Partners escrita por Adri M


Capítulo 19
Joe Lewis.


Notas iniciais do capítulo

Então, o titulo é por que Joe vai ser muito importante nesse cap. Fora que vai falar algo do passado dele. Agora vou trabalhar definindo a aliança. O que eles fazer e essas coisas.
P.s Esse cap contêm algumas referencias de filmes e de uma série que eu amo. Foi por causa da serie e dos filmes que tive a ideia de escrever PARTNERS. Claro, com o meu enredo.
P.s² Deixei a ação para o proximo cap, por que o cap ficou enorme e não quero que a leitura fique cansativa para vcs.
P.s³ Não tem musica nesse cap como no anterior. Por que acabei de terminar de escrever o cap e queria postar antes da meia noite, como demoro para procurar uma musica para o cap. Não coloquei.
Espero que gostem do cap.
MY BRUB'S, AMIIIGA LINDA, AMEEI SUA RECOMENDAÇÃO. MUITO OBRIGADA, DE CORAÇÃO. SABE QUE MESMO VOCÊ QUERENDO ME MATAR, POR CAUSA DO ATRASO NOS CAP'S EU TE ADOROO, DEMAIS. OBRIGADA AMIII



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JOE LEWIS.

Quem diria que com 19 anos de idade. Joe Lewis o garoto órfão e prodígio da escola. Estaria metido em tanta confusão. Com uma lista extensa de crimes cibernéticos e assassinato. Envolvido com a Cia e com a aliança. “Aliança” acho que eles gostam de serem chamados assim.

– Joe Lewis! Pensei que nunca mais ia voltar. – ok! Eu odeio esse lugar, o fedor de mofo e de nerds que não tomam banho há dias por causa de vídeo games ou por que a aliança mandou invadir um banco de dados de um banco ou de uma agencia governamental. A sujeira do lugar. Parecem, porcos no meio de um chiqueiro, só falta fazer aquele barulho sinistro que os porcos fazem.

Eu sempre fui nerd, mas do tipo chorosinho, arrumado, sexy e charmoso. Não desses que não gostam de tomar banho. Pensar que se eu não tivesse cometido um erro no passado eu estaria em um lugar melhor, ou talvez na cadeia.

– Joe?! – escuto a voz dela atrás de mim. Sinto meu coração pular dentro do meu peito. Ela é a única razão pela qual eu não me defendi, Mas, sim corri para os peões da aliança.

Viro-me rapidamente e meus olhos se encontram com os dela. Ela é tão linda, mesmo vestida em roupas escuras e com uma maquiagem pesada ao redor dos olhos. Um piercing no nariz, os cabelos escuros ondulados. Sim, eu sou completamente apaixonada pela garota parada na minha frente.

– Sally! – abro meus braços e ela se agarra no meu pescoço. Abraça-me tão forte que sinto meus músculos esmagarem.

– Por onde você esteve? – indaga furiosa. Instintivamente encolho-me, ela sabe me deixar com medo quando me olha com aqueles enormes olhos castanhos.

– Precisamos conversar em um lugar que ninguém possa nos escutar. – murmuro.

– Vamos para o alojamento. – assinto. Ela pega em minha mão e me puxa para fora daquela sala fedorenta.

Entramos no alojamento. Que é onde a aliança nos mantém. É um lugar mais limpo, porem não é o lugar mais cheiroso do mundo. Sally para em uma porta e olha para os lados, gira a maçaneta e entra. Puxa-me para dentro.

– Você vai me contar tudo. Está entendendo?! – engulo em seco e assinto. – Desembucha então. – diz se sentado na cama.

– Eu fui capturado por dois agentes da Cia. – ela fica pálida. Arqueia as duas sobrancelhas e abre a boca. Eu a interrompo. – Esses dois agentes se meteram em uma enorme confusão. Com certeza uma big confusão. Eles se meteram com a aliança. Mas, eu tenho fé nos dois. Sei que eles vão vir atrás de mim. E assim estaremos livres. – digo.

– O que eles têm de tão surpreendente para você ter fé neles? – questiona. – Digo isso, por que sabemos muitas coisas que a aliança fez. E assassinar agentes da Cia é uma mão de açúcar para eles. – completa.

