O circo do amor 2 escrita por Suzanah


Capítulo 17
Uma circense que não foi ao circo!


Notas iniciais do capítulo

iiiiieeeeeee consegui um tempinho!



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Hoje eu acordei 5:30, estava sem sono.

Estava um lindo pôr-do-sol, então decidi ir na sair de casa (de pijama mesmo) e tirei uma foto pra mostrar pro meu Nícolas (corei)!

– Tão soberbo...!- olhei admirada.

Depois fiquei meio tonta e resolvi voltar a dormir.

[...]

Acordei 11:00. Odeio acordar tão tarde!

– Bom dia, papai e mamãe!

– Acordou tarde, hein.- pai.

– Parece que o campo faz bem mesmo.- ri.

– Eu amo comer as comidas naturais daqui!- disse minha mãe com os olhos brilhando.

Depois do café, coloquei uma blusa preta- de manga média- e um macacão jeans.

E fiz maria-chiquinha.

– DOUX!

– SIM, MÃE?

– DESCE AQUI! A CHARLOTE ESTÁ AQUI!

– HAI!

Saí do meu quarto correndo até a sala de jantar/almoço/café da manhã, onde é a entrada.

– Bom dia, parceira!- disse ela.

– Bom dia, vaqueira do skate!

– Então, vamos pra cidade? Ela é encantadora!

– Claro! Eu adoraria!- Até pessoal!

– Não chegue tarde!- mãe.

– HAI!

Saímos da minha casa e fomos de cavalo.

– EU VOU MORRER!- disse quase chorando porque o cavalo estava correndo.

– Não exagera, Doux! Não quero enrolar!

Tava divertido, mas era um divertido assustador.

– POR QUE NÃO VAMOS A PÉ?!

– POR QUE A PÉ É LONGE E PÁRA DE GRITAR, GAROTA!

– Saco...!- murmurei.

[...]

– Que linda!- disse já avistando a pequena cidade.

– Opa!- ela disse parando o cavalo.

ELA TEVE A AUDÁCIA DE DAR UMA EMPINADINHA COM O CAVALO!

– PÁRA, PÁRA, PÁRA!- quase berrei. Quase mesmo.

– Fica cama, ruiva!

– To calma, loira!

Fomos caminhando e a Charlotte dava "bom dia" pra todo mundo. Deve ser tão bom todos se conhecerem!

– Charlotte, você já morou aqui?

– Não, foi meu pai. Mas todos conhecem minha família porque quase sempre tiramos férias aqui.

– Que legal!

Fomos a uma loja que vendia de tudo (que não lembro o nome).

– Olá, Charlotte! Linda como sempre!- disse um senhor. Ele me fez lembrar do Seu Zé, bons tempos. Ele morreu quando eu tinha doze anos. Saudades!

– Obrigada, Senhor André!

Ele riu de um jeito kawaii! Ok, ok... de um jeito fofo.

– De nada!- ele se virou pra mim- Quem é essa linda jovem?- ele riu mais uma vez.

– Doux.- dei uma coradinha. Ele é igualzinho ao Seu Zé!

– Que menina fofa!- ele veio até a mim e apertou minhas bochechas.

– Senhor André, eu quero adubo, por favor.

Adubo?

– É claro! Vou buscar pra vocês.- e foi.

– Pra que adubo?

– É...- ela coçou a cabeça- minha ajuda na jardinagem?

– É claro! Gosto de sujar a mãos!- parece estranho, mas é verdade.

Então chegou um funcionário jovem, deve ter seus vinte, carregando dois sacos de adubo.

Me imprecionei por sua força. Um saco pra mim já é o suficiente!

– Valeu!- disse nós duas.

Saímos da loja carregando adubo. Cada uma com um saco. Então só estamos levando dois sacos, olha a matemática, hein.

Nós andamos, até que vi um cara colocando um cartaz na parede.

– Charlotte, vamos ver o que aquele cara ta colocando!- disse apontando que nem criança.

– Vamos!

Atravessamos a pequena rua pra ver.

– Olha Doux,uma estréia de circo!

– É...

– Que cara é essa?

– Não sei dizer o que sinto. Não sei se isso é ciúmes ou inveja...

– Deve ser estranho você ver uma estréia de outro circo.

– É...

Fomos pra casa dela cuidar do jardim.

E depois passeamos pela cidade o dia todo.

[...]

– Mãe, os legumes que a mãe da Charlotte deu pra você estão muito boas!

– Obrigada!- ela deu um sorriso tímido.

Num momento, fiquei pensativa e mexendo com a comida.

– Está tudo bem, filha?- meu pai perguntou.

– Não sei.- Mãe?

– Fala, filha.- disse minha mãe preocupada.

– Como é ser platéia de circo?- perguntei com empolgação.

Ela parece que não entendeu.

– Como assim?

– Eu vi um cartaz de estréia de circo nesta segunda! Sei lá, eu nunca fui a nenhum circo.

Ela coçou a cabeça.

– E-E-Eu também nunca fui em um...- ela deu um risinho baixo e tímido.

– NÃO ACREDITO!- papai se levantou e bateu suas mãos na mesa- Duas talentosas circenses nunca foram a um circo?!

– N-Não...- olhamos pra baixo.

– Pois eu vou levá-las na estréia semana que vem!

Eu sorri e a mamãe deu um beijo no rosto do papai.

[...]

Na hora de dormir, não estava com sono. Eu tinha um monte de perguntas.

Será que as pessoas gostam de pessoas coloridas?

Fazendo palhaçadas o tempo inteiro?

Será que eles se sentem bem mesmo?

Será que revivem a infância deles?

Eram onze horas, mas mandei uma mensagem pro meu namorado.

Oi, desculpe te acordar. Mas, se não tiver acordado, responde quando puder.

Hoje eu vi um cartaz de circo, mas eu nunca fui ver um.

Como se sente indo a um circo?

Beijos da Doux.

Coloquei meu celular numa cômoda, eme viro pra dormir.

Até que escuto um "bip".

– Mas já?

É como se suas tristezas fossem embora e puxam toda a sua energia positiva, virando a risada.

Você acaba rindo á toa, como uma criança, e não se sento maluco por isso.

Espero ter ajudado.

Beijos do Nícolas.

Depois que li a mensagem, pensei:

" Me sinto exatamente assim quando estou fazendo minhas piruetas!"


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Notas finais do capítulo

comentem =D



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