The Biggest Love Of World escrita por Luiza Valeiro


Capítulo 1
Farewell




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–-------------------(P.O.V. Anna)--------------------

Tem uma coisa sim que me deixa absurdamente com raiva: todo dia de manhã meu pai me acorda abrindo as janelas do quarto e gritando que o almoço está pronto. Isso é um absurdo já que eu não trabalho e já fiz ''mais do que minha obrigação'' que foi terminar a escola. Só não me chateia mais porque eu só consigo pensar que faltam APENAS 6 DIAS E EU TO COM VONTADE DE GRITAR PARA O MUNDO TODO O QUANTO EU ESTOU FELIZ.

Minha voz estava meio rouca, daquelas que realmente acordou tem 5 segundos. - Pai? - Onde ele estava?

– Filhota querida - interrompi a minha atenção no meu pai e comecei a pensar no fato de ele conseguir ter tão bom humor logo de manhã. - Fui na varanda de trás pegar uma surpresa pra você que será muito útil na sua viagem.

– O quê, pai?

– Veja com seus próprios olhos, tenho certeza que vai gostar. - Sempre achei tão bonitinho quando ele ficava com os olhos brilhando tentando me agradar.

MEU DEUS! Dessa vez eu perdoo meu pai por ter me acordado! Olha só isso! É um livro! De drama/romance! E é o best-seller do meu filme preferido! Não acredito que vou ler. Eu amo ler. Eu amo meu pai.

Nossa, pai! Eu nunca pensei que você ia acertar desse jeito, eu nem sei como te agradecer! - Eu dei um abraço mega apertado e fiz uma básica escalada em seu corpo, coisa que eu sempre fazia quando criança. Achei o momento certo para voltar as antigas.

Com uma leve risada meu pai estava com aquele gostinho de felicidade. - Anna, estou velho para isso, vamos com calma minha filha.

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Fui dar uma volta no condomínio com destino a casa do Cadu, ele não ia gostar como eu, mas eu tenho certeza que ficaria feliz por mim.

– CADU! - Gritei em frente a casa dele. Isso me faz sentir uma criança chamando o amiguinho pra brincar ''lá fora''. - GANHEI MAIS UM LIVRO!

– Coé, Anna, entra aí.

– Du, vamos dar uma volta, meus dias aqui estão acabando. - Percebi um resmungo vindo dele, mas já que aceitou, não vou contrariar.

– Fico feliz pelo seu livro. Mas... E ai, ta ansiosa pra me deixar sozinho aqui? - Isso dói.

– Ah, não fala assim, é só um temporada longe, eu vou voltar ok? É meu sonho e... - Antes que eu pudesse terminar, ele me interrompeu.

– É meu sonho Du, e eu nunca vou me esquecer de você. Eu já escutei esse discurso, Anna... E... E eu não acredito muito, sabe? Será mesmo que você não vai achar alguém lá que fique feliz pelos seus livros novos, ou que saiba jogar handball ou até mesmo alguém que goste de Austin&Ally aos 18 anos? Lá é outro mundo, as vezes gostar de séries assim deve ser comum... - Minha vez de interrompê-lo.

– Shiii, quando você fala assim parece que eu não gosto de você exatamente do jeito que você é. Mesmo que eu encontre alguém que saiba de cabeça todas as falas de Austin&Ally, é impossível esquecer de você, ok? Gravou isso? - Falei olhando bem fundo nos olhos do meu melhor amigo.

– Tudo bem, eu gravei.

– Vamos chamar Maju? Quero aproveitar esses últimos dias com vocês dois juntos.

– Ahn... Anna... Eu acho melhor... Quer dizer... Bom, eu vou pra casa, tenho que estudar pra auto escola... Ou você não lembra que eu ainda não tenho minha carteira? - Ele parecia abalado. Mas nunca foi de mentir pra mim, achei melhor perguntar.

– Está tudo bem? Você ta meio travado.

– Sim, Anna. Eu estou indo, depois a gente se vê. Eu... Eu te amo, ok? Até amanhã. Talvez. - Depois de falar isso ele saiu correndo, sem dar tempo de eu responder, então gritei.

– EU TAMBÉM TE AMO.