– Eles querem vingar a morte dos pais. E acima de tudo eles são uma dupla imbatível. Tipo Tom Cruise e Cameron Diaz naquele filme encontro explosivo. – não são tão iguais ao casal do filme. Eles são melhores. Tipo Sr. E Sra. Smith, tirando o fato: eles não estão caçando um ao outro e tentando matar o parceiro. Bom, acho que eles têm uma pitada de cada casal que eu me referi.

– Mesmo assim Joe. Como eles vão nos encontrar em Moscou? – pergunta.

– Com o mine rastreador. Que nós dois criamos, no meio daquele chiqueiro. – digo orgulhoso. – Eu só preciso da sua ajuda para acionar uma nerd que eu conheci. Nós podemos rastreá-la e mandar o sinal do mine rastreador para o celular dela, através do Wifi. Mas antes precisamos descobrir muita coisa sobre os lideres da aliança. Onde estão e onde eles se encontram para as reuniões da cúpula. – falo.

– Por que eu acho que isso não vai dar certo? – indaga para ela mesma.

– Vai dar Sally, confie em mim. – digo enquanto seguro os ombros dela e a faço olha dentro dos meus olhos. – Eu quero tirar você daqui. Preciso da sua ajuda. – ela limpa a garganta e se afasta.

– Okay! Eu te ajudo. Mas se isso der merda eu vou te culpar. – assinto um pouco hesitante.

Não sei se isso vai dar certo. Mas, sei que posso salvar todos que estão dentro desse alojamento sobre o domínio de Isabel e seus peões. Não quero me gabar, porem nesse momento Oliver e Felicity, dependem de mim. Eles ainda não sabem, mas logo vão saber.

FlashBack Onn.

Olá Joe Lewis. É isso não é? – um homem moreno e com um tapa olho se aproxima de mim, parece aquele carinha de Peter Pan. Ele é enorme e isso me faz ter medo, muito medo dele.

– O que quer? – pergunto com a voz tremula. Escondo minhas mãos sujas de sangue atrás das minhas costas.

– O que você fez foi muito corajoso. – diz.

– Eu matei meu pai. Não sou corajoso, tenho medo. Sou um grande medroso isso sim. A policia vai me pegar e eu vou apodrecer na prisão. – o homem aperta meu ombro com leveza.

– Isso é verdade Kid. É por isso que estou aqui. – diz. Pela primeira vez o encaro.

– O que pretende fazer comigo? – questiono. Sinto um arrepio percorrer minha espinha. Será ele um serial killer, um canibal?

– Apenas quero te proteger. Se você aceitar é claro. – assinto e ele continua falando...

[...]

No começo achei que aceitar a proposta do homem grandão que me chamou de Kid em um beco escuro e me trouxe para a Rússia, era uma ótima idéia. Mas agora sei que foi uma péssima idéia.

Ver dois adolescentes batalharem durante horas, o sangue que escorre do corpo deles e mancha o chão. A exaustão que os dois sentem e saber que no final um deles vai morrer. Deixa-me enjoado e me faz querer fugir. Porem isso é impossível. O lugar onde estou é uma fortaleza. No meio de um deserto de gelo. Ou você fica, e obedece as regras deles, ou você foge e morre congelado na neve.

FlashBack Off.

[...]

OLIVER.

As coisas não estavam nada boas. Alem da morte do General e do “seqüestro” da minha mãe. Fomos pegos de surpresa por homens da aliança. Nossa base foi destruída, completamente. Nossas tecnologias foram destruídas, não sobrou nada que possa ser aproveitado. Nossa segurança não existe mais. Isabel e Lawton fugiram e Joe foi capturado. Estamos um caos e se isso na bastasse à cápsula foi alvo dos homens encapuzados. Vários tiros a atingiram e ela não pode mais ser aberta e o disquete com as provas estava dentro da maldita cápsula. Voltamos estaca zero. Não temos provas para incriminar os lideres da aliança. Não temos aonde procurar. Nada!

