feito por Alice Cullen, a maior fashonista de todos os tempos!
Ela sorri e sai saltitando para dentro do ônibus.
Fui a última a entrar e vi quem tava no volante: Emm. Mas isso não era o bastante para ele. Claro que não. Ele TINHA que estar vestido de Papai Noel. E Rose estava logo atrás dele, deslumbrante como sempre, sorridente e vestida de Mamãe Noel. Puta merda.
– Emmett... você não acha melhor o Carlisle dirigir? - pergunto gentilmente, me apoiando no banco dele e sorrindo pra Rose.
– Nem pensar! Vamos lá, Yas! Vai ser divertido! - e ele da partida, me fazendo arregalar os olhos de med... receio.
– Eu não quero morrer. - choramingava Seth, colocando o cinto e se agarrando ao banco.
– COLOQUEM OS CINTOS! - berrei desesperada e andei até o Jacob. Eu ia sentar do lado dele, mas graças aquele desgraçado do Emm Noel, fui parar no colo do bofe. Uh, pelo menos ele é gato. Sarado. Quente.
– Yas, sai de cima dele! - Karina, que estava sentada no banco de trás junto com Draco, mexeu os lábios, sem emitir som.
Arregalei os olhos e deviei o olhar pro chão, tentando sair de cima do Jacob.
– Desculpe. - falo, sorrindo sem graça pro moreno. Ajeito o cinto sem ao menos olhar, apenas tentado não focalizar aquele deus grego. Nah. Talvez romano. Não, não. Muito sério. Egípc...
– Que nada. - ele sorri de volta, me arrancando dos meus pensamentos. E que sorriso! Pelo amor, hein. Sr. e Sra. Black capricharam para fazer pedaço de...
– Yasmin! Por favor! - Edaward reclama, me fazendo virar para ele. O idiota faz uma careta para mim. Mostrei automaticamente a língua para ele.
Gay de topete. Não sei o que a Beliza viu em você. Quer dizer, você até que é bonitinho. Tem um charme legal, delicado, educado. Ele era um cavaleiro, um cara de outro tempo. Por isso as garotas babavam nele. Talvez sejam as roupas, quem sabe. Ele tem estilo. E isso só reforça minha teoria que ele é gay. Ou um dos integrantes do One Direction.
– Obrigado, acho. - ele da aquele sorriso torto que faz a Bella ter orgasmos múltiplos, já eu acho meio estranho. Ele parece um doente mental que... - Yasmin!
– Tá, tá. Parei. - rio, me virando para frente.
– O que 'cê estava pensando? - pergunta Jacob, curioso.
– Algo como "Gay de topete" "o que a Belita viu nele" e "sorriso torto que faz a Bella ter org.."
– Yasmin! - juro que se o Ed pudesse corar, ele coraria. E Bells também.
– Yas, se controla. - Karina ri. Ela só parece boa, minha gente, mas ela é mais malvada que eu. Só que sua psicopatia permite ela ser mais... discreta.
– Claro, claro. - digo, dando de ombros.
– Vamos cantar uma música natalina! - Alice praticamente berra. Ela estava quase nos primeiros assentos, com Jazz ao seu lado.
– Ah, não. - gemi, afundando mais na poltrona.
– Ah, sim! - Edward me lançou um sorriso maldoso. Bastardo!
– Qual é, Alice. Músicas natalinas são um saco! - reclama Karina.
– É, tia. São chatas pra caramba. - diz a pequena Renesmee. Eita nome estranho! Falei pra Bella que a garota nem ia saber escrever direito. Eu disse! Não culpo a menina por querer ser chamada de Nessie.
– Isso aí. Sem músicas. - concorda Clarisse.
– Música! - Tyson berra, dando pulinhos no seu assento.
– Porra, Ty. - resmunguei, fazendo uma cara brava pra ele. Sabia que ele morria de medo de mim, as vezes.
– Desculpe, Yas. - ele choramingou, se encolhendo no assento.
– Fica assim não, irmão. - Percy da uns tapinhas no ombro do ciclope.
– Vai ter música sim! - se anima Luna, parando de conversar com Seth e prestando atenção em Alie.
– Começa logo a cantar! - reclama Connor.
– É. Vamos lá! - concordo Travis.
– Eu vou matar todos lentamente enquanto dormem... - murmuro, cruzando os braços e olhando pra paisagem que passava em um borrão.
– Eu ajudo. - Karina sussurra no meu ouvido.
– Parem de ser chatas! Em 1, 2... - e então a vadia anã começa cantar, sendo acompanhada pelos outros:

"Brilha, brilha, lá no céu,
A estrelinha que nasceu.
Logo outra surge ao lado
Fica no céu iluminado.
Brilha, brilha, lá no céu,
A estrelinha que nasceu."