Cheguei em casa meio atordoada com essa atitude estranha, mas tranquila, afinal, ele nunca mentiu pra mim. Amanhã ele vai me contar. Ou pelo menos antes de eu ir embora. Já estava a noite e quando eu via o céu escuro já deitava imediatamente para passar logo e estar cada vez mais próximo da viagem.

–------------------- (3 dias depois) --------------------

Dessa vez eu acordei sozinhas às oito da manhã. Faltavam apenas 3 dias para eu embarcar para a melhor viagem da minha vida. Conhecer gente nova, enfim falar fluentemente o meu inglês e...... Conhecer o set de Austin&Ally. Não vejo a hora.

– Pai, vou chamar Maju e Cadu e vou ao shopping comprar algumas besteiras para eu levar, pode me dar dinheiro?

– Posso filha, mas cuidado para não exceder o limite para passar sua mala no aeroporto, ok?

– Ok, pai. Fique tranquilo. Já volto, eu te amo. - Sem dar espaço para meu pai me responder, peguei minha bolsa e com um biscoito na mão, sai correndo.

Não estava tão calor nem tão frio, adoro esse tempo. Havia uma coisa me deixando muito confusa desde a última vez que me encontrei com Cadu. Ele estava quieto, estranho. Eu sabia que a minha viagem não agradaria à ele e a Maju quanto me agrada. Mas eu vou estar muito mais feliz. Tenho certeza que não vou me esquecer deles. Estávamos no ponto de ônibus e o silêncio era absoluto.

– Ahn... Então, meus amigos irmãos, alguma novidade para me contar? - Eu sempre impus meu ótimo humor para alegrar meus amigos.

– Além de você ir embora daqui a 3 dias? Não, nenhuma. - Realmente o Cadu estava muito estranho, não estava reconhecendo.

– Ah, Cadu. Temos que reconhecer que essa é a viagem doa sonhos da Anna. Não podemos lidar com isso de mal humor. Sabe, Anna... Eu não estou nada contente em relação a essa viagem e tudo mais. Só que estou me esforçando muito para ver pelo lado bom, que é a sua felicidade. Então... Quando você voltar, quero MUITOS presentes! E claro, nada de rosa. - A Maria Julia era muito parecida comigo, ''nada de rosa'' era bem a nossa cara.

– Que bom que me entende, Maju. Já que esse Sr. Orgulhoso não consegue, vamos falar de outra coisa para animarmos isso aqui. - Ao tentar prolongar a conversa o ônibus chegou e até o shopping, Cadu foi sentado distante de mim e de Maria. Nós duas conversamos sobre o que vamos comprar. Eu estava começando a me magoar com essas atitudes dele.

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– Pai? Cheguei! Estou querendo conversar sobre... - Me surpreendi ao procurar meu pai pela casa e dar de cara com ele agachado, se apoiando com uma das mãos sobre a mesa e a outra sobre seus pulmões. - PAI, O QUE ESTÁ ACONTECENDO? - Eu estava agoniada, o que eu podia fazer? Peguei um copo de água com açúcar e o ajudei a se sentar no sofá até recuperar o fôlego. - Pai, o que o senhor fez?

Ele soltou uma leve risada que me fez entrar em mil dúvidas. Será que ele estava me zoando? - Fique tranquila, Anna. Eu inventei de querer emagrecer aos 52 anos e fui dar uma corridinha pelo condomínio. Mas como não tenho preparo físico para isso, fiquei com um pouco de falta de ar. Está tudo sob controle. Agora vá tomar seu banho e dormir, amanhã vão faltar apenas 2 dias.

Assenti e fui tomar meu banho. Meu pai não gostava de muitas perguntas e muito menos de ser contrariado. Aparentemente estava tudo bem. Avisaria a minha madrasta quando ela chegasse de Natal.

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D O I S DIAS, eu só precisaria dormir mais duas noites e estaria no aeroporto embarcando para Miami. Meu coração batia cada vez mais forte e por ansiedade eu estava acordando cada vez mais cedo. Observação: Sem meu pai me acordar.

Saí do quarto e fui direto para a cozinha quando dei de cara com algumas surpresas na sala. Minha mãe, meu padrasto, meus irmãos e minha madrasta! O que eles estavam fazendo ali? Ainda faltavam 2 dias. Onde eles iriam dormir?