– Vocês dois. – Gordon desce as escadas do covil a passos largos, olha para mim e Felicity. – Vão se proteger em um local seguro. Esses maníacos estão atrás de vocês. Não quero mais ver mortes. – ordena.

– E para onde vamos? – indaga Felicity.

– A Cia tem uma casa de campo, aqui em Washington. Vocês vão ficar lá, até a poeira abaixar. – diz.

– Mas e Joe? Temos que salva-lo, sabemos que a aliança pode fazer algo ruim com ele. – questiona Felicity.

– Gordon esta certa. Vocês precisam ficar em um lugar seguro. Vamos esperar a poeira abaixar. Podemos fazer uma nova investigação depois que tudo isso se acalmar. Ou vocês querem entrar em uma missão suicida? E acabar morrendo como seus pais? – John repreende.

– Ok! Vamos esperar tudo isso passar. – digo, recebendo um olhar de fúria de Felicity. – Só preciso saber onde fica essa casa. – Gordon pega um papel e uma caneta escreve e entrega o papel com o endereço para mim.

– Vou colocar os melhores agentes atrás do Joe. Não se preocupem. Agora se protejam. Eu não vou me perdoar se algo acontecer a vocês dois. – diz Gordon.

– Vocês avisaram quando encontrarem Joe? – pergunto.

– Claro. Agora vão. – responde Gordon. – Vocês terão tudo que precisam lá. Inclusive armas e roupas. Um carro está estacionado do lado de fora da base, usem ele. – assinto.

Pego na mão de Felicity. Ela pega a bolsa dela que está caída no chão e nos saímos da base. Um carro esportivo da cor preta está estacionado a frente da porta da base. Felicity embarca no banco do passageiro e eu no do motorista.

A casa é muito distante da cidade. A viajem é um pouco longa. Mas enfim chegamos ao endereço que Gordon nos passou. É uma casa pequena, rodeada por arvores. Muito bem escondida. Entro com o carro pelo portão e estaciono atrás na casa. Desembarcamos do carro e entramos pela porta dos fundos.

– Vamos resolver tudo isso. – murmuro segurando o braço de Felicity.

– Eu sei. – ela diz assentindo. – Preciso de um banho. – vira-se para sair, mas a seguro e puxo seu corpo junto ao meu. Inclino minha cabeça e selo nossos lábios em um beijo mutuo e apaixonado.

– Vamos achar Joe. E acabar com essa maldita aliança. – ela assente e me beija.

– Preciso de um banho. – diz se afastando de mim.

– Vou preparar algo para nós comer. – ela sorri e sobe as escadas.

Ando até a geladeira e a abro. Ela está cheia de guloseimas. Gordon estava certa, a casa tem tudo que precisamos e comida é uma delas. Pego um pacote de macarrão e legumes.

Abro o armário da pia e pego uma panela, encho de água e coloco sobre o fogão. Depois de alguns minutos a água começa a ferver. Coloco o macarrão na água e o deixo cozinhando. Pico os legumes e cogumelos. Coloco em uma panela sobre o fogo e deixo os legumes dourarem.

– O cheiro está bom. – olho para a porta e Felicity está parada, encostada no batente com um sorriso nos lábios. Sorriso que faz meu mundo inteiro girar. Sorriso que preciso presenciar todos os dias, que me completa. Meus olhos vagam pelo seu corpo e percebo que ela usa um vestido de alcinha florido, rodado, que deixa parte de suas coxas nuas, seus cabelos estão molhados e despenteados, ela está naturalmente perfeita, uma obra de arte.

– Está maravilhosa. – digo me aproximando dela e a segurando pela cintura.

– Achei esse vestido no armário lá em cima. – diz. – Sabia que você ia gostar. – murmura com as bochechas já ruborizadas.

Afasto meu corpo do dela e percorro meus olhos por cada parte do seu corpo terrivelmente perigoso e vulgar. Nos últimos dias não tivemos muito tempo para nós dois. Essa investigação esta nos deixando exaustos e alerta o tempo inteiro.

