All Of Me escrita por Casi un Angel


Capítulo 6
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

Minhas lindas, voltei👏👏👏

Quase um mês sem postar cap em ambas as fics, meu record. Não que eu me orgulhe disso, mas a preguiça e a falta de tempo e inspiração são tão fortes meu pai.

Mas eu voltei pra ficar galera

Boa leitura!



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No dia seguinte a família Duarte acorda cedo como de costume e começam as primeiras obrigações do dia. Dandara começa a arrumar os gêmeos para irem com ela para Ribalta já que aquele não seria o dia que Bete cuidaria das crianças.

–Jade senta a Bruna e o Breno nas cadeirinhas que eu vou pegar as coisas deles por favor- Jade responde afirmativamente e pega Breno no colo e coloca na cadeirinha sem nenhum problema, mas com a menina não foi tão fácil.

–Vamos mocinha- Jade se dirige a menininha que esta sentada no chão brincando com uma boneca, mas Bruna nem a olha- Vamos Bruna, vem!- Jade ameaça pegar a menina e ela começa a gritar sem motivo. Não era novidade pra ninguém que a menina não gostava nem um pouco da bailarina.

–Pode deixar que eu coloco essa malcriada na cadeirinha Jade- Bianca diz pegando a irmã mais nova no colo.

–Não entendo por que ela não gosta de mim- Jade faz cara de tristeza para a menina que já estava sentada na cadeirinha, mas ela virou a cara.

–Deixa ela Jade- Dandara veio da cozinha com dois pratos de mingau na mão- Os mais antigos sempre dizem que quando uma criança renega uma mulher que esta gravida e por que elas sentem a concorrência.

–Como assim?- a jovem pergunta curiosa.

–Ela sente que esse bebe vai tomar o posto dela como e menininha da casa, por isso ela fica assim.

–Então ela sabe o sexo do bebe, e isso?- Karina pergunta se sentando a mesa com um copo de leite na mão.

–Exatamente! Tenho quase 100% de certeza que o bebe que você esta esperando e uma menina- a mais velha afirma a bailarina.

Conversa vai, conversa vem e a hora de ir para a Ribalta finalmente chegou. Jade nunca esteve tão nervosa em sua vida e não sabia como reagir aos olhares dos alunos e professores que estariam ali presentes. Outra coisa a atormentava. Cobra voltara à academia do mestre Gael 15 dias antes já que quase foi preso lutando clandestinamente.

Dar de cara com aquele homem que a fez tão bem e tão mal ao mesmo tempo ia ser um grande desafio tanto para ela quanto para seu filho que aguardava paciente e sereno a nova aventura que exploraria com a mãe.

Todos desceram as escadas e foram para direções diferentes. João, como de costume, foi à escola já que estudava no turno da manha junto ao “meio cunhado” Pedro. O restante do pessoal se dirigiu para a porta da fabrica. Karina, Gael e Bianca foram para a academia e Jade ia subir as escadas com Dandara e os gêmeos quando de repente sentiu o chão faltar e o lugar rodar. Ela estava com Breno no colo e se sentou na escada para que o menino não caísse de seus braços. O menino ficou nervoso e começou a gritar desesperado por ajuda. Dandara só percebe o que aconteceu quando escuta os gritos do filho.

–Jade, o que aconteceu?- a mais velha pergunta depois de entregar a filha mais velha na mão da enteada

–Sei lá. Tudo começou a girar de repente.

–Deve ser nervoso- Joaquina aparece das cinzas, como costuma fazer, para ajudar a amiga que não sabe noticias há um mês.

–De onde você saiu menina?- Dandara pergunta e a jovem da de ombros- Ela esta nervosa sem motivo, ela vai pra Ribalta não pra forca.

–Você não sabe o quanto e difícil subir essas escadas e saber que vou dar que cara com a minha mãe- Jade não consegue controlar a emoção e começa a chorar.

–Temos que enfrentar os medos para perde-los- Edgar desce as escadas e vê a movimentação em volta da jovem e desce para ajuda-la- Jade, deixa de besteira. Sua mãe não pode fazer nada com você.

–Eu não consigo. E melhor eu ficar em casa com o Breno- a jovem foi se retraindo cada vez mais.

