All Of Me escrita por Casi un Angel


Capítulo 12
Capitulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi meninaaaaaaaas.

Volteeeeeeeeeei.

Que saudade que eu estava de vocês.

3 meses sem postar. Eu sou maluca, mas tiveram motivos, quer dizer, O motivo chamado : Enem.

Mesmo a prova não valendo de nada pra mim, já que eu estou no primeiro ano do segundo grau, minha mãe me fez estudar igual uma cabrita pra que eu tirasse uma boa nota e ontem começaram minhas ultimas provas na escola e quando e assim ela confisca qualquer aparelho eletrônico :'( então eu estava realmente sem tempo e nem permissão pra escrever nem postar nada.

Queria começar esse cap agradecendo a 'soila' por ter recomendado a fic. fico muito feliz que vocês gostem tanto assim da fic. Valeu mesmo!

Bom cap e boa leitura meninas!



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As horas foram se passando e Ágata voltou para casa. Entrou no quarto e viu Jade, ainda adormecida, com Breno repousando sobre a barriga e sorriu. Depois de a mãe adoecer ela passara algum tempo morando sozinha com os dois irmãos mais velhos. Sentia-se muito sozinha. A única menina da família. Não tinha ninguém com quem conversar, mas sabia o quanto era difícil para os irmãos cuidarem da mãe. Ela sabia que a mãe não resistiria à doença por muito tempo e quando ela foi hospitalizada a menina tomou a iniciativa de ligar para o irmão mais velho e pedir para morar com ele. Foi uma decisão dura, porem necessária. Sabia que Jade fazia o possível para vê-la feliz e gostava do amor materno que a bailarina mantinha por ela e sabia que parte daquele amor era pela rejeição que ela avia tido da mãe por quase toda a vida.

–Desculpa Jade- ela chega perto da cama e acaricia o rosto adormecido da jovem- Eu não queria magoar você, mas esta sendo muito difícil pra mim. Minha mãe e um dos meus irmãos presos em camas de hospital e eu não posso fazer nada. Isso e frustrante!- ela para tentando conter o choro- Queria poder... Queria poder te dizer que você e a melhor pessoa que entrou na minha vida, mas eu sou fraca demais e a teimosia não deixa. Queria um dia dizer quão importante você é pra mim. Fico te devendo essa.

Ela se levanta e sai do quarto. Precisava manter a postura forte. Ela seguia a risca uma coisa que o irmão avia lhe dito pouco tempo antes de sair de casa, “Dessa família aqui você é a que tem mais juízo. Seja forte por eles. Te amo muito tampinha!”

Antes de fechar a porta do quarto ela se vira e olha a jovem dormindo para se certificar que estava tudo realmente bem e sai.

–Eu tenho muito orgulho de você tampinha- Jade disse baixinho ainda com os olhos fechados permitindo que uma lágrima solitária escorresse pelo rosto.

Ela avia escutada cada palavra que saia da boca da menina e nunca se sentiu mais orgulhosa na vida. Em umas das conversas com Cobra, quando eles ainda namoravam, ele havia dito que uma das maiores virtudes de um ser humano, em sua opinião, seria a capacidade de reconhecer os erros e pedir desculpas. Ela também admirava muito isso.

Jade saiu do quarto e encontrou todos na sala menos Ágata e ficou preocupada. Será que a menina havia fugido de novo? Será que ela tinha percebido que ela escutará tudo o que disse?

–A Ágata saiu de novo gente?

–Ela foi tomar banho- Bianca responde- disse que estava com um pouco de dor de cabeça e iria dormir.

–Descansou?- Gael pergunta com o tom paternal de sempre. O tom de voz que Jade mais amava nele.

–Sim, parece que eu dormi por dias- a jovem responde sorrindo.

–Vai comer alguma coisa. Você dormiu por oito horas seguidas e não comeu mais nada depois do almoço- diz Dandara e a jovem acata. Ela realmente estava morrendo de fome.