– Oliver tem algo queimando. – olho para o fogão e lembro-me dos legumes que deixei dourando. Corro até o fogão e desligo a chama. – Estou com fome Oliver, espero que isso fique bom. – ela diz reprimindo uma gargalhada.

– Vai ficar. Você tem que cofiar nos meus dotes culinários. – graças a Deus não ficou tão queimado assim.

– Se você for tão bom na cozinha quanto em outro lugar. Tenho certeza que essa comida vai ficar boa. – olho para ela e cruzo meus braços. – Quando digo que você é bom em outra coisa, estou falando como agente. Não que você não seja bom na “outra” coisa. Você é maravilhoso, acredite em mim... – falava enquanto suas mãos bailavam no ar e seu rosto ficava ainda mais vermelho. Parei de prestar atenção nas palavras que saiam da boca dela e fixei meus olhos em seus belos lábios rosados. – OLIVER! – exclama.

– Huum? – murmuro ainda com os olhos fixos nos lábios dela.

– Estou com fome Oliver. Estou pensando em fazer ovos mexidos. – diz com um sorriso torto nos lábios.

– Esta me desafiando Felicity? – me aproximo lascivamente dela, que espalma a mão no meu abdômen.

– Não, estou com fome. – assenti a voltei minha atenção no macarrão que estava preparando. Pego a panela onde o macarrão esta cozinhando, e jogo no escorredor. Pego uma tigela no armário e misturo o macarrão com os legumes. Coloco o alimento em dois pratos e alcanço um para Felicity, alcanço os talheres também. Ela dá uma garfada e sua cara não é das melhores.

– Está horrível? – antes que ela responda dou uma garfada no macarrão. Está cozido de mais, salgado e com gosto de queimado. – Isso está horrível. – constato. Inclino meu corpo e jogo todo o macarrão na lata de lixo.

– Vou fazer omelete. – ela levanta saltitante e abre a geladeira tira ovos e alguns legumes que sobraram. Sento em uma cadeira e fico observando ela movimentar seu belo corpo pela cozinha.

Depois de alguns minutos ela coloca dois pratos sobre a mesa. O cheiro é ótimo. Dou uma garfada no omelete e está delicioso. Muito melhor do que o macarrão que “tentei” fazer.

– Então? – indaga.

– Está delicioso. – digo sinceramente.

Terminamos nosso jantar em silencio, um silêncio agradável com trocas de olhares intensas. Depois de comer tudo que tinha no prato me levanto e levo a louça para a pia. Felicity segura no meu braço e levanta.

– Deixa que eu faço isso. Você merece um banho também. Não que você esteja fedido é que...

Beijo-a fervorosamente. Colo nossos corpos e seguro sua cintura. Ela se afasta e retoma o ar. Sues olhos se perdem nos meus. Beijamos-nos novamente, um beijo ávido e apaixonado. Meus dedos entrelaçam os cabelos dela. Afasto nossos corpos, a contra gosto. A fito nos olhos.

– Por que parou? – murmura sensualmente. Beijo seu queixo e dou um selinho em seus lábios.

– Preciso tomar banho. – respondo. Sua decepção é visível e por pouco não a pego em meus braços e a levo para a cama.

– Okay. – ela afasta o corpo do meu e para junto a pia começa a lavar a louça. Abraço-a por trás e beijo seu pescoço.

– Vai ser rápido. – vejo que seus lábios se alargam.

Afasto-me dela e procuro pelo banheiro. Ele fica no andar de cima da casa, ao lado de um quarto. Entro no quarto e abro o guarda roupa. Pego uma calça de moletom e uma camisa normal. Saio do quarto e entro no banheiro.

[...]

Quando sai do banheiro, desci as escadas e encontrei Felicity deitada no sofá. Estava com os olhos se fechando. A expressão cansada. Quando me viu esboçou um sorriso sonolento. Andei até o sofá, ela me deu lugar e eu sentei ao lado dela.

– Como vai ser daqui para frente? Nós estamos sendo caçados por homens poderosos e perigosos. Eles querem nos matar. Não sabemos qual nosso futuro. Mortos ou vivos. – diz.