– MÃE! Gui, Bi e Matheus! Que saudade de vocês, vem cá - Guilherme é meu irmão de 8 anos, Bianca tem 19 e Matheus 22. Na verdade Bianca é filha do João, meu padrasto. Mas a considero como irmã de sangue. Guilherme é filho da minha mãe com meu padrasto e Matheus tem os mesmos pais que eu, mas preferia morar com minha mãe. Abracei a todos com bastante força e mais tarde almoçamos em família.

– Anna, nós trouxemos uma surpresinha para te dar. Você pode pegar, Guilherme? - Sempre carinhosa, minha mãe falou.

– Aqui, Anninha. - Só ele me chamava assim.

– Obrigada, Gui. - Eu sabia que era um CD ou coisa do tipo, pois tinha uma forma quadrada.

– MÃE, MENTIRA! UM LOUDER! CO... COMO EU... COMO EU ESTOU FELIZ! Muito obrigada, mãe, de verdade. Esse cd e o livro que meu pai me deu, são os melhores presentes que já recebi. - Sinceramente? Ganhar um CD da minha banda favorita faltando 2 dias para eu viajar estava deixando tudo cada vez mais... perfeito!

– Nós sabíamos que ia gostar, aliás você não ouviu outra coisa a não ser isso, quando foi para nossa casa. Estamos felizes que gostou, minha filha.

Ao contrário do meu pai, não foi a primeira vez que minha mãe acertou no presente. Ela sempre fazia isso.

– O almoço está muito bom, mas eu vou dar uma volta, estou me despedindo aos poucos do condomínio. Obrigada de novo pelo presente mãe. E pai, o almoço estava ótimo.

– Vá com ela, Bianca. - Eu não queria levar a Bianca comigo, mas já que minha mãe falou.

– Vamos, Bi?

– Ahn... Não, acho que vou ficar no wi-fi, estou sem 3G e estou precisando ter uma conversa com Daniel. - Daniel era o namorado de Bianca há 2 anos e meio. Nunca namorei. Acho que nunca vou namorar. Amar deve ser muito difícil.

– Tudo bem, Bi. Estou indo, beijos.

Fui até a praça do meu condomínio e vi alguns casais que sempre estavam ali. Peguei o meu fone de ouvido e coloquei no aleatório. Começou a tocar a música Shadow do Austin Mahone. Eu estava me sentindo em um filme romântico onde eu havia perdido meu namorado e em volta de mim existiam apenas casais apaixonados. Não veio imagem de nenhum amor platônico na minha cabeçam invadindo meus pensamentos ou qualquer coisa apaixonante. Aliás eu só pensava em Ross Lynch, como diz Cadu.

Olhar aqueles casais me deu uma vontade de me apaixonar e de sei lá, ser feliz ao lado de alguém(?). Será que um dia eu consigo? Melhor eu ir pra casa me arrumar pra dormir. Será minha penúltima noite naquele mesmo quarto.

– Pai? Mãe? Alguém em casa? - Achei que não tinha ninguém até Bianca sair de dentro do banheiro com o rosto coberto por lágrimas. - Meu Deus! O que houve, Bi?

– Anna, Daniel está confuso. Achando melhor terminar comigo, eu não sei o que fazer, eu o amo incondicionalmente. Me ajuda, por favor... Eu preciso dele. - Aquilo me assustou um pouco. Precisar? Aquilo parecia um pouco exagerado. Incondicionalmente também.

– Bom, Bianca, eu não tenho muito o que te dizer, eu não sou muito experiente nessas coisas de... De amar... Digo... Do coração, sabe? Mas eu sou todo ouvidos se quiser desabafar... E se quiser chorar, sou um ombro amigo também. - Eu queria ajudar, mas não sabia o que fazer. Estava realmente impressionada com isso. Definitivamente não é para mim. Eu não acho que amor tão grande possa existir a não ser por sua família.

– Tudo bem, Anna. Só esteja aqui por mim e pode usar seu bom humor antes que nossos pais voltem.

Contei algumas das minhas péssimas piadas e resolvemos ver um filme. Coloquei ''Guerra é Guerra'' e caímos no sono ali mesmo.