–Alguém ligou pra saber se eu estava viva?- ela pergunta encanto coloca uma generosa colher de macarrão no prato, mas percebe que ninguém responde. Na verdade o silencio ficou maior ainda com a pergunta. –Gente?- Ela se vira e percebe a cara de incomodo da família.

–Jade, sua mãe ligou a meia hora e disse que estaria te esperando na porta da Ribalta. Ela quer conversar com você- Karina disse receosa.

–Eu não tenho mãe- a jovem responde seca.

–Até quando você vai ficar assim Jade?- pergunta Gael e a jovem vira o rosto- Eu sei que você ainda esta muito magoada com ela, mas vocês tem que resolver isso. Ela ainda e sua mãe e esse ressentimento não faz bem a vocês.

Ela abaixou a cabeça e pensou. Ela sabia que Gael estava certo, mas não queria dar o braço a torcer. Era teimosa assim como a mãe e sabia que se não fosse falar com ela a relação poderia se perder para sempre. Ela se virou, pegou a chave da porta e saiu rezando para que Lucrécia ainda estivesse ali. E ela estava.

Lucrécia estava há muito tempo esperando a jovem na porta da Ribalta. Tinha quase certeza que ela não até que viu a porta da frente da casa dos Duartes se abrir e a filha sair.

Havia seis meses que as duas não se viam e elas quase não se conheceram. Lucrécia já estava com os cabelos bem compridos, com o mesmo corte que costumava usar antes da quimioterapia, parecia mais corada, melhor de saúde. Jade também havia deixado o cabelo crescer mais, os lisos e negros cabelos da jovem estavam soltos na altura da cintura e ela estava mais linda do que nunca, pensou a mãe. A gravidez caia muito bem a ela. A mãe olhou primeiro nos olhos da jovem antes de reparar na enorme e linda barriga de seis meses que ela tinha. Percebeu que havia perdido praticamente toda gestação da bailarina por birra. Aquilo a deixou profundamente triste. Jade foi andando lentamente até a mãe que espera ansiosa e nervosa por ela. Quando a jovem chegou onde a mãe estava o silencio se instalou. Nenhuma das duas sabia o que falar a outra e o clima foi ficando cada vez mais pesado. Elas se olharam e com os olhos marejados, disseram um oi em uníssono e sorriram sem graça.

–Como você esta?- a jovem pergunta sem jeito.

–Indo- a mãe responde- A vida de solteira e sozinha em casa e um pouco triste, mas eu vou levando. É o jeito!

–Verdade, o Ed viajou- Jade afirma.

–E a sua, como vai?- ela perguntou sem conseguir disfarçar o olhar para a barriga da filha.

–Esta indo- ela responde cabisbaixa- Com o Cobra internado, a Ágata revoltada e tudo mais as coisas tem estado bem difíceis, mas nós duas vamos sobreviver a isso.

–Então quer dizer que... –Lucrécia fica perplexa.

–Sim, é uma menininha. Minha Aurora- Jade diz acariciando a briga- Significa: aquela que é como o nascer do sol. Ela esta realmente sendo o nascer de sol todos os dias na minha vida.

–Fi... Fico muito feliz por você minha filha- ela sorri ainda tímida e com os olhos cheios de lagrimas.

–Mãe, eu não quero mais ficar brigada com você- a jovem disse triste- Sempre foi só eu, você o Ed e eu entendo que você esteja muito decepcionada comigo. Mesmo você nunca me perdoe eu quero pelo menos ficar de bem com você.

Lucrécia não disse nada. Ela somente deu um abraço longo e cheio de saudade na filha. Os pedidos de desculpa não foram falados, mas sim sentidos, pelas duas. Mãe e filha, um abraço esperado por todos, mas principalmente por elas. Naquele momento não havia nada nem ninguém em volta, era como se o mundo ficasse mudo e só elas o abitassem. Uma cena normal para as pessoas que passavam na rua e para elas um selo de que a relação voltara a ser como era antes.

–O que um abraço e um pedido de desculpas não fazem, não é mesmo?- disse Gael encanto observava a cena da janela do lado das filhas e da esposa.


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