– Hey, não fala isso. Nós vamos continuar vivos e vamos acabar com eles. Resgatar Joe e depois de tudo isso. – acaricio suas bochechas com meu polegar. – Vamos ser um casal normal. – ela sorri e deita no meu colo.

– Não vamos ser um casal normal. Trabalhamos para a Cia. Vamos ser um casal como o Chuck e a Sara, eu amo eles. Mas o final é tão triste. – tagarela.

– Quem é Chuck e Sara? – indago. Ela levanta e olha para mim, arqueia as sobrancelhas e aperta os lábios.

– Você nunca assistiu Chuck? – nego com a cabeça. – Você tem que assistir. É uma série de agentes secretos. Bryce o amigo de faculdade do Chuck envia um email para ele. Chuck abre o arquivo e diversas imagens baixam no cérebro dele. São imagens que só a Cia tem o conhecimento. Tipo um computador com todas as informações de bandidos e criminosos de todo o planeta. Chuck se apaixona por Sara no momento em que bate os olhos nela. Sara, ela é uma gata, é muito profissional, Sara também se apaixona por ele, tenta se convencer que não, mas no fundo ela sabe que ama ele. E ela tem que proteger ele de organizações do mal como a aliança. Olha os nomes: “O anel” “Fulcro” ”Industrias Volkoff”. Tem o Daniel Show, cara chato pra caramba...

Felicity fala tudo tão entusiasmada sobre a serie. Fala sobre Casey um veterano do exercito super marrento e sobre Morgan, e ele é uma comedia, também é o melhor amigo do Chuck. Também falou sobre o Big Mike que passa o dia no escritório comendo sanduíches da subway e sobre uma dupla impagável Jeff e Lester, que formam uma dupla, e Lester canta muito mal. Ela me fez rir o tempo inteiro e me convenceu a assistir o piloto.

[...]

Depois do episodio que assistimos (alias a série é muito legal, mesmo. Até sei por que Felicity gosta tanto da série. Por causa do Chuck, um nerd divertido, acho que ele faz o tipo dela. Isso me faz ter ciúmes) Afago os cabelos dela e com leveza a chacoalho. Mas ela já esta dormindo. Com cuidado para não acordá-la eu levanto-me. Agacho-me na frente do sofá e fito seu rosto. Jogo alguns fios de cabelo para trás do seu rosto e acaricio sua bochecha.

– Vou fazer de tudo para acabar com essa maldita aliança. O que me importa é que no fim de tudo isso, Thea esteja bem e você esteja comigo. Se algo acontecer com você eu não sei se agüento. – o medo de perdê-la, atinge-me em cheio, eu não consigo pensar nessa possibilidade. Eu já gastei muito tempo longe dela. Eu preciso tê-la do meu lado, todos os dias da minha vida.

Levanto e com cuidado a coloco em meus braços. Subo as escadas e ando com ela até o quarto. Coloco-a sobre a cama e a cubro... Abro as cortinas da janela e observo o céu, ele está estrelado, a lua está linda. Pela primeira vez na minha vida consigo imaginar um futuro feliz, e nesse futuro tudo, exatamente tudo, tem Felicity no meio.

Fecho as cortinas da janela a ando até a cama. Deito-me ao lado dela e abraço seu corpo... Depois de algum tempo pensando no que fazer, acabo por adormecer.

[...]

2 meses depois...

Moscou- Rússia.

JOE LEWIS.

Foram exatamente dois meses de trabalhos árduos. Sally e eu trabalhamos a finco. E conseguimos, sabíamos onde acontecia a cúpula da aliança. Graças aos deslizes de Isabel Rochev, aposto que os lideres vão ficar feliz em saber que ela usava um simples celular em todas as reuniões que ela estava presente.

Sally e eu sabíamos exatamente onde Oliver e Felicity se escondem. Só Sally e eu sabemos sobre isso. Isabel ordenou que todos os técnicos que a aliança mantinha sobre seu domínio rastrear os dois. Mas, Sally e eu arruinamos o trabalho deles. Colocando vários porcos espinhos nas redes de WIFI e entre outras.

