A morte e a vida de James Potter. escrita por Padongs


Capítulo 2
Amizades e detenções.


Notas iniciais do capítulo

Bom, ainda estou resumindo alguns fatos que serão importantes na verdadeira história contada por James. Logo entraremos no sétimo ano.



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1977.

Definitivamente não contei a vocês boa parte do que vivi em Hogwarts, bom, é porque eu sei que vocês já conhecem. Em meu quinto ano perdi a virgindade com uma garota da Corvinal mais velha, desde então acho que descobri a melhor coisa da vida. Desde que conheci Lily Evans vivo no pé dela, arrumando encrenca com Ranhoso e entregando vários poemas sem noções sobre o amor que sinto para ela. Muitos destes, ela rasgava na minha frente e me mandava caçar testrálios. “Você não entende que eu apenas te suporto, Potter?” Pff, no fundo devia morrer de amores por mim.

Mas era algo que eu não entendia. Nenhuma outra garota sã recusaria James Potter, o apanhador e capitão do time de Quadribol da Grifinória, que levou muitos jogos a vitoria. E que, quando ficou de detenção e foi suspenso dos jogos assistiu uma revolução de discentes para que não ficasse fora. É, eu mandava bem demais.

Mas Lily Evans parecia ter uma outra opinião sobre mim. Talvez tudo fosse culpa daquele seboso ridículo que ela chamava de amigo.

Nas aulas de poções do professor Slughorn, fiz amizade com Mary McDonald, uma garota loira que sempre estava se esforçando para tirar as melhores notas da turma. Pena que as melhores notas eram de Remus.

Ah, e não posso deixar de contar a vocês – antes de realmente chegar no ponto onde tudo começa. – o que ouvi Marlene dizendo a Lily numa noite no salão comunal. Eu estava escondido perto da sala do monitor-chefe e as duas estavam conversando próximas a lareira. Falavam de coisas sem graças e irritantes, até que surgiu meu nome. “Ele é uma pessoa inteligente e criativa mas a cabeça do James meio que só funciona se for para o crime ou fazer algo errado, isso é um fato.” Revirei os olhos automaticamente ao ouvi-la, e em seguida Lily riu. “Ele é um valentão, é bonito, mas é um valentão.” Céus! Vocês não sabem o tamanho do meu sorriso naquele momento, e agora! Ao me lembrar disso.

Havia umas asiáticas na sonserina que viviam me mandando umas cartas terroristas também, era sinistro. Se eu fosse menos cara de pau, diria que nunca dei em cima delas, mas estaria mentindo. Uma vez, convidei para ir comigo ao Cabeça de Javali a Hyemi Takahashi. Ela aceitou. Mas não gosto nem de lembrar como essa história terminou. Sei que fiquei uma semana com um olho roxo e um dia vomitando lesmas. Eca! Nojento. Sirius não parava de me zoar e dar risada, Peter vomitou junto comigo e Remus me ajudou com um balde.

Por falar em Remus, desde que o conhecemos ele vivia doente. As expressões cansadas e as marcas de cicatrizes pelo corpo me deixavam inquieto. O que diabos acontecia com ele? Preocupado, pelas inúmeras saídas de Hogwarts dele no meio da noite em meses, peguei a capa da invisibilidade que ganhei de meu pai, chamei Sirius e Peter e o seguimos. O salgueiro lutador que estava nas terras de Hogwarts desde que chegamos lá levava para uma passagem secreta, tipo um buraco. Remus passou por lá, e nós o seguimos. Meus olhos nem acreditaram no que vimos. Saímos em disparada em direção ao castelo antes que acontecesse algo pior. Remus era um lobisomem. E nós, como seus melhores amigos, devíamos ajuda-lo a passar por aquilo.

Fiquei meses procurando uma solução para nossos problemas, para Remus. E consegui! Uma noite antes da lua cheia, eu, Sirius e Peter fomos até Remus que parecia nervoso e o contamos tudo. Contamos que já sabíamos que ele era um lobisomem, e que estaríamos do lado dele sempre. Afinal, amizade significava isso. Nos tornamos animagos ilegais. Assim, nunca houve registro nenhum no Ministério. E a partir desse dia, nossas noites de lua cheia se focavam em ajudar Remus. E ele dizia que nunca teria como nos agradecer por aquilo.

Meu caro amigo Remus, é pra isso que servem os amigos. Se nós não pudéssemos o ajudar, o quão idiotas seriamos?

Dorcas sempre foi a melhor artilheira do time de quadribol, e devia tudo isso a mim como capitão. Um dia chegamos a apostar que ela marcava mais gols antes de eu capturar o pomo de ouro. Ela perdeu, é claro. O que tornou as coisas ainda mais divertidas. Dorcas fez minha lição de casa por uma semana, e tudo o que eu pedia a ela, ela não podia responder com um “Não.” Então, imaginem o quão folgado eu fui e o quanto ela odiou isso.

No fim da aposta, cheguei e pedi um beijo a ela, mesmo sabendo que poderia recusar já que a aposta havia acabado. Mas pelo contrário, a Meadowes me surpreendeu com um beijo que eu jamais esqueci! “Você beija bem para um babaca, Potter. Mas eu não aposto mais nada com você.” Sorri de orelha a orelha, me gabando, ela revirou os olhos e saiu em direção ao seu dormitório. Depois, nunca mais repetimos aquilo, já que descobri que Remus era apaixonado por ela e eu amava a Evans.

Agora, voltando ao que interessa. Remus, Sirius, Peter e eu descobrimos várias passagens secretas pelo castelo, mas sempre nos dávamos mal pois Filch parecia ter uma bola de cristal e sempre nos pegava. Então, pensamos em uma solução para isso e juntos o criamos.

O mapa do maroto. Uma invenção de autoria nossa, que foi nossa salvação todos esses anos. Desde então, sou Pontas, Remus é o Aluado, Sirius o Almofadinhas e Peter o Rabicho.


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