Eu sou a Revolução escrita por Andressa Maria


Capítulo 2
Um novo dia




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Meus olhos se abrem, me encontro na minha cama. Olho no meu relógio que indicam ás 6 horas do dia 02 de fevereiro. Sento me confusa na minha cama e tento repassar mentalmente os eventos de ontem e lembro do que aconteceu de madrugada. Levo a mão à minha clavícula e sinto o local onde a seringa foi injetada. Respiro fundo e grito:

–Mãe! Pai! Vocês estão aqui?

Em poucos segundos ambos aparecem preocupados e falo:

–Mãe! Pai! eu estou tão confusa, o que aconteceu ontem? Com todas aquelas seringas, as pessoas indo embora? Como eu vim parar aqui?

Meus pais se olham confusos e meu pai pergunta:

–Filha do que você está falando?- Vem até mim, me abraça e continua- Ontem depois do jantar nós utilizamos o nosso tempo livre com a reconstrução do muro lá fora lembra? Em seguida nós registramos essa atividade no quadro holográfico e fomos dormir.

–Quadro o que?

–Nosso quadro holográfico... filha você está se sentindo bem? Clara acho melhor levarmos ela no agente do nosso bairro.- Lembrei dos agentes que nos dopou ontem e entendi o que a proposta do meu pai significava: Problemas

–Não pai! Isso não é necessário! Lembro-me de tudo!É que hoje tive um pesadelo, mas foi só isso, vou tomar um banho. Dou um beijo em sua bochecha e coloco a mão na clavícula dele, onde sinto o local onde uma seringa ontem a noite foi aplicada. Repito em minha mãe para ter a mesma experiencia e caminho em direção ao banheiro sob o olhar preocupado dos meus pais.

Quando ligo o chuveiro para tomar banho aparece uma tela verde na minha frente, como um holograma, o quadro que meu pai falou, e percebo que ele registra nossas ações. Clico no centro e aparece opções da temperatura da água clico em quente e começo a tomar banho e tentar entender o que esta acontecendo.

***

Estou saindo de casa, pronta para ir ao colégio e com a conclusão de tentar apenas obter mais informações sobre tudo que está acontecendo, nada de perguntar sobre ontem, nem agir muito diferentemente que os demais e muito menos tentar fazer uma coisa estúpida: como enfrentar um dos agentes fiscais. Encontro Ana e Vítor no ponto de ônibus como sempre. Corro até eles e cumprimento-os com um beijo na bochecha. aproveito para sentir o local da agulha de cada um e falo

–Oi gente! Tudo bem com vocês? - e Ana alegremente responde:

–Tudo ótimo! e com você?

–Tudo perfeitamente bem -começo a atuação- Gente tive um pesadelo estranho: sonhei que ouvimos a sirene e que aplicaram um gás que nos fez desmaiar e um cara veio aplicando uma injeção na nossa clavícula. O que acham que significa?

Ana e Vítor se entreolham confuso até que Vítor diz:

–Bom. Ainda bem que foi só um sonho. E em relação ao que disse sobre o que significa acho melhor não falar sobre isso. Significado dos sonhos é uma superstição e não devemos nos interessar nisso. Apenas nos fatos lembra?

–Ah sim! Claro! Você está certo! O que deu em mim.-Ficamos em silêncio até que o ônibus chega e reprimo uma lágrima ao pensar que perdi todos eles. Vitor sempre foi o mais supersticioso da turma.


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Notas finais do capítulo

Então gente! sei que o capítulo ainda está meio confuso, mas conforme a história vai se desenrolando tudo vai ficando mais claro. Aproveito para avisar que vou demorar para postar um novo capítulo, pois vou viajar e não posso levar o notebook, mas assim que voltar publico.



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