Estamos a um passo de acabar com tudo isso. E eu tenho certeza que o casal Olicity, apelido carinhoso que Sally deu aos dois. Virá atrás de mim e de quebra resgataram todos presos nesse chiqueiro.

– Está pronto? – Sally tinha um sorriso encantador nos lábios.

– Sempre. – respondo.

Ela aperta um botão do notebook dela e depois olha para mim.

– Espero que tudo isso dê certo Joe Lewis. – diz com receio.

– Confie em mim, Sally Barney. – ela segura minha mão e aperta.

– Se tudo isso acabar bem, eu juro que enfio minha língua na sua boca. – estreitos os olhos, enquanto ela fica com as bochechas ruborizadas.

– Vai me poupar um grande trabalho. – ela sorri cúmplice.

Por favor, que todo esse trabalho não seja em vão.

[...]

Washington – EUA.

FELICITY.

Esses dois meses acuados e escondidos no meio do mato. Teve um lado bom. Oliver fazendo abdominais todos os dias ao amanhecer ao lado da cama. Acho que ele faz de propósito. Acorda antes de mim e tira a camisa. Agachar-se ao meu lado e começar sua série de exercícios. Isso é muito, mais muito bom. Seus músculos em total sincronia, seu abdômen e castas nus... Solto um suspiro com o pensamento intenso que acabei de ter.

– O que foi? – ele olha para mim e arqueia as sobrancelhas. Ao mesmo tempo se ergue constantes vezes com o apoio de apenas um braço.

– Nada. – respondo. – Gordon e Dig mandaram noticias? – pergunto.

Há dois meses os dois ligam e dizem que está tudo bem, Que as investigações continuam. Se descobrirem algo útil vão ligar. É sempre a mesma ladainha.

– Não. – Oliver levanta e pega uma toalha, seca o suor que escore pela testa. – Vamos treinar? – assinto.

Ele segura minhas duas mãos e me puxa. Levanto da cama com a ajuda dele. Oliver vagueia os olhos por todo o meu corpo.

– Não sei se treinar é bem o que eu quero fazer nesse momento. – minhas bochechas queimam. Visto uma camisola vermelha, transparente e curta.

– E o que você quer? – indago me fazendo de desentendida.

– Isso. – ele enlaça os braços na minha cintura e junta nossos lábios. O beijo começa calmo, mas com na medida em que nossos corpos se tocam o beijo fica ávido e sensual. Oliver desce com beijos pelo meu queijo e o meu pescoço. Sinto uma onda elétrica passar por todo meu corpo. Solto um gemido quando sinto sua mão apertar minha coxa.

Oliver segura minha nuca e pressiona seus lábios contra os meus, me beija fervorosamente. Giro meu corpo ficando de costas para ele, que me abraça por trás, segura meus cabelos e beija meu pescoço. Segura em meu ombro e abaixa a alça da camisola, beija meu ombro e desce com beijos pelo me braço. Abaixa a outra alça da camisola e ela desliza pelo meu corpo.

Ele me faz virar para frente. Beija meus lábios, segura minha cintura e me ergue. Envolvo minhas coxas em seu quadril. Ele deita na cama com cuidado, com a boca encaixada na minha.

Meu celular começa a apitar constantemente. Empurro Oliver e levanto. Desbloqueio o celular. Vejo um ponto vermelho com o nome de Joe e a sigla s.o.s sobre o ponto vermelho. O ponto está sobre Moscou na Rússia.

– O que foi? – indaga Oliver.

– Joe me mandou a localização dele. – respondo. Em um pulo Oliver está ao meu lado, pega o celular da minha mão e olha para a tela.

– Isso pode ser uma emboscada. –diz.

– Joe não faria isso. – digo.

– Nós não conhecemos Joe Felicity. – questiona. – Não confio nele. – completa.

– Eu confio e sei que ele não faria isso! – exclamo.

– Mas, a aliança deve ter obrigado ele a fazer isso. – é pode sim.

– Joe engoliu um pequeno objeto antes de correr para os homens de capuz. Sei que pode parecer loucura, mas acho que aquilo era um rastreador. – pego o celular e disco o numero da Gordon.

