Epitáfio escrita por Sweet rose, Thaís Romes


Capítulo 8
Aquele que "eu vi um gatinho".


Notas iniciais do capítulo

Oi amores!
Queremos agradecer a todos, pelas recomendações, comentários, favoritos... Vocês nos enchem de alegria. Encarem esse capítulo como parte 1, mas gostamos de dar nomes diferentes, por que é divertido fazer isso.
Enfim, esperamos que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/573958/chapter/8

FELICITY SMOAK

–Srta. Smoak? – Ouço Jerry do outro lado da linha, levanto o olhar e o vejo através das paredes de vidro da minha sala, enquanto John está confortavelmente sentado na poltrona folheando uma revista qualquer.

–Sim?

–A Srta. Queen está na recepção e deseja falar com você, falou que era um assunto de estrema importância. - Eu fico preocupada, alguma coisa poderia ter acontecido com Oliver? Não fazia menos de três horas eu o tinha deixado em casa. – E a Srta. Lance está com ela. – Ok, não estava fazendo o menor sentido mesmo. –Posso deixa-las subir?

–Sim. – Estou meio atordoada, claro que minha relação com Laurel era outra desde que Oliver ficou sumido, mas minha relação com Thea não era diferente da que era a três meses, ela era irmã do meu antigo chefe, parceiro de vigilante, amor não tão secreto, e agora, meu amigo com benefícios. E de novo em minha cara surge careta, toda vez que eu penso que Oliver e eu estamos juntos, mas na verdade estamos bem separados, esse pensamento faz parecer que um pedaço do iceberg que afundou o Titanic veio parar no meu estomago.

–Algum problema Felicity?- John nota minhas caras e bocas de descontentamento.

–Não, apenas alguns arquivos que estava analisando e não gostei dos relatórios que as áreas me encaminharam. – E é claro que Dig não acreditou em nada. – Thea e Laurel estão subindo para falar comigo... – E antes que eu termine a frase ouço o barulho do elevador abrindo e as duas saem, vejo que não há motivos para eu me preocupar com a saúde de Oliver, mas o que as trariam aqui. John se levanta e vai até a porta e as atende.

–Srta Queen, Srta. Lance, bom dia. – Fala em seu tom profissional.

–Sr. Diggle? – Thea olha assustada para o antigo guarda-costas do Oliver. – Felicity, não bastava ter pegado a sala do meu irmão, agora pegou o seu antigo guarda costas? – Fala brincando, o que não impede que me sinta culpada. Mas alto lá eu não peguei nada, primeiro foi Palmer que comprou a empresa dos Queen, depois não foi ideia minha ter John como dois de paus atrás de mim, mas tenho que admitir, me sinto muito mais segura por ter ele ao meu lado.

–Fui contratado pela PT assim que compraram a empresa, e Felicity como vice CEO tem direito a um guarda costas, o que para mim foi perfeito, pois somos bons amigos. – Quase bufo com essa ideia. John meu amigo? Ele está mais para um irmão mais velho muito do preocupado. –É como ter mais uma filha.

–Você é pai? – Thea diz espantada.

–Sim, tenho uma pequena de pouco mais de três meses. –Explica com um sorriso todo bobo nos lábios.

–Qual é o nome dela? – Nessa hora John olha para Laurel e para mim, perguntando silenciosamente se deveria ou não fornecer essa informação.

–O nome dela é Sara. – Laurel fala. –John era muito amigo da minha irmã, assim como Felicity, e John colocou o nome da filha em homenagem a Sara. – Eu estou muda, não sabia que Laurel havia contado para alguém sobre a morte da irmã, muito menos para alguém que tinha matado, mesmo induzida por uma droga, a mesma. Isso estava virando uma grande tempestade, e essas nuvens pesadas iram despencar sobre nossas cabeças.

–Eu vou deixa-las conversarem a vontade. – John diz saindo da sala, ele estava tão atordoado quanto eu, mas ele podia sair, já eu tinha que ficar aqui.