–Jade, uma hora você vai ter que enfrentar a sua mãe e também outros medos que você tem- o professor de teatro se refere a um certo lutador que esta ao lado do escritório do mestre Gael.

Jade abaixa a cabeça e começa a pensar. Um silêncio incomodo se instala no local e uma coisa muito especial acontece.

Breno era sempre o que amparava Jade nos momentos em que ela mais precisava e foi isso que o menino fez. O bebê segurou o rosto da bailarina com suas mãozinhas gordinhas e a olhou nos olhos e sorriu. Um simples sorriso. Um puro sorriso. Isso era o suficiente para que Jade perdece o medo e se levantasse, ainda com o bebê no colo e subisse os degraus da escada com uma confiança inatingível. Enquanto subia as escadas Breno se virou e deu uma gargalhada vitoriosa com o sorriso de todos ali presentes. Todos o aplaudiram e os alunos da escola de artes seguiram a bailarina ate a sala para ver o que aconteceria a seguir.

Na sala...

O silêncio reinava para a estranheza e preocupação de Lucrécia. Aquela hora ela ja sabia que todos os alunos ja aviam chegado, mas a famosa e barulhenta Ribalta estava quieta e serena, mas não por muito tempo.

Depois de alguns minutos sentada na frente do piano fazendo anotações a professora de dança escuta os passos de seus alunos no corredor da grande sala e ja se prepara para dar uma bronca em todos pelo atraso nada discreto, mas a primeira pessoa que o seu campo de visão alcançou não foi bem quem ela queria ver naquele momento.

–Você? O que você esta fazendo aqui?- a professora pergunta com um tom autoritario mas ao mesmo tempo surpreso.

–Eu vim aqui assistir a aula. Por que? Algum problema?- uma resposta, varias perguntas. Jade disparou rudimente contra a mãe.

–Você não pode estar aqui fazendo aula. Eu tirei o seu benefício de estudar de graça porque era minha filha. Você so poderia estar fazendo aula se estivesse pagando com o seu dinheiro- quando a jovem ia responder Dandara entra na sala para resolver.

–Eu coloquei ela como minha beneficiada, ou seja, ela esta estudando aqui por minha causa- Dandara nunca foi rude ou agressiva com Lucrécia, mas a maneira com que ela tratou a filha fez com que a cantora se exaltasse um pouco.

–Eu não sou obrigada a dar aula pra alguem que eu não queira.

–E sim! Por que, de qualquer forma,ela esta pagando para assistir aula e ela tem esse direito tanto como qualquer um tem- Dandara continua a defender a jovem que ficou muda quando a discussão entre as professoras começou.

–PAREM- um grito alto foi ouvido do fundo da sala e todos se calaram. A voz não era conhecida por ninguém ali.

Uma menina que aparentava ter dez ou doze anos estava ao lado de Cobra observando a briga de perto e gritou por que o mestre Gael pediu.

–Muito obrigada Ágata- o mestre agradeceu a menina- Parem de gritar e vamos conversar como pessoas civilizadas que somos.

–Não tem conversa Gael, eu não vou dar aula pra ela- Lucrécia disse violentamente apontando para a filha.

–Eu sabia que não tinha que ter voltado- a jovem para Dandara e Bianca. Logo depois ela saiu correndo para a casa de Gael.

Chegando lá ela enterou o rosto no travesseiro e começou a chorar, Acariciando a barriga como um apelo deseperado de paz para o filho.

Gael, Dandara, Bianca e Ágata foram para a casa do mestre falar com a jovem.

Bianca puxou o pai pelo braço e o levou para o canto da sala.

–Pai, quem e essa menina?- Bianca se referiu a menina de cabelos negros e compridos, de olhos verdes-azulados e pele morena clara.

–Você já vai saber- o mestre piscou um dos olhos para a filha e se afastou. Bianca não entendeu.

–Ágata, vamos?- Gael chamou a menina que afirmou com que cabeça e o seguio.

Eles chegaram na porta do quarto e respiram bem fundo antes de entra. Quando entraram deram de cara com Jade chorando deitada na cama de Karina.

–Jade, quero de apresentar uma pessoa.

–Gael agora não, por favor- a jovem se senta na cama ainda acariciando a barriga.

–Preciso mesmo te apresentar essa pessoa- Gael insiste- Jade, essa e a Ágata, irmã mais nova do cobra.

Continua...


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