– Deus, se você existe, me mata. - peço, quase chorando. Que tortura!
– Pode ser o diabo, mesmo. Qualquer um. - bufa Karina, irritada também.
– Pai, se o senhor está fazendo isso só porque eu chamei sua amante de puta que da até pra Zeus... me desculpa. Mas se é você, Afrodite, que 'tá incentivando essa merda, VAI TOMAR NO MEIO DO SEU CÚ ARROMBADO, SUA VADIA! - berra Clarisse, que estava no último banco, sozinha. A coitada 'tava pirando.
– Por isso ela não arruma namorado. - comenta Travis.
O ônibus da uma freiada brusca de repente, quase me fazendo bater a cara no assento da frente.
– Chegamos! - avisa Emm.
– Pode sair, pessoal! - Rose nos da um sorriso Colgate e acena.
– DEUS É MAIS! - berro, empurrando todo mundo para sair logo daquele inferno.
– SAI DA FRENTE! - Karina berra, mal-humorada, empurrando todo mundo, logo atrás de mim.
Logo todos estão do lado de fora do ônibus, ansiosos. Faço Jacob e Seth levarem minha sacola e a da K. Fofos! Vou em direção a Torre, do outro lado da rua, com K ao meu lado e os outros logo atrás.
– Eu. Não. Acredito. - sussurro, olhando para a cena.
– Pobre Peter... - murmura K.
Eu e ela nos entre olhamos, rindo. Piadinha maldosa.
O dito cujo, Peter Parker, Homem Aranha, órfã de tudo, estava em frente a Torre, segurando um cartaz meia boca escrito "Clube RPV - Rejeitados Pelos Vingadores".
– VENHAM, VENHAM TODOS! ENTREM PARA O CLUBE RPV! ENTREM! VENHA TAMBÉM VOCÊ QUE FOI REJEITADO POR ESSE GRUPO MEIA TI...
– Oi, Peter. - cumprimento ele.
– Oi, Yas! - ele me abraça. Osh. Garoto estranho.
– Devolve. - falo.
– Devolve o quê? - ele pergunta, confusa.
– A intimidade que eu não te dei, ué. - disse, ácida.
– Poxa. - ele fez cara de choro.
– Pelo amor... - murmura Karina, revirando os olhos - parou, Peter. Diga: pra que tudo isso? - ela aponta pra faixa e a prancheta em suas mãos.
– Eu fundei esse grupo semana passada. Tipo, tive essa idéia enquanto tomava banho no rio. - ele suspira - sabe como é, cortaram a água lá de casa.
Fiz uma careta. Eita menino azarado.
– E quantas pessoas já tem? - pergunta Hermione, curiosa.
– Uma. Só eu até agora. - ele admitiu.
– Que horrível. - comenta Alice, fazendo uma cara indignada.
– Tô boladasso. - comenta Peter, suspirando.
– Olha o palavriado da criança... - Karina põe a mão na cara, resignada.
– Meu Deus... - Rosalie murmura, bestificada.
– Ai, ai... a vida 'tá difícil. - ele continua - e eu ainda preciso pagar o aluguel.
– Ah, eu entendo. - falo, sorrindo simpática. Ah, essa época do ano me deixa mais... boazinha.
– Sério? Awn. Eu sabia que você se importava, Yas! No fundo, no fundo! - ele tenta me abraçar novamente, mas eu dou um passo para trás.
– Eu disse que podia entender, não que eu me importava. - digo. Karina ri, dando tapinhas no braço do Peter.
– É, colega, a vida não é fácil. - disse ela.
– Toma uma trocado, meu bem. - Esme da umas notas de 100 para ele. O coitado começa a chorar emocionado.
– Procura o Quarteto Fantastico. Sue tem um coração de manteiga. - falo, dando tapinhas no ombro dele.
– É, vou sim. Tchau, gente! Feliz natal! - diz o Aranha e monta na sua bicicleta rosa.
– Pobrezinho. Ele não tem família? - Esme pergunta, quando o Aranha já estava longe.
– Peter sempre foi azarado, sabe. A família dele morreu um a um, e por último a namorada, aquela loirinha lá... - tento me lembrar do nome dela - qual o nome dela mesmo, K?
– Jen, Ren... Gwen! Era Gwen. - diz Karina - uma loira simpática.
– É verdade. Ela era legalzinha. - concordo distraidamente, conduzindo o pessoal para dentro da Torre - Aliel, Alicany. - cumprimento as garotas da recepção.
– Hey, garotas. - Karina acena.
– Olá, senhorita Campbell, olá, senhorita Cumberbatch. - elas dizem juntas, sorridentes. As gemeas loiras eram sempre simpáticas e sorridentes. Educadas, fofas e encantadoras. Eu e K adorávamos elas e sempre que tínhamos tempo, tomávamos um lanche com elas, enquanto esperávamos Pepper terminar alguma reunião ou Tony parar o que estava fazendo e vir falar com a gente.