–Então, a que devo a honra da visita de vocês. – Laurel tenta segurar a risada mas falha.

–Marquei. –Thea diz animada, e eu engulo em seco, tentando não surtar indico as cadeiras a frente da minha mesa para que elas sentem.

–Marcou o que? – Pergunto enquanto bebo um pouco de água e diminuo a temperatura da minha sala, que subitamente havia esquentado.

–Não adianta ficar vermelha. – Thea diz apontando para minha cara, eu olho o reflexo do meu rosto em uma das janelas e eu tinha assumido um outro tom de vermelho, alguma coisa entre pimenta e vermelho planeta Marte. – Felicity ele é lindo e fofo, e realmente eu quero você com o meu irmão, desculpe Laurel. – A mulher levanta as mãos em derrota, mas apenas contem o sorriso. – Mas enquanto ele não perceber que vai perde-la Oliver vai ficar nesse chove não molha, você se sentindo presa a ele e nada entre vocês mudando. – Thea pega o meu copo de água e bebe sem fazer cerimonia. – Micthel é incrível, e mesmo que nada entre vocês não derem certo, não vai ficar aí inclinada a comprar um gato para te fazer companhia. – Thea tira o celular do bolso e me mostra a foto do tal carinha, e eu tenho que admitir ele era lindo.

–Fala que ele não é gato? –Laurel resolve por mais lenha na fogueira.

–E eu não aceito um não, na verdade mandei uma foto sua para ele e está louco para te conhecer, achou você linda. – Começa a falar.

–Serio que ele falou que achou ela linda? Quando ele ligou para mim, perguntando se eu conhecia essa tal Felicity falou que achou você gostosa. – Laurel não se aguenta mais de tanto rir.

–Thea que foto você mandou minha. – Eu tinha até medo dessas duas aprendizes de casamenteiras terem feito uma fotomontagem com a minha cabeça em uma modelo de biquíni e cheia de curvas. Mas Thea acabou por me mostrar uma foto que foi tirada um pouco antes do natal em que Oliver insistiu em fazer uma festa, à noite em que eu dancei com Barry. Quando vi a foto até respirei aliviada, por a mulher na foto ser totalmente eu.

–Olha, o restaurante é um novo, de comida árabe, na esquina da Schwimmer com a Aniston, ele vai estar te esperando as nove, vê se não atrasa. – Ela se levanta e começa a sair.

–Eu não disse que aceitaria. – Minha voz sai mais espantada que ofendida, eu acabei de ver em primeira mão o fenômeno furação Thea.

– E em algum momento ela te fez acreditar que você tinha escolha? – Laurel se levanta e segue Thea que já está na porta do elevador, e antes mesmo que Laurel saia John já entra e volta para o seu lugar, no sofá com uma revista nas mãos.

–Algum problema Felicity? – John percebe minha cara de assustada.

–Tenho um encontro hoje. – Falo tentando me convencer.

–Até que enfim Oliver deixou todo aquele papo de ...

–Não é com Oliver. – Eu o interrompo completamente chocada. – É com um amigo da Thea.

–Nesse caso acho que vou levar um protetor auricular para a caverna hoje. –Dig começa a gargalhar descontroladamente.

OLIVER QUEEN

Eu tinha esquecido o trabalho que dava cuidar do clube. Tinha passado o dia todo correndo atrás dos detalhes que precisava para uma boate funcionar, se eu iria ser mesmo o sócio da Thea, achava melhor fazer o trabalho diurno enquanto ela se envolvia com as tarefas noturnas. Mas eu quis terminar cedo Felicity voltaria para casa e eu precisava tomar conta dela, precisava checar toda a casa para evitar convidados indesejáveis. E quando estava checando o seu quarto vejo uma mensagem de Felicity perguntando se podia subir.

