O circo do amor 2 escrita por Suzanah
Hoje o Nícolas foi até a minha casa pra me levar pra escola.
Ele até me deu uma rosa! Que fofo!
E fomos de mãos dadas.
E demos uns selinhos por aí.
He he
– Bom dia, casal!
– Bom dia, Charlotte! Danis! Maria! E gêmeos!
– * Bom dia, Douxzinha!*
O Ni logo segurou a minha cintura. Eles eram amigos, mas oNi ainda era meio ciumento.
As aulas passaram e enfim a saída.
– Posso dizer, Breno?
– Vai em frente, Lucas!
– Hoje será a nossa apresentação de estreia! E convido vóz mices, meus amigos!
Que chique!
– Claro!
– Sem dúvida!
[...]
De noite, eu e minha galera fomos e meus pais, mas como casal.
– Vai ser show!- Maria.
– Xiiii! Vai começar!- Dani mulher.
Aí o apresentador apresentou e aí que a festa começa!
Na hora dos gêmeos, batemos palmas e gritando o nome deles.
Adolescente é pirado mesmo haha!
[...]
Quando o espetaculo acabou, fomos nos bastidores para vê-los.
Será que isso é invasão de privacidade?
– * Ó! Vocês vieram!*
– É claro!- Dani macho.
– Mas por que essas caras tristes?-perguntou Maria.
– Conselho tutelar veio aqui hoje de manhã...- Breno.
– E disse que a gente tem de ter um lugar fixo pra ficar...- Lucas.
– E aí? - perguntou Nícolas.
– E hoje foi a estréia e a finalização do circo da vovó.
– Mas ela não pode ir sem vocês, sem ofensa claro, ou construir uma escola que nem minha mãe?!- tava tão triste quanto eles.
– * A vovó não iria sem a gente. E ela não tem dinheiro para montar uma escola ou um circo fixo. Por isso que ela está está falando com sua mãe na cabana dela.*- e o Breno apontou com o polegar.
Fomos perto da cabana pra ouvir tudinho.
– E foi isso que eles disseram.
– Sinto muito.- mãe.
– E eu queria saber se posso ser professora de sua escola.
– Não sei... tem eu e meu irmão. Mas ele tem dois empregos...
– Pera, não tem gente que te pergunta se sua escola doma animais?
– Tem, mas no meu circo não há animais.
– Então, eu sou uma domadora! Posso dar aula normal de sua escola e acrescentar isso. E também domo cachorros, gatos... posso ajudar os donos com dificuldades com seus animais.
– Ok. Fechado. Com uma condição.
– Sim?
– A domação de cobras só poderão ser as legais e sem veneno.
– Super OK!
– E e a aula de cobras só poderá ser realizada de 15 anos pra cima.
– Sim, patroa!
E apertaram as mãos.
– Mais uma coisa!
– Sim, vovó fuego?
– E meus netos? Podem entrar na sua escola?
– Você já esta trabalhando pra mim. Então eles podem se matricularem de graça.
– *Não, não!*- eles abrem a cabana de repente.
O quê?
– Oi, netinhos!
– Desculpe, vovó, Doux, mas nós não queremos mais isso.
– Tem certeza?- a senhora.
– Temos!
Eles olharam pra mim e comecei a correr.
Como eles podem?!
– * Douxzinha!*
Parei por causa do fôlego.
E comecei a chorar.
– Como puderam?
– Como assim? - Lucas.
– A gente era tão parecidos! A gente se entendia! Tínhamos algo em comum!
– Doux...- Breno- nós gostamos de ser palhaços, mas não profissionalmente. Temos outros sonhos e tal.
– Mas sempre seremos seus "palhaços friends"!
– Palhaços friends- RI um pouco limpando uma lagrima.
– Mesmo que a gente sair, vamos continuar praticando um pouco. Ainda queremos ser flexíveis!
Rimos.
– Como sou boba! É que gostei tanto de conhecer gente iguais a mim que fiquei egoísta.
– A culpa não é sua.
– Mas onde vocês vão morar?
– Nós e a vovó vamos voltar a morar com a mamãe!
– Quê?!
– OK, deixa que eu conto, Lucas.
– Ta.
– Nossa vó tinha seu circo já. E o circo, felizmente, teve uma brecha de se apresentar aqui. Então ela foi visitar a mamãe, mas um de seus vizinhos, estava de mãos dadas com a gente, estava cuidando da gente porque mamãe estava no hospital. E a vovó foi.
Quando ela chegou com a gente, nos tínhamos uns dois três anos de idades, vovó descobriu que a nossa mãe estava muito doente. Vovó ia pra outra cidade um dia depois e os vizinhos tinham suas vidas e nós a nossa. Então a mamãe disse:
– Vai demorar pra eu melhorar, talvez eu nem melhore...
– Não fale isso, menina!
– Mãe, não sou menina há tempos!- ela riu.
– Pra mim era!- disse vovó com lágrimas.
– Tive uma ideia. Leve o Breno e o Lucas com você. Assim eles podem sorrir um pouco.
– Se seu marido sinda tivesse vivo, não precisaria tirá-los de você.
– Mãe, seu sonho já se realizou. Não quero que pare por minha causa.
– E seus filhos?
– Eu só quero que eles sejam felizes!
– OK, minha filha. Se assim que você desenha.
– Muito obrigada, mamãe!
Depois de muitos muitos anos, vovó encontrou um vizinho de mamãe, viajando na mesma cidade que a gente.
Ele disse que ela está bem e trabalhando de novo.
Vovó ficou saltitante. Mas nós não poderíamos voltar tão cedo. Temos cidades pra ir. E o conselho já estava "apitando" nas orelha da vovó. Mas ela chamava professores particulares pra gente. E agora que voltamos, nós queremos vê-la e ouví-la novamente!
Comecei a chorar.
– Que historia linda! E eu sendo egoísta!
– Você não sabia! Nem ficamos tristes com isso. Só meio melancólicos.
Então eu os abracei e disse:
– Que dê tudo certo pra vocês!
E eles retribuíram.
– *Obrigado, Douxzninha!*
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