Partners escrita por Adri M


Capítulo 4
Aposta.


Notas iniciais do capítulo

Esse cap é um pouco mas curto, mas recompenso no proximo, e quem sabe posto hoje mesmo, vai depender de vocês, enfim boa leitura e espero que gostem ou odeiem hasuhas.



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Para uma agente da c.i.a atrasos não são permitidos, mas definitivamente meu dia não começou bem, levantei e fui direto para o banho, enchi minha banheira, e deixei a roupa que ia usar sobre minha cama, sai do banho e me vesti, fiz uma vitamina e acabei derrubando o liquido na minha roupa, tive que me trocar novamente, depois disso não achei minhas chaves, tinha que estar no esconderijo as oito da manha, cheguei as nove por que o trânsito também não ajudou, Dig e Oliver estavam lutando, suados e sem camisas, me concentrei nas minhas coisas, mas foi impossível, dividia minha atenção entre os computadores e os dois lutando, Oliver era muito bom, derrotou Dig, com facilidade. Quando perceberam que eu estava ali pararam o que estavam fazendo.

– O que está fazendo? – Dig perguntou.

– Só criei um sistema com os rostos de todos que temos que prender, a lista diminui a medida que nós prendemos eles, no momento temos que ir atrás de 48 pessoas, e hoje não é diferente. Vamos atrás de quem Dig? – O fitei com curiosidade enquanto ele pega o tablet, e dá para mim.

– Ramon Vilas. – Pego o tablet e vejo a foto e as informações sobre o criminoso. Oliver se aproximou de mim para ver, senti sua respiração no meu pescoço e isso causou um arrepio em todo meu corpo. – Ele é um assassino de aluguel, sua lista é longa, calcula-se mais de 80 pessoas mortas por ele, porém a Cia acha que a lista é bem maior. – Explicou.

– E o que vamos fazer? Qual o plano? – Oliver perguntou.

– Já temos muitas provas para incriminá-lo, mas ele é muito esperto sempre consegue fugir, ele já matou alguns agentes nossos. Felicity. – Dig olha para mim. – O vicio dele é mulher bonita, essa noite você vai ser a acompanhante dele. – Assenti. – Arrumem as malas temos que ir para Portugal, ao que tudo indica é lá que ele se esconde.

– John! Podemos conversar? – Perguntou Oliver. Dig assentiu e os dois se afastaram. Estavam longe, mas percebi que Oliver não estava de acordo com alguma coisa.

[...]

Em algumas horas já estávamos em Lisboa- Portugal, era onde o suspeito estava, estávamos em um hotel, no meio de uma pequena reunião antes de colocar o plano em pratica.

– Aqui está Felicity a roupa para você usar hoje a noite, ele gosta de vermelho e você tem que se destacar. – Peguei o vestido e joguei na cama. Ia estar em um clube e tinha que ser notada por ele, espero que isso seja fácil.

– Você tem certeza que quer fazer isso? – Oliver segurou meu braço e olhou profundamente dentro dos meus olhos

– Qual o problema Oliver? Você ficou a viajem inteira procurando motivos para eu não fazer isso. Acha que eu não sou capaz? – Devolvi o olhar dele, e puxei meu braço.

– Não! Você sempre entende as coisas erradas, não é? Da licença que eu vou para o meu quarto. – Virou as costas e se dirigiu para a porta do meu quarto. Como assim entendo sempre errado? É obvio que ele não acredita que sou capaz.

– Parece uma criança. – Não queria falar isso, mas escapou, ele parou na hora respirou fundo e continuou andando.

– Vocês sempre tiveram essa relação de cão e gato? – Dig sorriu. Mas parou na hora que viu o olhar que lancei para ele. – Não está mais aqui quem falou. Alias, vou deixar você se arrumar. – Saiu do meu quarto também.

Levantei e peguei o vestido na minha cama, ergui e observei cada detalhe.

– Curto demais e muito vulgar. – Murmurei. Nunca gostei dessas missões onde eu tinha que seduzir alguém.

[...]

OLIVER.

Já estava na hora, cheguei no clube antes que Dig e Felicity, meu disfarce? Barman. Fui para trás do balcão e dei graças a deus de ter tido algumas aulas de bartender com uma coreana gostosinha, o clube começou a encher, muitas mulheres paravam na frente do balcão e começavam assunto, mas primeiro trabalho depois diversão, mas esqueci disso quando uma mulher muito bonita sentou na frente do balcão era morena, magra, tinha os olhos negros, cruzou as pernas, era mesmo muito atraente.

– Por conta da casa. – Entreguei um drink para ela, que me olhou com desdém, mas aceitou a bebida. – Posso saber seu nome? – Eu sei. Ela me olhou esnobe, mas era muito bonita, valeria a pena se no final fosse para a cama com ela.

– Isabel Rochev. – Respondeu e voltou a olhar para a pista.

Olhei para a porta do clube e vi Dig e Felicity, eles entraram e vieram em direção ao balcão.

– Você vai seduzir ele vestida nisso? – Ela estava com um casaco preto que cobria todo o seu corpo. Seus cabelos estavam soltos e flutuavam, a maquiagem era leve, ela não precisava mesmo.