–Perfeito, Thea ainda vai demorar para voltar, e nós vamos demorar para sairmos. – Respondo a sua mensagem e em dois minutos ela está entrando pela porta, e a olhava no alto da escada. – Oi. – Chamo sua atenção, ela apenas me dá um leve sorriso e sobe. – Algum problema? – Pergunto quando passa por mim.

–Não, nenhum. –Ela não me convence, Felicity entra pelo seu quarto e eu a sigo. Deixa duas sacolas ao lado da cama. – Foi fazer compra? Felicity é perigoso você sair na rua por esses dias.

–Oliver eu não vou parar minha vida por conta desse Onovigarista. E depois reclama com a sua irmã. – Sinto um gelo percorrer a minha espinha.

–O que a minha irmã tem a ver com isso? – Será que o que Laurel havia falado mais cedo era verdade, e se fosse como Felicity tinha aceitado?

–Ela marcou um encontro entre eu e Micthel. – Diz e eu dou um passo para frente.

–Como assim você vai em um encontro? Você não pode. Você está com... – Eu começo a bravejar mas paro, ela não está comigo. – um serial killer atrás de você. – Felicity fica vermelha, e não de um jeito bom, era um de seus momentos de raiva.

–Se esse for o problema, não se preocupe, John já se prontificou de ficar de guarda-costas. Agora se me der licença eu preciso tomar um banho para me arrumar. – Passa por mim e eu a pego pelo braço e levo para cama, me jogo sobre ela e a prendo com o meu corpo. Beijo o seu pescoço, minhas mãos sobem por suas cochas, abro suas pernas para que o quadril esteja no melhor lugar do mundo, o corpo de Felicity. –Oliver. –Sua voz é um sopro de desejo, meu membro, mesmo por cima da calça eu estregava perto da sua zona de prazer.

–Isso aqui é para se lembrar de mim. – E eu a beijo, fazemos amor, isso mesmo, aquilo estava longe de ser só sexo, eu fiz questão de murmurar que a amava a cada beijo, cada gemido que ela soltava de forma lenta e repetidas vezes. Quero que toda vez que ela veja um carinha a paquerando pense que eu sou melhor que todos. Pelo simples fato que eu a amo. E por mais que não possa estar com ela, não diminui o amor que sinto.

Vou para a caverna enquanto ela se arruma, Laurel apareceu em minha casa com Thea, para terminar de arruinar minha vida, provavelmente. Passo por elas sem me despedir e paro somente para falar com Laurel para manter Felicity segura. E por mais que eu odeie o que Merlin fez com Thea, sei que ela está mais do que capacitada a cuidar da minha... Merda! Cuidar dela.

Desço as escadas do meu esconderijo e vejo meus parceiros me esperando com cara de enterro. Vou direto me trocar, depois de murmurar para Roy fazer o mesmo, temos muito trabalho a ser feito. Quando volto com meu uniforme John me entrega uma pasta. Um dossiê completo de Micthel Callenager.

–Resolvi adiantar o trabalho dessa vez. –Conta com um sorriso no rosto. –O cara está limpo.

Bufo lendo a ficha impecável desse tal de Micthel, nada, absolutamente nada que o incriminasse. Só pode ser brincadeira, mesmo a de Barry apareceu algo suspeito, mas até trabalho voluntário esse cara faz. Ele é praticamente um Madre Tereza.

–Podemos fazer isso por você Oliver, não precisa ver isso. –Diggle diz com preocupação.

–O que foi John? Acha que vou dar uma flechada no cara? –Questiono tentando parecer ofendido, mas era exatamente o que eu estava pensando.

–Oliver. –Roy chama me fazendo olhar em sua direção. –Tem um psicopata atrás dela, eu sei o que você está sentindo, mas precisa colocar isso de lado agora. –Ele diz me trazendo a razão.

–Roy está certo. –Concorda Diggle.

–Então estaremos os três no perímetro. –Finalizo e passamos a formular um plano.