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Acordei num pulo. AMANHÃ. Mas espera. Onde está Bianca? Como eu vim parar no quarto?

– Pai cadê você?

– Oi, filha! - Soltou umas tosses, mas aparentava estar bem. Havia me esquecido de conversar com Juliana.

– Pai onde está mamãe, João e meus irmão? Ah, bom dia, Ju!

– Bom dia, Anna! Levamos eles para dar uma volta no condomínio ontem, Bianca não quis ir e quando voltamos, vocês estavam capotadas no sofá. Matheus te colocou pro quarto e eles foram para o hotel no centro da cidade, devem vir para o almoço.

– Ahn... Tudo bem, então. Ju, pode vir aqui no meu quarto? Quero sugestão para os perfumes que devo levar. - Tive que arrumar uma desculpa para conversar com ela sem meu pai por perto.

– Claro, querida. Vamos lá.

– Vou ficar por aqui e começar a preparar o almoço, já são 11 da manhã, estava quase indo te acordar. - Disse meu pai em um tom bastante brincalhão.

– Ainda bem que acordei sozinha então! - Respondi no mesmo tom a caminho do meu quarto.

– Nossa, Anna! Mas parece que já está tudo tão arrumado. Onde estão os perfumes?

– Então, na verdade eu quero conversar com você sobre uma coisa muito séria. - Falei sentando na cama e pedindo para que ela faça o mesmo.

– Quanto mistério, Anna. O que está acontecendo?

– Meu pai tem tossido muito e a alguns dias eu cheguei em casa e ele estava com uma falta de ar horrível, fiquei com medo de não ter chegado a tempo e ter acontecido algo pior. Ele afirmou ter feito exercício e por não estar com preparo físico para isso, teve a falta de ar. Mas não confio muito, quero que leve-o para fazer alguns exames regulares.

Juliana soltou algumas leves risadas. - Ah, Anna. Seu pai está chegando na idade, isso é normal eu... - Não pude deixar que ela levasse com tanta leveza um assunto que pode ser grave.

– Juliana, preste atenção. Você sabe que meu pai não faz exames regulares, se você não levá-lo ao médico, eu vou pedir que minha mãe faça isso. Eu exijo que você cuide do meu pai como uma esposa decente faria. Estarei muito longe para isso. Estamos entendidas?

– Anna, você não tem o direito de falar comigo como se eu não cuidasse do seu pai. Eu o amo e quero o melhor para ele. Fiquei tranquila, eu cuidarei dele. Prometo.

– Obrigada. Vou contar com sua dedicação. Agora já pode sair do meu quarto, preciso terminar de arrumar minhas coisas.

Não havia mais nada para arrumar, eu só queria que ela saísse. Espero que Juliana realmente faça o que está prometendo, meu pai está precisando de cuidados e ela mais do que ninguém deve ajudá-lo.

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É hoje. Posso dizer que hoje é o melhor dia da minha vida. Preciso ir até a casa de Maju e depois a casa de Cadu para pegar as cartas deles e me despedir de cada um. Vou sentir muita falta.

– Uau, vocês acordaram bem cedo para estarem aqui à essa hora. - Minha família toda reunida me esperando para tomar café da manhã, todos juntos. O último café da manhã antes de eu ir para Miami. A ficha ainda não caiu! Tomamos café todos juntos e quando eu ia pedir licença para me ausentar e sair correndo para a casa dos meus amigos. Minha mãe resolveu falar.

– Bom, filha. - Ela já estava chorando, não gosto muito de discursos e despedidas, mas deixei. Era inevitável. - Hoje é o grande dia que você tanto sonhou. Com muito esforço e dor no coração, estou deixando de cortar suas asas. Agora você vai ter que saber voar. E voar sozinha, sem mim, sem seu pai, sem seus irmãos... Sem sua família. Não vou conseguir falar muito aqui, mas quero que saiba o quanto eu te amo, por cada detalhe seu. E por ser exatamente como é. Você é muito especial para todos ao redor, filha. Aproveite essa viagem a cada segundo. Estaremos aqui para te receber assim que quiser voltar. Amo você. - Eu a abracei com toda força do mundo e enxuguei as suas lágrimas enquanto ela fez o mesmo.