– Você ainda está duvidando de mim Oliver? – Fiquei quieto. – Que se dane, eu aposto que eu sozinha prendo ele. – Seus olhos transbordavam convicção.

– Ok se você prender ele sozinha, sem a nossa ajuda. – Aponto para Dig e depois para mim. – Eu pago uma almoço para você amanhã, mas caso eu e Dig tenhamos que te ajudar. – Dei uma breve pausa. – Você paga. – Assentiu.

– Ele acabou de entrar no clube. – Dig diz e se afasta.

– Foco Felicity. Você só tem que tirar esse casaco, é fácil. – Ela murmura.

– Acho que vou ganhar um almoço amanhã? – Sussurro no ouvido dela.

– Veremos Jonas. – Ela tirou o casaco. Tive que segurar meu queixo que estava caindo, ela estava vulgar, mas na medida certa, estava linda, suas costas estavam nuas e uma boa parte das coxas também, um enorme decote na frente. – Veremos. – Ela repetiu pelo comunicador.

Foi até o meio da pista e começou a dançar seu corpo exalava fogo e luxuria.

– Uma vodka. – Escutei alguém dizer, mas meus olhos não conseguiam desgrudar dela. – ESTÁ SURDO? – Me obriguei a olhar para a pessoa que me chamava. Enchi um copo com vodka e entreguei para o rapaz que estava sentado no balcão.

Voltei a olhar para ela, e lá estava o homem que teríamos que prender, ele estava segurando na cintura dela, enquanto ela rebolava o quadril no dele, e ele beijava o pescoço dela, desejei estar no lugar dele.

‘ Vamos para outro lugar?’ – Escutei Ramon dizer.

‘ Para aonde?’ – A voz dela era sexy.

‘ Para as salas vips? ‘– Ela assentiu e os dois saíram.

– Temos que ir Oliver. – Segui John esbarrando e pessoas que dançavam no meio da pista, isso nos atrasou um pouco, até que conseguimos entrar na sala onde John tinha colocado computadores. John acionou as câmeras da sala onde eles entraram, ele estava sentado no sofá e ela estava com as pernas envoltas no quadril do homem, que queria beijá-la, mas ela não deixava, jogava a cabeça para trás. Meu sangue ferveu quando ele pegou nas coxas dela e ergueu ainda mais o vestido.

– Eu vou fazer alguma coisa Dig. – Peguei minha arma, ia sair, mas Dig segurou meu braço.

– Deixa. Ela é profissional Oliver sabe o que está fazendo. – Disse. Me sentei e me obriguei a olhar as imagens, e escutar as palavras insanas que o homem dizia para ela.

‘ Você é muito gostosa.’ – Cerrei meus punhos quando escutei isso.

‘ Por que você não cala a boca?’ – Felicity tirou uma faca do sapato e colocou no pescoço dele, reprimi um sorriso de orgulho.

‘ Quem é você?’ – Para um assassino de aluguel esse homem é muito burro.

‘ Alguém que tem repulsa pelos seus toques’. – Felicity deu um soco na cara dele, e seu corpo caiu para o lado. – ‘Idiota.’ – Ela levantou e abaixou o vestido.

– Agora podemos ir Oliver. – Saio rapidamente da sala e entro na do lado a nossa, que é a que ela está. Quando entramos, Ramon já estava algemado.

– Alguém está me devendo um almoço. – Ela diz e eu não evito o sorriso que se alarga em meus lábios.

– Amanhã. Cumpro minhas apostas. Devo confessar que você me surpreendeu. – Ela segurou no braço do ontem e ajudou Dig ergue-lo.

[...]

Depois do trabalho feito voltamos para o hotel, precisávamos de descanso, uma noite bem dormida, é o que eu mais quero.

– Eu vou para o meu quarto. – Dig dá as costas para nós e sai.

– Eu também. – Felicity sai andando, mas se vira para mim novamente. – Não esqueça que está me devendo um almoço Oliver. – Assenti e a observei até ela entrar no elevador.

– Ei! Você. – Viro para trás e vejo Isabel a mulher que conheci no clube.

– Eu! – Respondi.

[...]

FELICITY

Sim eu aproveitei o dia de folga para dormir até mais tarde, mas acordei antes do almoço, já que Oliver está me devendo um almoço, passei alguns minutos escolhendo uma roupa e além de tudo perdi minhas lentes, sorte que sempre viajo com os óculos, vesti uma saia rodada da cor azul marinho, e uma blusinha preta, calço uma sapatilha, posso ser uma agente da Cia, mas sou feminina e gosto de me arrumar.

Oliver está no quarto a frente do meu, fecho a porta do meu quarto e bato na dele.

– Felicity? – Diz surpreso.

– Oliver você esta me deven... – Não termino a frase.

– Quem é você. – A mulher pergunta esnobe e prepotente. Ela é bonita muito bonita.

– Não sou ninguém. Eu vou almoçar. Aproveitar meu dia de folga. Aproveite sua folga também Oliver. – Ele abre a boca para falar, mas eu dou as costas e saio, não sei por que digo isso, está na cara que ele esta aproveitando. Claro que Oliver ia dormir com alguém, aproveitar a folga dele, e isso também não me importa.

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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim. Mereço comentário né gente... Não custa nada, e nem demora...Comentem para eu saber o que vcs acham. Bjoos e até +.