FELICITY

Como vou conseguir sair agora? Depois de tudo o que Oliver me fez sentir? Ao fechar meus olhos sou capaz de ouvir sua voz em meu ouvido e sinto meu corpo pedindo por ele. Isso está definitivamente fora de controle é como se o tivesse me tocando nesse momento. Não sei se posso levar isso até o fim, não vou conseguir.

–Felicity! –Escuto a voz animada de Thea e sinto vontade de fugir pela janela.

–Estou aqui, pode entrar. –Murmuro desanimada, sentada em frente à penteadeira.

–O que? –Exclama indignada e vejo Laurel entrando em seguida.

–Pretende ir de roupão para o encontro? –Questiona Laurel brincalhona, mas quando nossos olhares se cruzam posso ver que ela percebe o quanto estou odiando tudo aquilo.

–Não gosto desse nome. –Tagarelo me levantando como se estivesse indo a meu enterro. –Micthel. –Encaro Thea ao falar. –Parece que alguém errou a caligrafia quando foi o registrar...

–Vamos lá Felicity. –Incentiva com um sorriso piedoso. –Pense grande querida. –Ela me entrega o vestido de seda verde que comprei no mesmo tom do uniforme de certo alguém, ele era tomara que caia, drapeado com um decote coração e parava no meio de minhas coxas e um laço discreto que dava um “Q” elegante a peça.

–Linda! –Laurel elogia depois que visto a peça. –O que vamos fazer com seu cabelo?

–Eu o deixaria solto. –Falo confusa pela forma que elas me olham.

–Espera, eu sei o que fazer! –Thea sai correndo e me sento novamente derrotada.

–Sabe que Oliver vai fazer sua segurança hoje, não sabe? -Laurel coloca as mãos em meus ombros. –Só imagine que está se arrumando para ele. –Aconselha.

–Obrigada. –Murmuro e Thea volta, prendendo meus cabelos em um coque solto na lateral.

–Agora sim está perfeita, espera não se mexa. –Diz me posicionando antes de bater uma foto.

–O que foi isso? –Pergunto chocada.

–Só uma coisinha para alegrar à noite do Ollie. –Fala fazendo Laurel dar risada e eu imaginar a chacina em que essa noite terminaria.

OLIVER

Eu estou no alto de um prédio em frente à minha casa ao lado de Roy esperando que Felicity entre no carro de John que a levaria ao local do encontro. Melhor assim, dois carros, nada que estendesse à noite dos dois. Ou não sei se me controlaria. É quando meu celular apita, mensagem de Thea e vejo um foto de Felicity, linda, não que ela precisasse se esforçar para isso, mas ela nem mesmo parecia real naquele momento, de tão... Perfeita.

–Cara, sei que você gosta dela, mas estou inclinado a matar Thea. –Murmuro para Roy que dá risada.

–Não, você não está. Morreria por ela. Ou melhor, você realmente morreu. –Lembra.

–Só não me deixa fazer merda. –Peço irado olhando minha Felicity entrar no carro do John.

TED GRANT

Noites calmas sempre me assustaram, pois não existe calmaria nesse mundo e se tudo está pacato, significa que estamos falhando em proteger a cidade e os marginais estão sendo mais espertos do que nós. Me jogo em meu sofá velho, pensando em Anna, Ray e Laurel. Todos passaram por mais coisas do que eu desejei para eles, e não consegui evitar que o mal atingisse a nenhum deles. Escuto meu celular tocando.

–Oi. –Digo sem me levantar.

‘Quer jantar?’ –Escuto a voz de Laurel do outro lado da linha.

–Não deveria estar fazendo ronda a essa hora? –Questiono só por implicância mesmo.

‘Estava com Felicity, mas pensei em fazermos a ronda juntos, depois do jantar.’ –Não consigo deixar de sorrir. ‘Pizza?’

–Onde pretende comer? –Pergunto já sabendo a resposta.

‘Sabe que eu sou uma romântica.’ –Debocha. ‘Nos vemos no local de sempre, não demora e leva a máscara!’ –Desliga sem me dar chance de protesto, ah Laurel...