– Filhota? Será que posso ter um abraço desses também? - Meu pai... Cheio de água nos olhos.

– Que pergunta, pai. é claro que sim.

Ao me abraçar, meu pai disse que me ama. Retribui e o abracei como se fosse o último abraço.

– Bom família, chega de choro pela manhã. Vamos guardar um pouco para o aeroporto, ok? Preciso ir até a casa do Cadu e da Maju, eles tem algo para me entregar. - Sem esperar resposta eu saí de casa e fui correndo para a casa de Maria Júlia que já estava me esperando na porta.

– Oi, Anna. Posso te abraçar?

– Ai, Maria... Como se precisasse perguntar. É claro que pode. - Nos abraçamos com bastante força. Eu não podia demorar, então já enxuguei minhas lágrimas e as dela também. - Maju, eu preciso ir, ainda tenho que passar na casa do Cadu, minha família já está me esperando para irmos para o aeroporto.

– Tudo bem, Anna. Te amo, viu? Não esquece do nosso combinado. Nunca vou esquecer você e você nunca vai esquecer de mim.

– Nunca vou esquecer desse combinado. Eu também te amo. E muito! Agora tenho que ir. Até... Bom, até o dia em que eu voltar. Você vai estar comigo sempre no meu coração, irmã.

– Você também, Anna. Vai com Deus.

Segurando o choro, fui até a casa do Cadu e o chamei. Fui recebida logo por um abraço bem demorado.

– Anna... Aqui está sua carta. Sei que deve estar com pressa pelo horário, então só quero dizer que eu já estou ansioso pela sua volta. Você é a pessoa mais importante de toda a minha vida. Eu amo você e esse é o maior amor do mundo. Não esqueça de lembrar sempre de mim. Ahn... é isso... É... Eu... Tchau Anna.

Novamente sem poder responder, Cadu fechou a porta. Por curiosidade eu deveria ler a carta e entenderia tudo. Mas quis esperar para ler no avião.

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Depois de mais uns três discursos de cada membro da família, eu estava (inacreditavelmente) sentada na minha poltrona. Dentro do avião. Indo para Miami. Peguei o iPod e coloquei no aleatório. Outra música de amor. Dessa vez, Amnesia da banda 5 Second Of Summer. Peguei a carta de Maju para ler.

''Anna,
Hoje deve ser o melhor dia da sua vida, certo? Já que está sendo tão especial para você, quero te contar o melhor dia da minha vida que, coincidentemente, você é a protagonista dele. Isso mesmo, o melhor dia da minha vida foi quando te conheci e percebi que não há pessoa melhor no mundo do que você. Que não entende de amor, gosta de ler, de sofrer com filmes de romance e por incrível que pareça, ama esportes. Irmã, não gosto muito de discursos. Só quero te agradecer por todos os momentos que você me proporcionou. Todos eles são os melhores momentos da minha vida. Amo você, Anninha. Para sempre.''

Uma carta simples que mexe com todos os meus sentimentos. Eu amo a Maria com todas as minhas forças. Impossível esquece-la. Agora peguei a carta do famoso Carlos Eduardo.

''Sabe todas as vezes que eu disse que estava feliz pela sua viagem? Eu não estava. Sabe todas as vezes que eu disse ''Eu te amo''? Não foram com o mesmo significado quando você dizia ''Eu também te amo''. Anna, desculpa ter mentido para você e ter rompido nossa promessa de nunca mentir. Mas eu não fui corajoso o suficiente para te contar que sempre fui apaixonado por você e por esse seu jeito... Esquisito de ser que me conquistava cada vez mais. Agora que você já sabe o único segredo que eu escondi de você. Quero te desejar uma ótima viagem e que você encontre alguém que faça você sentir um sentimento assim como esse que eu sinto por você... Ou até maior... Maior que o mundo todo. Seja feliz, Anna. Eu te amo.''

Eu não sabia o que pensar. Só sentia as lágrimas descendo. Eu o amava muito. Mas não dessa forma.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem desse primeiro capítulo!!! Comentem se puder para eu saber se continuo ou não!! Obrigada por ler♡♡



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