***

– Chegamos! - aviso, saindo do elevador.
– É, o Jarvis já avisou. - Tony aparece, me abraçando e depois a K - sejam bem-vindas, band girls.
– Oi, playboy. - cumprimento ele.
– Tony. - K diz.
Logo somos conduzidos a sala, onde o resto do povo está. Depois de fazer fazer todas as apresentações, todos nos sentamos nos sofás mais caros que meus órgãos.
– Então, gente, gastaram muito esse natal? - pergunta Alice, puxando assunto.
– Bom, eu gastei horrores. Um milhão. - comenta Rosalie - só no salto que estou usando hoje.
– Tive que trabalhar dois turnos extras para comprar o presente do meu amigo secreto. - ri Bruce.
– É, tá cada vez mais difícil ganhar dinheiro hoje em dia. - comenta Clint.
– Você não pode falar nada, Barton. - ri Karina - a S.H.I.E.L.D. paga bem... principalmente seus melhores agentes.
– Sim... eu e o Clint não temos muito do que reclamar no quesito dinheiro. - diz Nat - pena que não temos muitas férias.
– Estou pensando em abrir uma loja de roupas ano que vem. - comenta Alice - falta só a verba, né papai.
– Claro, Alice. - Carlisle revira os olhos, rindo.
– Dinheiro... oh. Doce nectar dos deuses. - suspiro.
– O dinheiro não é tudo. - comenta Steve.
– O dinheiro não é tudo. Não se esqueça também do ouro, os diamantes, da platina e das propriedades. - cito Tom Jobim.
O pessoal ri, mas Steve faz uma careta.

***

Estavamos a quase uma hora conversando animadamente na sala dos Stark. Todos juntos e misturados. Percy e Thor desenvolveram uma grande amizade. Neville e Tyson construiram uma amizade fofa e retardada em alguns minutos. Travis, Connor e Rony, conversavam sobre doces, acho. Steve, Carlisle, Annabeth, Harry, Edward, Bruce, Tony e Jasper, conversavam sobre algo que eu não fazia a menor idéia. Já Esme, Pepper, Natasha, Rosalie, Alice e Gina conversavam sobre moda. Renesmee, Clarisse, Luna, Nico e Seth, estavam sentados no chão
Mas estavamos todos lá, juntos.
– Existem teorias de conspiração contra o natal, sabia? - K comenta.
– Como todos sabemos, o Natal é aquele momento místico do ano quando o fantasma de Jesus Cristo sai do túmulo para se alimentar da carne dos vivos. Então cantamos canções de Natal para ele dormir. - falo, fazendo todos me encararem chocados - Peter Griffin, da Family Guy disse uma vez.
– Eu disse que TV's estragam as pessoas. - resmunga Steve.
– Essa daí já nasceu estragada já. - diz Nico.
Dou o dedo do meio pra ele.


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