Chego no alto do tribunal de justiça e a vejo sentada já em seus trajes de Canário Negro, ao lado de uma caixa de pizza tamanho família e uma garrafa térmica. Me aproximo e um sorriso se abre em seus lábios, sem dizer nada me sento ao seu lado abrindo a caixa e pegando uma fatia.

–Você anda estranho. –Provoca me oferecendo a garrafa térmica.

–Seu falatório está estragando meu jantar romântico. –Debocho a fazendo dar risada. –Essa pizza e eu estamos desfrutando do verdadeiro amor. –Laurel se engasga com o suco que tomava em meio ao riso.

–Estou falando sério Ted. –Repreende tentando se recompor. –Quem era ontem? A ligação que recebeu?

–Como sabe? –Mas claro que era uma pergunta idiota, eu estava bem em seu campo de visão. –Palmer. –Suspiro cansado tomando a garrafa de sua mão.

–Resolveram? –Concordo e agora é sua vez de suspirar aliviada. –Fico feliz por isso Grant, não gosto de pensar que sou a única amiga que você tem, por que não quero que se afunde em magoas, solidão e ressentimento, quando eu morrer. –Fala dramaticamente, mas mesmo sabendo que não se passava de brincadeira, sinto algo gelado percorrer minha espinha, como medo, ou desespero.

–Morreria antes de algo te acontecer. –Falo com absoluta certeza a fazendo me olhar espantada. –O que foi?

–Ted Grant tem sentimentos! –Debocha.

–Absolutamente platônicos. –Respondo a vendo sorrir em seguida escutamos a freqüência da polícia, assalto em curso. –Acho que é a nossa música milady. –Me levanto oferecendo a mão a ela que aceita. –Comunicador ligado o tempo todo, entendeu? –Meu tom era de líder, mestre, não de amigo. Laurel concorda tocando o comunicador em sua orelha e vestindo a máscara. Sai em disparada pulando para o prédio vizinho. Dou a ela alguns segundos de vantagem antes de vestir minha máscara e a seguir.

Era uma loja badalada de Starllyng, aposto que uma das preferidas da minha parceira. Eu a vejo parada em uma lateral, nossos olhares se cruzam, entendo que ela vai entrar, e me apresso para acompanhá-la. Sete homens no total, imobilizo o da entrada em silencio e jogo suas armas para Laurel a minha frente, que a lança com precisão na cabeça do que estava mais perto dos reféns. Então a luta tem inicio, não são bons, nem de longe representam algum desafio.

–Quando nossa música começou, pensei que a dança seria mais longa. –Brinca socando o ultimo dos bandidos e o deixando inconsciente no chão. –Vão, estão seguras. –Diz a uma das reféns a ajudando a se soltar.

–Obrigada. –Uma mulher morena, com cabelos cacheados e um rosto bonito se aproxima tomando minhas mãos. –Você e sua namorada nos salvaram hoje.

–Não somos namorados. –Respondemos juntos sorrindo depois.

Voltamos para o alto do prédio depois de ligar para a policia e entregar os marginais, aguardando o próximo chamado. Tiro minha máscara e Laurel imita o gesto se sentando novamente ao meu lado. –A comida esfriou. –Reclama, colocando a caixa de lado. –Acha que vamos namorar um dia? –Olho assustado para ela que sorri descaradamente de minha confusão. –Não um com o outro Ted. –Esclarece rindo ainda mais da minha expressão de alívio. –Estou falando de nos apaixonarmos novamente algum dia. –Laurel expressa um sorriso triste. –Sabe? Depois de perder as pessoas que amamos.

–Não sei Laurel. –Respondo passando meu braço por seus ombros. –Nunca mais pensei nisso.

–Eu tenho pensado... A algum tempo. –Fala encostando a cabeça em meu peito.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então galera, nos dê o veredito.
Bjs