‘Alô’ – ela diz ofegante

– Está acontecendo alguma coisa?! – pergunto alarmada.

‘Não. Só estava treinando com Young.’ – diz com o tom de voz apaixonado.

– Gordon você acha que Joe pegou um rastreador da base? – pergunto.

‘Ele não pegou. Porem antes de vocês voltarem para a base. Joe me apresentou um projeto criado por ele e uma amiga. Era um mine rastreador. Só ele podia acionar com uma espécie de código, e ele pode mandar a localização para quem ele quiser. Devo admitir o garoto é genial. ’ – responde.

– Ele é. – afirmo. – Estamos voltando para a base. – Gordon respira fundo, e solta o ar.

‘Por que Felicity?!’ – indaga.

– Sei onde Joe está. – respondo e desligo o celular.

– O que pensa que está fazendo Felicity? É só pisarmos na cidade que a aliança vai nos achar! – questiona um Oliver furioso.

– Quando Gordon disse que nessa casa tinha tudo que precisava eu não acreditei. Mas realmente é verdade. – tiro uma enorme caixa do armário e jogo sobre a cama.

– O que é isso? – pergunta Oliver.

– Perucas, óculos, jóias, entre outras coisas. – pego uma peruca com a cabeleira vermelha e coloco na cabeça.

[...]

Oliver estava engraçado com o disfarce que escolheu. Um velho com cabelos brancos e aqueles bonezinho de lã e uma bengala para dar um toque especial. Ele é um velho tarado, já que eu estou usando um vestido vermelho justíssimo ao corpo e uma sandália com um enorme salto. Cabelos vermelhos e uma maquiagem vulgar no rosto.

– Você está matando o velho aqui. – Oliver diz olhando para mim dos pés a cabeça.

– Vamos Oliver. – pego as Chaves do carro e saímos da casa.

Embarcamos no carro e Oliver dirige até um determinado lugar. Estaciona o carro, e para um outro automóvel que esta vindo na direção oposta. Conversa por alguns segundos com o motorista e depois se aproxima de mim.

– Vamos seguir viajem com aquele carro. – desço do carro e ando até a picape. – Aproveite o esportivo senhor. – o homem olhou embasbacado para mim. Oliver deu uma tossidela para o homem que olhou para ele novamente.

– Por que está querendo trocar de carro comigo? – indaga.

– Bom, se não quiser o esportivo eu o pego de volta. – o homem imediatamente pega as chaves da mão de Oliver e anda até o nosso carro antigo.

– Obrigada senhor! – digo.

Embarcamos na picape. Oliver dá a volta e continuamos nossa viajem. Depois de um longo tempo ele estaciona um pouco distante da base. Depois de todo esse tempo ela já deve estar reconstruída.

[...]

– Quem são vocês? – pergunta uma mulher loira, muito bonita. Ela aponta uma arma para nós.

– Calma. – Tiro a peruca e o óculos escuro que uso, os cílios postiços.

– Felicity! – Gordon aparece e abaixa a arma que a mulher loira segura. – Sara essa é a Felicity. – a mulher loira chamada Sara sorri e me alcança a mão.

– Desculpe, sabe como são os treinamentos da Cia. – aperto a mão dela e sorri amigável. – Sempre alerta. – completa.

– Sempre alerta. – repito.

– Onde Joe está? – Dig desce as escadas e olha de Oliver e para mim com o olhar severo.

– Moscou. – respondo. – Em meio a um deserto de gelo. – completo.

– O que pretende fazer? – indaga Gordon.

– Primeiro preciso do satélite. – ela aperta os lábios e pensa por alguns minutos.

– Tudo bem. – ando a passos largos até os computadores e me sento na cadeira que sempre foi minha. Eles ficam ao meu redor. Depois de alguns minutos tenho uma imagem ao vivo de um enorme galpão, com alguns prédios ao redor. Em cada entrada tem guardas altamente armados, com metralhadoras e revolveres.

– Não vamos conseguir invadir isso. É preciso um exercito. – diz Diggle apontando para a tela do computador.

– Então teremos um exercito! – exclama Gordon.

– Que exército? – Indaga Oliver.

– Aguardem. – Gordon se dirige até a saída da base. – Teremos os melhores nessa missão. – ela sai.

– Então você entrou que ano para a Cia? – pergunto para Sara.

– Há sete anos. – responde.

[...]

Depois de cinco horas Gordon desce as escadas da base. Ela está com um sorriso travesso nos lábios. Aproxima-se de nós e depois se vira para as escadas.

– Precisávamos de um exercito. Agora nós temos. – aponta para as escadas. – Entrem! – grita.

Barry é o primeiro a entrar seguido de uma mulher muito bonita com olhos castanhos e cabelo castanho claro. Oliver segura minha mão e olha para Barry que corre e me abraça.

Vejo os outros rostos. Uma mulher muito bonita com olhos negros e cabelos pretos é a terceira a entrar. Depois dela uma mulher ruiva e com um lindo e enorme sorriso. Um homem muito bonito, cabelos loiros e olhos azuis entra, seguido de um homem careca, forte e durão.

– Não é bem um exercito, mas são meus melhores agentes. – diz Gordon. – Barry e Caitlin trabalharam juntos durante dois anos em uma missão no Marrocos, envolvendo trafico de armas e de drogas.

“Nyssa, uma das nossas melhores agentes. Sabe tudo sobre arma. Prendeu um gangster americano e vários mafiosos.”

Nyssa parece ser durona. Ela olha intensamente para Sara. Que olha para os pés. Parece que já se conhecem.

“Carie Cutter, especializada em desarmamento de bombas e combate corpo a corpo. Além de ter uma ótima mira. Já prendeu vários assassinos.”

“Brian e Dominic. Uma dupla imbatível. Com uma enorme ficha, já perdi a conta de quantos criminosos os dois prenderam. Tenho orgulho de dizer que eles são os melhores agentes da Cia.”

– Vamos trabalhar em equipe e invadir o Local que Joe está preso. Amanhã de manhã. Estejam preparados, por que essa missão vai ser difícil. – fala Gordon.

[...]

A base estava uma confusão. Muitos falavam ao mesmo tempo sobre a missão. Oliver estava conversando com Brian e Dominic e Sara parecia discutir com Nyssa. Barry estava encostado em uma mesa com os olhos fixos em Caitlin que estava treinando com Carie.

– É ela, não é? – pergunto. Lembrando do nosso jantar. Onde eu falei que gostava de outro homem e ele confessou que gostava de outra mulher. Ele respira fundo e assente. – Já tentou falar o que sente? – pergunto.

– Não. – responde. – Tenho medo de levar um fora. – eu não devia rir, mas não consegui segurar.

– Para Barry! Você é um homem adulto, não um adolescente. Se sente algo, diga a ela. – falo. Ele sorri.

– Eu sei. – diz. – Hey. – aponta com o queixo. Viro e vejo Oliver. Ele me beija intensamente. – Vou ali. – escuto Barry dizer. Porem, estou tão envolvida nos lábios de Oliver, que não consegui dizer tchau.

– Não pense que eu sou boba. Senhor ciúmes. – sussurro. Recebo um olhar de indignação de Oliver. – Barry e eu somos amigos. – ele sorri.

– Não posso mais beijar minha namorada? - assinto. Ele me beija novamente.

[...]

Hospedamos-nos em um hotel de beira de estrada. Ainda usamos nosso disfarce. Sei que se sairmos pelas ruas de Washington de cara limpa a aliança nos pega. Então temos que nos esconder o máximo para que não nos encontrem.

– Está na hora. – digo para Oliver que está escovando os dentes. – Eu estou um pouco nervosa. – confesso. Oliver sai do banheiro e me abraça.

– Vai ficar tudo bem. Vamos tirar Joe de lá. – o aperto contra meu corpo. Sei que vamos conseguir. Afinal, estamos juntos.

E também contamos com os melhores agentes da Cia.


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Notas finais do capítulo

Então, entenderam as referencias? Espero que tenham gostado do cap. Mereço comentários né? Eu sei que sim. E não custa nada. Alem de tudo, me deixa muito feeliz. Bjoos.